Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

[vplemes]

Não boto muita fé. Os custos envolvidos, mais a logística necessária (você teria que manter um navio para servir de ponto de apoio para os drones) tornaria os custos proibitivos.

NAVIO???

Os bichinhos seriam lançados por uma aeronave (ex Orion ou sucessor) e depois recuperados por uma lancha ou helicóptero, afinal, basta ser capaz de detectar o sinal. A questão do custo-benefício seria resolvida na base do quanto custa + quantas vezes podemos reutilizar vs quantos hidrofones estamos dispostos a usar e perder.

Claro, IMHO é um debate ainda muito no começo (o que era comum aqui no DB mas hoje... ).

Bom, então seria um sistema para se utilizar perto da costa e sempre com tempo bom (mar revolto espalharia demais as bóias e tornaria a captura das mesmas muito dificil)? Pois para se utilizar em mar aberto (acompanhando uma task force ou um comboio por exemplo) seria mandatório ter um navio para apoio. Pelo menos é assim que eu imagino essa operação.

[Viking]

Prezados amigos, saudações.

INFORMAÇÃO MUITO GRAVE:

Recebi hoje uma informação, caso confirmada, altamente negativa e que coloca em risco a obtenção do SNA 10. O fato e que começo a duvidar que o Álvaro Alberto será de fato construído. Vai ser preciso uma ação firme do MD junto aos sucessivos GF para que isto aconteça. E ainda assim se corre o risco do mesmo se o único de sua classe.
A informação negativa e que vai começar a demissão de pessoal da UFEM envolvidos na produção dos cascos resistentes da classe Riachuelo. Caso a MB não encomende em breve o 5º SSK esta mão de obra altamente especializada vai se dispersar e ai o complexo de Itaguaí será um grande elefante branco.

Sds

[vplemes]

Prezados amigos, saudações.

INFORMAÇÃO MUITO GRAVE:

Recebi hoje uma informação, caso confirmada, altamente negativa e que coloca em risco a obtenção do SNA 10. O fato e que começo a duvidar que o Álvaro Alberto será de fato construído. Vai ser preciso uma ação firme do MD junto aos sucessivos GF para que isto aconteça. E ainda assim se corre o risco do mesmo se o único de sua classe.
A informação negativa e que vai começar a demissão de pessoal da UFEM envolvidos na produção dos cascos resistentes da classe Riachuelo. Caso a MB não encomende em breve o 5º SSK esta mão de obra altamente especializada vai se dispersar e ai o complexo de Itaguaí será um grande elefante branco.

Sds

Nenhuma novidade. Essa pedra já era cantada a um bom tempo. E digo mais, com o perrengue econômico que se avizinha, qualquer novo pedido de um novo submarino é no mínimo, improvável.

[Viking]

Prezados amigos, saudações.

INFORMAÇÃO MUITO GRAVE:

Recebi hoje uma informação, caso confirmada, altamente negativa e que coloca em risco a obtenção do SNA 10. O fato e que começo a duvidar que o Álvaro Alberto será de fato construído. Vai ser preciso uma ação firme do MD junto aos sucessivos GF para que isto aconteça. E ainda assim se corre o risco do mesmo se o único de sua classe.
A informação negativa e que vai começar a demissão de pessoal da UFEM envolvidos na produção dos cascos resistentes da classe Riachuelo. Caso a MB não encomende em breve o 5º SSK esta mão de obra altamente especializada vai se dispersar e ai o complexo de Itaguaí será um grande elefante branco.

Sds

Nenhuma novidade. Essa pedra já era cantada a um bom tempo. E digo mais, com o perrengue econômico que se avizinha, qualquer novo pedido de um novo submarino é no mínimo, improvável.

A impossibilidade de mais um SSK na linha da UFEM pode vir a ser a pá de cal do SNA brasileiro. Vamos aguardar para ver e crer.

