Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#16 Mensagem por Henrique Brito » Seg Jul 13, 2020 11:14 pm

Eu pensava que rangers eram apenas comandos. Mas me parece que a principal diferença lá é que os rangers também fazem operações regulares.




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#17 Mensagem por Henrique Brito » Ter Jul 14, 2020 2:31 am

Dei uma lida sobre o 75th Rangers Regiment.

Esse regimento tem uma estrutura a grosso modo parecida com uma brigada da FAR-E do EB, eles tem um batalhão de operações especiais e 3 batalhoes de infantaria leve preparados para salto de paraquedas ou assalto aeromovel com helicópteros.

E doutrinariamente falando, esse batalhão de operações especiais é uma mistura do que seriam nossos comandos e os precursores.

O que temos perto disso, é a própria Bda Pqdt, e se o EB quiser tornar a Bda Pqdt bem semelhante ao 75th Rangers Regiment, precisaria fazer apenas duas coisas

1° Apressar a já planejada elevação da Companhia de Precursores para categoria de batalhão de precursores, elevando suas atuais equipes em quatro companhias, uma companhia de ações diretas (comandos), uma companhia de ações indiretas (reconhecimento especial, guia avançado de bombardeio, etc) uma companhia de caçadores, e uma companhia de precursores, formando este novo batalhão.

2° Treinar todo o restante da Bda Pqdt para alem de saltos de paraquedas, tambem nas operações de assaltos aeromoveis em conjunto com os helicópteros da aviação do Exército, coisa que já se faz, mas nem de perto com a especialização já adquirida pela 12° Bda Inf Lv (Aer) neste tipo de operação.

Pronto, teríamos algo quase igual mas à moda brasileira.

Mas eu, sou da opinião que deveríamos ter uma estrutura parecida com uma unidade alemã que o cabeça de martelo postou aqui outro dia.

Juntando o Comando de Operações Especiais, a Brigada Pqdt e a 12° Brigada de Infantaria Leve (aer) em um mesmo comando, em uma mesma cidade, uma divisão aeroterreste e de operações especiais.

Se ganharia em logística, precisando apenas de uma OM para fazer a manutenção dos paraquedas, apenas uma OM como Centro de Instrução, apenas uma OM como batalhão logístico, e a FAB poderia concentrar no mesmo lugar os meios de transporte aéreos que hoje atendem operações especiais em Goiânia e operações paraquedistas no Rio de Janeiro.

Se manteria cada tropa altamente adestrada em sua especialidade e não generalista, se ganharia muito em adestramentos em conjunto, que seriam facilitados por todas estarem sob o mesmo comando e na mesma cidade.

E ainda serviria como uma espécie de carreira nas tropas de elite de pronto emprego e de operações especiais, candidatos oficiais e praças de OMs de todo Brasil que ingressassem nesta nova divisão, começariam com o estágio de operações aeromoveis, integrariam por pelo menos dois anos uma unidade leve, depois fariam o curso pqd, passariam pra uma unidade paraquedista, dois anos depois fariam o curso de precursor (ou auxiliar de precursor pra cb e sd) ou de comandos (ou de cabo comandos pra cb e sd), e iriam pro batalhão de precursores ou pro batalhão de comandos, e por fim, oficiais e sargentos poderiam fazer o curso de FE e ir pro batalhão de forças especiais.




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#18 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 14, 2020 7:02 am

Há aí um equívoco, o 75º Regimento Ranger é uma unidade de Infantaria Ligeira de Assalto, capaz de operar em pequenos escalões e sobre objetivos estratégicos.
Para além dos três Batalhões Rangers “normais” há no Special Troops Battalion” uma Companhia de Reconhecimento Especial. Esse Batalhão é uma espécie de amalgama tão diferente como a Companhia de Comando e Serviço, a Companhia de Transmissões, a Companhia de Formação, etc. Na Companhia de Reconhecimento é onde estão o pessoal formado em cursos tão distintos como SOGA, Curso de Patrulhas de Reconhecimento de Longo Raio de Acção, Precursores, etc.

Esta coisa de massificar as Tropas Especiais acaba por ser problemática, porque perde-se sempre qualidade. A Companhia de Precursores já tem as suas funções, o curso é duro e bastante completo, MAS, o vosso Exército já tem Comandos e Operações Especiais, para quê criar mais confusão numa estrutura perfeitamente estabelecida.

