Realmente esses ângulos retos de serem trabalhados porque tem muitas shot traps ali.
Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Tivemos sorte, diria, para quem acredita nela, deste projeto não ter sido jogado na lata do lixo da história como tantos outros, e aliás, queriam alguns dentro da própria empresa.
Vamos dar tempo ao tempo agora. É apenas um protótipo. Ainda tem muito chão para chegar a um veículo realmente operacional.
Se tudo der certo, quem sabe em mais cinco anos temos um produto realmente válido.
abs
Vamos dar tempo ao tempo agora. É apenas um protótipo. Ainda tem muito chão para chegar a um veículo realmente operacional.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Daqui a 5 anos, nossas OM's terão centenas de LMV, que mesmo o primeiro, ainda é melhor que isso e já produzido aqui.
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Talvez sim. O EB não vai abrir mão simplesmente do LMV por causa de um protótipo, mesmo que nacional.gabriel219 escreveu: ↑Ter Nov 03, 2020 8:07 pm Daqui a 5 anos, nossas OM's terão centenas de LMV, que mesmo o primeiro, ainda é melhor que isso e já produzido aqui.
Mas se a demanda para esse tipo de veículo for realmente de mais de mil unidades como já comentado diversas vezes, pode ser que ele no futuro tenha alguma chance na seara militar, em havendo espaço.
Por enquanto só o que a Iveco tem é a compra firme de 32 bldos, com a opção de outros 144. Se estes últimos vão sair de fato, vamos ter esperar para ver. Tudo leva a crer que sim. Mas tal como são as coisas por aqui, prefiro ver para crer.
Me parece que agora que o Gladiador II finalmente saiu do mundo das ideias, pode ser que o projeto corra com um pouco mais de celeridade. O pessoal da Inbra sabe bem as limitações que tem e o mercado no qual está envolvido. Então, cinco anos é uma estimativa até otimista, acho, para que o veículo evolua o suficiente para estar em condições de competir validamente com outros modelos importados ou não.
Eu honestamente torço que este projeto frutifique e evolua o mais rápido possível. Com recursos financeiros regulares e suficientes, a empresa pode fazer com que o Gladiador II chegue a um nível de prontidão em curto prazo. Ao menos para fazer sombra aos italianos. E como temos uma legislação federal que procura privilegiar a BID, as chances são boas.
Nada contra o LMV e sua produção aqui. Gosto muito desse carrinho. Mas antes de mais nada, eu sou pela C&T nacional. Se pudermos dispor de mais de um tipo de bldo 4x4 nas ffaa's, eu sou o primeiro a defender a possibilidade.
Bom para todo mundo.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Artigo "A IMPLANTAÇÃO DA VBMT - LSR NO ROL DA TROPA BLINDADA NACIONAL E SEUS IMPACTOS PARA A CAVALARIA MECANIZADA 1. INTRODUÇÃO", de Cap Anderson Medeiros - Revista Ação de Choque nº 18 (2020)
http://ebrevistas.eb.mil.br/AC/article/view/6727/5834
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- Viktor Reznov
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Justamente cara, é esse tipo de ideia que me vem à cabeça. Uma torre com 8 lançadores de mísseis Ingwe atrelados à mesma unidade óptica, num Guarani II, com mais umas 12+ recargas no compartimento de tropas, pra função de reconhecimento.FCarvalho escreveu: ↑Seg Nov 02, 2020 10:17 am As OM de cav mec, e no futuro a infantaria mec, tem componentes AC como parte de sua organização.
Com a introdução dos LMV há a oportunidade de contar senão com o melhor vetor, ao menos um que sirva para dotá-las efetivamente desta capacidade, até hoje inexistente, apesar dos manuais.
Aqui uma opção simples e relativamente barata na forma do lançador do Ingwe, que pode ser adotada nos bldos da Iveco.
http://www.deneldynamics.co.za/products ... ipls-ingwe
Da mesma forma, o sistema abaixo pode ser adaptado aos LMV, assim como, e também, aos Guarani 6x6 sem maiores problemas.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Tenho minhas dúvidas que esses outros 144 sejam confirmados. Principalmente depois que o TCU desancou o EB pelas barbeiragens (prefiro achar que foi incompetência. É menos vexatório do que a outra opção.) no projeto do Guarani. Esses LMV, apesar de serem excelentes veículos, foram uma escolha ditada em boa medida pelas "boas relações" do EB com a Iveco. Acho que o EB vai ficar um pouco mais comedido em suas escolhas quando o assunto envolver a Iveco. O escrutínio da imprensa e quetales será muito maior.FCarvalho escreveu: ↑Ter Nov 03, 2020 10:56 pmTalvez sim. O EB não vai abrir mão simplesmente do LMV por causa de um protótipo, mesmo que nacional.gabriel219 escreveu: ↑Ter Nov 03, 2020 8:07 pm Daqui a 5 anos, nossas OM's terão centenas de LMV, que mesmo o primeiro, ainda é melhor que isso e já produzido aqui.
