Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
A realidade é que a opção mais lógica seria adquirir mais um lote de Mi-35, dentro dessa política de balança comercial, e repassar ao EB. Facilitaria a logística, o treinamento e futuros projetos de modernização, e de quebra o governo Brasileiro poderia tentar a criação de um centro de manutenção para helis russos aqui no Brasil, afim de atender toda a américa latina.
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- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
Esse centro de manutenção de certa forma já parece existir com aquela empresa de MG que hora está fazendo a manutenção dos Mi-35 da FAB.
Diz-se que estes helos foram oferecidos inicialmente ao EB que se negou no ato a recebê-los, vindo a cair no colo da FAB por causa do Esquadrão Poti que já usava os Esquilo para fazer escolta e apoio de fogo para os helos da FAB.
Ganharam um puta helo que pode fazer CAS, escolta, ataque, transporte, assalto e C-SAR. Ou seja, tudo que os helos da FAB precisam fazer em sua missão primária e mais um pouco. E de lambuja tem a maior experiência com mísseis anti-tanque do Brasil. Algo que o exército se negou a ter porque não gosta de helo russo, porque o parafuso isso e aquilo, a manutenção é isso e aquilo, etc.
Enfim, hoje a FAB sabe mais de helos de ataque na prática do que os teóricos do GEA da Avex, e seus muitos relatórios de andanças de carona no cockpit alheio.
Diz-se que estes helos foram oferecidos inicialmente ao EB que se negou no ato a recebê-los, vindo a cair no colo da FAB por causa do Esquadrão Poti que já usava os Esquilo para fazer escolta e apoio de fogo para os helos da FAB.
Ganharam um puta helo que pode fazer CAS, escolta, ataque, transporte, assalto e C-SAR. Ou seja, tudo que os helos da FAB precisam fazer em sua missão primária e mais um pouco. E de lambuja tem a maior experiência com mísseis anti-tanque do Brasil. Algo que o exército se negou a ter porque não gosta de helo russo, porque o parafuso isso e aquilo, a manutenção é isso e aquilo, etc.
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Re: Aviação do Exército
Exército Brasileiro visita instalações da FAB na ALA 9 para estudo da futura implantação de uma fração da Aviação do Exército
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... o-exercito
Uma boa notícia ! No final da reportagem, fala de 2 a 3 HM4 Jaguar
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Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
É como venho dizendo aqui há tempos. O CMN precisa ter um Bavex para atender aquele grande comando. Não tem mistério.
O 2o Bavex está em Taubaté e pode muito bem ser deslocado para Belém. O projeto da FAB com a MB em que o HU-41 fica alojado nas dependências da base aérea de Belém é um exemplo simples e muito eficiente de como podemos aproveitar ao máximo a infraestrutura que já existe nas três forças, maximizando recursos humanos e materiais. O mesmo é feito na BAMN onde a Avex já divide com a FAB o uso dos espaços daquela base.
Enfim, agora é questão de tempo até transferir totalmente o 2o Bavex para lá. É o mínimo que se pode esperar em termos de apoio naquela área.
Quando os 16 H225M forem entregues, será possível distribuir entre 5 a 6 unidades pelos Bavex 1, 2 e 4, já que os Cougar irão todos para o 3o Bavex em Campo Grande conforme planejamento.
Com alguma sorte, quem sabe a substituição dos HM-2/3 se dá até o final desta década e encontramos um meio de complementar essa frota, seja com mais H225M ou outro vetor qualquer.
No caso do EB, que tem necessidades muito grandes de frota para a Avex, sigo crente que deveríamos substituir todos os atuais modelos de helos de manobra por no máximo dois, de preferência no melhor estilo "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato", a fim de conseguirmos no menor prazo possível, e viável, equipar todos os comandos de área com no mínimo um Bavex. Opções no mercado externo hoje é o que não nos falta. São quase 40 anos desde sua recriação e a Avex não conseguiu sair ainda do esquadro de sua organização inicial lá atrás. É preciso avançar. Mas não vamos fazer isso com temeridade, e muito menos com prudência em excesso.
O 2o Bavex está em Taubaté e pode muito bem ser deslocado para Belém. O projeto da FAB com a MB em que o HU-41 fica alojado nas dependências da base aérea de Belém é um exemplo simples e muito eficiente de como podemos aproveitar ao máximo a infraestrutura que já existe nas três forças, maximizando recursos humanos e materiais. O mesmo é feito na BAMN onde a Avex já divide com a FAB o uso dos espaços daquela base.
Enfim, agora é questão de tempo até transferir totalmente o 2o Bavex para lá. É o mínimo que se pode esperar em termos de apoio naquela área.
