Anderson Subtil escreveu: ↑Qua Mai 12, 2010 9:41 am
Bom dia;
Aqui está um artigo que escrevi sobre a BdaInfPqdt. Caso saibam de uma informação complementar ou queiram corrigir alguma coisa, por favor, não se façam de rogados.
Lembro que a distribuição deste artigo somente deve ser feita com a minha permissão.
Abraços
PQDs
Paraquedistas Brasileiros
Por: Anderson Subtil
A Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro (Bda Inf Pqdt) é sem duvida a mais tradicional tropa aerotransportada da América Latina, tendo inclusive auxiliado outras forças militares da região a formarem seus primeiros pára-quedistas. Parte da Força de Ação Rápida (FAR), a Bda Inf Pqdt tem no espírito de corpo e na altíssima mobilidade seus principais pilares, sendo a segunda tropa mobilizada em caso de invasão do território brasileiro por forças regulares ou irregulares (a primeira seria a Brigada de Operações Especiais) e esta apta a engajar em um período máximo de 48 horas um de seus batalhões, mais forças de apoio, em qualquer parte do Brasil, bem como todo seu efetivo em não mais que 72 horas. Em um primeiro momento, tal espaço de tempo pode não parecer muito rápido, contudo, se levarmos em conta que o Brasil tem uma extensão territorial de 8.514.205 quilômetros quadrados, praticamente a soma das áreas dos demais países da América do Sul, vemos que sua capacidade de mobilização é realmente muito grande.
Historia
Por ter sido o principal aliado dos Estados Unidos na América Latina durante a II Guerra Mundial e ter participado efetivamente dos combates no Atlântico Sul e na Itália, o Brasil recebeu farto material bélico moderno e enviou milhares de oficias, suboficiais e especialistas para as escolas militares norte-americanas. Um destes militares foi o então Capitão Roberto de Pessoa, oficial de Estado Maior do exército, enviado em 1944 a Fort Benning, estado da Geórgia, para conhecer as forças aerotransportadas do US Army e tornar-se o primeiro paraquedista militar brasileiro. De volta ao Brasil, o Cap. de Pessoa supervisionou a seleção de um grupo de militares do exército que foram também enviados a Fort Benning; Assim, em dezembro de 1945, a primeira classe de paraquedistas brasileiros – 15 oficiais e 6 sargentos – ganhava suas asas, ao mesmo tempo que no Rio de Janeiro era formado o Núcleo de Treinamento e Formação de Paraquedistas, junto as instalações do 1.o Regimento de Artilharia Antiaérea. No final de 1949, o Núcleo foi extinto e deu lugar a Escola de Paraquedistas. Em setembro de 1952, a escola evoluiu para o Núcleo da Divisão Aeroterrestre. Transformações posteriores fizeram surgir em 1969 a Brigada Aeroterrestre, depois denominada Brigada Paraquedista em 1971 e finalmente Brigada de Infantaria Paraquedista desde 1985.
Em 1957, a Bda Inf Pqdt tornou-se o berço das forças especiais brasileiras, com a criação do primeiro curso de operações especiais, o qual daria origem, anos depois, ao 1.o Batalhão de Forças especiais, parte integrante da brigada até o ano de 2002, quando foi criada a Brigada de Operações Especiais.
Nos anos 70, durante a ditadura militar, os paraquedistas estiveram engajados na luta contra a chamada Guerrilha do Araguaia, enfrentado militantes do então ilegal Partido Comunista do Brasil, que haviam sido treinados em operações de guerrilha em Cuba e na antiga União Soviética. Vários anos depois, em 1991, os efetivos da brigada foram novamente mobilizados para participarem da Operação Traíra, desencadeada depois que uma tropa de 40 guerrilheiros do Comando Simon Bolivar das FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colômbia) atacaram um posto brasileiro na fronteira com a Colômbia, matando ou ferindo vários soldados, alem de roubarem armas e munições. Com a autorização do governo local, forças brasileiras ingressaram no território colombiano, prendendo ou matando grande parte da tropa que participou da agressão e recuperando as armas roubadas.