[FCarvalho]

A FAB levou uma comitiva do pessoal da área econômica do governo federal para ver as linhas de produção do Gripen E e do KC-390 em Gavião Peixoto para verem in loco tudo o que está envolvido nestes programas e os tremendos ganhos que o país tem com eles. Eles obtiveram um bom retorno da visita.

A MB deveria fazer o mesmo com o projeto PROSUB.

[J.Ricardo]

Esses dias mesmo a MB enviou um monte de engravatados em Itajaí, ela faz a parte dela, mas o setor de comunicação da MB deveria trabalhar mais perto tbm da imprensa e mostrar a necessidade desse tipo de arma, e não ficar com aquela balela irritante de "patrulhar a Amazônia Azul", tem que falar logo que é pra mandar nessa bagaça toda de Atlântico Sul!

[vplemes]

O complicado pra MB é que, quando uma comitiva vai no estaleiro só consegue enxergar quatro submarinos e uma fabrica que praticamente só serviu pra fabrica-los. Parece dinheiro demais para tão pouca coisa. Já a FAB é mais tranquilo. Pode mostrar 36 caças e vinte e tantos cargueiros de ultima geração gastando uma fração do valor do PROSUB. Visualmente é muito mais impactante. Dá a impressão de que o dinheiro investido na FAB rende muito mais. Para coroar as coisas o setor de comunicação da MB é jurássico.

[Matheus]

A FAB levou uma comitiva do pessoal da área econômica do governo federal para ver as linhas de produção do Gripen E e do KC-390 em Gavião Peixoto para verem in loco tudo o que está envolvido nestes programas e os tremendos ganhos que o país tem com eles. Eles obtiveram um bom retorno da visita.

A MB deveria fazer o mesmo com o projeto PROSUB.

Fez há poucos dias.

https://www.marinha.mil.br/prosub/node/253

[FCarvalho]

Esses dias mesmo a MB enviou um monte de engravatados em Itajaí, ela faz a parte dela, mas o setor de comunicação da MB deveria trabalhar mais perto tbm da imprensa e mostrar a necessidade desse tipo de arma, e não ficar com aquela balela irritante de "patrulhar a Amazônia Azul", tem que falar logo que é pra mandar nessa bagaça toda de Atlântico Sul!

Amazônia Azul é um marketing anacrônico mas que funciona para chamar a atenção dos desavisados e intelectuais de gaveta no país. Se o MD não der outra solução para substituir este pleonasmo fica difícil.
E não dá para falar em superioridade naval militar no Atlântico Sul sem deixar com um pé atrás o pessoal movido a ideologia (e interesses $$$...) em Brasília. Além do que, o MRE teria um surto com esse tipo de propaganda. É o tipo de coisa que tem de ser resolvida a quatro mãos: política, diplomacia, militar e economia. Se essa gente não se entender e colocar um único discurso para a sociedade, não rola. E sem o apoio da sociedade, ou pelo menos da parte dela que liga para onde vão os seus impostos, qualquer projeto da marinha vira letra morta antes mesmo de sair do papel. Sisgaaz é o melhor exemplo.
E sim, não temos uma sociedade com educação para falar em geopolítica naval e menos ainda em poder naval, diplomacia naval, etc.
Se nem no congresso que se supõe tem gente com diploma de alguma coisa isso é fácil, imagina para a plebe rude.

[FCarvalho]

O complicado pra MB é que, quando uma comitiva vai no estaleiro só consegue enxergar quatro submarinos e uma fabrica que praticamente só serviu pra fabrica-los. Parece dinheiro demais para tão pouca coisa. Já a FAB é mais tranquilo. Pode mostrar 36 caças e vinte e tantos cargueiros de ultima geração gastando uma fração do valor do PROSUB. Visualmente é muito mais impactante. Dá a impressão de que o dinheiro investido na FAB rende muito mais. Para coroar as coisas o setor de comunicação da MB é jurássico.

