TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#82906 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 04, 2020 11:40 pm

Colaboração Real 3 – Episódio 2: A preparação da Ala 2 para a chegada do Gripen
4 de junho de 2020

https://www.aereo.jor.br/2020/06/04/col ... bVpe4OMuWc

Como eu costumo falar, logistica é a alma de qualquer negócio.

abs




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#82907 Mensagem por FCarvalho » Qui Jun 04, 2020 11:45 pm

Há comentários da SAAB que talvez a entrega do primeiro Gripen E possa ser realizada ainda este ano.
Trazer o mais novo caça da FAB debaixo das asas do KC-390 desde a Suécia seria realmente um momento muito especial.
E baita marketing para a Embraer.
Poderia-se inclusive aproveitar a viagem e mostrar a aeronave para os vizinhos nórdicos da SAAB.

abs




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#82908 Mensagem por Wolfgang » Sex Jun 05, 2020 12:33 pm

Boa ideia!




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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82909 Mensagem por gabriel219 » Sáb Jun 20, 2020 7:01 pm

Eu não só defendo bases extras, como em São Gabriel da Cachoeira, mas sim defendo que sejam feitas 66 bases ao longo da fronteira, com pistas de pouso. Todas essas 66 bases seriam locais onde haveriam Grupamentos de Fronteira (20-36 homens), Pelotões de Fronteira (40-72 homens) e Companhias de Fronteira (72-144 homens), todas do EB, operando em conjunto com a FAB e com a MB, caso necessário. Seriam pistas de pouso pouco longas, com Hangares móveis, onde, em tempos de paz, abrigariam Helicópteros e Vant's para o SISFRON, além de radares solo-solo e ar-ar (baseados em terra ou em dirigíveis). Em tempos de guerra, poderiam ser desdobrados Gripens para essas regiões. Lembro-me que até fiz pesquisa sobre possíveis lugares, incluindo PEF's existentes, com as localizações.

Essas pistas também poderiam ser capazes de receber aeronaves de transporte, até a classe do C-105. Também serviriam como Força de Resposta Rápida de Fronteira em que, dependendo do tamanho e da localização, poderiam ser equipados até com alguns EE-9X, mísseis anticarro (MAPATS/Ingwe/Kornet) e morteiros médios e/ou pesados, além de MANPADS. Seria o primeiro contato contra invasão ao território Brasileiro, seja ela por entidades governamentais estrangeiras (Militares) ou por narcoguerrilhas. Seriam treinados como Infantaria Leve, com as particularidades de cada região. Elementos de Fronteira mais ao Norte teriam adestramento de combate em Selva e em ambientes Urbanos, elementos mais ao Centro-oeste em combate em campos abertos (mais opções com Marruá dotado de míssil anticarro) e assim a diante.

Para cortar custos, poderia ser facilmente construída com HESCO Wall, contêiner e Prefabs. Aqui no Hospital em que trabalho, foi construído um hospital, do porte de uma UPA, com 100 leitos a base de Prefabs e o custo foi bem satisfatório:
Imagem

Patrulhas sempre seriam feitas, sejam elas motorizadas, aéreas e fluviais.

As mais importantes poderia contar com um sistema Anti-PGM, no caso as quatro Companhias de Fronteira em que haverá armamento mais pesado, como viaturas blindadas e vasto armamento anticarro. O objetivo é dissuadir ou frear uma invasão inimiga, causando danos e retraindo, como também poderiam avançar e garantir alguma posição dentro do território inimigo. EM tempos de paz, coibindo e atacando narcoguerrilhas ou tráfico de drogas, sendo acionados via Helicóptero ou Motorizados, guiados por drones de vigilância.




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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82910 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jun 20, 2020 8:36 pm

Só repassando. A FAB possui na região norte apenas 4 bases aéreas operacionais: Manaus, Belém, Boa Vista e Porto Velho.
Nas duas últimas estão os A-29. Em Manaus está o Pacau e seus 6 F-5EM. Belém agora abriga somente o 1o ETA e o 1o/7o Gav de patrulha marítima.

