Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
O cabeça deve estar de férias,nem apareceu para defender o Cabrita
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Somos vossos dignos descendentes (um fardinho de cerveja para quem disser com exatidão quantas vezes já postei essa frase aqui ).
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Noticias de Portugal
Quando a gente pensa que não tem como ficar mais RIDÍCULO, vem alguém e se supera...
https://www.lusa.pt/article/9yGGDtVIW8a ... MSZM5iuSI1
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Re: Noticias de Portugal
Arguidos estavam sob escuta há um ano.
Luís Filipe Vieira, o filho (Tiago Vieira), o empresário José António dos Santos (conhecido como “O Rei dos Frangos”) e o empresário desportivo Bruno Macedo que foram detidos esta quarta-feira vão ser presentes ao juiz de instrução Carlos Alexandre, esta tarde às 14h30, no Ticão. Seguidamente Carlos Alexandre autorizará a consulta pelos advogadas de defesa dos detidos das partes do processo que têm os actos que constam do mandado de detenção.
O i sabe que a operação cartão vermelho começou em 2018 e há um ano que os arguidos estavam sob escuta.
Tal como i avançou, a venda de 25% do capital do capital da Benfica SAD a um empresário estrangeiro, obtendo com esta alienação ganhos milionários, sem a ter comunicado ao regulador dos mercados (o que representa uma contraordenação considerada muito grave, sujeita a multa elevada) é um dos objetos da investigação de que Luís Filipe Vieira está a ser alvo.
A este ilícito juntam-se ainda as suspeitas da prática de crimes de burla qualificada ao Fundo de Resolução bancária, de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais. Que estarão relacionados também com a transferência de jogadores (nomeadamente César Martins, Galeano e Cláudio Correa Ganiza) e quantias milionárias que foram desviadas da Benfica SAD para contas de Vieira.
As buscas decorram nas áreas de Lisboa, Torres Vedras e Braga e contaram com mais de cem operacionais. De acordo com a PGR estão a ser investigados “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.
Aliás, nesta operação dois polícias tiveram um acidente rodoviário na noite de quarta-feira, em Braga. Segundo a PSP, a viatura policial foi embatida por uma outra que circulava sem luzes, na estrada nacional 205, na zona de Vila Verde, distrito de Braga, que "foi de imediato intercetada e o acidente registado", tendo-se constatado que circulava também sem seguro de responsabilidade civil válido.
A operação está a ser coordenada pelo procurador da República Rosário Teixeira, pelo coordenador da delegação de Braga da IT, Paulo Silva, e pelo juiz Carlos Alexandre, o trio que há quase sete anos deteve o ex-primeiro ministro José Sócrates por suspeitas de corrupção passiva, evasão fiscal e branqueamento de capitais, no âmbito da Operação Marquês.
Tanto o clube como a SAD já garantiram que não estão a ser são alvo de investigação. "Nem a SAD nem o Sport Lisboa e Benfica (ou qualquer entidade por si controlada) foram constituídos arguidos no âmbito desta investigação, tendo sido prestada toda a colaboração solicitada pelas autoridades relevantes", comunicou o Benfica à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Mas isso não impediu que as ações fossem afetadas pelas suspeitas que recaem sobre o seu presidente: os títulos do Benfica caíram 5,52%, para 2,91 euros, na sequência das buscas e detenção de Luís Filipe Vieira.
Luís Filipe Vieira, o filho (Tiago Vieira), o empresário José António dos Santos (conhecido como “O Rei dos Frangos”) e o empresário desportivo Bruno Macedo que foram detidos esta quarta-feira vão ser presentes ao juiz de instrução Carlos Alexandre, esta tarde às 14h30, no Ticão. Seguidamente Carlos Alexandre autorizará a consulta pelos advogadas de defesa dos detidos das partes do processo que têm os actos que constam do mandado de detenção.
O i sabe que a operação cartão vermelho começou em 2018 e há um ano que os arguidos estavam sob escuta.