Mas se a demanda para esse tipo de veículo for realmente de mais de mil unidades como já comentado diversas vezes, pode ser que ele no futuro tenha alguma chance na seara militar, em havendo espaço.
Por enquanto só o que a Iveco tem é a compra firme de 32 bldos, com a opção de outros 144. Se estes últimos vão sair de fato, vamos ter esperar para ver. Tudo leva a crer que sim. Mas tal como são as coisas por aqui, prefiro ver para crer.
Me parece que agora que o Gladiador II finalmente saiu do mundo das ideias, pode ser que o projeto corra com um pouco mais de celeridade. O pessoal da Inbra sabe bem as limitações que tem e o mercado no qual está envolvido. Então, cinco anos é uma estimativa até otimista, acho, para que o veículo evolua o suficiente para estar em condições de competir validamente com outros modelos importados ou não.
Eu honestamente torço que este projeto frutifique e evolua o mais rápido possível. Com recursos financeiros regulares e suficientes, a empresa pode fazer com que o Gladiador II chegue a um nível de prontidão em curto prazo. Ao menos para fazer sombra aos italianos. E como temos uma legislação federal que procura privilegiar a BID, as chances são boas.
Nada contra o LMV e sua produção aqui. Gosto muito desse carrinho. Mas antes de mais nada, eu sou pela C&T nacional. Se pudermos dispor de mais de um tipo de bldo 4x4 nas ffaa's, eu sou o primeiro a defender a possibilidade.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Pelo que consta, haverá uma VBC AC LSR na forma do LMV equipado com mísseis ATGM.Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Dez 15, 2020 11:29 pm Justamente cara, é esse tipo de ideia que me vem à cabeça. Uma torre com 8 lançadores de mísseis Ingwe atrelados à mesma unidade óptica, num Guarani II, com mais umas 12+ recargas no compartimento de tropas, pra função de reconhecimento.
Na atual configuração dos RCM e/ou EsqCavMec há ou deveria haver uma seção AC para cada um deles nas Cia Cmdo.
Se esta versão sair, as possibilidades de equipamentos que podem ser adotados são muitas.
No que me diz respeito, penso que já que não temos nosso próprio ATGM, seria bom obter de 2 ou talvez 3 fontes diferentes esse tipo de arma, já que as inúmeras aplicações que eles possuem nos possibilitam a escolha da mais adequada a cada tipo de missão/emprego.
Por mim, no caso dos LMV em versão anti-carro, ou até mesmo um Guarani AC, o sistema mais adequado hoje seria o Kornet EM:
Mas como sempre, difícil imaginar que o pessoal do EB consiga sair de dentro da caixinha tão facilmente de forma a adotar essa solução.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
vplemes, o que foi que o TCU fez em relação ao EB e os Guarani? Não fiquei sabendo. Podes dizer do que se trata?vplemes escreveu: ↑Qua Dez 16, 2020 12:04 pm Tenho minhas dúvidas que esses outros 144 sejam confirmados. Principalmente depois que o TCU desancou o EB pelas barbeiragens (prefiro achar que foi incompetência. É menos vexatório do que a outra opção.) no projeto do Guarani. Esses LMV, apesar de serem excelentes veículos, foram uma escolha ditada em boa medida pelas "boas relações" do EB com a Iveco. Acho que o EB vai ficar um pouco mais comedido em suas escolhas quando o assunto envolver a Iveco. O escrutínio da imprensa e quetales será muito maior.
Quanto aos LMV, se Avibrás e INBRA não fizerem seus produtos andarem em termos de desenvolvimento, a fila anda, e o primeiro nela é o LMV da Iveco. O cmte do EB até está tentando empurrar ele para o CFN, mesmo depois da compra dos JLTV.