Em São Gabriel da Cachoeira existe uma base de desdobramento, com recursos limitados e apenas funcionando como apoio para os voos logísticos da FAB, enquanto o município de Iaureté possui uma pista com OM da FAB lá sediada, mas não é uma base de desdobramento.

Os 36 Gripen E/F serão entregues todos ao 1o GDA e ao 1/16o Gav redivivo esses dias em Anápolis. O FOC dos caças está programado para 2025. Está em andamento negociações entre a FAB e SAAB relativos a um possível segundo lote, que vai depender, diz-se, essencialmente, da exportação do caça de agora até 2024. Pelo que eu li em entrevistas de oficiais da FAB, um segundo lote está previsto para encomenda somente para 2025/2026. A priori. Caso o caça não consiga exportações naquele entretempo acima a FAB tem a opção de adiantar o segundo lote para 2022/2023. Como de praxe, tudo isso são conjecturas do planejamento institucional, e vai depender na verdade da capacidade da economia e do governo de plantão se dispor a adquirir mais um lote destes caças para a FAB, seja no curto ou no médio prazo.

Quanto aos colombianos, na matéria os 4 primeiros caças seriam entregues em 2023. A encomenda inicial é de 15 aviões, com mais 10 em opção. É questão de esperar para saber se isto se torna realidade ou não. Os 48 aviões citados serão obtidos até 2040, ou seja, um espaço de 20 anos.

A FAB como se sabe, tem previsto um total de 108 caças Gripen E/F no planejamento. O ex-cmte afirmou em entrevista que a ideia é dispor de três bases áreas operacionais equipadas com caças, quais sejam, Manaus, Anápolis e Santa Maria ou Canoas. Se isto for mesmo concretizado, deixaria Manaus com 36 caças para cobrir os 5,2 milhões km2 da região norte. A distância aérea entre Manaus e Belém é de 1.300 km, enquanto para Tabatinga são mais 1.100 km. Ou seja, 2.400 kms entre os dois extremos de leste a oeste. A distância aérea média para qualquer direção no sentido das fronteiras partindo de Manaus é de 700 a 800 km. A distância entre Manaus e Brasília é de 1.945 km. De Brasília a Tabatinga são 2.725 km.

Agora, minha opinião. Se considerar que os Gripen E tem um raio de ação de 926 km (500 mn) conforme site da SAAB e capacidade de permanência de 1 hora, o uso de tanques subalares e/ou Revo é obrigatória. A FAB não conta com aeronaves Revo permantes na região norte. A não ser que os KC-390 sejam deslocados para Manaus no 1o/9o Gav Arara. O caça sueco não tem condições de chegar as fronteiras mais distantes e permanecer lá sem Revo ou simplesmente é obrigado a pousar, reabastecer e retornar à missão ou à BAMN. Também não existem E-99 baseados permanentemente aqui. Estão em Anápolis.

Penso que uma solução que não fosse de continuidade para a defesa aérea efetiva da região - e não esse eterno engodo que fazemos desde sempre - é tornar as bases de São Gabriel e Iaureté permanentes com esquadrões de caças, além de Boa Vista e Porto Velho. Belém também deve possuir seus próprios caças. Um esquadrão da FAB no GDA/Gripen E é de 18 aeronaves. Então um mínimo para a região é de 108 caças. Dá para ver sob esta perspectiva que apenas a região norte demanda toda a frota de Gripen que a FAB pretende dispor ao país inteiro. É bom notar que estou me referindo a 52% do território nacional que via de regra é sempre tratado de forma não prioritária quando comparado ao centro-sul do país. Inclusive na política de Defesa.

Enfim, como mostrei acima, é preciso mais do que soluções de continuidade e/ou burocráticas a fim de dispor de real capacidade de defesa aérea para a região Amazônica. Claro, esse é um pensamento pessoal. A FAB com certeza veria isso não mais como que alienação ou imaginação de sobra diante da realidade. Mas, enfim, eu vivo e moro aqui a vida inteira e quem resolve o que eu preciso ou não para defender a minha casa está a mais de 2 mil km daqui em escritórios com ar condicionados e poltronas macias tomando seus uisques caros. E não estão realmente nem um pouco preocupados se 36 ou 108 Gripen E/F dão conta, ou não, da defesa aérea real dos céus sobre a minha cabeça. Para eles tanto faz. A aposentadoria vai chegar logo e vai todo mundo pra casa tomar uisque na praia e ficar contando vantagem.

