Brigada de Infantaria Paraquedista

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#766 Mensagem por Henrique Brito » Seg Mai 18, 2020 3:00 am

cabeça de martelo escreveu: Qua Mar 04, 2020 7:37 am Imagem

Que Nunca Por Vencidos Se Conheçam!
A próxima incorporação para as Tropas Paraquedistas na Categoria de Praças está planeada para dia 20 de abril!

Após a conclusão da formação geral comum (12 semanas), os militares terão de cumprir os seguintes pré-requisitos:

Corrida 2500 metros em 12 minutos
32 - Extensão de braços no solo
5 - Flexões de braços na barra
35 - Flexão e extensão de pernas com salto
40 - Abdominais em 1 minuto
Percorrer 8 Km armado, equipado e com 5 Kg de carga em 60 minutos
Passagem de Pórtico (5 metros de altura)
Salto do muro (90 cm de altura)
Salto de vala (3 metros de comprimento)
Natação 25 metros (em fato de banho)
Passagem de Túnel Labirinto
Salto da Torre
Prova de Agressividade

Candidata-te aqui: https://www.exercito.pt/pt/recrutamento ... ura-online
Muito interessante saber estes índices cobrados em Portugal, país a quem eu tenho muito apreço e considero minha segunda pátria.

Aqui no Brasil, o teste de entrada, ainda na fase de conscrito civil para seleção daqueles que vão ser integrados como soldado na Brigada de Infantaria Paraquedista é.:

*Corrida 3300 metros em 12 minutos
*35 - Extensão de braços no solo (aqui chamamos flexão)
*10 - Flexões de braços na barra (mínimo de 8 para não desclassificar)
*58 - Abdominais do tipo remador em 1 minuto
*Subir em uma corda de 12 metros usando apenas as mãos
* Saltar de uma torre com 4 andares, estando seguro por um cabo elástico

Durante as 14 primeiras semanas de formação (de um total de 16), entre outros desafios, os recrutas precisam executar 3 marchas de combate, de 8km, 16km e 32km, armados com sua arma designada para atuar em seu pelotão, seja fuzil, morteiro ou metralhadora MAG, e equipados com carga total de combate, que além do armamento é a mochila com cerca de 30 kg, durante esta formação inicial, não como um teste, mas como parte dos exercícios diários, os recrutas executam diariamente centenas de exercícios chamados aqui de canguru (e aí me parece que é flexão de pernas), que são extremamente importantes para fortalecer os membros inferiores para o momento do salto, além de também passarem praticamente metade da formação em acampamentos na mata, onde tem oficinas onde praticam treinamentos de Passagem de Pórtico, Salto do muro, Salto de vala, Passagem de Túnel, prisioneiro de guerra, camuflagem, confeccao de trincheiras e abrigos, tiro, orientação com bússola e pelos astros, transposição de cursos d'água como rios e lagoas, montanhismo militar, entre outros.

A partir da 15° Semana eles entram na lendária Área de Estágios Paraquedista, onde vão propriamente ter instruções de salto, e onde a carga de exercícios físicos aumenta consideravelmente, quando os recrutas estão prontos para irem ao seu primeiro salto, chegando ao término da 16° semana, precisam passar por um teste chamado de saída da Área de Estágios Paraquedista, que consiste em:

*Corrida 6600 metros em 24 minutos
*35 - Extensão de braços no solo (aqui chamamos flexão)
*10 - Flexões de braços na barra
*58 - Abdominais do tipo remador em 1 minuto
* Saltar 3 vezes da torre usando a técnica correta de abandono da aeronave.

Aqueles que chegam a está fase, dão três saltos sem armamento e mochila na Base Aérea dos Afonsos, e um quarto salto já armado e equipado simulando um movimento de combate em área de mata ou rural, onde após o salto, eles precisam se reagrupar e participar de um combate simulado cumprindo uma missão, após cumprir a missão, precisam retrair para área verde, realizando uma marcha de cerca de 64km, armados e equipados e onde precisam transpor uma das muitas e grandes serras do Estado do Rio Janeiro, como a Serra do Mendanha ou a Pico da Pedra Branca, entre outras, aqueles que conseguem chegar ao outro lado da cota, dentro do local combinado para o resgate, são levados de volta até a Brigada Paraquedista, onde seus familiares já os estão aguardando para a famosa cerimônia onde eles lançam no fogo seus coturnos pretos e ganham o direito de usar os famosos boot marrons e a boina bordô (chamada de grená pelos pqds) que é tão característico das tropas paraquedistas do EB. E em uma cerimônia futura recebem seu brevê de paraquedista.