Aliás, o bldo italiano tem tudo para ser o modelo padrão de todas as versões propostas da VBMT LR. Só não o será se algo muito fora da curva acontecer, como o Gladiador II ficar pronto e se mostrar um puta veículo na categoria. Difícil de ignorar. Mas por enquanto ele é só uma incógnita.
É provável que o EB faça um esforço para adquirir os 144 veículos restantes que estão nos planos. Mas penso que depois deles, o resto da frota está ao Deus dará.
Aí esperamos para ver o que acontece.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
https://theintercept.com/2020/06/29/tcu ... -exercito/FCarvalho escreveu: ↑Qua Dez 16, 2020 1:32 pmvplemes, o que foi que o TCU fez em relação ao EB e os Guarani? Não fiquei sabendo. Podes dizer do que se trata?vplemes escreveu: ↑Qua Dez 16, 2020 12:04 pm Tenho minhas dúvidas que esses outros 144 sejam confirmados. Principalmente depois que o TCU desancou o EB pelas barbeiragens (prefiro achar que foi incompetência. É menos vexatório do que a outra opção.) no projeto do Guarani. Esses LMV, apesar de serem excelentes veículos, foram uma escolha ditada em boa medida pelas "boas relações" do EB com a Iveco. Acho que o EB vai ficar um pouco mais comedido em suas escolhas quando o assunto envolver a Iveco. O escrutínio da imprensa e quetales será muito maior.
Quanto aos LMV, se Avibrás e INBRA não fizerem seus produtos andarem em termos de desenvolvimento, a fila anda, e o primeiro nela é o LMV da Iveco. O cmte do EB até está tentando empurrar ele para o CFN, mesmo depois da compra dos JLTV.
Aliás, o bldo italiano tem tudo para ser o modelo padrão de todas as versões propostas da VBMT LR. Só não o será se algo muito fora da curva acontecer, como o Gladiador II ficar pronto e se mostrar um puta veículo na categoria. Difícil de ignorar. Mas por enquanto ele é só uma incógnita.
É provável que o EB faça um esforço para adquirir os 144 veículos restantes que estão nos planos. Mas penso que depois deles, o resto da frota está ao Deus dará.
Aí esperamos para ver o que acontece.
TCU PREPARA ABSOLVIÇÃO DE GENERAIS DO EXÉRCITO QUE QUEIMARAM R$ 273 MILHÕES EM NEGÓCIO BILIONÁRIO
Técnicos do tribunal descobriram ‘erros grosseiros’ em contrato de mais de R$ 5 bilhões para a compra de blindados. Prejuízo não pode ser recuperado.
Rafael Neves
Resumindo:
Depois de assinarem um contrato de 2.044 veículos, os "jenios" do EB perceberam que suas necessidades (ou capacidades) eram para uma quantidade bem menor. Foram tentar renegociar mas a Iveco não aceitou receber menos mas mesmo assim o EB diminuiu o número de veículos para 1.588 mas pagando o valor de 2044. O guarani acabou por se tornar um veículo barato muitíssimo caro.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Que "surpresa" ver o nome daquele desarmamentista de merda do General Guilherme Teophilo nessa suruba, estou "chocado" e "estupefato".vplemes escreveu: ↑Qua Dez 16, 2020 4:34 pmhttps://theintercept.com/2020/06/29/tcu ... -exercito/FCarvalho escreveu: ↑Qua Dez 16, 2020 1:32 pm
vplemes, o que foi que o TCU fez em relação ao EB e os Guarani? Não fiquei sabendo. Podes dizer do que se trata?
Quanto aos LMV, se Avibrás e INBRA não fizerem seus produtos andarem em termos de desenvolvimento, a fila anda, e o primeiro nela é o LMV da Iveco. O cmte do EB até está tentando empurrar ele para o CFN, mesmo depois da compra dos JLTV.
Aliás, o bldo italiano tem tudo para ser o modelo padrão de todas as versões propostas da VBMT LR. Só não o será se algo muito fora da curva acontecer, como o Gladiador II ficar pronto e se mostrar um puta veículo na categoria. Difícil de ignorar. Mas por enquanto ele é só uma incógnita.
É provável que o EB faça um esforço para adquirir os 144 veículos restantes que estão nos planos. Mas penso que depois deles, o resto da frota está ao Deus dará.
Aí esperamos para ver o que acontece.
TCU PREPARA ABSOLVIÇÃO DE GENERAIS DO EXÉRCITO QUE QUEIMARAM R$ 273 MILHÕES EM NEGÓCIO BILIONÁRIO
Técnicos do tribunal descobriram ‘erros grosseiros’ em contrato de mais de R$ 5 bilhões para a compra de blindados. Prejuízo não pode ser recuperado.
