Aviação Naval Brasileira

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Aviação Naval Brasileira

#511 Mensagem por Penguin » Qua Set 30, 2020 12:27 pm

FCarvalho escreveu: Qui Set 24, 2020 5:12 pm
FIGHTERCOM escreveu: Qui Set 24, 2020 3:53 pm
FCarvalho,
Eu sou da opinião que a MB deveria esquecer a aviação de asa fixa e se concentrar na obtenção de mais um PHM e algumas unidades de helicópteros de ataque. Venderia essas unidades modernizadas do A-4 para a Argentina, que está desesperada atrás de um vetor para dizer que ainda tem aviação de caça.
Abraços,
Wesley
Olá Wesley,

A asa fixa é uma realidade na MB e não será retratada em hipótese nenhuma pelo almirantado. É um desejo muito antigo. Mas antigo que a maioria de nós aqui reaver a asa fixa para a aviação naval. Ela é entendida como um componente indispensável ao equilíbrio do poder naval brasileiro e por conseguinte, influente na capacidade da marinha desempenhar suas missões primárias com eficiência e eficácia.
Os A-4 a esta altura do tempo, pelos primeiro PEAMB já deveriam estar sendo retirados de linha e substituídos por outro vetor junto a novos Nae's. Mas aquilo nada mais foi do que um engodo para nércios e crédulos nos políticos desse país. E a marinha - eu, e parte de nós aqui - caiu direitinho neste conto.
Atualmente a MB, e os país, não tem em prazo razoável e nem previsão de vir a dispor de recursos orçamentários que sustentem qualquer decisão tomada no sentido de apor novos meios à esquadra.
O máximo que o atual PEM 2040 se propôs é repetir parcialmente o que já vinha sendo elencado nos planos anteriores, só que sem datas e/ou apontar recursos a fim de dar termo aos projetos que ainda existem. Estamos, assim, ao Deus dará no que concerne qualquer planejamento sobre o reequipamento da MB nos próximos 20 anos.
O PHM Atlântico vai continuar aí até 2040, quando entendo, a MB já tenha uma decisão sobre o que será de fato o tal NCAM que ela agora propõe. Ou seja, pode ser um Nae convencional, Stobar, ou um navio multipropósito com capacidade de levar caças. Enfim, as opções são várias.
Quanto aos helos, é como falei, existe uma lacuna que pode/poderá talvez ser preenchida a partir de 2022, com o fim da entrega dos H225M. A Helibrás/Airbus Helicopters sabe disso. Outros fabricantes também.
Indiferente a termos ou não mais um PHM - o que penso ser inviável, não só pela indisponibilidade de navios, como pelo valor - temos demanda para equipar novos esquadrões e os que existem aí. E não é pouca coisa.
Os helicópteros de ataque não aparecem no PEM 2040. Ou seja, nada de T-129, AH-1W ou AW-249 na MB. Não até que o EB consiga decidir qual será o seu. Se é que ele conseguirá. Vamos aguardar até 2031 para saber.
Li em uma matéria sobre o VF-1, acho que na T&D, que haveria uma proposta para substituir os A-1 por volta de 2025. Mas seria apenas uma proposta, nada concreto.
Talvez com a negociação de um segundo lote de Gripen E/F para a FAB, e em condições financeiras melhores, haja a possibilidade da MB tentar negociar algo para si após esse entrega deste. Seria o caso de receber novos caças por volta de 2032/2033. Mas é apenas uma hipótese. A compra de novos caças faz parte do PEM 2040, mas como disse, sem datas ou recursos previstos.
Boa sorte para nós.

abs
Pq não criar um esquadrão operado conjuntamente entre FAB/MB com Gripen E/F e com os custos compartilhados?
Basta copiar o Reino Unido com a Royal Navy e a RAF que é um país pobre e tem restrições financeiras :roll:




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Re: Aviação Naval Brasileira

#512 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 30, 2020 12:45 pm

Penguin escreveu: Qua Set 30, 2020 12:27 pm Pq não criar um esquadrão operado conjuntamente entre FAB/MB com Gripen E/F e com os custos compartilhados?
Basta copiar o Reino Unido com a Royal Navy e a RAF que é um país pobre e tem restrições financeiras :roll:
Morro gordo, preto, lindo e de bucho cheio de feijão antes disso acontecer no Brasil. :lol:
Pode funcionar em países pobres da Europa como a Grã-Bretanha, mas nós, latino americanos, másculos e independentes que somos, seria demais demonstrar esse tipo de fraqueza. :?