Desde sua criação, a Bda Inf Pqdt foi uma das unidades do EB que mais cedeu efetivos para as inúmeras forças de manutenção da paz da OEA ou da ONU que contaram com participação brasileira, como na Republica Dominicana, no Canal de Suez, na Nova Guiné, em Angola, em Moçambique, na antiga Iugoslávia, na Croácia e atualmente no Haiti, onde, desde 2004, o Brasil mantém uma grande força de paz, como parte da MINUSTAH ( Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti), comandada por um general brasileiro. Mais recentemente, depois do terremoto que matou 250 mil haitianos, o Brasil decidiu ampliar ainda mais sua participação, enviando mais 600 militares e criando um segundo batalhão de infantaria em Porto Príncipe, o BRABAT 2, formado em sua maioria por militares da Bda Inf Pqdt.
Organização
A Bda Inf Pqd possui um efetivo de cerca de cinco mil e homens e mulheres, distribuídos em cinco quartéis na região da Villa Militar, Subúrbio de Deodoro, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. Territorialmente, esta subordinada ao Comando Militar do Leste, mas opera como parte da Força de Reação Rápida do Exército Brasileiro, juntamente com a Brigada de Operações Especiais, 12.a Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel e o Comando de Aviação, sob ordens do Comando de Operações Terrestre.
Sua estrutura é bem mais completa que as brigadas de infantaria convencionais, contando com unidades de infantaria, artilharia, cavalaria, engenharia, comunicações e de serviços, estruturadas da seguinte forma: Companhia de Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista (Cia Cmdo Bda Inf Pqdt), 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25 BI Pqdt), 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25 BI Pqdt), 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25 BI Pqdt), 1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista (1 Esqd C Pqdt), 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista (8 CAC Pqdt), 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista (21 Bia AAAe Pqdt), Companhia de Precursores Paraquedista (Cia Prec Pqdt), 20º Batalhão Logístico Paraquedista (20 Blog Pqdt), 20ª Companhia de Comunicações Paraquedista (20 Cia Com Pqdt), 1ª Companhia de Engenharia de Combate Paraquedista ( 1 Cia E Cmb Pqdt), 36º Pelotão de Polícia do Exército Paraquedista (36 Pel P M Pqdt), Batalhão de Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimentos pelo Ar (B DOMPSA)M Destacamento de Saúde Paraquedista (Dst S Pqdt), Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil (CIPqdtGPB)
Em caso de agressão externa ou emergência interna, a Bda Inf Pqdt acionará a chamada Força Tarefa Santos-Dumond, composta pelo 26 BI Pqdt - formado exclusivamente por militares profissionais, treinados para operar em qualquer lugar do território brasileiro, incluindo na Selva Amazônica - e frações de outras unidades, como de artilharia, artilharia antiaérea, comunicações, engenharia e cavalaria. Cada um dos batalhões possui um efetivo de cerca de 600 homens, organizados em uma base administrativa, uma companhia de comando e apoio e três companhias de fuzileiros pára-quedistas.
De acordo com a nova estratégia nacional de defesa, A Bda Inf Pqdt deverá em breve ser transferida com todas as suas unidades para uma cidade da região centro-oeste, muito provavelmente Anápolis, no estado de Goiás, já que esta cidade dispõe de uma grande base aérea e esta próxima a Goiânia, sede da Brigada de Operações Especiais, e da Capital Federal Brasília. Alem de reunir em uma mesma região as duas unidades aerotransportadas do Exército Brasileiro, esta mudança tornará mais fácil e rápido o deslocamento dessas unidades a outras partes do Brasil, principalmente para a Amazônia, região considerada estratégica para a defesa nacinal.
