knigh7 escreveu: ↑Dom Set 05, 2021 11:08 pm
Trecho do PLOA 2022 que destaquei:
Eu não consigo concordar, e nem engolir, que um programa estratégico do exército dure reles 27 anos. É o tempo que a AAe vai levar para chegar a sua conclusão. É simplesmente inadmissível.
Os custos com o Astros 2020 apesar de praticamente implantados os dois grupos em Formosa e o próprio forte Santa Bárbara ainda colhem recursos de vulto do orçamento. Não sei dizer se o projeto do AV-MT ainda está incluso nesta rubrica ou se ele entre como compra em 2022 e além. Os custos desse projeto mostram o que teremos de investir quando e se o exército decidir por mais unidades de Astros 2020 como a do planalto central em outras regiões. Não vejo futuro para esta ampliação antes de 2040.
A ver o que o que se pode fazer com pouco mais de US 130 milhões de dólares para as forças blindadas do EB. Eu pessoalmente acho que o início da modernização dos Leo 1A5 e Cascavel tendem a estar inclusa nestes valores, além de novas modernizações das M-113, M577, M-109A5 e M992A2.
Não vi valores para nenhum programa da Artilharia de campanha. Nada de M-198 e/ou M-119, e nem obuseiros AP SR 155 salvo engano. Talvez possam estar na rubrica da Modernização Operacional do Exército, que irá contar com pouco mais de US 27,6 milhões. Algo deste valor também deve ser dirigido para o projeto COBRA, suponho, e compra de material de engenharia, logística, e itens de comunicações e material bélico geral.
O valor dedicado ao SISFRON dá a entender que o projeto continuará a sua labuta de atraso e de pouca ou nenhuma expressão em termos de importância no orçamento. Isso apesar do pequeno aumento projetado para os anos seguintes. Mas nada que realmente faça o projeto deslanchar. O cronograma de implementação é simplesmente dantesco. Vexatório, diria até.
Interessante notar que os valores dedicados a Avex do quase nada de 2022 dão um salto mais que exponencial para 2023 e 2024. O que pode indicar a implementação dos sistemas de armas e observação/reconhecimento planejados, e quem sabe até uma mais que bem vinda transferência do 2o Bavex para Belém. Ano que vem apenas 3 H225M serão recebidos pelas fffaa's. Isto não deve impactar fortemente o orçamento, dado que o projeto foi esticado agora até 2026.
Embora quase nunca mencionado, vale dizer que o projeto LUCERNA é um dos mais importantes para o EB, e diria eu para o Brasil. Uma lástima que receba tão pouca atenção e verba dedicada.
Com alguma sorte ano que vem a economia ajuda e os cortes não sejam de tal monta que impeçam pelo menos alcançar metade das verbas solicitadas.