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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82911 Mensagem por Henrique Brito » Dom Jun 21, 2020 12:44 am

FCarvalho escreveu: Sáb Jun 20, 2020 8:36 pm Só repassando. A FAB possui na região norte apenas 4 bases aéreas operacionais: Manaus, Belém, Boa Vista e Porto Velho.
Nas duas últimas estão os A-29. Em Manaus está o Pacau e seus 6 F-5EM. Belém agora abriga somente o 1o ETA e o 1o/7o Gav de patrulha marítima.

Em São Gabriel da Cachoeira existe uma base de desdobramento, com recursos limitados e apenas funcionando como apoio para os voos logísticos da FAB, enquanto o município de Iaureté possui uma pista com OM da FAB lá sediada, mas não é uma base de desdobramento.

Os 36 Gripen E/F serão entregues todos ao 1o GDA e ao 1/16o Gav redivivo esses dias em Anápolis. O FOC dos caças está programado para 2025. Está em andamento negociações entre a FAB e SAAB relativos a um possível segundo lote, que vai depender, diz-se, essencialmente, da exportação do caça de agora até 2024. Pelo que eu li em entrevistas de oficiais da FAB, um segundo lote está previsto para encomenda somente para 2025/2026. A priori. Caso o caça não consiga exportações naquele entretempo acima a FAB tem a opção de adiantar o segundo lote para 2022/2023. Como de praxe, tudo isso são conjecturas do planejamento institucional, e vai depender na verdade da capacidade da economia e do governo de plantão se dispor a adquirir mais um lote destes caças para a FAB, seja no curto ou no médio prazo.

Quanto aos colombianos, na matéria os 4 primeiros caças seriam entregues em 2023. A encomenda inicial é de 15 aviões, com mais 10 em opção. É questão de esperar para saber se isto se torna realidade ou não. Os 48 aviões citados serão obtidos até 2040, ou seja, um espaço de 20 anos.

A FAB como se sabe, tem previsto um total de 108 caças Gripen E/F no planejamento. O ex-cmte afirmou em entrevista que a ideia é dispor de três bases áreas operacionais equipadas com caças, quais sejam, Manaus, Anápolis e Santa Maria ou Canoas. Se isto for mesmo concretizado, deixaria Manaus com 36 caças para cobrir os 5,2 milhões km2 da região norte. A distância aérea entre Manaus e Belém é de 1.300 km, enquanto para Tabatinga são mais 1.100 km. Ou seja, 2.400 kms entre os dois extremos de leste a oeste. A distância aérea média para qualquer direção no sentido das fronteiras partindo de Manaus é de 700 a 800 km. A distância entre Manaus e Brasília é de 1.945 km. De Brasília a Tabatinga são 2.725 km.

Agora, minha opinião. Se considerar que os Gripen E tem um raio de ação de 926 km (500 mn) conforme site da SAAB e capacidade de permanência de 1 hora, o uso de tanques subalares e/ou Revo é obrigatória. A FAB não conta com aeronaves Revo permantes na região norte. A não ser que os KC-390 sejam deslocados para Manaus no 1o/9o Gav Arara. O caça sueco não tem condições de chegar as fronteiras mais distantes e permanecer lá sem Revo ou simplesmente é obrigado a pousar, reabastecer e retornar à missão ou à BAMN. Também não existem E-99 baseados permanentemente aqui. Estão em Anápolis.

Penso que uma solução que não fosse de continuidade para a defesa aérea efetiva da região - e não esse eterno engodo que fazemos desde sempre - é tornar as bases de São Gabriel e Iaureté permanentes com esquadrões de caças, além de Boa Vista e Porto Velho. Belém também deve possuir seus próprios caças. Um esquadrão da FAB no GDA/Gripen E é de 18 aeronaves. Então um mínimo para a região é de 108 caças. Dá para ver sob esta perspectiva que apenas a região norte demanda toda a frota de Gripen que a FAB pretende dispor ao país inteiro. É bom notar que estou me referindo a 52% do território nacional que via de regra é sempre tratado de forma não prioritária quando comparado ao centro-sul do país. Inclusive na política de Defesa.