Tal como i avançou, a venda de 25% do capital do capital da Benfica SAD a um empresário estrangeiro, obtendo com esta alienação ganhos milionários, sem a ter comunicado ao regulador dos mercados (o que representa uma contraordenação considerada muito grave, sujeita a multa elevada) é um dos objetos da investigação de que Luís Filipe Vieira está a ser alvo.
A este ilícito juntam-se ainda as suspeitas da prática de crimes de burla qualificada ao Fundo de Resolução bancária, de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais. Que estarão relacionados também com a transferência de jogadores (nomeadamente César Martins, Galeano e Cláudio Correa Ganiza) e quantias milionárias que foram desviadas da Benfica SAD para contas de Vieira.
As buscas decorram nas áreas de Lisboa, Torres Vedras e Braga e contaram com mais de cem operacionais. De acordo com a PGR estão a ser investigados “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.
Aliás, nesta operação dois polícias tiveram um acidente rodoviário na noite de quarta-feira, em Braga. Segundo a PSP, a viatura policial foi embatida por uma outra que circulava sem luzes, na estrada nacional 205, na zona de Vila Verde, distrito de Braga, que "foi de imediato intercetada e o acidente registado", tendo-se constatado que circulava também sem seguro de responsabilidade civil válido.
A operação está a ser coordenada pelo procurador da República Rosário Teixeira, pelo coordenador da delegação de Braga da IT, Paulo Silva, e pelo juiz Carlos Alexandre, o trio que há quase sete anos deteve o ex-primeiro ministro José Sócrates por suspeitas de corrupção passiva, evasão fiscal e branqueamento de capitais, no âmbito da Operação Marquês.
Tanto o clube como a SAD já garantiram que não estão a ser são alvo de investigação. "Nem a SAD nem o Sport Lisboa e Benfica (ou qualquer entidade por si controlada) foram constituídos arguidos no âmbito desta investigação, tendo sido prestada toda a colaboração solicitada pelas autoridades relevantes", comunicou o Benfica à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Mas isso não impediu que as ações fossem afetadas pelas suspeitas que recaem sobre o seu presidente: os títulos do Benfica caíram 5,52%, para 2,91 euros, na sequência das buscas e detenção de Luís Filipe Vieira.
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Mas e o MErDINA?
Mas mudando de assunto, querem apostar que nem assim o Cabrita cai?
E mais uma da série TUGAS ON FIRE :
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Re: Noticias de Portugal
Mais um Xuxa envolvido em trafulhices com o Vieira
Nomeado pelo Governo para o Banco de Fomento, Vítor Fernandes, enquanto administrador do Novo Banco, é visado pelo MP como tendo ajudado Luís Filipe Vieira a concretizar uma operação lesiva da instituição e do Fundo de Resolução.
https://ionline.sapo.pt/artigo/740306/b ... Portugal_i
Nomeado pelo Governo para o Banco de Fomento, Vítor Fernandes, enquanto administrador do Novo Banco, é visado pelo MP como tendo ajudado Luís Filipe Vieira a concretizar uma operação lesiva da instituição e do Fundo de Resolução.
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Re: Noticias de Portugal
https://www.jn.pt/economia/subida-dos-p ... 31983.html
Combustíveis subiram 20% no espaço de 12 meses, luz 3% no mercado regulado no início do mês e gás de garrafa saltou mais de 6% no primeiro trimestre.
Do lado da esquerda sempre na linha da frente na "defesa do povo e dos trabalhadores", só se ouvem os grilos...
Combustíveis subiram 20% no espaço de 12 meses, luz 3% no mercado regulado no início do mês e gás de garrafa saltou mais de 6% no primeiro trimestre.
