Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
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Viktor Reznov
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#121
Mensagem
por Viktor Reznov » Ter Jul 20, 2021 9:51 pm
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Jul 19, 2021 10:25 am
Estava vendo um vídeo esse final de semana e fiquei espantando em saber que a Remington esta passando por dificuldades sérias, uma das mais tradicionais indústria de armas do EUA.
Parece que já venderam até a unidade que fabrica munições.
Estavam dizendo que esta até difícil para as lojas americanas reporem material deles em seu estoque.
Pelo que sei a Taurus tem a patente do Remington 700 e esta preparando um versão nacional mas com rosca para troca de calibres...
Eles tem várias versões de entrada desse fuzil de ferrolho voltado para caça e polícia, poderiam lançar desses versões aqui também.
Já foi toda fracionada. Cada pedaço dela foi pra um dono diferente. A Marlin que fabrica rifles e carabinas de repetição por ação de alavanca, foi comprada pela Ruger se não me engano.
https://journalnow.com/business/local/b ... 045e3.html
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#123
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por Viktor Reznov » Dom Set 05, 2021 11:40 pm
A Taurus tá crescendo muito. Aqui de fora, de nós que não somos funcionários ou executivos da empresa, ninguém imaginaria isso de uma empresa que tava fazendo tanta cagada até poucos 4-5 anos atrás.
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#124
Mensagem
por J.Ricardo » Seg Set 06, 2021 10:23 am
Esse fuzil de ferrolho é um sonho de consumo, mas acho que nessa configuração de canos intercambiáveis, vai deixar o preço bem salgado...
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#125
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por vplemes » Seg Set 06, 2021 11:42 am
Enquanto a Taurus em menos de uma década se reiventa como empresa e lança toda uma nova família de fuzis, do outro lado temos a Imbel, que leva quase três décadas para lançar um FAL remold 5,56 mm. Devíamos ter privatizado a Imbel a algumas décadas atrás.
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#126
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por J.Ricardo » Seg Set 06, 2021 11:50 am
Estão havendo muitas reclamações ref o AGLC, tem demorado cerca de 7 meses para entregarem depois de efetivada a compra.
Parece que finalmente acordaram e vão oferecer também uma versão em polímero, espero que fique mais em conta e mais rápida a entrega.
Não temais ímpias falanges,
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#127
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por vplemes » Seg Set 06, 2021 11:57 am
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 11:50 am
Estão havendo muitas reclamações ref o AGLC, tem demorado cerca de 7 meses para entregarem depois de efetivada a compra.
Parece que finalmente acordaram e vão oferecer também uma versão em polímero, espero que fique mais em conta e mais rápida a entrega.
Essas reclamações sobre demora para entrega de produtos da Imbel é velha de guerra. Atendimento ao cliente civil nunca foi o foco da empresa.
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#128
Mensagem
por Túlio » Seg Set 06, 2021 12:19 pm
vplemes escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 11:42 am
Enquanto a Taurus em menos de uma década se reiventa como empresa e lança toda uma nova família de fuzis, do outro lado temos a Imbel, que leva quase três décadas para lançar um FAL remold 5,56 mm. Devíamos ter privatizado a Imbel a algumas décadas atrás.
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#129
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por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 12:31 pm
Projetos de metralhadoras pelo mundo, muitas das quais nunca utilizadas, é o que mais tem por aí. E a Taurus deve ter ciência disto. Mas fato é que o EB sendo tradicionalista como é, não irá abrir mão das Minimi/MAG em tempo previsível, a não ser que seja forçado a isso.
Neste aspecto, a Taurus pode até comprar o projeto, ou mesmo, desenvolver uma de desenho próprio que isso não irá fazer o pessoal de verde oliva mover um dedo. O importante para a empresa é o mercado externo. Porque no que depender das ffaa's brasileiras, estamos na dependência de importados sabe-se lá até quando.
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#130
Mensagem
por Túlio » Seg Set 06, 2021 12:55 pm
FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 12:31 pm
Projetos de metralhadoras pelo mundo, muitas das quais nunca utilizadas, é o que mais tem por aí. E a Taurus deve ter ciência disto. Mas fato é que o EB sendo tradicionalista como é, não irá abrir mão das Minimi/MAG em tempo previsível, a não ser que seja forçado a isso.
Neste aspecto, a Taurus pode até comprar o projeto, ou mesmo, desenvolver uma de desenho próprio que isso não irá fazer o pessoal de verde oliva mover um dedo. O importante para a empresa é o mercado externo. Porque no que depender das ffaa's brasileiras, estamos na dependência de importados sabe-se lá até quando.
A coisa é tão SURREAL que se a Taurus pegasse uma Mtr com patente expirada como a M-60 e a usasse como ponto de partida para algo fora do comum, acabaria fazendo na filial dos EUA e talvez até vendendo para as FFAA de lá (fora outras pelo mundo todo); ao mesmo tempo, o EB continuaria trazendo Mtr da filial da FN...nos EUA! Talvez até pagando
royalties para de repente fazer alguma Minimi em Juiz de Fora...
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#131
Mensagem
por vplemes » Seg Set 06, 2021 12:59 pm
A Taurus sabe que depender apenas das FFAAs e do mercado civil tupiniquim é pedir para falir. Todos os projetos dela são voltados primariamente para o mercado externo, e se vender bem no Brasil é apenas um bônus muito bem vindo. Criar equipamentos/armamentos tendo como alvo primário nossas FFAAs é um dos motivos pelo qual muitas empresas de equipamento de defesa no Brasil não duram muito ou então viram uma espécie de semi estatal como a SIATT. Alguém acredita de verdade que num mercado coalhado de mísseis anti navios modernos, comprovados e com escala a SIATT vá conseguir vender seus exocet remold em quantidades?