Rafael Neves
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Depois de assinarem um contrato de 2.044 veículos, os "jenios" do EB perceberam que suas necessidades (ou capacidades) eram para uma quantidade bem menor. Foram tentar renegociar mas a Iveco não aceitou receber menos mas mesmo assim o EB diminuiu o número de veículos para 1.588 mas pagando o valor de 2044. O guarani acabou por se tornar um veículo barato muitíssimo caro.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Em um primeiro momento o comando do EB apresentou uma conta para equipar 10 brigadas inf mecanizadas, por transformação, e ainda as 4 brigadas cav mec e 2 brigadas cav blda que também possuem veículos mecanizados. Se não estou enganando, seria para esse planejamento que foi feito um contrato para 2044 bldos Guarani.
Como o dinheiro nunca chegou na hora e quantidade necessárias e previstas, o projeto foi sendo paulatinamente atrasado, e por consequência, descaracterizado. Isto posto, pode ser que tal situação, repetida ano após ano, desde o lançamento no começo da década passada, fez com que o escopo do projeto fosse revisto para baixo, a fim de tentar mantê-lo.
Mas a Iveco que não é besta e nem nada obviamente não iria querer deixar de lucrar o que esperava de um contrato milionário como este.
Então, se os generais tem culpa no cartório, e tem mesmo, eles não estão sozinhos nessa, pois os seguidos governos até aqui levaram a esta situação vide o baixo orçamento e os onipresentes cortes e contingenciamentos anuais.
Talvez se o pessoal tivesse sido mais comedido, e tivesse feito pedidos em pequenos lotes e anuais, de acordo com a entrada das verbas disponíveis essa confusão toda não teria acontecido.
Por outro lado, se o poder político quisesse resolver esta pendenga, ele tem como fazê-lo de pronto, simplesmente alocando ao EB, e ao projeto Guarani, as verbas que se esperava receber para poder tocar a coisa toda dentro do cronograma, sem cortes ou contingenciamentos de preferência.
Enfim, há mais de um responsável por mais este imbróglio. Mas nessas horas, a corda sempre costuma estourar do lado menos capaz de fazer barulho. Conveniente. Muito conveniente.
Como o dinheiro nunca chegou na hora e quantidade necessárias e previstas, o projeto foi sendo paulatinamente atrasado, e por consequência, descaracterizado. Isto posto, pode ser que tal situação, repetida ano após ano, desde o lançamento no começo da década passada, fez com que o escopo do projeto fosse revisto para baixo, a fim de tentar mantê-lo.
Mas a Iveco que não é besta e nem nada obviamente não iria querer deixar de lucrar o que esperava de um contrato milionário como este.
Então, se os generais tem culpa no cartório, e tem mesmo, eles não estão sozinhos nessa, pois os seguidos governos até aqui levaram a esta situação vide o baixo orçamento e os onipresentes cortes e contingenciamentos anuais.
Talvez se o pessoal tivesse sido mais comedido, e tivesse feito pedidos em pequenos lotes e anuais, de acordo com a entrada das verbas disponíveis essa confusão toda não teria acontecido.
Por outro lado, se o poder político quisesse resolver esta pendenga, ele tem como fazê-lo de pronto, simplesmente alocando ao EB, e ao projeto Guarani, as verbas que se esperava receber para poder tocar a coisa toda dentro do cronograma, sem cortes ou contingenciamentos de preferência.
Enfim, há mais de um responsável por mais este imbróglio. Mas nessas horas, a corda sempre costuma estourar do lado menos capaz de fazer barulho. Conveniente. Muito conveniente.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Os generais tem sim toda a culpa! Esse tipo de contato que fizeram com a Iveco não dá para ficar mudando no meio do caminho. Se tivesse sido uma compra de prateleira, dependendo do contrato, até daria para fazer isso. No caso do Guarani o EB fez um contrato com a Iveco para projetar um veículo de acordo com os requisitos do EB, montar uma fábrica para montagem desses veículos com todo o que isso envolve (montar cadeia logística, contratar fornecedores nacionais e estrangeiros, contratar centenas de funcionários, etc, etc) e como contrapartida o EB garantiu um preço e uma quantidade mínima de veículos a serem produzidos. O comando do EB foi no mínimo inepto nesse projeto. Se não sabe brincar não desce pro playground!