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Re: Noticias de Portugal
Segregacionismo? Não, obrigado /premium
ALEXANDRE HOMEM CRISTO JULY 15, 2021
Havia uma piada a circular nas redes sociais, no início da pandemia, sobre as medidas de contenção da Covid-19 em diferentes países e a sua correspondente eficácia. O mais eficaz dos países era a Coreia do Norte: os números de infecções oscilavam sempre entre 1 e 0, porque cada caso positivo, em vez de merecer internamento hospitalar, era resolvido à lei da bala. Um humor sombrio, sem dúvida, que abrigava uma pontinha de verdade: em regimes ditatoriais, como a Coreia do Norte, onde o respeito por valores liberais e até pela própria vida humana é descartável, é muito mais fácil encontrar soluções eficazes para desafios desta natureza — seja reprimindo direitos e liberdades sem hesitação, seja tirando a vida a quem se converta em obstáculo.
A anedota, se assim se lhe pode chamar, expunha um dilema óbvio, que perdura após mais de um ano de pandemia: perante um vírus que se propaga à boleia da livre circulação de pessoas, as democracias liberais enfrentaram uma ameaça muito mais acutilante ao seu modo de vida do que qualquer regime iliberal. Tal como, no momento de identificar as soluções, as democracias liberais estiveram por definição limitadas a medidas por vezes lentas e menos eficazes do que as intervenções draconianas implementadas noutros cantos do mundo — como, por exemplo, na China, que selou prédios para prender pessoas nas suas casas ou que usa avançados mecanismos de vigilância e rastreamento que violam a privacidade dos seus cidadãos.
Esse dilema teve de ser assumido desde o início: há que proteger a nossa saúde, sim, mas sem para isso abdicarmos dos nossos valores, dos nossos direitos, das liberdades que conquistámos, do estilo de vida que escolhemos. Essa é, por definição, a linha vermelha de qualquer democracia liberal: agir em conformidade com os limites constitucionais e os princípios que norteiam as sociedades livres. Ora, apesar das tensões naturais que um contexto de crise impõe, e concorde-se ou não com as medidas implementadas, podemos dizer que assim aconteceu em Portugal, nomeadamente através dos estados de emergência, que enquadraram a suspensão temporária de direitos constitucionais, como o da livre circulação de pessoas.
Contudo, nas últimas semanas, isso deixou de ser assim. Acabou no momento em que se instituíram cercas sanitárias à Área Metropolitana de Lisboa sem estado de emergência, em clara violação da nossa Constituição. Acabou no momento em que a nossa liberdade de circulação passou a depender de um certificado digital, que de resto não está a acessível a todos em iguais condições (ou porque nem todos tiveram acesso à opção de se vacinar, ou porque nem todos podem aceder a testes gratuitos ilimitados). Acabou quando o acesso a áreas comerciais ficou restrito em função das opções privadas da saúde de cada um: recorde-se que a vacina não é obrigatória. Acabou, portanto, no momento em que se passou a linha vermelha e se aceitou que uma sociedade livre como a nossa adoptasse práticas segregacionistas, dividindo os vacinados e os não-vacinados como cidadãos de primeira ou de segunda.
Já o escrevi antes: confio na mais-valia da vacinação (que os estudos científicos suportam) e desconfio que na DGS anda tudo de cabeça perdida. Mas uma coisa é a incoerência das decisões políticas e sanitárias, por exemplo, sobre a necessidade de isolamento profiláctico para vacinados. Outra coisa é o Estado atropelar assim, explicitamente, os valores em que acreditamos e que nos definem, introduzindo segregacionismo e direitos exclusivos de acesso a espaços comerciais a portadores de certificados emitidos pelas autoridades públicas. Podem chamar-lhe outra coisa, mas é de segregação que estamos a falar. Esta diferenciação é arrepiante. É um precedente perigosíssimo, que sacrifica a coesão social numa sociedade livre. E é impossível ficar-se calado perante este retrocesso democrático.
https://outline.com/xu5Tjz
ALEXANDRE HOMEM CRISTO JULY 15, 2021
Havia uma piada a circular nas redes sociais, no início da pandemia, sobre as medidas de contenção da Covid-19 em diferentes países e a sua correspondente eficácia. O mais eficaz dos países era a Coreia do Norte: os números de infecções oscilavam sempre entre 1 e 0, porque cada caso positivo, em vez de merecer internamento hospitalar, era resolvido à lei da bala. Um humor sombrio, sem dúvida, que abrigava uma pontinha de verdade: em regimes ditatoriais, como a Coreia do Norte, onde o respeito por valores liberais e até pela própria vida humana é descartável, é muito mais fácil encontrar soluções eficazes para desafios desta natureza — seja reprimindo direitos e liberdades sem hesitação, seja tirando a vida a quem se converta em obstáculo.
