Brigada de Infantaria Paraquedista

[FCarvalho]

Conforme consta no Planejamento Estratégico do Exército 2020-2023, a Força de Emprego Estratégico é constituída pelas seguintes brigadas, além do COpEsp e da CAvEx:

Brigada de Infantaria Paraquedista (Rio de Janeiro - RJ)
12ª Brigada de Infantaria Leve - Aeromóvel (Caçapava - SP)
15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (Cascavel - PR)
23ª Brigada de Infantaria de Selva (Marabá - PA)
4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Dourados - MS)
5ª Brigada de Cavalaria Blindada (Ponta Grossa - PR)

Isto explica as 6 b brigadas citas pelo general no vídeo. Resta saber qual o nível das OM referente aos 14 módulos que diz-se serem também afetos ao projeto.
Aliás, é preciso saber se este projeto se relaciona apenas à infantaria ou outras armas como a cavalaria também estão sendo consideradas. Pelo acima exposto, parece que sim.

abs

[gabriel219]

Fiquei curioso...

Como é que uma Brigada Blindada consegue ser, ao mesmo tempo, Força de Ação RÁPIDA e ESTRATÉGICA?

Fica explícito pelas GU listadas e pela falta de importância em relação ao aspecto geográfico que o que chamam de Força de Empego Estratégico é apenas o núcleo de prioridade para cada tipo de capacidade:
brigadas leve paraquedista e aeromóvel
1 brigada de infantaria de selva
1 brigada de infantaria mecanizada
1 brigada de cavalaria mecanizada
1 brigada de cavalaria blindada

Sendo sincero, eu penso que nem há necessidade de tantas FAR-E. Em minha opinião, FAR-E deveria ser de quem realmente tenha capacidade de mobilidade estratégica, como Bda Pqdt, mais Bda Aeromóvel e Bda Cav Mec (sem RCB, com 3x RCM e 1x BIMec). Ao menos é isso que penso.

Não acho que faça sentido ter uma Brigada cujo a sua mobilidade seja tática como FAR-E.

[FCarvalho]

Parece que a ideia está mais para olhar a capacitação de cada tipo de tropa do que qualquer outra coisa. O cunho estratégico das forças dá a entender que é meramente burocrático e organizacional para fins de planejamento/investimento no exército.

Como nunca tivemos recursos suficientes para bancar brigadas inteiras em termos de prontidão operacional, então o pessoal arruma esse tipo de projeto para pelo menos conseguir organizar dentro dos parâmetros doutrinários estas unidades em nível batalhão ou equivalente. Pode se dizer que é melhor do que nada, mas mesmo assim não é o ideal.

A 23a Bda Inf Slv com seus 4 BIS é considerada reserva estratégica do CMA/CMN. Mas nenhum dos batalhões dela, até onde eu sei, ostenta o brevê de aeromóvel.

abs

[Henrique Brito]

Video padrão detalhando modo de emprego e treinamento da Brigada Paraquedista

[FCarvalho]

Olá Henrique.

Podes me satisfazer uma curiosidade? A quantos homens é formado um grupo de combate no batalhão de infantaria da brigada? E se estes números são padrão para todas as cia's ou se variam de acordo com o emprego de cada uma?
Os batalhões da brigada empregam o mesmo quantitativo de pessoal ou ele varia de acordo com a OM?
No caso, qual é a organização/quantidade atual de pessoal nos btl inf e nos demais? Ele obedece o manual ou apenas dispõe-se o que é possível em termos material e humano?
Desde já grato.

abs

[Henrique Brito]

Olá Henrique.