Se quiserem ter uma unidade de Infantaria Ligeira de Assalto que consiga desempenhar as mesmas funções que uma Companhia Ranger, mais valia transformar um dos vossos Batalhões de Infantaria Paraquedista e dar-lhe mais algum treino de forma a poderem desempenhar essas funções. Foi isso o que os Britânicos fizeram e com boas provas dadas.




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#19 Mensagem por FCarvalho » Ter Jul 14, 2020 9:39 am

Isso poderia ser feito tornando a brigada pqdt quaternária.
Ou elevando um dos btl da 12 Amv aquele nível.
No caso do Brasil é inegável a falta de forças especiais no que tange a quantidade de tropas disponíveis frente a demanda.
Não é por acaso que finalmente a 3a Cia Ops Esp em Manaus vai ser elevada a nível batalhão.

abs




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#20 Mensagem por Alfa BR » Ter Jul 14, 2020 12:05 pm

O 75º Regimento Ranger, ou 'Rangers', é uma unidade de Infantaria Leve voltada à execução de Operações Especiais no Exército dos EUA (U.S. Army).

Míssões e principais operações a serem realizadas pelos Rangers:
  • Assalto Aeromóvel/Aerotransportado
  • Operações de Ação Direta
  • Incursões
  • Captura de aeródromos
  • Recuperação de pessoal e equipamento especial
  • Apoio às forças em geral.
Os Rangers também fornecem suporte para outras unidades de Operações Especiais, como a Delta Force. Nessas operações os Rangers normalmente atuam como uma força de segurança e/ou reserva.

Organização do 75º Regimento Ranger

O 75º Regimento Ranger é formado por uma sede administrativa, uma companhia de comando e apoio, três batalhões Ranger (que são suas unidades de manobra) e um batalhão de suporte.

Base adminsitrativa e Companhia de Comando

1º Batalhão de Ranger - Uma Companhia de Comando e Apoio e três Companhias de Fuzileiros

2º Batalhão de Ranger - Uma Companhia de Comando e Apoio e três Companhias de Fuzileiros

3º Batalhão de Ranger - Uma Companhia de Comando e Apoio e três Companhias de Fuzileiros

Batalhão de Tropas Especiais - Em inglês "Special Troops Battalion", OM que aglutina a Companhia de Reconhecimento do Regimento, Companhia de Comunicação, Companhia de Inteligência e Companhia de Seleção e Treinamento.

Os batalhões Ranger são organizados de forma bem similar a infantaria normal:

Uma Companhia de Comando e Apoio composta por:

- Comando
- Equipe de Apoio de Fogo - Incluído o Pelotão de Morteiros a quatro peças cada (81mm ou 120mm)
- Equipe de Observadores Avançados (pessoal da USAF destacados)
- Equipe de Comunição
- Pelotão de Reconhecimento
- Seção de Suporte

Três Companhias de Fuzileiros Rangers cada uma composta por:

- Grupo de Comando da Companhia
- Três Pelotões de Fuzileiros - Um Grupo de Comando, três Grupos de Combate de nove homens (como os nossos: duas esquadras com um operador de metralhadora leve cada) e um Grupo de Metralhadoras a três M240L.
- Um Pelotão de Apoio - Seção de Morteiros a três peças de morteiro 60mm, Seção Anticarro a três peças de CSR 84mm Carl Gustav ou MAC Javelin e Seção de Caçadores com três equipes.

Imagem

Gráfico que mostra as capacidades e missões atribuídas aos Rangers em comparação as Unidades Aerotransportadas (Airborne) e Forças Especiais (Special Forces):

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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#21 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 14, 2020 1:03 pm

Em Portugal seria assim:

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Que capacidades devem ter as modernas forças Paraquedistas?

Uma moderna força Paraquedista deve ser ligeira, dotada de grande flexibilidade e prontidão, com capacidade de proteção, sustentação, rápida projeção, comando e controlo, movimento e manobra e as restantes funções de combate que permitam que a força seja empenhada isoladamente até que seja rendida ou reabastecida. Essas capacidades são conferidas através de meios de visão noturna, meios ligeiros blindados parachutaveis, comunicações com o escalão superior e com as aeronaves e de meios de apoio de combate (armas
ACar, apoio de fogos, AA e meios de VCB).