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Concordo que o cmdo do EB foi realmente incompetente neste aspecto, mas aqueles tempos eram outros. Os caras acreditaram mesmo que o poder político iria mesmo apoiar os projetos da força. Deu no que deu.
Só não creio que os militares devessem ser os únicos a serem punidos. O governo e os responsáveis por confirmar o contrato, e assinar embaixo essa retórica toda também são tão responsáveis quanto. No mínimo.
Como eu disse, o plano era para 10 brigadas inf mec + cav mec + cav blda. Tudo isso iria demandar muitas VBTP e uma quantidade bem grande de VBE's. Daí os números propostos. Para não falar nas OM que sequer tem material completo em sua dotação. Enfim, este é um problema que poderia ter sido resolvido de forma até bem simples se o poder público quisesse.
E este é o nosso maior problema de sempre. O(s) governo(s) nunca querem de fato.
Só não creio que os militares devessem ser os únicos a serem punidos. O governo e os responsáveis por confirmar o contrato, e assinar embaixo essa retórica toda também são tão responsáveis quanto. No mínimo.
Como eu disse, o plano era para 10 brigadas inf mec + cav mec + cav blda. Tudo isso iria demandar muitas VBTP e uma quantidade bem grande de VBE's. Daí os números propostos. Para não falar nas OM que sequer tem material completo em sua dotação. Enfim, este é um problema que poderia ter sido resolvido de forma até bem simples se o poder público quisesse.
E este é o nosso maior problema de sempre. O(s) governo(s) nunca querem de fato.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
O que ocorreu foi que o Exército esperava transformar 6 Brigadas de Infantaria Motorizadas em Mecanizadas (a 8ª, 13ª, 11ª, 9ª, 15ª e a 3ª). O contrato com a Iveco foi assinado em cima disso, com o número de unidades de Guaranis necessárias (2.044). Dada as restrições orçamentárias que se seguiram, o EB refez o planejamento, abandonando a ideia de transformar as 2 primeiras que eu citei, diminuindo 456 unidades, impactando no preço por unidade do Guarani.vplemes escreveu: ↑Qua Dez 16, 2020 4:34 pmhttps://theintercept.com/2020/06/29/tcu ... -exercito/FCarvalho escreveu: ↑Qua Dez 16, 2020 1:32 pm
vplemes, o que foi que o TCU fez em relação ao EB e os Guarani? Não fiquei sabendo. Podes dizer do que se trata?
Quanto aos LMV, se Avibrás e INBRA não fizerem seus produtos andarem em termos de desenvolvimento, a fila anda, e o primeiro nela é o LMV da Iveco. O cmte do EB até está tentando empurrar ele para o CFN, mesmo depois da compra dos JLTV.
Aliás, o bldo italiano tem tudo para ser o modelo padrão de todas as versões propostas da VBMT LR. Só não o será se algo muito fora da curva acontecer, como o Gladiador II ficar pronto e se mostrar um puta veículo na categoria. Difícil de ignorar. Mas por enquanto ele é só uma incógnita.
É provável que o EB faça um esforço para adquirir os 144 veículos restantes que estão nos planos. Mas penso que depois deles, o resto da frota está ao Deus dará.
Aí esperamos para ver o que acontece.
TCU PREPARA ABSOLVIÇÃO DE GENERAIS DO EXÉRCITO QUE QUEIMARAM R$ 273 MILHÕES EM NEGÓCIO BILIONÁRIO
Técnicos do tribunal descobriram ‘erros grosseiros’ em contrato de mais de R$ 5 bilhões para a compra de blindados. Prejuízo não pode ser recuperado.
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Depois de assinarem um contrato de 2.044 veículos, os "jenios" do EB perceberam que suas necessidades (ou capacidades) eram para uma quantidade bem menor. Foram tentar renegociar mas a Iveco não aceitou receber menos mas mesmo assim o EB diminuiu o número de veículos para 1.588 mas pagando o valor de 2044. O guarani acabou por se tornar um veículo barato muitíssimo caro.
Com mais de 830 viaturas blindadas 4x4 para o Programa Guarani, e com o cronograma de entrega até 2.040, (pode ser uma versão ou modelo mais avançado no futuro), só muito pessimista para acreditar que o EB não vai conseguir nem mais 154* Linces.
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Editado pela última vez por knigh7 em Dom Dez 20, 2020 11:29 pm, em um total de 1 vez.