A grande mudança na indústria automotiva mundial não é o carro elétrico. Isso quase todos os fabricantes fazem.
Aliás, esse é uma tecnologia do final do século XIX e inicio do século XX que foi relegada ao ostracismo devido a priorização pelos combustíveis derivados de petróleo. Obvio que essa tecnologia tem sido atualizada assim como a tecnologia dos motores a combustão.
https://noticias.r7.com/hora-7/segredos ... 0de%201834.Após a criação de diversos modelos, o carro elétrico perdeu força e desapareceu, quase totalmente do mercado. Isso porque, a partir dos anos de 1920, ficou evidente que os veículos a gás eram mais potentes e rodavam mais tempo. Desse modo, Henry Ford passou a fabricar carros a gás em massa e o arranque elétrico inventado por Charles F. Kettering dispensou a necessidade de uso da manivela.
A partir de 1935, o carro elétrico deixou de ser produzido em definitivo. Apenas em 1966, sua produção cogitou ser retomada, como parte de um conjunto de medidas para frear a poluição ambiental. Desse modo, a partir da década de 70, diversas montadoras passaram a investir na criação de novos modelos.
Há duas grande mudanças em curso:
1) A primeira que tem melhorado a competitividade dos veículos elétricos, é a tecnologia de baterias.
2) A segunda é a tecnologia de veículos autônomos e a integração desses veículos em redes com IA.
Essas dois conjuntos de tecnologias e inovações irão alterar completamente o modelo de negócios e o mercado da indústria automotiva.
A Tesla é um player nos 2 pontos. Isso explica o seu grande valor de mercado.
A Google é um dos maiores investidores em tecnologia de veículos autônomos no mundo. A Apple e Uber investem muito nessa área.
A Panasonic e a BYD chinesa se destacam na produção de baterias para carros elétricos (https://www.euqueroinvestir.com/empresa ... de-rivais/: Empresa de carros elétricos apoiada por Warren Buffett vende mais que rivais).
A Geely tb chinesa que é a dona da Volvo e o principal acionista da Daimler Benz está entrando forte nos 2 mercados.
Curiosamente nenhuma das grandes marcas tradicionais está se destacando. Elas estão lutando para se adaptar e encontrar caminhos para se manterem viáveis no futuro próximo.
E nosotros? Infelizmente estamos a margem dessas grandes mudanças tecnológicas. No final vamos continuar como exportadores de commodities (o agro é pop!) e importadores de tecnologias; e a disputar com incentivos fiscais montadoras de carros elétricos e autônomos.