Enfim, como mostrei acima, é preciso mais do que soluções de continuidade e/ou burocráticas a fim de dispor de real capacidade de defesa aérea para a região Amazônica. Claro, esse é um pensamento pessoal. A FAB com certeza veria isso não mais como que alienação ou imaginação de sobra diante da realidade. Mas, enfim, eu vivo e moro aqui a vida inteira e quem resolve o que eu preciso ou não para defender a minha casa está a mais de 2 mil km daqui em escritórios com ar condicionados e poltronas macias tomando seus uisques caros. E não estão realmente nem um pouco preocupados se 36 ou 108 Gripen E/F dão conta, ou não, da defesa aérea real dos céus sobre a minha cabeça. Para eles tanto faz. A aposentadoria vai chegar logo e vai todo mundo pra casa tomar uisque na praia e ficar contando vantagem.

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Eu concordo contigo, temos que estar preparados para o que for, e não contar que talvez o caça colombiano não seja da versão mais moderna ou que demore pra ser entregue ou que demore pra eles se adaptarem

Fica claro que de Manaus à fronteira com a Colômbia é muito chão, eu penso que os esquadroes deveriam ser de 12, e não 18 aeronaves, e que pequenas bases na fronteira pudessem ter permanentes dois F-39 cada uma, seria uma pronta resposta mais rápida e com muito mais autonomia pra evitar uma agressão, é quase a mesma lógica dos PEF.

Quanto ao número de aeronaves, acho 108 até pouco, a França que é muito menor tem uns 300 caças entre Rafales e Mirages




"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa

"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82912 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 21, 2020 1:25 pm

Henrique Brito escreveu: Dom Jun 21, 2020 12:44 am Eu concordo contigo, temos que estar preparados para o que for, e não contar que talvez o caça colombiano não seja da versão mais moderna ou que demore pra ser entregue ou que demore pra eles se adaptarem
Fica claro que de Manaus à fronteira com a Colômbia é muito chão, eu penso que os esquadroes deveriam ser de 12, e não 18 aeronaves, e que pequenas bases na fronteira pudessem ter permanentes dois F-39 cada uma, seria uma pronta resposta mais rápida e com muito mais autonomia pra evitar uma agressão, é quase a mesma lógica dos PEF.
Quanto ao número de aeronaves, acho 108 até pouco, a França que é muito menor tem uns 300 caças entre Rafales e Mirages
Eu parto dessa premissa para a ilustração de qualquer HE que venhamos a compor.
Planejar nossa defesa a partir de condições de podem ou se concretizar a partir de outrem é jogar com a sorte, para quem acredita nela.
Os 18 caças por esquadrão parece ser o padrão que a FAB seguirá a partir da chegada dos Gripen E/F. É um quantitativo ideal para o caça que teremos, dado suas múltiplas capacidades.
Colocar caças perto da fronteira não deve ser justificado tendo por fim prováveis ameaças da vizinhança, mas antes, a nossa capacidade - e sobretudo vontade - de proteger efetivamente nosso espaço aéreo em qualquer tempo e situação, independentes de fatores externos.
Se todas as bases que dispus forem aquinhoadas com um único esquadrão de Gripen E/F, já teremos uma condição de defesa aérea jamais alcançada em toda a história da FAB. Me permito dizer que isto deveria ser o objetivo concreto de qualquer planejamento na instituição, e não apenas "tentar conseguir o máximo que a gente puder" como é hoje.
Apenas para ilustrar um exemplo das consequências que isto traria ao país, a disposição destes 6 esquadrões na região amazônica em termos geopolíticos e estratégicos elevaria a outro patamar as discussões internacionais sobre a região. E seria uma mensagem clara e inequívoca ao mundo - a as potencias hegemônicas - sobre nossa posição a despeito da sua relevância para o país.
Mas há quem ache em Brasília e no resto do país que colocar aqui meia dúzia de caças, ou 36, é mais do que suficiente para obter dissuasão.
Só não sei contra quem... :?

abs




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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82913 Mensagem por Henrique Brito » Dom Jun 21, 2020 4:23 pm

Eu acho que realmente é ideal ter cento e oito F-39 na Amazônia, e mais cento e oito no restante do país que completa os outros 50% do nosso território e onde está a capital e principais infraestruturas e indústrias bélicas que tem a mesma importância para serem defendidas. Ficando a FAB com 216 caças F-39.

