Oxe, não é exatamente sobre o que venho falando?Brasileiro escreveu: Dom Jan 17, 2021 8:25 pm Você está apontando a mira pro lado errado. Uma coisa é jovens terem menor propensão a desenvolverem formas graves da doença, apesar de se infectarem muito mais. Outra coisa (na verdade, o mais importante quando se tem que decidir a quem vacinar) é qual a proporção de cada faixa etária entre os que já estão internados. Metade das internações são de 60 anos ou mais (grupo este que representa 75% das mortes), a outra metade das internações, 15% (50 a 59 anos), 13% (40 a 49), 11% (30 a 39),e 6% (20 a 29 anos)% , 15% (19 pra baixo, maior parte crianças). Ou seja, só imunizando os mais velhos, você diminui na metade o potencial de possíveis internados.
Isso aqui não faz o menor sentido. Sabe qual a relação entre sintomas e imonogenicidade do vírus?Brasileiro escreveu: Dom Jan 17, 2021 8:25 pmAjuda? Claro! Por isso mesmo é que são prioritários a receber. Teoricamente, se da noite pro dia 100% dos acima de 60 anos estivessem imunizados, a ocupação de leitos por Covid cairia à metade algum tempo depois. E isso, partindo da premissa que os idosos terão 100% de imunidade ao receber a vacina, isso é a teoria. Não temos estes dados, mas é fácil supor que na prática será bem menos que isso. Pela ineficácia esperada das vacinas (<100% no geral e menos ainda nos idosos), pelo fato de que nem todos mesmo do grupo de risco irão se imunizar (<100%, tem muito idoso falando que não vai tomar), é possível e até razoável esperar que uma grande parte dos idosos e grupos de risco continuem expostos ao vírus oriundo de parcelas fora de risco, que embora desenvolvam muito menos a doença, transmitam livremente aos demais.
Literalmente, é o jovem tomar vacina para proteger o velho que não quis tomar, ou cujo corpo não reagiu à vacina (quantos % somarão essas duas situações?). E na verdade, a vacina é esperada para impedir a doença, mas não garante a não-transmissão, apenas diminui sua probabilidade. Mas o quanto? Também não sabemos. O tomador de decisão precisa se munir dessa cautela, e nessa situação, principalmente em tendo-se certificada a segurança, a cautela com certeza aponta para a maior imunização possível.
Aliás sabemos sim, os dados são claros e públicos.
Sinceramente não consegui entender esse trecho.Brasileiro escreveu: Dom Jan 17, 2021 8:25 pmResumindo: por todo esse conjunto de ineficiências (opção em não vacinar + organismo menos responsivo ao agente), pela significativa prevalência de internações entre adultos e jovens (mais da metade dos internados), é melhor que a maior quantidade possível seja imunizada. E não apenas pelo aspecto sanitário, mas social e segurança para que as coisas sigam seu ritmo, nos estádios, nos shows, baladas etc, que provavelmente geram de receita, empregos, renda e ganhos indiretos muito mais que gasto com as vacinas em si.