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#513 Mensagem por Penguin » Qua Set 30, 2020 1:04 pm

FCarvalho escreveu: Qua Set 30, 2020 12:45 pm
Penguin escreveu: Qua Set 30, 2020 12:27 pm Pq não criar um esquadrão operado conjuntamente entre FAB/MB com Gripen E/F e com os custos compartilhados?
Basta copiar o Reino Unido com a Royal Navy e a RAF que é um país pobre e tem restrições financeiras :roll:
Morro gordo, preto, lindo e de bucho cheio de feijão antes disso acontecer no Brasil. :lol:
Pode funcionar em países pobres da Europa como a Grã-Bretanha, mas nós, latino americanos, másculos e independentes que somos, seria demais demonstrar esse tipo de fraqueza. :?

abs
Se algo assim mais radical não for feito, prevejo que esses A-4 modernizados poderão ser o capitulo final de caças na MB.
Não digo asa fixa pq a função de patrulha marítima pode ser transferida para a MB.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#514 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 30, 2020 3:32 pm

Penguin escreveu: Qua Set 30, 2020 1:04 pm Se algo assim mais radical não for feito, prevejo que esses A-4 modernizados poderão ser o capitulo final de caças na MB.
Não digo asa fixa pq a função de patrulha marítima pode ser transferida para a MB.
Pelo pouco que conheço do MD brasileiro, não há perspectiva real desse tipo de ação, por mais que ela possa ser propositiva. Não temos nem longe cultura organizacional nas forças armadas para pensar em algo assim. O EMCFA foi o primeiro e até hoje único passo neste sentido dentro da seara castrense tupiniquim, e até hoje ele segue sendo contestado, assim como o próprio MD.
De minha parte, como estamos no Brasil, e somos muito chegados a soluções de continuidade e/ou improviso, não duvido que até o fim dos anos 2020 a MB enseje a substituição por um outro caça usado dos seus A-4M. Se formos minimamente espertos, conseguimos um pequeno lote de JAS-39C/D dos suecos via leasing e bola para frente.
E como no PEM 2040 não há quaisquer indicações de custos, números e/ou datas para os projetos apresentados, vamos contar essencialmente com compras de oportunidade que possam surgir, ou com o raro advento do interesse político em aquiescer esse ou aquele processo de aquisição de novos meios.
A patrulha marítima, penso eu, só será objeto de transferência para a MB quando, e se, o SIGAAZ chegar a bom termo. E isso só Deus sabe quando se dará. Não há sequer previsão de lançamento do projeto hoje. Os eternos estudos de viabilidade e conceito ainda são a desculpa para a eterna falta de recursos para tirar o programa do papel.
Enfim, com tantos problemas em todos os setores da marinha, creio ser muito difícil qualquer investimento na asa fixa que não aqueles já ajuizados até este momento. Ou seja, com alguma sorte vamos de A-4M e C-2 no mínimo até 2030. Depois disso, se nada de fora do comum da nossa non sense tiver acontecido, talvez pensemos em dar uma repaginada na asa fixa da MB.
Boa sorte para nós. Vamos precisar.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#515 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 30, 2020 4:14 pm

Falando em patrulha marítima, eu considero que temos soluções endógenas cabíveis que podem ser de grande utilidade para resolver a questão de substituição dos P-3, que segundo a FAB, começam a sair de linha a partir de 2028.

A questão fulcral, no entanto, para que uma resposta nacional para isso seja realmente possível, e viável, é saber qual a real demanda para um patrulheiro naval tupiniquim. Pois de nada adianta querer encetar um avião da Embraer na função, se MB ou FAB disporem interesse ou recursos para meia dúzia de aeronaves como é hoje, e ainda por cima afirmando de pé junto e com a maior cara de pau do mundo que estamos bem, obrigado, neste setor.

Quem já leu sobre a história da patrulha naval no Brasil desde a GM II sabe que este trabalho é um dos mais complexos, gigantescos e geniosos que temos no campo militar nacional. E oferecer soluções de continuidade ou improvisadas não são compatíveis com as reais necessidades que temos. Os P-3 estão aí quebrando um galho para a FAB tentar retomar a expertise que tinha, e perdeu, após a retirada dos Neptune nos anos 1970. E que obviamente os Bandeirulha nunca foram capazes de suprir.