Entretanto, como sabemos que isso nunca vai acontecer, e que se realmente se concretizarem os 108 caças, como você pensa que seria a ideal distribuição deles pelo território?




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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82914 Mensagem por gabriel219 » Dom Jun 21, 2020 5:53 pm

Não vejo essa necessidade toda te ter essa quantidade de caças.

Penso que 84 Gripens E + 48 Gripen F (132 caças) seja o suficiente para nós, sendo a versão F focada em ataque, embora também complementado em missões de defesa aérea. O restante podemos complementar com UCAV's, sendo um da categoria do Reaper (poderia ser a ressurreição do Vant Falcão, porém mais anabolizado) e um outro Stealth, como o nEUROn (esse poderia ser desenvolvido em conjunto com a SAAB e Israel, que estava pensando num drone do tipo). Uma boa quantidade desses UCAV's, podendo inclusive carregar pod's de EW para jammear defesas inimigas, nos tornaria uma das Forças Aéreas mais bem preparadas do mundo, sem qualquer pário na AL.

Esses 132 caças poderiam ser desdobrados em:
:arrow: 36 Gripens (28 Gripens E + 8 Gripens F) em Manaus;
:arrow: 36 Gripens (28 Gripens E + 8 Gripens F) em Brasília;
:arrow: 36 Gripens (28 Gripens E + 8 Gripens F) em Canoas; e
:arrow: 24 Gripen F em alguma base do Nordeste.

São 6 esquadrões de caças com 18 aeronaves cada um (14 Gripens E + 4 Gripens F) e um esquadrão de ataque (24 aeronaves). Os UCAV's ficariam em algumas bases dos esquadrões de caças, porém os UCAV's furtivos seriam baseadas junto ao Esquadrão de ataque, que penso ideal ser no interior de algum estado Nordestino.

Os A-29 seriam todos desdobrados em bases próximas á fronteira, para missões de interceptação e até apoio aos Elementos de Fronteira, que eu havia citado.




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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82915 Mensagem por gogogas » Dom Jun 21, 2020 6:06 pm

Ainda teríamos a aviação de caça da Marinha e a aviação do exército




Gogogas !
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)

#82916 Mensagem por FCarvalho » Dom Jun 21, 2020 7:37 pm

Henrique Brito escreveu: Dom Jun 21, 2020 4:23 pm Eu acho que realmente é ideal ter cento e oito F-39 na Amazônia, e mais cento e oito no restante do país que completa os outros 50% do nosso território e onde está a capital e principais infraestruturas e indústrias bélicas que tem a mesma importância para serem defendidas. Ficando a FAB com 216 caças F-39.
Entretanto, como sabemos que isso nunca vai acontecer, e que se realmente se concretizarem os 108 caças, como você pensa que seria a ideal distribuição deles pelo território?
A palavra nunca não existe em política. Para a administração pública sim. Mas não está escrito em lugar nenhum que não possamos ter 216 caças, ou 252, como eu acredito deve ser a demanda real da FAB para fazer defesa aérea de verdade, e meter medo na vizinhança e em quem mais for.
Essa quantidade seria o suficiente para dispormos de 7 grupos de caça a 36 cada, um por COMAR - estão sendo recriados - e que estariam bem distribuídos pelo país.
Ou como na minha acepção acima, 6 esquadrões na região norte, e 8 distribuídos pelas demais regiões com bases em: Fortaleza, Recife e Salvador, Brasília, Campo Grande e Cuiabá, Rio de Janeiro e Santa Maria.
Eu simplesmente deploro esse raciocínio "de pobre" que o comando da FAB tem em fazer "defesa aérea móvel" jogando caças pra lá e pra cá ao sabor das inquietudes potenciais. Simplesmente não me apetece esta ideia. Mas como estamos no Brasil, ela faz todo o sentido para um país que não pensa e não acredita em Defesa.
Quanto aos 108 caças que a FAB diz querer, o ex-cmte em entrevista falou que a ideia seria dispor de apenas 3 grupos de caça, em Manaus, Brasília e Santa Maria ou Canoas, e a partir daí brincar de pega-pega.
Sendo bem honesto, é uma lástima esse tipo de proposta, mas como estamos no Brasil, e o comando da instituição sabe que vai ter muita sorte se conseguir chegar a 108 caças, já vai ser melhor do que nada. Afinal, a concentração de meios é também uma forma de racionalizar e conter gastos em um orçamento que nunca se sabe vai ser o suficiente para acabar o ano ou não.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#82917 Mensagem por arcanjo » Seg Jun 22, 2020 12:24 pm