Companhia de Precursores Paraquedistas
Os precursores são a elite da Bda Inf Pqdt e sua função é chegar as zonas de salto antes das forças de assalto, utilizando técnicas de infiltração terrestres, aéreas, aquáticas ou subaquáticas, para fazer o reconhecimento, balizar a área e mante-la segura, alem de coordenar desde o solo o lançamento de paraquedistas e tropas helitransportadas e servir de guias avançado para aeronaves de ataque. Também são responsáveis por realizar patrulhas de combate em apoio ao avanço da brigada.
Devido a natureza única de suas missões, os precursores recebem um treinamento bastante similar aos das forças especiais, porem com objetivos mais específicos. O curso, aberto a oficiais e sargentos, tem quatro fases e duração de 24 semanas. Para cabos e soldados, denominados Auxiliares de Precursores, existe outro curso, mais abreviado, com duração de 12 semanas.
A Cia Prec Pqdt tem um efetivo de 134 homens, todos profissionais, organizados em Estado Maior, um Destacamento de Comando e Serviços e três Destacamentos Precursores (Dst Prec Pqdt), cada um com duas equipes especializadas em um tipo especifico de infiltração ou teatro de operações, conformadas por 1 oficial, 6 sargentos e 11 cabos e soldados.
1.o Dst Prec Pqdt – Equipes Alfa e Bravo, especializada em infiltrações em grande altitude, utilizando tecnicas de salto livre HOHO/HALO;
2.o Dst Prec Pqdt – Equipes Charlie e Delta, especializadas em operações em ambientes de selva (Charlie) e subaquática (Delta);
3.o Dst Prec Pqdt – Equipes Echo e Foxtrot; A primeira é especializada em infiltrações em áreas de montanha e na região semi desértica no nordeste do Brasil, conhecida como Caatinga. E a segunda especializada em operações em aeródromos amigos e inimigos, controle aereo e combate urbano.
Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil (CIPqdtGPB)
O CIPqdtGPB é uma evolução direta da antiga Escola de Paraquedistas e desde de 1983 faz parte da estrutura da Bda Inf Pqdt. Instituição única na América Latina, o CIPqdtGPB é encarregada de selecionar e treinar todas as forças aerotransportadas do EB e também os membros do Batalhão Tonelero, unidade especial dos Fuzileiros Navais, do GRUMEC, Mergulhadores de Combate da Marinha e, em alguns casos, os homens do PARA-SAR, força especial de resgate da FAB. Na atualidade, o CIPqdtGPB ministra os seguintes cursos: Curso Básico Pára-quedista, Curso de Mestre de Salto, Curso de Dobragem, Reparação de Pára-quedas e Suprimento pelo Ar (DoMPSA), de Salto Livre e Mestre de Salto Livre e de Precursores Pára-quedista, alem de realizar estágios de Readaptação Técnica Básica de Salto e de Mestre de Salto para militares que passem muito tempo fora da atividade aeroterrestre. Faz também a adaptação dos integrantes da brigada a novos pára-quedas, a utilização de novos tipos de aeronaves e/ou de equipamentos individuais e coletivos.
Todos os anos, cerca de 1800 militares são formados pela CIPqdtGPB e, desde de o início da atividade aerotransportada no EB, já passaram por seus cursos mais de 77.000 mil integrante das forças armadas e policiais, ademais de militares da Argentina, Chile, Guiana, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Perú, Portugal, França, Venezuela, Bolívia, Egito, Colômbia e Uruguai, muitos deles pioneiros das forças aerotransportadas em seus países.
Uniformes e Insígnias
A Bda Inf Pqdt usa o uniforme camuflado em duas peças regulamentar do EB; Mas, em operações na região nordeste, os paraquedistas já foram vistos vestindo o uniforme especial para operações na Caatinga, de cor caqui e partes reforçadas em couro; Já para operações na selva, o EB dispõe de uma variante fabricada em poliéster e algodão, que permite rápida secagem após ser exposta a umidade.
