UCRÂNIA

[avc1]

Há muita gente no leste europeu que adoraria uma boa chance de dar uns cascudos nos russos.

A OTAN tem hoje 29 membros plenos e 3 aspirantes, entre eles a Ucrânia, junto com a Bósnia e a Geórgia.

Estados-Membros:
Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos, Estónia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Turquia.

https://eurocid.mne.gov.pt/empregos/nato-composicao

Bem, se cada membro da OTAN nessa refrega entre Ucrânia e Rússia se dignasse a enviar, digamos, 1 batalhão de infantaria para aquele país, teríamos mais de 20 mil soldados da aliança perto das fronteiras russas. Se elevarmos isso a 1 brigada de infantaria, são mais de 62 mil homens, ou pouco mais de 9 divisões de infantaria. Se considerarmos tropas paraquedistas e aeromóveis que estes países tem, e que poderiam ser adicionadas as brigadas, os números da OTAN frente a uma eventual "ajuda" à Ucrânia pode passar facilmente dos 100 mil homens. Estou falando somente de infantaria.

Então, não é à toa que o Kremlin está contando a dedo os riscos sobre uma possível intervenção direta na guerra civil ucraniana. O Putin parece contar com a contrariedade, principalmente, de Angela Merkel, no sentido de oferecer qualquer apoio militar fático neste momento aos ucranianos. O presidente Macron deve ir na mesma linha. Mas como disse no post acima, o pessoal do leste europeu deve estar a essa hora subindo nas cadeiras com todas essas movimentações na fronteira russo-ucraniana.

Acredito que a corrida vai ser para ver quem chega primeiro ao Dniper.

Não esqueça que a Russia possui o maior arsenal nuclear do mundo, entre misseis de longo alcance ate estrategicos, não acho muito sábio acuar o urso, não são malucos de cercar a Russia.
Os Russos ja passaram por muitos perrengues ao longo de sua história, com isso, duvido que posicionariam soldados assim como vc diz, se o fizerem, vão virar pó....Russia não é Brasil, la o bixo pega.
Ninguém que invadiu a Rússia saiu vivo.

[FCarvalho]

Eu só imagino a cena, um Batalhão ou Brigada da Turquia perto de um da Grécia; um da Albânia perto de um da Itália; um da Polônia perto de um da Alemanha; e fico por aqui, porque outros cenários seriam ainda mais DOIDOS , tipo as FFAA de Portugal - e seu Povo - se disporem a lutar até a morte pela integridade da Espanha ou idem da Hungria pela Áustria...

É fácil de resolver. É só colocar um batalhão de americanos entre eles e ver no que dá.
Se moverem-se para frente é porque está tudo bem. Se forem para atrás, é que algo deve ter dado errado. Já se se mexerem para os lados, corre porque deu merda....

[Túlio]

É fácil de resolver. É só colocar um batalhão de americanos entre eles e ver no que dá.
Se moverem-se para frente é porque está tudo bem. Se forem para atrás, é que algo deve ter dado errado. Já se se mexerem para os lados, corre porque deu merda....

Eu nem me atrevi a ir tão longe, só tu mesmo, cupincha véio. Resta ver QUAIS ianques: os brancos não iam querer ir morrer no lugar dos pretos; os pretos não iam querer servir de bucha de canhão para os brancos; se mandam metade de cada, iam se pegar ENTRE ELES!!!

[FCarvalho]

Não esqueça que a Russia possui o maior arsenal nuclear do mundo, entre misseis de longo alcance ate estrategicos, não acho muito sábio acuar o urso, não são malucos de cercar a Russia.
Os Russos ja passaram por muitos perrengues ao longo de sua história, com isso, duvido que posicionariam soldados assim como vc diz, se o fizerem, vão virar pó....Russia não é Brasil, la o bixo pega.
Ninguém que invadiu a Rússia saiu vivo.

Pois bem, é bom lembrar que os USA, UK e França tem arsenais nucleares que juntos podem mandar a humanidade, e os russos, de volta à idade da pedra. Ademais, eles não seriam tão burros de lançarem armas nucleares perto de seu território. Kiev não está tão longe assim de Moscou. Veja as consequência de Chernobyl. Nukes são recursos de última opção. O Donbass não vale tudo isso no jogo geopolítico russo.

