AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
Um dos projetos mais inteligentes que justificam todo o dinheiro investido. Uma verdadeira arma de dissuasao. Imagino se pudesse ser associado a um Su-34 (comunista nao pode) que capacidade nos teriamos.
Muito melhor investir mais dinheiro neste projeto do que adquirir tanques para inflar nosso ego e dar ciuminho no exercito chileno.
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Se vingar, e tem tudo para sê-lo, irá proporcionar não somente à FAB, como as demais forças, uma expansão exponencial de suas capacidades de dissuasão.
Caso ele vire uma família de mísseis, melhor ainda.
A ver como o MD irá gestar mais esse projeto.
abs
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abs
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Re: AVIBRAS
estava lendo notícias sobre a avibras em alguns forúms arábes que a avibras está perto de uma venda de astros 2020 para o marrocos, e que existem negociações com a embraer também.
https://defence.pk/pdf/threads/brazil-i ... gy.692372/
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Re: AVIBRAS
se algúem quiser pagar uns 4300 dólares para ler esta pesquisa sobre o futuro mercado de exportação de mísseis de cruzeiro, pois estou afim de ler ele inteiro
https://menafn.com/1101207266/Cruise-Mi ... st-To-2023
ele também fala sobre o brasil e a avibras.
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Embora já tenhamos um longo histórico de vendas de produtos da defesa para o Marrocos, sou de opinião que tais vendas deveriam ser pautadas de acordo com o nosso discurso internacional, qual seja, se é para vender para os marroquinos, deveríamos vender para os saauaris também.
Honestamente, não gosto de ideia de ver material nacional sendo usado para manter a ocupação do pais dos outros.
Tudo bem, eles tem um desafeto, e dos grande, bem ao lado, no caso a Argélia, mas isso não significa que devamos vender qualquer coisa para eles, se isso significar reforçar o status quo do Saara Ocidental.
Pau que dá em chico também bate em Francisco.
abs
Honestamente, não gosto de ideia de ver material nacional sendo usado para manter a ocupação do pais dos outros.
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Re: AVIBRAS
acredito que a venda dos astros sejam mais uma forma de voltar o equilíbrio de poder entre a argélia e o marrocos, pois os argelinos possuem a versão de exportação do kalibir, e iskanders.
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Se é questão de equilíbrio com os argelinos, estes utilizam os Smerch há anos. Para isso os Astros 2020 equipados com os foguetes estava de bom tamanho. Em todo caso, os Iskanders podem ser algo realmente perigoso para os marroquinos, mas daí a vender o AV-MTC para eles, quando nem homologado ele está no Brasil, acho complicado.Aim For The Top escreveu: ↑Seg Nov 30, 2020 5:17 pm acredito que a venda dos astros sejam mais uma forma de voltar o equilíbrio de poder entre a argélia e o marrocos, pois os argelinos possuem a versão de exportação do kalibir, e iskanders.
Ademais, aqueles mísseis russos possuem, em tese, alcances bem maiores do que os limites impostos para a venda desse tipo de material no mundo, e eu duvido que os russos tenham se furtado a deixá-los com um alcance menor só para poder vendê-los aos argelinos. E o Brasil é que não vai vender mesmo o míssil da Avibrás com alcance maior que os 300 kms dos tratados internacionais.
abs
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- gabriel219
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Re: AVIBRAS
E quem liga pra esse tratado? Alemanha e França fazem parte, vendem Taurus KEPD e Storm Shadow como se não houvesse amanhã.
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Re: AVIBRAS
todos estes mísseis citados são vendidos na configuração com somente 300km de alcançe, tanto o taurus/storm shadow, e o kalibir de exportação, até o iskander-E (a versão de exportação) tem somente 300km.
tanto a russia a inglaterra e a frança são assinates do mtcr. até a china que não é membro prefere exportar mísseis com até 300km de alcançe.
tanto a russia a inglaterra e a frança são assinates do mtcr. até a china que não é membro prefere exportar mísseis com até 300km de alcançe.
- gabriel219
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Re: AVIBRAS
Taurus KEPD tem alcance superior a 500 km, Storm Shadow acima de 560 km. Não entendi de onde tirou que possuem 300 km de alcance.Aim For The Top escreveu: ↑Seg Nov 30, 2020 10:25 pm todos estes mísseis citados são vendidos na configuração com somente 300km de alcançe, tanto o taurus/storm shadow, e o kalibir de exportação, até o iskander-E (a versão de exportação) tem somente 300km.
tanto a russia a inglaterra e a frança são assinates do mtcr. até a china que não é membro prefere exportar mísseis com até 300km de alcançe.
Nenhum dos dois possui "versão de exportação".
- Aim For The Top
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Re: AVIBRAS
ambos possuem versões voltadas para exportação feitas para estarem dentro do parâmetro do mtcr de no máximo 300km e 500kg de carga últil.
storm shadow: https://armscontrolcenter.org/missile-t ... me-mtcr-2/
taurus: https://defense-update.com/20130405_sou ... ssile.html
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taurus: https://defense-update.com/20130405_sou ... ssile.html
- gabriel219
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Re: AVIBRAS
Primeiro de tudo, essa versão do Storm Shadow pra exportação nunca de fato veio a luz e é um baita mistério, somente com dois países que possuem passados nada bons na questão de venda de armamentos jurando que existe tal versão. Lembro-me na época da venda que uma pancada de especialistas citavam que o alcance superava os 400 km e nada de fato foi alterado estruturamente ao míssil.Aim For The Top escreveu: ↑Seg Nov 30, 2020 11:43 pm ambos possuem versões voltadas para exportação feitas para estarem dentro do parâmetro do mtcr de no máximo 300km e 500kg de carga últil.
storm shadow: https://armscontrolcenter.org/missile-t ... me-mtcr-2/
taurus: https://defense-update.com/20130405_sou ... ssile.html
O KEPD é outro exemplo, aliás nem sua ogiva é dita ter sido reduzida, violando o acordo.
