Pq não criar um esquadrão operado conjuntamente entre FAB/MB com Gripen E/F e com os custos compartilhados?FCarvalho escreveu: ↑Qui Set 24, 2020 5:12 pmOlá Wesley,FIGHTERCOM escreveu: ↑Qui Set 24, 2020 3:53 pmFCarvalho,
Eu sou da opinião que a MB deveria esquecer a aviação de asa fixa e se concentrar na obtenção de mais um PHM e algumas unidades de helicópteros de ataque. Venderia essas unidades modernizadas do A-4 para a Argentina, que está desesperada atrás de um vetor para dizer que ainda tem aviação de caça.
Abraços,
Wesley
A asa fixa é uma realidade na MB e não será retratada em hipótese nenhuma pelo almirantado. É um desejo muito antigo. Mas antigo que a maioria de nós aqui reaver a asa fixa para a aviação naval. Ela é entendida como um componente indispensável ao equilíbrio do poder naval brasileiro e por conseguinte, influente na capacidade da marinha desempenhar suas missões primárias com eficiência e eficácia.
Os A-4 a esta altura do tempo, pelos primeiro PEAMB já deveriam estar sendo retirados de linha e substituídos por outro vetor junto a novos Nae's. Mas aquilo nada mais foi do que um engodo para nércios e crédulos nos políticos desse país. E a marinha - eu, e parte de nós aqui - caiu direitinho neste conto.
Atualmente a MB, e os país, não tem em prazo razoável e nem previsão de vir a dispor de recursos orçamentários que sustentem qualquer decisão tomada no sentido de apor novos meios à esquadra.
O máximo que o atual PEM 2040 se propôs é repetir parcialmente o que já vinha sendo elencado nos planos anteriores, só que sem datas e/ou apontar recursos a fim de dar termo aos projetos que ainda existem. Estamos, assim, ao Deus dará no que concerne qualquer planejamento sobre o reequipamento da MB nos próximos 20 anos.
O PHM Atlântico vai continuar aí até 2040, quando entendo, a MB já tenha uma decisão sobre o que será de fato o tal NCAM que ela agora propõe. Ou seja, pode ser um Nae convencional, Stobar, ou um navio multipropósito com capacidade de levar caças. Enfim, as opções são várias.
Quanto aos helos, é como falei, existe uma lacuna que pode/poderá talvez ser preenchida a partir de 2022, com o fim da entrega dos H225M. A Helibrás/Airbus Helicopters sabe disso. Outros fabricantes também.
Indiferente a termos ou não mais um PHM - o que penso ser inviável, não só pela indisponibilidade de navios, como pelo valor - temos demanda para equipar novos esquadrões e os que existem aí. E não é pouca coisa.
Os helicópteros de ataque não aparecem no PEM 2040. Ou seja, nada de T-129, AH-1W ou AW-249 na MB. Não até que o EB consiga decidir qual será o seu. Se é que ele conseguirá. Vamos aguardar até 2031 para saber.
Li em uma matéria sobre o VF-1, acho que na T&D, que haveria uma proposta para substituir os A-1 por volta de 2025. Mas seria apenas uma proposta, nada concreto.
Talvez com a negociação de um segundo lote de Gripen E/F para a FAB, e em condições financeiras melhores, haja a possibilidade da MB tentar negociar algo para si após esse entrega deste. Seria o caso de receber novos caças por volta de 2032/2033. Mas é apenas uma hipótese. A compra de novos caças faz parte do PEM 2040, mas como disse, sem datas ou recursos previstos.
Boa sorte para nós.
abs
Basta copiar o Reino Unido com a Royal Navy e a RAF que é um país pobre e tem restrições financeiras