Podes me satisfazer uma curiosidade? A quantos homens é formado um grupo de combate no batalhão de infantaria da brigada? E se estes números são padrão para todas as cia's ou se variam de acordo com o emprego de cada uma?
Os batalhões da brigada empregam o mesmo quantitativo de pessoal ou ele varia de acordo com a OM?
No caso, qual é a organização/quantidade atual de pessoal nos btl inf e nos demais? Ele obedece o manual ou apenas dispõe-se o que é possível em termos material e humano?
Desde já grato.

abs

Até quando eu saí, era assim, e acredito que não há diferença pra outros batalhões de infantaria

GC ou GA = 9 soldados (1 sgt, 2 cb, 6 SD)

Pelotão de fuzileiros = (3 GCs + 1 GA + 1 ten comandante + 1 sgt adjunto)

Companhia de fuzileiros = 3 Pelotões de Fuzileiros + 1 Pelotão de apoio + 1 Cap comandante e 1 sub de adjunto

Batalhão de infantaria paraquedista = 3 companhias de Fuzileiros (cada uma especialidade em 1 bioma, selva, montanha e caatinga) + 1 companhia de comando e apoio + base ADM + cel comandante, tn Cel subcomandante e alguns majores e capitães do Estado Maior do Batalhão.

[Henrique Brito]

Nas demais OMs Pqdt não sei

[FCarvalho]

Obrigado pela informação Henrique.

Agora, um cel comandando um batalhão de inf me parece um pouco exagerado não? Pelo menos para uma OM com pouco mais de 600 homens. Este número é o padrão de referência dos btl inf do exército e que são comandados geralmente por majores.

Na região norte os BIS via de regra possuem cerca de 900 homens, e dependendo da localidade podem até ter mais. Aí é o caso de um ten-cel ou cel devido às características peculiares da unidade e seu entorno, como é o caso dos vários BIS que também funcionam como comando de fronteira.

abs

[Henrique Brito]

Aqui no RJ nunca vi um major comandando uma OM de nível unidade, Pqdt ou não, é sempre tenente coronel ou coronel.

Não sei se é de acordo com o número de oficiais disponíveis em cada comando militar

[FCarvalho]

Aqui no RJ nunca vi um major comandando uma OM de nível unidade, Pqdt ou não, é sempre tenente coronel ou coronel.
Não sei se é de acordo com o número de oficiais disponíveis em cada comando militar

Pois é. Na teoria, um major está qualificado para comandar uma OM nível batalhão ou fração menor, sendo o caso. A infantaria como é arma que mais chama atenção, normalmente se pauta nela o referencial para comando de unidades.
Até onde sei, na época em que os regimentos de infantaria existiam, via de regra eram comandados por coronéis ou Ten-Cel. Mas com a reforma levada a cabo pelo EB no início dos anos 2000 e a extinção daquele tipo de unidade, essas duas patentes meio que ficaram boiando na questão da gestão operacional creio eu. Normalmente quanto maior a OM maior é a patente do comandante.
Fuçando a internet sobre isso, é possível verificar que as unidades nível batalhão, tanto os BIS, como a inf amv, e Mth são comandadas por esta duas patentes.
Acho que foi um jeito que o EB encontrou para demandar esse povo lotado em alguma unidade operacional e não deixá-los simplesmente em funções puramente de alta gestão adm.

abs

[cabeça de martelo]

https://www.facebook.com/emgfa/videos/439180293658309/

[cabeça de martelo]

[FCarvalho]

Eu bem que gostaria de ver toda a brigada paraquedistas equipada nos mesmos moldes da cia prec. Doce ilusão...

abs

[Henrique Brito]

Com isso, deixa de existir o TEAP, Treinamento Específico de Auxiliar de Precursor, e seguindo a tendência do 1° BAC, com o CFCC, Curso de Formação de Cabo Comandos, passa a existir, na Cía Prec, em lugar do TEAP, o CFCAP, Curso de Formação de Cabo Auxiliar de Precursor.

Diga-se de passagem, o CFCC e o CFCAP são os dois cursos especiais mais longos e mais difíceis a que um soldado das forças Armadas brasileiras pode passar, ambos com duração de três meses.

Já que marinheiros "soldados" não podem participar do curso do GRUMEC, somente a partir de cabos, e o curso de operações especiais voltado para soldados fuzileiros conhecido como comanfinho, tem duração de cinco semanas.

[gabriel219]

Esse Lç Grn é o da ST Kinects, ao minuto 1:03?