Com apenas 4 esquadrões e 20 P-95 a FAB está a 40 anos cumprindo o mínimo básico necessário em matéria de patrulha naval ao longo da costa brasileira. Essa realidade mudou de uns 10 anos para cá, com a extinção de um dos esquadrões do 7o Gav e a chegada dos P-3, que deu um alento na capacidade ASW/ASupW, mas mesmo assim, de forma lenta e limtada. Não é fácil e tampouco rápido repor as perdas sofridas com a aposentadoria dos Neptune, e porque não dizer, dos P-16 do 1o GAE. Este é um exemplo das consequências de nossa omissão que não deve ser esquecido jamais.

Patrulha naval é um negócio muito caro, e extremamente exigente. Não temos no Brasil empresas nacionais que possam oferecer soluções que contemplem a íntegra dos sistemas que são necessários para operacionalizar uma aeronave deste porte. Assim, ainda que tenhamos uma plataforma feita aqui, o conteúdo continuará sendo essencialmente estrangeiro, e nos deixa em posição muito desconfortável em termos de autonomia de uso e operação destes vetores.

Em que pese hoje a FAB operar apenas 3 esquadrões de patrulha naval, um deles com os P-3 no Rio de Janeiro, e os outros dois em Belém e Florianópolis com os Bandeirulha, fica claro que essa estrutura não nos permite atender de forma eficiente as necessidades que temos frente aos 5.2 milhões km2 de ZEE e plataforma continental. Se acrescentarmos outros 10 milhões km2 de zona SAR sobre o Atlântico, então estamos bem mau mesmo. Por outro lado a MB possui 6 Distritos Navais ao longo da costa, e suas respectivas sedes e bases navais, algumas compartilhadas com bases da força aérea, ou que contam com infraestrutura desta, embora já não sendo operacionais conforme as última reestruturação organizacional daquela força. Basicamente o que quero dizer é que uma vez o SIGAAZ estando operacional, a MB pode assumir esta missão já dentro do contexto operacional daquele sistema, aproveitando-se da sinergia de infraestrutura já existente com a FAB.

Neste aspecto, as bases de Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro, Santos, Florianópolis e Canoas ou Rio Grande podem ser aproveitadas para sediar eventuais novos e/ou existentes esquadrões de patrulha naval. Aproveitar o que existe em termos de infraestrutura é o primeiro passo para baratear os custos de implementação da aviação de patrulha na MB. Pessoal, tem de sobra para poder especializar e dispor novas tripulações para estas OM. Faltaria o principal: qual vetor adotar?

Se optarmos pelo E-190 E-2, com certeza teremos um dos melhores aviões no mercado neste tipo de missão, e uma grande limitação: seu custo. Um avião ASW/ASupW não sai por menos de US 100 milhões; nem tanto pelo avião em si, mas pelos muitos sistemas que são pertinentes à missão que realiza. E não temos hoje condições de comprar quase nada em reais para esta aeronave. A importação de insumos seria uma exigência sem contorno no curto e médio prazo. Por outro lado, optar por um vetor turbohélice seria uma forma de tentar diminuir o custo de aquisição, operação e manutenção, mas por outro lado seria um limitador operacional, já que o desempenho de turbohélices e aviões a jato não se compara. Há de se levar em conta que o SIGAAZ contará com unidades de UAV para a função ISR e C4, e estes vetores são bastante úteis em longas missões sobre o mar, o que pode no futuro também fazer uma diferença quando eles puderem também transportar armamento ASW/ASupW, o que demandaria, em tese, uma quantidade menor de vetores tripulados.

Enfim, penso que a patrulha naval tem que começar a ser repensada desde agora caso queiramos mesmo entrar na próxima década em outra condição diferente da atual. E para isso seria bom começar definindo desde já quem será o responsável por ela. MB ou FAB. E esta decisão é importante pois ajuda às próprias forças a melhor planejarem o seu futuro material e organizacional, e porque não dizer financeiro. Deixar para tomar essa e outras decisões para o último minuto, quando os P-3 estiverem sendo retirados, no máximo vai nos oportunizar a insistência nos mesmos erros de sempre, e jogar fora uma excelente oportunidade de apormos à BID e à indústria nacional capacidades que seriam muito bem vindas no longo prazo a fim de dispor-nos de recursos que certamente serão tão indispensáveis quanto necessários para a Defesa e a economia do país.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#516 Mensagem por Pablo Maica » Seg Out 12, 2020 10:07 pm