O tratado em si é informal e carece ao extremo de jurisdição. Uma maneira simples que fazem para burlar é vender um míssil de 300 km de alcance mas possibilitando ao comprador modificá-lo e aumentar seu alcance. Um exemplo é o BraHmos, que é um P-800 produzido sob licença, nada difere e hoje tem versões com entre 600 km até 1 mil km de alcance.
Não digo que devemos violar esse acordo, até por que seremos facilmente atacados midiaticamente por isso, mas esse acordo é somente pra "inglês ver".
- Alfa BR
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Re: AVIBRAS
Derrubando mitos: MTCR
Muito se alardeia que pelo fato do Brasil ser signatário do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR) não poderíamos desenvolver e exportar mísseis com mais de 300 km de alcance. Mas não é bem assim...
Países signatários ao MTCR podem desenvolver e até mesmo exportar mísseis com mais de 300km de alcance, vide recente exportação do míssil germano-sueco (Alemanha e Suécia são signatários do MTCR) Taurus KEPD 350 (+ de 500 km de alcance) para a Coreia do Sul (também signatário).
O tratado preconiza que essas exportações devem ser avaliadas caso a caso, observando se o destinatário pretendido está tentando ou tem ambição de adquirir armas de destruição em massa (artefatos nucleares, químicas e biológicas).
Com base nisso, o tratado visa filtrar a venda de mísseis, foguetes ou VANTs que possuam mais de 300 km de alcance e carga útil superior a 500 kg ou componentes que possam ser utilizados na produção de sistemas não-tripulados que tenham capacidade para lançamento de armas de destruição em massa.
Obviamente, se você resolver exportar um míssil desse tipo para a Coreia do Norte, é provável que outros países boicotem seus produtos ou deixem de fornecer insumos para a sua produção.
Dito isso, então por que criar um míssil com 300km de alcance?
Porque, nesse caso, as regras para exportação são menos rígidas.
Um resumo do MTCR feito pelo Ministério da Defesa:
https://pt.scribd.com/document/486510833/1-mtcr-1
Muito se alardeia que pelo fato do Brasil ser signatário do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR) não poderíamos desenvolver e exportar mísseis com mais de 300 km de alcance. Mas não é bem assim...
Países signatários ao MTCR podem desenvolver e até mesmo exportar mísseis com mais de 300km de alcance, vide recente exportação do míssil germano-sueco (Alemanha e Suécia são signatários do MTCR) Taurus KEPD 350 (+ de 500 km de alcance) para a Coreia do Sul (também signatário).
O tratado preconiza que essas exportações devem ser avaliadas caso a caso, observando se o destinatário pretendido está tentando ou tem ambição de adquirir armas de destruição em massa (artefatos nucleares, químicas e biológicas).
Com base nisso, o tratado visa filtrar a venda de mísseis, foguetes ou VANTs que possuam mais de 300 km de alcance e carga útil superior a 500 kg ou componentes que possam ser utilizados na produção de sistemas não-tripulados que tenham capacidade para lançamento de armas de destruição em massa.
Obviamente, se você resolver exportar um míssil desse tipo para a Coreia do Norte, é provável que outros países boicotem seus produtos ou deixem de fornecer insumos para a sua produção.
Dito isso, então por que criar um míssil com 300km de alcance?
Porque, nesse caso, as regras para exportação são menos rígidas.
Um resumo do MTCR feito pelo Ministério da Defesa:
https://pt.scribd.com/document/486510833/1-mtcr-1
- J.Ricardo
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Re: AVIBRAS
Já eu acredito que temos que vender para quem pagar, desde que não esteja sob embargo da ONU e que não venha a representar ameaça ao Brasil.FCarvalho escreveu: ↑Seg Nov 30, 2020 3:38 pm Embora já tenhamos um longo histórico de vendas de produtos da defesa para o Marrocos, sou de opinião que tais vendas deveriam ser pautadas de acordo com o nosso discurso internacional, qual seja, se é para vender para os marroquinos, deveríamos vender para os saauaris também.
Honestamente, não gosto de ideia de ver material nacional sendo usado para manter a ocupação do pais dos outros.
Tudo bem, eles tem um desafeto, e dos grande, bem ao lado, no caso a Argélia, mas isso não significa que devamos vender qualquer coisa para eles, se isso significar reforçar o status quo do Saara Ocidental.
Pau que dá em chico também bate em Francisco.
abs
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
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São muralhas do Brasil!
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Existem limitantes jurídicas, políticas e diplomáticas, assim como éticas, em relação à vende de sistemas de armas. E no Brasil, esse controle é levado bastante a sério. O país não sai vendendo para qualquer um. Os critérios adotados são abalizados pelo MD e MRE, assim como pelo congresso, por mais inepto que ele seja nesta seara.
Mas como disse, tudo depende de uma conjugação de fatores. No Brasil o Saara Ocidental sequer existe em termos de debate diplomático, vide que o Itamarati está mais preocupado com o comércio exterior com os marroquinos, grandes importadores de commodities nossos.
Enfim, é apenas questão de opinião pessoal. Se podemos vender Astros para o Marrocos, também deveríamos abrir toda a lista de presentes da BID para os saauaris. Com direito a brides e descontos.
Tenho certeza que dentro da nossa limitada lista de produtos exportáveis teríamos algumas coisas muito interessantes para eles.
Reconhecê-los como povo e Estado sob ocupação militar e com direito a auto-defesa já seria um bom começo.
abs
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