MINUSCA escreveu:#photodujour | Bangui (#RCA ) - 18 février 2021: Des Casques bleus de la Force de réaction rapide du contingent portugais de la MINUSCA s’apprêtent à décoller pour une mission de surveillance et de reconnaissance à bord d’un hélicoptère de l’Unité d’aviation Sri-lankaise de la Mission des Nations Unies au Soudan du Sud (MINUSS), déployée en appui à la MINUSCA dans le cadre d’une coopération intermissions.
#photoftheday | MINUSCA's Quick Reaction Force of the #portuguese contingent prepare to take off for a surveillance & recon flight aboard a @unmissmedia helicopter of the Sri Lankan Aviation, deployed in support of #MINUSCA within the framework of intermission cooperation.
Depois de um mês de empenhamento numa operação de paz, a 8ª Força Nacional Destacada na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), regressou à Base na capital Bangui, onde realizou um período de regeneração.
Deixamos-lhe algumas imagens das atividades diárias da Força Portuguesa.
Este contingente é composto por 180 militares, maioritariamente tropas especiais Comandos do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.
Paraquedistas regressam à base após operação de um mês na República Centro-Africana
Os militares portugueses, da 9ª Força Nacional Destacada, maioritariamente composta por Paraquedistas, ao serviço das Nações Unidas na República Centro-Africana (RCA), regressaram no dia 17 de outubro à base na capital, Bangui, após um mês de operação na região de BOCARANGA.
Face à situação de tensão existente nesta região, com relatos de movimentos de elementos afetos ao Grupo Armado 3R (Regresso, Reclamação, Reconciliação), a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) lançou uma operação, com a finalidade de garantir a proteção de civis, a liberdade de movimentos e criar condições para um ambiente estável e seguro nesta região.
Após a chegada à base operacional temporária em BOCARANGA, a cerca de 500 km de Bangui, a força portuguesa, que se constitui como Força de Reação Rápida da MINUSCA, estabeleceu contacto com algumas Organizações Não Governamentais (ONG) que enfrentavam problemas de liberdade de movimentos devido à insegurança sentida na região, que as impedia de prestar auxílio à população local neste setor Oeste do país, e encetou esforços no sentido de efetuar uma avaliação da situação securitária na região.
Durante a operação, a Força de Reação Rápida realizou ações de reconhecimento aéreo, com o apoio de helicópteros do Grupo de Aviação do Bangladesh e de Veículos Aéreos Não Tripulados “Raven”, do Exército Português, que contribuíram para a recolha de informação sobre, entre outros, a presença e movimentação dos Grupos Armados.
A Força Portuguesa realizou, ainda, patrulhas de segurança terrestres, em KOUI, MANN, BANG, NGOUNDAY, NDIM e BOUAR, que permitiram, não só demonstrar a presença das forças da MINUSCA nestas regiões, como garantir a liberdade de movimentos da população e das ONG, nas quais estabeleceu contacto com a população local, verificando as suas condições de segurança e recolhendo informação sobre eventuais ameaças.
Este conjunto de operações e tarefas valeram o agradecimento por parte da “United Nations Office for the Coordination of Humanitarians Affairs (OCHA)”, entidade responsável pelas questões humanitárias, que deu ênfase ao contributo operacional da força portuguesa, decisivo para a autorização da projeção de dez camiões de mantimentos da “World Food Programme (WFP)”, em apoio à população da região de BOCARANGA.
Durante este período, a 9ª Força Nacional Destacada realizou duas ações de Cooperação Civil Militar (CIMIC) na cidade de BOCARANGA. Uma com o objetivo de distribuir artigos de saúde, disponibilizados pela força portuguesa, num hospital que serve as regiões de BOCARANGA, KOUI e NGAOUNDAYE, e outra com o objetivo de distribuir roupas de criança e artigos escolares numa escola da região, nomeadamente, artigos doados pela ONG “Dress a Girl” e pelo Basket Clube de Tomar.
A força portuguesa encontra-se agora a cumprir o período de regeneração, o qual visa o restabelecimento de todas as capacidades da força, quer ao nível dos equipamentos e materiais, quer ao nível dos seus militares.
Mais uma vez, a presença dos militares portugueses na região, em nome da manutenção da paz, trouxe segurança às populações locais e contribuiu para o estabelecimento de um ambiente estável e seguro na região de Bocaranga.
Esta é a 9.ª Força Destacada neste teatro de operações, sendo o atual contingente composto por 180 militares, maioritariamente do 1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.