Para sargentos e oficiais, a dificuldade é ainda maior, mas isso fica pra outro dia. Um abraço.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#767 Mensagem por Henrique Brito » Seg Mai 18, 2020 3:07 am

Ckrauslo escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:30 am Não sei, um tempo desses morreu um PQDT durante um exercício justamente pela falta de tempo de acionar o reserva, é uma preocupação válida, no combate até vai, pois ali pode morrer de qualquer forma.
Durante um treinamento não é muito aceitável.
Já nossas TTP's mais antiquadas batendo de frente com as mais modernas, dos estadunidenses.
Nossa falta de muitos equipamentos, frente ao dos americanos.
Acho isso realmente vergonhoso.
Abs.
Bem, que eu saiba não há falta de equipamentos na Brigada Paraquedista, é uma grande OM de pronto emprego, integrante da FAR, e por Isso recebe atenção especial do COTER no que diz respeito a equipamentos e armamentos, ela sempre recebe o que o EB tem de melhor, assim como também o Comando de Operações Especiais.

No que diz respeito e equipamentos, existem dois exércitos, o das tropas de pronto emprego e das demais.

Um abraço.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#768 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 18, 2020 4:53 am

O problema é o melhor que o EB tem a oferecer para suas tropas regulares, mesmo as de Elite.
Abraço.




Kept you waiting, huh?
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#769 Mensagem por Henrique Brito » Seg Mai 18, 2020 1:39 pm

Ckrauslo escreveu: Seg Mai 18, 2020 4:53 am O problema é o melhor que o EB tem a oferecer para suas tropas regulares, mesmo as de Elite.
Abraço.
As nossas Forças Armadas tem gaps em relação a alguns armamentos em relação as principais potências, principalmente no que diz respeito a armamentos principais, como caças, já que ainda não recebemos o Gripen, e esse Gap será sanado, tanques, que poderiam ser da versão mais moderna do Leopard, mas não significa que um Leopard 1a5 não possa combater com um Leopard 2, sistemas de artilharia antiaérea de média e alta altitude que são inexistentes, e isso é grave, e navios de escolta, que são em número insuficiente e poderiam ser melhor armados, isso começa a mudar quando recebermos as Fragatas Tamandaré, mas por outro lado, temos armas no Estado da arte, como a classe de Submarinos Riachuelo, os sistemas de artilharia de foguetes Astros 2020, o cargueiro militar C-390 Milenium, o aviao de alerta aéreo antecipado R-99 e os Helicópteros de transporte EC 725 Caracal, e capacidade de produzir aeronaves, navios e blindados, se você colocar todos os países da OTAN na conta, o Brasil ficaria atrás apenas das potências EUA, Grã-Bretanha, França e Itália, e ombreando com Alemanha e Espanha, e no que diz respeito ao equipamento individual das unidades de pronto emprego, não vejo distância, o único que falta é a implementação do sistema Cobra, então mão podemos generalizar. E em relação a qualidade do treinamento do combatente, não ficamos devendo a ninguém.

No que diz respeito a armamentos e equipamentos da Brigada de Infantaria Paraquedista, o que especificamente você acredita que está aquém do ideal?




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#770 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 18, 2020 2:20 pm

Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:09 am Boa noite a todos.
Depois da correria para a preparação da FEB pra II Guerra Mundial, o EB sempre levou muito a sério a preparação de suas tropas que vão atuar no exterior, não há nada a se envergonhar, pelo contrário, demonstra profissionalismo e foge da nossa cultura do improviso, inclusive as tropas que iam pro Haiti a partir do segundo contingente se preparavam com no mínimo seis meses de antecedência
Sobre a atuação em conjunto das tropas paraquedistas do Brasil e dos EUA, a última vez que isso aconteceu foi por volta da década de 1990, eles vieram com um pelotão da 82° Airborne e um Hércules até o Rio de Janeiro, a primeira atividade do adestramento em conjunto e que servia de aquecimento pro exercício principal, consistia em que um pelotão brasileiro do 26° Bat Inf Pqdt saltaria da aeronave americana na ZL da Base Aérea dos Afonsos e um pelotão americano saltaria de um Hércules da FAB, depois ambas as tropas saltariam no mesmo modelo no Campo de Provas do Gericinó e seguiriam para manobras de conquista de uma cabeça de ponte.
E ao final, todos os militares envolvidos teriam o direito de receber o brevê de paraquedista militar da outra nação.
Porém apenas os pqds brasileiros puderam ostentar o brevê estrangeiro em seu uniforme, já que o comando dos pqds americanos se recusou a lançar sua tropa, alegando que a altura a que a aeronave brasileira lançava os paraquedistas era muito baixa, e que caso houvesse um incidente de salto, haveria pouco tempo pra acionar o reserva.
Isso se dava pelo fato da ZL da Base Aérea dos Afonsos, que fica ao lado da Brigada de Infantaria Paraquedista, ser pequena para os padrões normais de um grande lançamento aeroterreste, por isso a aeronave tinha que lançar os pqds a baixa altitude, para não correr o risco de o vento empurra-los pras casas fora da ZL, com isso, os pqds brasileiros já estavam acostumados e treinados para saltar em ZLs menores e em altitudes menores.
Então, considerando o histórico em conjunto de operação das nossas tropas paraquedistas, com toda humildade, eu acredito é que os americanos é que devem estar preocupados e se preparando bem pra não passarem outra vergonha.
Um abraço.
Olá Henrique,