Talvez falte uma coisa simples: falar do programa a longo prazo e de seus desdobramentos no PEM 2040, e nos posteriores, que não por acaso, não aponta mais números em termos de necessidades para a marinha, algo que se tinha nos planos anteriores.
E sem números, algo que economistas, contadores e financistas adoram, fica muito difícil explicar porque estamos investindo bilhões em algo que parece ser a construção de meros 4 submarinos.
No caso, temos de falar que as necessidades da marinha não são apenas 4 navios, mas trata-se de um programa que visa construir 14 sub convencionais e outros 6 nucleares, e seus substitutos, e dar os motivos econômico-financeiros, estratégicos, políticos e industrial-tecnológico que justificam todo o investimento, e de que forma isso irá retornar à sociedade de forma concreta em empregos, renda, tecnologia, votos, etc.
Sem uma visão do círculo completa é muito complicado fazer gente que só entende o mundo olhando uma planilha de excel entender que as necessidades da marinha são também as do país. E que todos ganham com estes investimentos.
Aliás, é dever de casa do MD mudar no Brasil esse pensamento daninho de que Defesa é gasto, despesa. Pelo contrário, a ideia é que Defesa rima com investimento e não pode ser entendida como outra coisa. E não basta apenas dizer e repetir um milhão de vezes, tem de fazer entender o que isso significa, e corroborar este pensamento em todos os ministérios, no congresso e na sociedade.
O MD e as ffaa's tem instrumentos para isso. É só querer.

[vplemes]

Código: Selecionar todos

https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/prosub-estagio-construtivo-atual-dos-submarinos-da-classe-riachuelo

Ou seja, parece que aquela informação de que em breve começariam as demissões em Itaguaí tinham fundamento. O último dia scorpene está 52% pronto, então pela lógica logo mais não haverá mais trabalho para o pessoal da solda que trabalha na construção dos cascos de pressão e afins. As opções que existem no meu entender são essas: A MB contrata mais um scorpene (com a crise orçamentária atual acho impossível), A MB consegue vender um de seus scorpene e contrata outro para substituí-lo (difícil, mas mais factível que a primeira hipótese), A MB fica pagando pro pessoal ficar coçando o saco até o dia que começarem a montar a baleia branca atômica.

[gusmano]

O que vai acontecer: Serão demitidos, daqui uns anos voltam a contratar para algum novo projeto (seja o subnuc, seja algum outro sub) e ai esses caras não estão mais disponíveis....e ai vc treina novos profissionais ($)...depois de um tempo demite por falta de continuidade e vai perpetuando o ciclo de todo projeto público.

abs

[FCarvalho]

Vamos torcer, e pensar e votar direito, para que este paradigma seja quebrado antes cedo do que tarde.

[faterra]

Acho que esses últimos investimentos da MB em seus novos projetos feriram seriamente os $$$interesses$$$ dos que aprovam a liberação dos mesmos!

[vplemes]

O que vai acontecer: Serão demitidos, daqui uns anos voltam a contratar para algum novo projeto (seja o subnuc, seja algum outro sub) e ai esses caras não estão mais disponíveis....e ai vc treina novos profissionais ($)...depois de um tempo demite por falta de continuidade e vai perpetuando o ciclo de todo projeto público.

abs

Acho que a situação é mais séria e difícil de resolver do que isso. No momento manda-se embora os soldadores, logo o pessoal de eletrônica, eletricidade, hidráulica, etc, também ficam sem o que fazer e, ou são mandados embora (o óbvio!) ou a MB faz um programa do tipo "minha mamata, minha vida" e fica pagando pra esse pessoal ficar coçando saco durante alguns anos até que tenha condições de começar a construir o tal Álvaro Alberto (nome estranho pra submarino). Não acho que dê para ficar treinando novos especialistas sempre que o estaleiro tiver um soluço construtivo. Vão ter que arranjar alguma solução para esse imbróglio, e pode ter certeza, vamos ter que pagar a conta (mais uma vez!) dessa falta de continuidade da indústria naval tupiniquim.