Editado pela última vez por
vplemes em Seg Set 06, 2021 1:05 pm, em um total de 1 vez.
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#132
Mensagem
por vplemes » Seg Set 06, 2021 1:04 pm
Túlio escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 12:55 pm
FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 12:31 pm
Projetos de metralhadoras pelo mundo, muitas das quais nunca utilizadas, é o que mais tem por aí. E a Taurus deve ter ciência disto. Mas fato é que o EB sendo tradicionalista como é, não irá abrir mão das Minimi/MAG em tempo previsível, a não ser que seja forçado a isso.
Neste aspecto, a Taurus pode até comprar o projeto, ou mesmo, desenvolver uma de desenho próprio que isso não irá fazer o pessoal de verde oliva mover um dedo. O importante para a empresa é o mercado externo. Porque no que depender das ffaa's brasileiras, estamos na dependência de importados sabe-se lá até quando.
A coisa é tão SURREAL que se a Taurus pegasse uma Mtr com patente expirada como a M-60 e a usasse como ponto de partida para algo fora do comum, acabaria fazendo na filial dos EUA e talvez até vendendo para as FFAA de lá (fora outras pelo mundo todo); ao mesmo tempo, o EB continuaria trazendo Mtr da filial da FN...nos EUA! Talvez até pagando
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Voto com o relator! Aquilo ali só privatizando mesmo (mas antes seria bom jogar algumas toneladas de sal grosso pra afastar as cabeças de burro enterradas ali).
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#133
Mensagem
por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 3:22 pm
Túlio escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 12:55 pm
FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 12:31 pm
Projetos de metralhadoras pelo mundo, muitas das quais nunca utilizadas, é o que mais tem por aí. E a Taurus deve ter ciência disto. Mas fato é que o EB sendo tradicionalista como é, não irá abrir mão das Minimi/MAG em tempo previsível, a não ser que seja forçado a isso.
Neste aspecto, a Taurus pode até comprar o projeto, ou mesmo, desenvolver uma de desenho próprio que isso não irá fazer o pessoal de verde oliva mover um dedo. O importante para a empresa é o mercado externo. Porque no que depender das ffaa's brasileiras, estamos na dependência de importados sabe-se lá até quando.
A coisa é tão SURREAL que se a Taurus pegasse uma Mtr com patente expirada como a M-60 e a usasse como ponto de partida para algo fora do comum, acabaria fazendo na filial dos EUA e talvez até vendendo para as FFAA de lá (fora outras pelo mundo todo); ao mesmo tempo, o EB continuaria trazendo Mtr da filial da FN...nos EUA! Talvez até pagando
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Concordo. Mas é preciso antes sanear a empresa que hoje não tem capacidade própria para entrar no mercado privado e sobreviver muito tempo.
Além de ser um claro cabide de emprego e postos de comando/trabalho para quem queria aproveitar.
Conquanto, duvido que o EB aceite venderem a empresa de forma pacífica.
Aliás, talvez iniciativas do tipo PPP pudessem tornar a empresa menos pesada e ineficiente. Abrir o capital dela na bolsa também seria uma forma de fazer a administração correr atrás de resultados, e não apenas viver dos poucos pedidos que lhes chegam do EB.
Se privatizasse ao menos a gestão da empresa acho que já seria uma boa coisa para começar.
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#134
Mensagem
por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 3:25 pm
vplemes escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 12:59 pm
A Taurus sabe que depender apenas das FFAAs e do mercado civil tupiniquim é pedir para falir. Todos os projetos dela são voltados primariamente para o mercado externo, e se vender bem no Brasil é apenas um bônus muito bem vindo. Criar equipamentos/armamentos tendo como alvo primário nossas FFAAs é um dos motivos pelo qual muitas empresas de equipamento de defesa no Brasil não duram muito ou então viram uma espécie de semi estatal como a SIATT. Alguém acredita de verdade que num mercado coalhado de mísseis anti navios modernos, comprovados e com escala a SIATT vá conseguir vender seus exocet remold em quantidades?
Há tempos a gestão atual da empresa percebeu que depender das ffaa's é um tiro no pé, e que ela nunca teria chances de verdade frente ao lobby estrangeiro e estatal, e menos ainda ao fisiologismo dos militares.
Se virar para o mercado exterior e projetar sua marca, produtos e soluções lá fora é a melhor coisa que a Taurus fez nos últimos 10 anos. E tem tido o retorno esperado, com um mundo de possibilidades a sua frente.
O mercado interno que se vire com as sobras que lhe permitem.
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#135
Mensagem
por FCarvalho » Seg Set 06, 2021 3:29 pm
Com a Denel em estado de saúde financeira nada bom, e com uma eventual privatização à vista pelo governo, se eu fosse o diretor da Taurus iria a Joanesburgo conversar com o pessoal de lá e ver o que é possível fazer em termos das empresas do grupo.
A Denel é uma gigante e não se pode simplesmente deixá-la ir embora para mãos alheias que não as nossas, onde tudo o que ela faz em termos de tecnologia, P&D e sistemas dentro e fora do mundo militar são reconhecidos nos quatro cantos da terra.
Seria uma perda de oportunidade enorme não colocar as mãos senão no grupo Denel na íntegra, pelo menos na maior parte dele, onde suas atividades e competências sejam realmente de nosso interesse a fim de capitalizar a BID por aqui.
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