Os principais símbolos visuais dos paraquedistas brasileiros são a característica boina vermelha e os boots (botas) Marrons, uma tradição trazida dos EUA pelos primeiros PQDs,. A bandeira nacional é usada no ombro esquerdo, logo abaixo da badge de qualificação (MONTANHA, COMANDOS, etc.) e no ombro direito usa-se a badge da Força de Ação Rápida. As asas de paraquedista do EB estão acima do bolso esquerdo, enquanto que outras qualificações devem ser afixadas acima das asas ou acima do bolso direito. Já os homens e mulheres do Dst S Pqdt usam no braço direito um distintivo circular branco com a cruz vermelha.
O capacete para os saltos e combate é uma variante do PASGAT norte-americano, mais compacto e com cintas reforçadas, e o equipamento individual está sofrendo uma grande modificação, com a introdução dos itens largamente testados no Haiti, incluindo copias brasileiras do colete balístico MOLE Interceptor, coletes táticos modulares e semi-modulares e equipamentos de comunicação individual. O Exército Brasileiro atualmente trabalha com a empresa francesa SAGEM e a indústria nacional de defesa no desenvolvimento do sistema COBRA (Combatente Brasileiro do Futuro), baseado no sistema FELIN (Fantassin à Équipments et Liaisons Intégres) que está sendo introduzido no Exército Francês. Segundo o cronograma estabelecido, já em 2012 serão entregues os primeiros protótipos para teste e certamente a Bda Inf Pqdt será uma das primeiras a receber o equipamento.
Seleção e Treinamento
O ingresso na Bda Inf Pqdt é voluntário e os novos recrutas podem vir de outras unidades do exército ou diretamente da vida civil, através do Serviço Militar Obrigatório. Naturalmente, o número de candidatos é bem maior que as necessidades da brigada; Por isso, alguns meses antes da incorporação os voluntários passam por uma rigorosa seleção, restando apenas os 10% melhores.
O treinamento básico é praticamente o mesmo das demais unidades de infantaria, mas a preparação física recebe uma ênfase maior, pois os recrutas deverão ser aprovados no temido Teste de Verificação Física (TVF) antes de seguirem para o Curso Básico de Paraquedista Militar no CIPqdtGPB. Este curso tem uma duração de quatro semanas de intenso treinamento físico e instrução especifica visando habilitar e condicionar os recrutas, chamados nesta fase de “Pés Pretos” (Pies Negros), para o salto de um avião. Constantemente, os soldados fazem exercícios em cordas e na torre de simulação de salto para eliminar o natural medo de altura e aprender o posicionamento correto do corpo ao saltar, alem de treinar exaustivamente as técnicas de aterragem. Ao final do curso, os recrutas realizam quatro saltos, sendo o ultimo em condições operacionais e com equipamento completo, ao qual segue uma marcha de combate de até 15 quilômetros por terreno íngreme.
Os que logram completar o curso recebem o almejado breve de pára-quedista do Exército Brasileiro, a boina vermelha e o Boot marrom; Após a tradicional cerimônia de brevetação, os agora “PQDs” seguem para as florestas que rodeiam o Rio de Janeiro, onde passam por uma semana de adestramento avançado de combate, incluindo tiro instintivo, armadilhas, infiltração, sobrevivência e primeiros socorros, tudo com o máximo realismo e intensidade possível. Depois desse período de formação, o soldado PQD é enviado para uma das unidades da Bda Inf Pqdt onde tem opção de servirem por um período que vai de um até sete anos e onde passarão por treinamentos mais específicos, como o curso de dobragem e manutenção de pára-quedas, resgate médico ou estágios de guerra na selva, caatinga e montanha.