Do ponto de vista doutrinal e formacional, a bgda pqdt pode-se dizer é o que temos de melhor em termos de tropas convencionais. Mas, mesmo assim, não raro, podemos verificar que mesmo aquela brigada tem problemas com a falta de equipamentos mais moderno, como por exemplo a simples falta de um míssil AC de qualquer modelo ou de NVG pessoal.
Comparando com o que o COBRA pretende dispor ao infante brasileiro, percebe-se que a bgda ainda está relativamente mal equipada, começando pelo fardamento, ainda em sua grande maioria do modelo tradicional. Simples combat-shirt são considerados itens para uns poucos.
Enfim, mesmo que o EB dê toda a atenção a ela, toda essa longa preparação para este exercício no USA é no mínimo intrigante, pois foge ao escopo do treinamento oferecido aqui mesmo aos seus próprios membros.
Há de se presumir então que se tem alguém querendo evitar passar vergonha definitivamente não são os americanos.

abs.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#771 Mensagem por Henrique Brito » Seg Mai 18, 2020 2:31 pm

Anderson Subtil escreveu: Qua Mai 12, 2010 9:41 am Bom dia;

Aqui está um artigo que escrevi sobre a BdaInfPqdt. Caso saibam de uma informação complementar ou queiram corrigir alguma coisa, por favor, não se façam de rogados.

Lembro que a distribuição deste artigo somente deve ser feita com a minha permissão.

Abraços


PQDs
Paraquedistas Brasileiros
Por: Anderson Subtil


A Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro (Bda Inf Pqdt) é sem duvida a mais tradicional tropa aerotransportada da América Latina, tendo inclusive auxiliado outras forças militares da região a formarem seus primeiros pára-quedistas. Parte da Força de Ação Rápida (FAR), a Bda Inf Pqdt tem no espírito de corpo e na altíssima mobilidade seus principais pilares, sendo a segunda tropa mobilizada em caso de invasão do território brasileiro por forças regulares ou irregulares (a primeira seria a Brigada de Operações Especiais) e esta apta a engajar em um período máximo de 48 horas um de seus batalhões, mais forças de apoio, em qualquer parte do Brasil, bem como todo seu efetivo em não mais que 72 horas. Em um primeiro momento, tal espaço de tempo pode não parecer muito rápido, contudo, se levarmos em conta que o Brasil tem uma extensão territorial de 8.514.205 quilômetros quadrados, praticamente a soma das áreas dos demais países da América do Sul, vemos que sua capacidade de mobilização é realmente muito grande.