Cada país da OTAN é livre para mover suas tropas dentro de seus territórios e para onde bem entenderem fora da aliança. Inclusive para a Ucrânia se isto for de seu interesse. Agora, é mister que dentro de um quadro maior é interessante que todos operem e tomem decisões conjuntas. Se os europeus consideram uma invasão russa do território ucraniano e por conseguinte a sua anulação enquanto Estado independente como hoje o conhecemos, é muito provável que todos os mecanismos militares da aliança estejam em máxima prontidão neste momento de forma a reagir o mais prontamente possível quando e se demandado.

Esses 100 mil que ilustrei acima é o que a Europa poderia dispor, digamos, em até 72 horas de forma a enviar tais forças para a Ucrânia no menor tempo possível. Estou falando de infantaria mecanizada/blindada/motorizada ou leve. O seu transporte, em se tratando da Europa se daria principalmente por via férrea e aérea. O material mais pesado chegaria por mar. Não acredito que nas atuais condições materiais a OTAN consiga transportar tanta gente em menos de 30 dias. Os europeus são muito dependentes do americanos em logística. E estes por sua vez devem estar preocupados com as de suas próprias forças.

Aliás, se 100 mil homens para os europeus já é muita coisa, para os yankees é algo perfeitamente factível dentro do planejamento normal de envio de reforços para defender a Europa de um ataque massivo soviético como se fazia 40 anos atrás. Para isso eles tem centenas de C-17 e/ou C-5 e também a frota tática de Hércules.

É bom lembrar outra coisa. A ucrânia é um Estado livre e independente. Se eles quiserem colocar 100 mil ou 1 milhão de soldados no seu território é problema deles e só deles. Se os russos não gostarem, problema deles, também. Mas é claro que isso é apenas teoria. Como mostrei aí no outro post, os russos tem no Distrito Militar Sul tantas quantas ou mais unidades em nível divisional que a OTAN possa enviar para a Ucrânia. É um poder de fogo gigantesco e que pode ser usado de forma esmagadora ou com a máxima parcimônia. Tudo vai depender dos interesses de cada ator naquele TO.

Acho que ao menor sinal de que uma invasão russa é iminente, a OTAN pode mover seus peões no tabuleiro e jogar de acordo com o cenário in loco. Não digo que ambos os lados estejam empolgados para se enfrentarem, mas cada um precisa demonstrar de forma categórica suas intenções e limites. E para isso os dois lados parecem estar dispostos a pagar o preço por um eventual enfrentamento nas estepes ucranianas.

Me parece que uma resposta reativa pela OTAN neste momento é a escolha da prudência. Já pré-posicionar tropas na Ucrância seria uma resposta proativa e, talvez, instigante do urso eslavo. O que é melhor? Acho que vamos saber nos próximos dias.

[FCarvalho]

É fácil de resolver. É só colocar um batalhão de americanos entre eles e ver no que dá.
Se moverem-se para frente é porque está tudo bem. Se forem para atrás, é que algo deve ter dado errado. Já se se mexerem para os lados, corre porque deu merda....

Eu nem me atrevi a ir tão longe, só tu mesmo, cupincha véio. Resta ver QUAIS ianques: os brancos não iam querer ir morrer no lugar dos pretos; os pretos não iam querer servir de bucha de canhão para os brancos; se mandam metade de cada, iam se pegar ENTRE ELES!!!

Depende. Os brancos são irlandeses ou anglo-saxônicos? Italianos? Os afro-decendentes vieram da Libéria, ou são da região central do Congo? Pode latinos mamelucos? E sino-americanos pode? Qual que dá o melhor cash back?

[avc1]

Não esqueça que a Russia possui o maior arsenal nuclear do mundo, entre misseis de longo alcance ate estrategicos, não acho muito sábio acuar o urso, não são malucos de cercar a Russia.
Os Russos ja passaram por muitos perrengues ao longo de sua história, com isso, duvido que posicionariam soldados assim como vc diz, se o fizerem, vão virar pó....Russia não é Brasil, la o bixo pega.
Ninguém que invadiu a Rússia saiu vivo.