Uma das características dos Paraquedistas em Portugal é terem capacidade para combater durante três dias sem serem reabastecidos, contudo, a intensidade do combate pode fazes variar a necessidade de reabastecimento. Após a autonomia se esgotar a força tem de ser reabastecida pelo estabelecimento de linhas de comunicação ou caso não seja possível, ser reabastecida via aérea pelo lançamento de cargas ou de efetuar uma Operação de Junção com uma força amiga.

O RPara forma os militares desde o estádio zero, como civil até ao militar qualificado em paraquedismo militar, dá toda a instrução básica, toda a instrução tática individual e em pequenos escalões, parelha, de modo a que o militar se torne um combatente confiante em si próprio e saber os procedimentos para sobreviver no campo de batalha e conseguir cumprir uma missão. Nós entendemos que estas são as condições essenciais, básicas e necessárias para que o militar Paraquedista possa seguir o seu percurso quer seja nos dois BIPara ou aqui no BOAT se enveredarem por uma formação aeroterrestre avançada, neste caso também já somos nos que damos essa formação.
A partir daí a formação de combate em unidades esquadra, secção, pelotão e companhia é feita na integração dos batalhões operacionais.

Os BIParas deverão estar capacitados para:

(1) Realizar Operações Aerotransportadas para entrada inicial de forças, em ambiente hostil, com recurso ao lançamento em paraquedas ou a aterragem de assalto, em qualquer tipo de terreno, para explorar a mobilidade estratégica e a velocidade de reação para conquistar terreno vital;
(2) Executar Operações Aerotransportadas, em combate de alta intensidade, com limitações significativas no poder de fogo e proteção;
(3) Reforçar rapidamente, as forças implantadas na frente de combate, atuando como reserva estratégica ou operacional e realizando incursões táticas;
(4) Ocupar áreas ou reforçar unidades amigas isoladas, e conquistar pontos importante na frente de combate para facilitar as operações terrestres ou aéreas;
(5) Garantir a proteção a pessoal montado face a fogo de armas ligeiras, rebentamentos de artilharia de 155 mm a 100 m e rebentamentos de granadas de mão (STANAG 4569: K1 M1);
(6) Constituir o comando de um agrupamento de armas combinado, bem como, destacar subunidades suas para outro agrupamento;
(7) Comandar e controlar até cinco (5) subunidades de manobra;(7)
(8) Receber e empregar viaturas blindadas ligeiras (Protected Patrol Vehicles) de modo a atuar como Batalhão de Infantaria Ligeiro (INF-L-BN) ou Batalhão Aeromóvel (INF-L-AMB);
(9) Recolher informação e adquirir objetivos através de diferentes meios, na Área de Interesse do Batalhão;
(10) Executar operações ofensivas, defensivas, de estabilização e tarefas de transição/complementares;
(11) Empregar meios não-letais;
(12) Executar tarefas independentes de escalão Pelotão;
(13) Contribuir na Receção, Estacionamento e Movimentos (REM/RSOMI - Reception, Staging, Onward Movement and Integration) de outras unidades;
(14) Executar operações conjuntas e combinadas, em condições de frio ou calor extremos;
(15) Manter a cadeia de comando (Operações e Logística) atualizada, de forma automática, sobre a situação das munições, combustíveis e pessoal, bem como dos principais danos sofridos, resultantes ou não do combate;
(16) Integrar o sistema de informação, vigilância e reconhecimento conjunto (JISR - Joint Intelligence Surveilance and Reconnaisance) da Aliança, de forma a permitir a execução eficiente do plano de pesquisa, o cruzamento de informação com outros meios pesquisa, e a disseminação da informação recolhida a outras forças;
(17) Atuar por um período de três (3) dias sem ser reabastecida;
(18) Implementar e manter redes de comunicações robustas (rede segura de voz e dados), assegurando a capacidade de comunicações intra-teatro e com a retaguarda (reach back);
(19) Obter e divulgar imagens na forma de vídeo ou fotos (de dia ou de noite e em condições de visibilidade limitada), para um centro de processamento/análise/integração de uma forma atempada, eficiente e segura;
(20) Contribuir para a Imagem Operacional Comum (COP – Common Operacional Picture), através da divulgação de dados e informações;
(21) Garantir um nível de proteção adequado, integrando e empregando meios de Proteção da Força, procedimentos no âmbito de OPSEC, INFOSEC, COMSEC, NBQR, CIED, e políticas e normas de proteção da saúde;
(22) Garantir proteção adequada no âmbito da defesa contra ameaças NBQR de acordo com "ACO Force Standards";
(23) Preparar adequadamente os seus militares contra IED de acordo com o "STANAG 2294/ACIEDP-01 Counter Improvised Explosive Device (CIED) Training Requirements".
(24) Garantir proteção adequada contra IED de acordo com o "STANAG 4569/AEP-55 Protection Levels for Occupants Armoured Vehicles".
(25) Controlar e dirigir missões de apoio aéreo durante a fase terminal de ataque, através do "Tactical Air Control Party" (TACP) e por via de Controladores Aéreos Avançados (FAC - Forward Air Controllers), determinando a localização precisa dos alvos a bater e/ou executando a referenciação de alvos com recurso a designadores de laser;
(26) Empregar medidas que minimizem a vulnerabilidade a um ataque aos sistemas de informação (cyber attack), que mantenham, durante o ataque, o grau de operacionalidade determinado pelo Comandante, e que restabeleçam, após o ataque, os serviços de rede afetados.”