Quando os 16 H225M forem entregues, será possível distribuir entre 5 a 6 unidades pelos Bavex 1, 2 e 4, já que os Cougar irão todos para o 3o Bavex em Campo Grande conforme planejamento.
Com alguma sorte, quem sabe a substituição dos HM-2/3 se dá até o final desta década e encontramos um meio de complementar essa frota, seja com mais H225M ou outro vetor qualquer.
No caso do EB, que tem necessidades muito grandes de frota para a Avex, sigo crente que deveríamos substituir todos os atuais modelos de helos de manobra por no máximo dois, de preferência no melhor estilo "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato", a fim de conseguirmos no menor prazo possível, e viável, equipar todos os comandos de área com no mínimo um Bavex. Opções no mercado externo hoje é o que não nos falta. São quase 40 anos desde sua recriação e a Avex não conseguiu sair ainda do esquadro de sua organização inicial lá atrás. É preciso avançar. Mas não vamos fazer isso com temeridade, e muito menos com prudência em excesso.
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Re: Aviação do Exército
O EB deveria tentar obter um Helo médio através do Sisfron em 15 unidades ! Podendo ser baseados em Campo Grande e em Taubaté ! O Cougar deveria ser transferidos para Belém , os remanescentes deveriam ser distribuído entre o Sul e Nordeste sendo Pantera e os Fennec ....
No nordeste , poderiam ficar baseados em Recife na base aérea da FAB , e no sul em alguma outra unidade da FAB afim de aproveitar instalações !
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- Pablo Maica
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Re: Aviação do Exército
O US Army está colocando em operação o UH-60V, em breve haverão algumas centenas de UH-60L livres, vamos ver se o EB vai querer revirar essas sobras e aumentar a frota de black hawks via FMS.
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Re: Aviação do Exército
Rapaz... fica escrevendo essas coisas aqui. Vai que o pessoal lê isso e se empolga.Pablo Maica escreveu: ↑Sex Jul 30, 2021 1:28 am O US Army está colocando em operação o UH-60V, em breve haverão algumas centenas de UH-60L livres, vamos ver se o EB vai querer revirar essas sobras e aumentar a frota de black hawks via FMS.
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Re: Aviação do Exército
A Avex quer 16 helos para substituir os HM-2/3. A FAB precisa de 6/8 helos para o 2o/3o Gav em Campo Grande. E a MB não chegou a substituir os 7 UH-14 que aposentou.
Enfim, tem vaga para mais Caracal, Black Hawk e o que mais aparecer.
Ano que vem tem eleições. Quem sabe a Helibrás faz uma forcinha para resolver isso. Seria uma ótima oportunidade.
E antes que alguém diga que os H225M não prestam, que isso e aquilo, bem, lembrar que se não fosse esse projeto, muito provavelmente hoje a FAB teria que estar dividindo 16 helos por 5 esquadrões, ou mesmo ainda utilizando os Super Puma, a Avex estaria com os HM-2/3 de sempre, e a MB se virando com os UH-14 roendo o osso.
Enfim, os H225M é um baita helo, mas por ser tão superlativo, talvez ele seja demais para forças armadas pouco ou nada acostumadas a investir e custear o melhor que o mercado de defesa pode lhe oferecer.
Se a atual gestão norte americana desencanar com o governo do país, pode ser que a partir de 2023 vejamos alguma luz no fim do tunel para esta questão. Mas claro, se a atual gestão permanecer onde está.
Enfim, tem vaga para mais Caracal, Black Hawk e o que mais aparecer.
Ano que vem tem eleições. Quem sabe a Helibrás faz uma forcinha para resolver isso. Seria uma ótima oportunidade.
E antes que alguém diga que os H225M não prestam, que isso e aquilo, bem, lembrar que se não fosse esse projeto, muito provavelmente hoje a FAB teria que estar dividindo 16 helos por 5 esquadrões, ou mesmo ainda utilizando os Super Puma, a Avex estaria com os HM-2/3 de sempre, e a MB se virando com os UH-14 roendo o osso.
Enfim, os H225M é um baita helo, mas por ser tão superlativo, talvez ele seja demais para forças armadas pouco ou nada acostumadas a investir e custear o melhor que o mercado de defesa pode lhe oferecer.
Se a atual gestão norte americana desencanar com o governo do país, pode ser que a partir de 2023 vejamos alguma luz no fim do tunel para esta questão. Mas claro, se a atual gestão permanecer onde está.
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Re: Aviação do Exército
FAB e Sikorsky assinam contrato de suporte logístico para o Black Hawk visando melhorar a disponibilidade da frota
O contrato plurianual simplifica e acelera o acesso a peças de reposição e conhecimento de engenharia
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... e-da-frota
É um contrato da FAB mas aplica-se a mesma ideia aos HM-2 da Avex, que já contam com o mesmo suporte.