Pois bem, é bom lembrar que os USA, UK e França tem arsenais nucleares que juntos podem mandar a humanidade, e os russos, de volta à idade da pedra. Ademais, eles não seriam tão burros de lançarem armas nucleares perto de seu território. Kiev não está tão longe assim de Moscou. Veja as consequência de Chernobyl. Nukes são recursos de última opção. O Donbass não vale tudo isso no jogo geopolítico russo.

Cada país da OTAN é livre para mover suas tropas dentro de seus territórios e para onde bem entenderem fora da aliança. Inclusive para a Ucrânia se isto for de seu interesse. Agora, é mister que dentro de um quadro maior é interessante que todos operem e tomem decisões conjuntas. Se os europeus consideram uma invasão russa do território ucraniano e por conseguinte a sua anulação enquanto Estado independente como hoje o conhecemos, é muito provável que todos os mecanismos militares da aliança estejam em máxima prontidão neste momento de forma a reagir o mais prontamente possível quando e se demandado.

Esses 100 mil que ilustrei acima é o que a Europa poderia dispor, digamos, em até 72 horas de forma a enviar tais forças para a Ucrânia no menor tempo possível. Estou falando de infantaria mecanizada/blindada/motorizada ou leve. O seu transporte, em se tratando da Europa se daria principalmente por via férrea e aérea. O material mais pesado chegaria por mar. Não acredito que nas atuais condições materiais a OTAN consiga transportar tanta gente em menos de 30 dias. Os europeus são muito dependentes do americanos em logística. E estes por sua vez devem estar preocupados com as de suas próprias forças.

Aliás, se 100 mil homens para os europeus já é muita coisa, para os yankees é algo perfeitamente factível dentro do planejamento normal de envio de reforços para defender a Europa de um ataque massivo soviético como se fazia 40 anos atrás. Para isso eles tem centenas de C-17 e/ou C-5 e também a frota tática de Hércules.

É bom lembrar outra coisa. A ucrânia é um Estado livre e independente. Se eles quiserem colocar 100 mil ou 1 milhão de soldados no seu território é problema deles e só deles. Se os russos não gostarem, problema deles, também. Mas é claro que isso é apenas teoria. Como mostrei aí no outro post, os russos tem no Distrito Militar Sul tantas quantas ou mais unidades em nível divisional que a OTAN possa enviar para a Ucrânia. É um poder de fogo gigantesco e que pode ser usado de forma esmagadora ou com a máxima parcimônia. Tudo vai depender dos interesses de cada ator naquele TO.

Acho que ao menor sinal de que uma invasão russa é iminente, a OTAN pode mover seus peões no tabuleiro e jogar de acordo com o cenário in loco. Não digo que ambos os lados estejam empolgados para se enfrentarem, mas cada um precisa demonstrar de forma categórica suas intenções e limites. E para isso os dois lados parecem estar dispostos a pagar o preço por um eventual enfrentamento nas estepes ucranianas.

Me parece que uma resposta reativa pela OTAN neste momento é a escolha da prudência. Já pré-posicionar tropas na Ucrância seria uma resposta proativa e, talvez, instigante do urso eslavo. O que é melhor? Acho que vamos saber nos próximos dias.

EUA, OTAN, inglaterra e etc não vão fazer anda.

[FCarvalho]

Pode ser que sim. Ou pode ser que não.

[Túlio]

Mais uma Coluna Mecanizada Russa, desta vez passando através da cidade que também é conhecida como "A Capital Mundial dos Serial-Killers"...







https://oaprendizverde.com.br/2013/04/0 ... l-killers/

[avc1]

Pode ser que sim. Ou pode ser que não.

[Pablo Maica]

Não esqueça que a Russia possui o maior arsenal nuclear do mundo, entre misseis de longo alcance ate estrategicos, não acho muito sábio acuar o urso, não são malucos de cercar a Russia.
Os Russos ja passaram por muitos perrengues ao longo de sua história, com isso, duvido que posicionariam soldados assim como vc diz, se o fizerem, vão virar pó....Russia não é Brasil, la o bixo pega.
Ninguém que invadiu a Rússia saiu vivo.

Usar nuke por qualquer coisa serve mais para hollywood do que para o mundo real. Todo mundo preza pela própria pele, e guerras nucleares são guerras de aniquilação, a não ser que você esteja usando essas armas contra um país sem essa capacidade. É mais fácil ver um Abrams desfilando na praça vermelha ou um Armata no jardim da casa branca do que dezenas de ICBMs deixarem seus silos, afinal de que adianta defender sua terra com nukes se você vai passar 100 mil anos sem poder plantar um pé de alface que não brilhe no escuro?