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#22 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jul 14, 2020 1:30 pm

Comandos

O BCmds neste tipo de TO poderá, dentro da tipologia de operações OTAN no âmbito do art.º 5 do Tratado do Atlântico Norte, executar ou participar em:

(1) Operações Ofensivas:
Golpes de mão de forma a garantir o isolamento do campo de batalha e a destruição, captura ou perturbação das acções de apoio e reforço do In através do ataque a unidades instalações e órgãos de Comando, Controlo e Comunicações (C3) ou quaisquer outros objectivos remuneradores para as nossas forças e que afectem bastante a actuação das forças Inimigo;
Emboscadas e demolições, para interditar linhas de comunicações;
Fintas e demonstrações;
Segurança da Área da Retaguarda como força de intervenção perante a ameaça de tropas especiais In, guerrilhas ou terroristas.

(2) Operações Defensivas:
Defesa de pontos sensíveis, estabelecendo dispositivos de defesa em perímetro na profundidade do dispositivo das NF perante a ameaça a instalações criticas para as NF e/ou interesses nacionais ou aliados de tropas especiais In, guerrilhas ou terroristas;
Participa na SAR como força de intervenção perante a ameaça de tropas especiais In, guerrilhas ou terroristas.

(3) Operações de Transição:
Marcha par ao contacto, actuando particularmente na modalidade de”busca e ataque” num contexto de contra-guerrilha em ambiente de contra-insurreição.

(4) Operações aeromóveis:
Pode “rentabilizar” bastante o “investimento” do meio aéreo pelo potencial de combate intrínseco.

(5) Operações aerotransportadas:
Aumentando as suas possibilidades de actuação, as Forças de Comandos podem executar esta tipologia de operações através da projecção por via aérea utilizando a aterragem de assalto.

(6) Operações em ambientes específicos:
Tendo o equipamento necessário as forças de Comandos poderão efectuar operações em toda a tipologia de terrenos seja com calor ou frio extremos.

(7) Operações em território controlado pelo In:
As operações levadas a cabo pelos Comandos são por norma efectuadas em território controlado pelo In após a sua infiltração em profundidade.

(8) Forças cercadas:
Por lançamento através de uma operação aeromóvel, reforça forças cercadas com vista a aumentar o potencial de combate no dispositivo defensivo ou apoiar uma rotura de cerco.




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#23 Mensagem por Alfa BR » Ter Jul 14, 2020 4:17 pm

No nosso caso creio que seja assim (quanto ao Exército):

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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#24 Mensagem por Henrique Brito » Ter Jul 14, 2020 10:17 pm

Alfa BR escreveu: Ter Jul 14, 2020 4:17 pm No nosso caso creio que seja assim (quanto ao Exército):

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Eu penso que no nosso caso, teria que colocar um círculo prós precursores, ao lado do circulo dos comandos, e fazendo ligação com os paraquedistas




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#25 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 15, 2020 6:30 am

Henrique Brito não sei como é no Brasil, mas por cá os Precursores iriam neste quadro entre na área de junção entre os Paraquedistas e os Comandos porque são uma unidade especializada inserida nos Paraquedistas.