A anedota, se assim se lhe pode chamar, expunha um dilema óbvio, que perdura após mais de um ano de pandemia: perante um vírus que se propaga à boleia da livre circulação de pessoas, as democracias liberais enfrentaram uma ameaça muito mais acutilante ao seu modo de vida do que qualquer regime iliberal. Tal como, no momento de identificar as soluções, as democracias liberais estiveram por definição limitadas a medidas por vezes lentas e menos eficazes do que as intervenções draconianas implementadas noutros cantos do mundo — como, por exemplo, na China, que selou prédios para prender pessoas nas suas casas ou que usa avançados mecanismos de vigilância e rastreamento que violam a privacidade dos seus cidadãos.
Esse dilema teve de ser assumido desde o início: há que proteger a nossa saúde, sim, mas sem para isso abdicarmos dos nossos valores, dos nossos direitos, das liberdades que conquistámos, do estilo de vida que escolhemos. Essa é, por definição, a linha vermelha de qualquer democracia liberal: agir em conformidade com os limites constitucionais e os princípios que norteiam as sociedades livres. Ora, apesar das tensões naturais que um contexto de crise impõe, e concorde-se ou não com as medidas implementadas, podemos dizer que assim aconteceu em Portugal, nomeadamente através dos estados de emergência, que enquadraram a suspensão temporária de direitos constitucionais, como o da livre circulação de pessoas.
Contudo, nas últimas semanas, isso deixou de ser assim. Acabou no momento em que se instituíram cercas sanitárias à Área Metropolitana de Lisboa sem estado de emergência, em clara violação da nossa Constituição. Acabou no momento em que a nossa liberdade de circulação passou a depender de um certificado digital, que de resto não está a acessível a todos em iguais condições (ou porque nem todos tiveram acesso à opção de se vacinar, ou porque nem todos podem aceder a testes gratuitos ilimitados). Acabou quando o acesso a áreas comerciais ficou restrito em função das opções privadas da saúde de cada um: recorde-se que a vacina não é obrigatória. Acabou, portanto, no momento em que se passou a linha vermelha e se aceitou que uma sociedade livre como a nossa adoptasse práticas segregacionistas, dividindo os vacinados e os não-vacinados como cidadãos de primeira ou de segunda.
Já o escrevi antes: confio na mais-valia da vacinação (que os estudos científicos suportam) e desconfio que na DGS anda tudo de cabeça perdida. Mas uma coisa é a incoerência das decisões políticas e sanitárias, por exemplo, sobre a necessidade de isolamento profiláctico para vacinados. Outra coisa é o Estado atropelar assim, explicitamente, os valores em que acreditamos e que nos definem, introduzindo segregacionismo e direitos exclusivos de acesso a espaços comerciais a portadores de certificados emitidos pelas autoridades públicas. Podem chamar-lhe outra coisa, mas é de segregação que estamos a falar. Esta diferenciação é arrepiante. É um precedente perigosíssimo, que sacrifica a coesão social numa sociedade livre. E é impossível ficar-se calado perante este retrocesso democrático.
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Re: Noticias de Portugal
Sei lá, comparando com o Brasil seria mais ou menos o mesmo que comemorar que a "direita limpinha" ("NOVO") estivesse à frente da "esquerda malvada" tipo PSOL e "esquerda limpinha" tipo PSB (e aqui nem é o caso, pois apanha dos dois).
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