Suécia vai desenvolver caça da próxima geração

https://1.bp.blogspot.com/-Ew_Eznz7gzY/XvDKDDjXvEI/AAAAAAAAHP8/nEsklCA2z5kRLGNCNJ48iRXjo3HsbdSTgCK4BGAsYHg/s1200/Gripen-E-39-10.jpg
O caça JAS 39E vai complementar os JAS 39C/D até a chegada do futuro caça sueco

No dia 16 de junho, o governo sueco revelou seus planos de melhorar suas capacidades militares, incluindo o desenvolvimento de um novo avião de caça para substituir o JAS 39 Gripen.

“O desenvolvimento dos aviões de caça da próxima geração começará”, afirmou o Ministro da Defesa da Suécia Carl Anders Peter Hultqvist em um comunicado, sem divulgar mais detalhes.

Os aviões de combate Saab JAS 39C/D da Força Aérea Sueca serão mantidos, à medida que o novo caça JAS 39E for integrado aos esquadrões e se tornar operacional. Isso permitirá que o serviço mantenha seis esquadrões de combate.

Em julho de 2019, os governos da Suécia e do Reino Unido (Reino Unido) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para desenvolver futuras capacidades e sistemas de aeronaves de combate. A colaboração oferece a oportunidade de inserir ainda mais tecnologias avançadas no JAS 39 Gripen.

FONTE: Poder Aéreo

:arrow: https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... oxima.html

abs.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#82918 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 22, 2020 12:54 pm

Bom, existem duas possibilidades, e ambas obrigatoriamente terão que contar, a meu ver, com parcerias.
Uma sugere a participação no projeto Tempest integrando o caça no futuro em variante sueca para complementar os Gripen E. A outra, e talvez menos óbvia, seria o prosseguimento da parceira com a Embraer e apostar em uma aquisição pela FAB e força aérea sueca do produto final. O trabalho seria feito a partir dos estudos realizados no FS2020.
Uma parceria conosco seria uma aposta de altíssimo risco, dada a nossa mais que conhecida dislexia em relação aos assuntos de Defesa.
Já a participação no programa inglês é mais lógica e previsível, e não precisa nem explicar o porquê.
Os vários problemas que a FAB está tendo para manter o cronograma do processo de desenvolvimento e recebimento do F-39 dão conta da pauperridade da nossa situação. Simplesmente não dá para confiar.
Ademais, se a FAB insistir nas tais 108 unidades do Gripen E/F, e que diz ser suficiente para realizar a nossa defesa aérea, como então justificariam a entrada em um novo programa de caças?

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#82919 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Jun 23, 2020 1:03 am

Mais outra oportunidade de ouro caindo no colo do Brasil, qual será a desculpa que inventaremos dessa vez pra não entrarmos nesse programa?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#82920 Mensagem por FCarvalho » Ter Jun 23, 2020 1:32 am

Ainda restaria o caça turco e o sul coreano dando sopa, este último quando e se eles resolverem avançar para o stealht de vez.
Por outro lado, entrar no Tempest via SAAB também poderia ser uma opção mais ao nosso gosto, ou diria, mais ao nosso bolso.

abs




Carpe Diem
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