Não sei se já foi postada aqui anteriormente, mas essa live é sensacional, e bem esclarecedora, principalmente por trazer questões operacionais referentes a aviação de patrulha e naval, vale a pena ver do inicio ao fim:




Um abraço e t+ :)




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Re: Aviação Naval Brasileira

#517 Mensagem por FCarvalho » Seg Out 12, 2020 11:05 pm

Valeu pela dica Pablo. :P

[009]

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#518 Mensagem por FCarvalho » Qui Nov 26, 2020 1:44 pm

UH-15: 10 anos do primeiro voo do H225M da Marinha no Brasil
Guilherme Wiltgen por GUILHERME WILTGEN 26/11/2020

https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2020/11/UH-15_04-750x536.jpg

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... -no-brasil

O primeiro UH-15 voou há uma década atrás. E hoje a marinha ainda está recebendo helos deste modelo. Quando o último UH-15B for recebido, provavelmente o primeiro UH-15A terá de sofrer o seu primeiro check D.
E isso porque eram apenas 16 helos por receber, o que não acontecerá de fato pela troca de até 4 unidades dos H225M por H135M para treinamento.
No final, temos uma frota desequilibrada em termos de manutenção e idade, visto que todos os prazos do cronograma de entregas deste projeto foram por água abaixo.
Ainda assim, eles estão cumprindo um excelente papel em todas as missões que lhes foram atribuídas. E não faltam atividades registradas que comprovem suas qualidades.
Com apenas 12/14 H225M a serem operados, a aviação naval expande seus horizontes operacionais até Belém e espera por dias melhores, quando se poderá pensar quiçá em novas aquisições para completar a dotação dos esquadrões de emprego geral existentes e os que ainda estão no planejamento.
Estes helos facilmente ultrapassam em termos de vida operacional a metade deste século. Dado que podem ser operados por 30 anos, ou mais, como seus antecessores. Ou podem ser simplesmente trocados em algum negócio de oportunidade. Vai saber.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#519 Mensagem por EduClau » Sex Nov 27, 2020 12:26 pm

Marinha troca nome de navio e agora tem um porta-aviões novamente

A Marinha do Brasil volta a ter um porta-aviões, pelo menos na teoria, com a mudança de nome de um de seus navios.

https://www.aeroin.net/marinha-troca-no ... novamente/

Sds.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#520 Mensagem por Duka » Sex Nov 27, 2020 12:35 pm

Melhor adjetivo pra isso: tragicômico.




Abraços
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Re: Aviação Naval Brasileira

#521 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 27, 2020 12:54 pm

Devem estar querendo amaciar o ego de alguém.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#522 Mensagem por gogogas » Sex Nov 27, 2020 3:24 pm

Harrier a caminho by USMC ?!




Gogogas !
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Re: Aviação Naval Brasileira

#523 Mensagem por gusmano » Sex Nov 27, 2020 3:52 pm

Bom, se a capacidade de operar veiculo remotamente controlado for justificativa para trocar de nome/classe, podem se preparar que vão renomear até bote com "Navio-Aeródromo Multipropósito". Mas tb não creio em Osprey ou Harrier (não tem convés).

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#524 Mensagem por J.Ricardo » Sex Nov 27, 2020 3:57 pm

FCarvalho escreveu: Sex Nov 27, 2020 12:54 pm Devem estar querendo amaciar o ego de alguém.

abs
Tempo ocioso dá nisso...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Aviação Naval Brasileira

#525 Mensagem por gabriel219 » Sex Nov 27, 2020 4:19 pm

Até que não seria ruim Harrier não, aquele bico ali condiciona bons radares ao ponto de utilizar mísseis BVR, no caso os 2032 dos A-4 seriam interessantes.

A questão é: eles estão em boas condições de operar? Se sim, quanto tempo?

Se Harrier II vier no precinho e ficar por uns 15 anos, vale a pena, até utilizar modernização da eletrônica, mas tem que ver as condições.

Sinceramente eu duvido que ocorra, mais fácil operar drones ai. Existem catapultas capazes de lançar drones de 500 kg de MTOW e são perfeitamente adaptáveis ao Atlântico.




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