Agora, isso provavelmente aumenta alguma coisa as chances de mais BH virem a ser adquiridos via FMS ou novos, caso as finanças permitam.
Há contratos internacionais em que os preços destes helos são bem acessíveis, quando fornecidos pela Polônia.
Algo que deveríamos verificar de perto, já que temos algumas coisas em comum no que tange a modernização de ambas forças militares. Conversando a gente se entende.
O contrato plurianual simplifica e acelera o acesso a peças de reposição e conhecimento de engenharia
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... e-da-frota
É um contrato da FAB mas aplica-se a mesma ideia aos HM-2 da Avex, que já contam com o mesmo suporte.
Agora, isso provavelmente aumenta alguma coisa as chances de mais BH virem a ser adquiridos via FMS ou novos, caso as finanças permitam.
Há contratos internacionais em que os preços destes helos são bem acessíveis, quando fornecidos pela Polônia.
Algo que deveríamos verificar de perto, já que temos algumas coisas em comum no que tange a modernização de ambas forças militares. Conversando a gente se entende.
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Re: Aviação do Exército
Obviamente há quem torça o nariz para eles, e quem ache que são algo que não vale a pena, ou mesmo que não são condizentes com a atual estrutura logística adotada pelas forças armadas, mas até onde eu posso verificar, ambos nas atuais versões são capazes de fazer tudo e mais um pouco que os atuais helos da Avex já fazem.
E como os Mi-35 da FAB já demonstraram cabalmente, para desespero de uns e insatisfação de outros, é possível operar helos russos militares no Brasil sem problemas.
Fica a questão: até onde vale a pena manter a nossa relação com o tal "ocidente" intacta só para parecer que somos legais e poder entrar para o clubinho dos mocinhos politicamente corretos?
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Re: Aviação do Exército
Macapá, Boa Vista, SGC, Tabatinga, Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Porto Velho. Sete comandos de fronteira na região norte, podendo encaixar Cuiabá, Campo Grande e até Cascavel, também.
São localidades de referência para o SISFRON. Além de todos os sistemas já elencados para compor o mesmo, falta a essencial presença dos helos de apoio, sem os quais pouco ou nada se faz na região de fronteira.
Cada Mi-17Msh pode levar +24 tropas, além de prover o transporte de 4/5 ton de material externa ou internamente.
Uma Cia Avex equipada com eles, e capaz de efetivamente deslocar tropa no valor até companhia de infantaria, seria o melhor dos mundos para o EB em nível de apoio da aviação ao SISFRON. Seriam necessários apenas 6 helos. Como há manutenção, treinamento, e outras missões não primárias, são necessários 9 helos para compor tal CiaAvex, usando a fórmula de cálculo da aviação naval para composição de frota.
Com certeza ajudaria, e muito, a resolver inúmeros problemas que temos nas linhas de fronteira com todos os países com os quais cada comando destes tem ligação.
Mas esse sou eu aqui pensando alto com os meus botões.
São localidades de referência para o SISFRON. Além de todos os sistemas já elencados para compor o mesmo, falta a essencial presença dos helos de apoio, sem os quais pouco ou nada se faz na região de fronteira.
Cada Mi-17Msh pode levar +24 tropas, além de prover o transporte de 4/5 ton de material externa ou internamente.
Uma Cia Avex equipada com eles, e capaz de efetivamente deslocar tropa no valor até companhia de infantaria, seria o melhor dos mundos para o EB em nível de apoio da aviação ao SISFRON. Seriam necessários apenas 6 helos. Como há manutenção, treinamento, e outras missões não primárias, são necessários 9 helos para compor tal CiaAvex, usando a fórmula de cálculo da aviação naval para composição de frota.
Com certeza ajudaria, e muito, a resolver inúmeros problemas que temos nas linhas de fronteira com todos os países com os quais cada comando destes tem ligação.
Mas esse sou eu aqui pensando alto com os meus botões.
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Re: Aviação do Exército
Dessa imagem, o que sei que muda é a transferência de todos os Cougar para o 3o Bavex em Campo Grande.
Os H225M ficarão divididos entre entre o 1o e 4o Bavex.
No mais, os BH continuam em Manaus e os Pantera seguem distribuídos entre os 4 Bavex existentes.
Nada muda em relação aos Esquilo.
Os H225M ficarão divididos entre entre o 1o e 4o Bavex.
No mais, os BH continuam em Manaus e os Pantera seguem distribuídos entre os 4 Bavex existentes.
Nada muda em relação aos Esquilo.
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