Pablo Maica escreveu: ↑Seg Dez 20, 2021 9:46 pm
O problema dos A-1 é justamente esse, se for feito um esforço hercúleo tanto técnico quanto financeiro, para botar toda a frota de modernizados para voar ainda assim mal chega a uma dúzia (já ouvi de pessoal do ESM, e não foi só de um, que a frota de A-1 capazes de voar não chega mais a 10), e isso é pouco, muito pouco.
Apesar de concordar quanto aos drones, o problema é quando a FAB vai começar a investir em drones armados, ou até mesmo realmente começar a investir em drones, já que se não fossem os espólios da PF ainda contaríamos com os mesmos 3 parcos hermes que já operam aqui há mais de 10 anos. Bem ou mal o Gripen vai aumentar o escopo de missões do 1º e 3º, fazendo com que eles realmente se tornem esquadrões de caça, e não apenas ataque/RecTat. Isso provavelmente vai possibilitar a remoção de pelo menos um ou dois dos esquadrões aqui do sul e manda-los para o norte.
Um abraço e t+
Essa parte de drones, pelo nosso histórico de investimento, tal como vejo, irá continuar a andar a passos de tartaruga, e com muita boa vontade. E isso porque investir neles é bem mais barato do que em outros vetores aéreos convencionais de asa fixa ou rotativa. Além disso, temos um problema sério de limitação orçamentária, e diria até, doutrinária, já que as forças são muito díspares em termos de capacidade operacional. E o nível de relação delas com os VANT é muito diferente, com cada força parecendo andar no seu próprio ritmo e indiferente ao que estão fazendo as outras. É só ver como estão os programas de VANT das três.
A MB só agora entrou para o clube. O EB possui apenas drones leves, com o Nauru 1000 sendo uma exceção e a FAB com os modelos que tem. E tudo muito devagar no sentido de investir em qualquer coisa nesta aérea. Mas não sem antes prolongados e quase intermináveis estudos e pesquisas sobre o assunto, para no fim aquisições e desenvolvimento "fica pra próxima".
É incrível como nós não conseguimos deslanchar este setor que até em países com limitações muito maiores que as nossas a coisa andam a perder de vista.
Novamente, a mim me parece que falta gestão para darmos um pouco mais de celeridade ao funcionamento de certas áreas que deveriam andar de mãos dadas nas forças armadas. Mas isto é dever de casa do MD, que até o momento, ou não fez, ou está se fingindo de morto para depois pedir cola de alguém.