Armas e Equipamentos
A arma longa padrão da Bda Inf Pqdt ainda é o robusto fuzil PARA FAL de 7,62 mm, fabricado no Brasil pela IMBEL. O fuzil pesado FAP também ainda é utilizado, mas a submetralhadora Taurus MT12 de 9 mm, copia nacional da Beretta MP12S, antes usada em larga escala pela brigada, agora parece ser exclusiva dos Precursores Paraquedistas e da unidade de Polícia Militar. As pistolas são as regulamentares do Exército Brasileiro, as IMBEL M1911A-1 e Taurus PT-12, ambas em 9 mm; Também se dispõe de escopetas Mossberg 500, uma arma que se mostrou de grande eficiência na recente campanha de pacificação do Haiti, enquanto que os snipers – chamados no Brasil de caçadores – utilizam o IMI Galil Galatz e o IMBEL .308 AGLC nacional.
O apoio de fogo é dado por metralhadoras FN MAG de 7,62 mm, morteiros leves Hotkiss-Brandt de 60 mm e lança-chamas Hidroar LC T1 M1. As armas anti-carro são os AT4 LMAW, os canhões sem recuo Carl-Gustaf M3, alem de mísseis Millan III e AC Eryx, os quais serão em breve substituídos pelo lote inicial de produção do Mectron MSS 1.2, de guiagem a laser. Para a defesa antiaérea a brigada dispõe de vários lançadores russos Igla, que trabalham em conjunto com o sistema Orbisat SABER M60, um moderno sistema de radar antiaéreo tridimensional, capaz de acompanhar simultaneamente 40 alvos e enviar dados para oito unidades de tiro ao mesmo tempo.
A artilharia esta equipada com obuseiros OTO/Melara 56 de 105 mm, uma arma leve que pode ser helitransportado e lançada por paraquedas. Os novos morteiros pesados M2 RAIADO de 120 mm, especialmente desenvolvidos para as unidades da Força de Ação Rápida, já estão disponíveis em várias unidades do Exército, mas, ao que parece, a brigada ainda não recebeu nenhum Os equipamentos de comunicação são os mais modernos em serviço no exército, incluindo os novos rádios transceptores Imbel TRC 1190 Mallet, com função GPS e capacidade para transmissão de dados, rádios portáteis Motorola série PRO e terminais via satélite INMANSART BGAM. Já para operações noturnas, a brigada faz uso de equipamentos óticos Lunos 1X e OS1 Mk3 da empresa belga Delft Sensor Systems, alem de lunetas noturnas de fabricação israelense com capacidade de telemetria. A brigada utiliza ainda botes pneumáticos e equipamentos de montanhismo e mergulho de circuito aberto e fechado (Precursores).
Para os saltos se dispõe de paraquedas T-10 de origem norte-americana, mas produzidos no Brasil pela indústria Vertical do Ponto. Existem em dotação varias versões, como o T-10C ( salto operacional), T-10MC-1C (semi-automático e dirigível), T-10R (reserva), T-10AC ( para cargas) e T-10AS ( paraquedas de salvamento). Os únicos equipamentos não nacionais são os paraquedas Mc 4 e MSS 350 para queda livre, usados em conjunto com crash helmets, equipamentos de oxigênio, altímetros de pulso e dispositivos de abertura automática Cypres. O Exército Brasileiro não possui aeronaves de asa fixa, mas a Força Aérea Brasileira (FAB) dispõe de uma substancial frota de aeronaves capazes de lançar paraquedistas, composta de nada menos que 22 Lockheed C-130E/H Hercules,12 CASA C-295 (mais 8 encomendados), 23 Cessna Caravan I/II e vários EMBRAER EMB-110 Bandeirante.
A dotação de viaturas inclui caminhões leves Unimog (alemães) e médios da Mercedez Benz e MAN Wonker, viaturas Land Rover Defender, viaturas Toyota Bandeirante de vários tipos e jeeps Agrale Marruá e Troller, a maioria de fabricação brasileira, alem de mulas mecânicas M-GATOR A1 e motocicletas Honda XR250 Tornado, fabricadas na Amazônia. Em um futuro próximo, grande parte das viaturas de menor porte deverão ser substituídas pela nova Viatura Leve Aerotransportada Chivunk, atualmente em fase avançada de desenvolvimento pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do EB.