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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#26 Mensagem por Henrique Brito » Qua Jul 15, 2020 1:40 pm

cabeça de martelo escreveu: Qua Jul 15, 2020 6:30 am Henrique Brito não sei como é no Brasil, mas por cá os Precursores iriam neste quadro entre na área de junção entre os Paraquedistas e os Comandos porque são uma unidade especializada inserida nos Paraquedistas.

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É, mais ou menos assim, mas sem os fuzileiros.




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#27 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 16, 2020 10:16 pm

Pelo exposto da organização do 75o Ranger, não vi muita diferença do que hoje se dispõe na 12a Amv. O que teria de fazer são as adaptações necessárias quanto ao treinamento e formação de pessoal especializado para o batalhão de suporte, que engloba "a Companhia de Reconhecimento do Regimento, Companhia de Comunicação, Companhia de Inteligência e Companhia de Seleção e Treinamento" sendo que estas duas últimas nós não temos.

No mais, o que difere mesmo são o treinamento, os equipamentos e os muitos sistemas de armas e de apoio que a nossa realidade não nos permite dispor na íntegra.

Como nem todo o regimento atua no aspecto de força especial, talvez seja o caso de aqui nós aperfeiçoarmos o que temos e elevar o nível para algo no mínimo igual aos precursores e paraquedistas, além das especializações objetivas componentes daquele tipo de OM.

Em todo o caso, como se trata de uma tropa de operações especiais mais voltadas para as ações de comandos, teríamos de abrir mão de várias unidades que não são encontradas naquela formação, posto tratar-se essencialmente de uma força ligeira de infantaria. Algo que não vejo nenhum problema.

No que tange ao treinamento recebido pelo pessoal da 12a Amv, fica a curiosidade, pois mesmo sendo uma tropa FAR-E, nem todas as OM da brigada recebem o mesmo tratamento.

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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#28 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 17, 2020 5:59 am

Comparar o 75º Regimento Ranger com uma Brigada Aeromovel não faz qualquer sentido. Se ainda fosses comparar com a Brigada Paraquedista... e mesmo assim era esticar a corda.




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#29 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 17, 2020 6:58 am

As forças de Operações Especiais, Os Comandos e os Pára-Quedistas : Contributos para uma definição de missões e possibilidades, num quadro de complementaridade entre tropas com capacidades especiais

Este estudo analisa as missões e possibilidades das Forças de Operações Especiais, “Comandos” e Pára-quedistas, visando aquilatar as possibilidades do seu emprego num quadro de complementaridade. Para esta análise, foram inicialmente equacionados quais os cenários de actuação mais prováveis para as Forças Armadas Portuguesas. Posteriormente focalizámos a nossa atenção naqueles três tipos de forças, investigando a sua evolução, missões, possibilidades e doutrina, assim como aspectos do seu actual conceito de emprego, procurando aquilatar a complementaridade da sua actuação. Para esta investigação adoptámos fundamentalmente uma metodologia dedutiva, baseada numa análise bibliográfica e documental. Paralelamente, recorremos ao método monográfico, conduzimos o estudo de case studies e efectuámos entrevistas visando o estabelecimento de pressupostos com a finalidade de induzir novos paradigmas do emprego de forças. Sintetizando, este trabalho avalia a complementaridade da actuação das forças supra citadas, relevando a necessidade de se dispor de unidades capazes de intervirem no actual ambiente internacional, difuso e assimétrico, desejavelmente com características diversificadas, mas complementares.

:arrow: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400. ... Amorim.pdf




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Re: Precursor Pára-Quedista = " Um Comandos + light "?

#30 Mensagem por FCarvalho » Sex Jul 17, 2020 5:37 pm

cabeça de martelo escreveu: Sex Jul 17, 2020 5:59 am Comparar o 75º Regimento Ranger com uma Brigada Aeromovel não faz qualquer sentido. Se ainda fosses comparar com a Brigada Paraquedista... e mesmo assim era esticar a corda.
A comparação tem em vista uma hipotética transformação da bda amv em Ranger. Todas as OM da brigada que não fossem pertinentes seriam repassadas a outras unidades. É o caso de adaptar o que temos com o que precisamos, em meu ponto de vista, claro.
Penso é o caso de rever a formação e treinamento da infantaria, reforçando, adequando e melhorando o que for preciso, e ajustar a formação dos quadros especializados como no regimento Ranger.
Em termos de infantaria, o que não temos por aqui é a cia inteligência e de seleção.

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