PJ faz buscas em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes, ouro e droga em missões militares da ONU. Há mais de 10 detidos
Em causa está o tráfico de diamantes, ouro e droga que seriam transportados da República Centro Africana para a Europa em aviões militares por comandos portugueses. É a maior operação do ano da PJ.
P44 escreveu: Seg Nov 08, 2021 8:52 amPJ faz buscas em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes, ouro e droga em missões militares da ONU. Há mais de 10 detidos
Em causa está o tráfico de diamantes, ouro e droga que seriam transportados da República Centro Africana para a Europa em aviões militares por comandos portugueses. É a maior operação do ano da PJ.
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
A falta de pagamento de uma comissão ao intermediário entre os Comandos e as redes de tráfico na RCA terá levado à denúncia, em 2019, que agora culminou na Operação Miríade.
Foi a falta de pagamento de uma comissão de apenas 5 mil euros – que fora prometida a um intérprete da ONU que servia de intermediário entre os Comandos portugueses e as redes de tráfico de diamantes na República Centro-Africana – que levou à denúncia de todo o esquema criminoso desvendado pela Operação Miríade, realizada há dois dias pela Polícia Judiciária.
O intérprete da ONU, natural da República Centro-Africana, servia de intermediário entre os Comandos portugueses envolvidos na rede e os fornecedores locais. Tudo corria bem, até os cúmplices militares terem falhado o compromisso. Em 2019, após a entrega de um saco com diamantes, o peão local ‘leva uma banhada’ e denuncia os cúmplices às Forças Armadas portuguesas. Dois anos depois, na Operação Miríade, a PJ executou uma centena de mandados de busca e deteve onze pessoas, entre elas um advogado, cérebro da rede de branqueamento de capitais, que criou 40 empresas que serviam para escoar e branquear os produtos traficados pela rede.
Segundo fonte da investigação, o intérprete em causa prestava serviço na MINUSCA (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana), servindo de elo de ligação entre os suspeitos portugueses e as redes locais de tráfico. Cobrava uma comissão pelo serviço e, a certa altura, não gostou que os militares portugueses fugissem aos seus compromissos, não lhe pagando uma dessas comissões, de 5 mil euros. Denunciou-os, por isso, ao comandante da 6.ª Força Nacional Destacada (FND) no país, que, por sua vez, alertou os seus superiores.
A denúncia chegaria ao então CEMGFA, que mandou a Polícia Judiciária Militar (PJM) abrir um inquérito. Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major. Mas, perante o tipo de crimes em causa, que extravasam a atividade militar, o caso passou para as mãos da PJ.
A falta de pagamento de uma comissão ao intermediário entre os Comandos e as redes de tráfico na RCA terá levado à denúncia, em 2019, que agora culminou na Operação Miríade.
Foi a falta de pagamento de uma comissão de apenas 5 mil euros – que fora prometida a um intérprete da ONU que servia de intermediário entre os Comandos portugueses e as redes de tráfico de diamantes na República Centro-Africana – que levou à denúncia de todo o esquema criminoso desvendado pela Operação Miríade, realizada há dois dias pela Polícia Judiciária.
O intérprete da ONU, natural da República Centro-Africana, servia de intermediário entre os Comandos portugueses envolvidos na rede e os fornecedores locais. Tudo corria bem, até os cúmplices militares terem falhado o compromisso. Em 2019, após a entrega de um saco com diamantes, o peão local ‘leva uma banhada’ e denuncia os cúmplices às Forças Armadas portuguesas. Dois anos depois, na Operação Miríade, a PJ executou uma centena de mandados de busca e deteve onze pessoas, entre elas um advogado, cérebro da rede de branqueamento de capitais, que criou 40 empresas que serviam para escoar e branquear os produtos traficados pela rede.
Segundo fonte da investigação, o intérprete em causa prestava serviço na MINUSCA (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana), servindo de elo de ligação entre os suspeitos portugueses e as redes locais de tráfico. Cobrava uma comissão pelo serviço e, a certa altura, não gostou que os militares portugueses fugissem aos seus compromissos, não lhe pagando uma dessas comissões, de 5 mil euros. Denunciou-os, por isso, ao comandante da 6.ª Força Nacional Destacada (FND) no país, que, por sua vez, alertou os seus superiores.
A denúncia chegaria ao então CEMGFA, que mandou a Polícia Judiciária Militar (PJM) abrir um inquérito. Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major. Mas, perante o tipo de crimes em causa, que extravasam a atividade militar, o caso passou para as mãos da PJ.
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Isto é apenas a ponta do iceberg, vamos a ver se vão continuar a "cavar" ou terão ordens "superiores" para que seja tudo abafado como de costume, e a culpa ser do jardineiro e da mulher da limpeza.