Eu aposto 1000 vezes mais em uma guerra nuclear entre Paquistão e Índia do que entre Rússia e OTAN.

E o Putin é um senhor estrategista e não brinca em serviço e os Russos são osso duro de roer, mas o urso aceita certos destrates numa boa, afinal temos batalhões de cavalaria do exercito americano estacionados a menos de 700km de Moscou, ali na Estônia. Há 20 anos atrás todo mundo falava que a Rússia nunca aceitaria isso e que seria motivo para terraplanar Washington com armas nucleares ou testar o limite de velocidade dos tanques russos nas autobahns alemãs. Enfim...


Um abraço e t+

[delmar]

Sobre a OTAN apoiar a Ucrânia numa guerra contra a Rússia visando recuperar a Crimeia e a parte do leste. Aqui de longe, no conforto de minha casa, é fácil dar palpite como eu farei agora. Não vejo países como a Itália, a Espanha e Portugal enviando um mísero pelotão de infantaria, embora alguns membros do DB possam ir como "Viriatos" voluntários combaterem os pérfidos comunistas. A Alemanha poderia mandar algumas divisões de blindados LEOPARD 2 para auxiliar, se as tivesse é claro. Quem realmente iria com toda força seria a Polonia, a Hungria e a Lituania, não por amor aos ucranianos mas por séculos de ódio aos russos. A França e o Reino Unido que estão melhor armados e preparados vivem um momento de rivalidade entre eles devido ao Brexit. Os EUA estão saindo da pandemia e tentando retomar a normalidade e o crescimento, não vão meter-se em aventuras que podem por tudo a perder.
Na minha opinião se os ucranianos começarem uma guerra vão ser patrolados pelos russos e ninguém fará nada, além de "condenar fortemente" o Putin. Lembrar ainda que há uma porção da população que é pró-russa dentro da Ucrânia.

[Túlio]

A gente bem que podia aproveitar esse freje na Europa e fazer um trato com o Putin para invadir A ALEMANHA, pois dessa vez os KRAUTS foram longe demais:





WTF!!!

[FCarvalho]

Defender a Ucrânia ou não é questão de interesses geopolíticos muito acima das pequenas rusgas históricas entre os países da Otan.
Não sei se eles vão querer entrar nessa briga, mas a julgar pelo acontecimentos e movimentações, o pessoal na Europa deve estar se perguntando: e se os russos não pararem na Ucrânia?
É meio aquela coisa: se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Fazendo alguma coisa ou não, eles vão ficar (mais ainda ) nas mãos dos russos.
Não esquecer de onde vem o gás encanado que aquece muitos dos lares europeus. Duvido que a parte rica e bem de vida da Europa queira arriscar o seu modo de vida pelos primos pobres do leste, que mau dizendo, sobre o aspecto da defesa, tem a mesma serventia hoje para a Otan que tinham há meio século atrás para os russos e seu Pacto de Varsóvia. Meros tampões. Buchas de canhão com pouco ou nenhum valor.
Quem quer de fato lutar a luta dos ucranianos? Tirando os ucranianos, nem todos, é claro, não sobra muita gente.
Ademais, enviar tropas para o leste não termina com a pressão que os russos fariam desde o lago Ladoga até o Mar Negro.
E eu acho que ninguém quer realmente isso. Nem os russos.

[Wolfgang]

Com certeza. É uma loucura. Caso algo assim acontecesse seria uma corrida de Rafales e Typhoons bombardeando qualquer ponte do Oder e Danúbio. O resto que espere pela cavalaria americana. Sentados.

[FCarvalho]

Falar nisso nunca mais ouvi notícias de brasileiros nas linhas do Donbass. Não depois daquele último que foi capturado e condenado na Ucrânia por terrorismo.
Interessante que temos aqui a segunda maior colônia da diáspora ucraniana e raramente se tem notícias sobre como a comunidade reage ao conflito no país de seus avós e bisavós. Ou mesmo se houveram alterações no fluxo de brasileiros descendentes indo e voltando da Ucrânia a "turismo".