Historia
Por ter sido o principal aliado dos Estados Unidos na América Latina durante a II Guerra Mundial e ter participado efetivamente dos combates no Atlântico Sul e na Itália, o Brasil recebeu farto material bélico moderno e enviou milhares de oficias, suboficiais e especialistas para as escolas militares norte-americanas. Um destes militares foi o então Capitão Roberto de Pessoa, oficial de Estado Maior do exército, enviado em 1944 a Fort Benning, estado da Geórgia, para conhecer as forças aerotransportadas do US Army e tornar-se o primeiro paraquedista militar brasileiro. De volta ao Brasil, o Cap. de Pessoa supervisionou a seleção de um grupo de militares do exército que foram também enviados a Fort Benning; Assim, em dezembro de 1945, a primeira classe de paraquedistas brasileiros – 15 oficiais e 6 sargentos – ganhava suas asas, ao mesmo tempo que no Rio de Janeiro era formado o Núcleo de Treinamento e Formação de Paraquedistas, junto as instalações do 1.o Regimento de Artilharia Antiaérea. No final de 1949, o Núcleo foi extinto e deu lugar a Escola de Paraquedistas. Em setembro de 1952, a escola evoluiu para o Núcleo da Divisão Aeroterrestre. Transformações posteriores fizeram surgir em 1969 a Brigada Aeroterrestre, depois denominada Brigada Paraquedista em 1971 e finalmente Brigada de Infantaria Paraquedista desde 1985.
Em 1957, a Bda Inf Pqdt tornou-se o berço das forças especiais brasileiras, com a criação do primeiro curso de operações especiais, o qual daria origem, anos depois, ao 1.o Batalhão de Forças especiais, parte integrante da brigada até o ano de 2002, quando foi criada a Brigada de Operações Especiais.
Nos anos 70, durante a ditadura militar, os paraquedistas estiveram engajados na luta contra a chamada Guerrilha do Araguaia, enfrentado militantes do então ilegal Partido Comunista do Brasil, que haviam sido treinados em operações de guerrilha em Cuba e na antiga União Soviética. Vários anos depois, em 1991, os efetivos da brigada foram novamente mobilizados para participarem da Operação Traíra, desencadeada depois que uma tropa de 40 guerrilheiros do Comando Simon Bolivar das FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colômbia) atacaram um posto brasileiro na fronteira com a Colômbia, matando ou ferindo vários soldados, alem de roubarem armas e munições. Com a autorização do governo local, forças brasileiras ingressaram no território colombiano, prendendo ou matando grande parte da tropa que participou da agressão e recuperando as armas roubadas.
Desde sua criação, a Bda Inf Pqdt foi uma das unidades do EB que mais cedeu efetivos para as inúmeras forças de manutenção da paz da OEA ou da ONU que contaram com participação brasileira, como na Republica Dominicana, no Canal de Suez, na Nova Guiné, em Angola, em Moçambique, na antiga Iugoslávia, na Croácia e atualmente no Haiti, onde, desde 2004, o Brasil mantém uma grande força de paz, como parte da MINUSTAH ( Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti), comandada por um general brasileiro. Mais recentemente, depois do terremoto que matou 250 mil haitianos, o Brasil decidiu ampliar ainda mais sua participação, enviando mais 600 militares e criando um segundo batalhão de infantaria em Porto Príncipe, o BRABAT 2, formado em sua maioria por militares da Bda Inf Pqdt.

Organização
A Bda Inf Pqd possui um efetivo de cerca de cinco mil e homens e mulheres, distribuídos em cinco quartéis na região da Villa Militar, Subúrbio de Deodoro, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. Territorialmente, esta subordinada ao Comando Militar do Leste, mas opera como parte da Força de Reação Rápida do Exército Brasileiro, juntamente com a Brigada de Operações Especiais, 12.a Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel e o Comando de Aviação, sob ordens do Comando de Operações Terrestre.
Sua estrutura é bem mais completa que as brigadas de infantaria convencionais, contando com unidades de infantaria, artilharia, cavalaria, engenharia, comunicações e de serviços, estruturadas da seguinte forma: Companhia de Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista (Cia Cmdo Bda Inf Pqdt), 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25 BI Pqdt), 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25 BI Pqdt), 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25 BI Pqdt), 1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista (1 Esqd C Pqdt), 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista (8 CAC Pqdt), 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista (21 Bia AAAe Pqdt), Companhia de Precursores Paraquedista (Cia Prec Pqdt), 20º Batalhão Logístico Paraquedista (20 Blog Pqdt), 20ª Companhia de Comunicações Paraquedista (20 Cia Com Pqdt), 1ª Companhia de Engenharia de Combate Paraquedista ( 1 Cia E Cmb Pqdt), 36º Pelotão de Polícia do Exército Paraquedista (36 Pel P M Pqdt), Batalhão de Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimentos pelo Ar (B DOMPSA)M Destacamento de Saúde Paraquedista (Dst S Pqdt), Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil (CIPqdtGPB)

Em caso de agressão externa ou emergência interna, a Bda Inf Pqdt acionará a chamada Força Tarefa Santos-Dumond, composta pelo 26 BI Pqdt - formado exclusivamente por militares profissionais, treinados para operar em qualquer lugar do território brasileiro, incluindo na Selva Amazônica - e frações de outras unidades, como de artilharia, artilharia antiaérea, comunicações, engenharia e cavalaria. Cada um dos batalhões possui um efetivo de cerca de 600 homens, organizados em uma base administrativa, uma companhia de comando e apoio e três companhias de fuzileiros pára-quedistas.
De acordo com a nova estratégia nacional de defesa, A Bda Inf Pqdt deverá em breve ser transferida com todas as suas unidades para uma cidade da região centro-oeste, muito provavelmente Anápolis, no estado de Goiás, já que esta cidade dispõe de uma grande base aérea e esta próxima a Goiânia, sede da Brigada de Operações Especiais, e da Capital Federal Brasília. Alem de reunir em uma mesma região as duas unidades aerotransportadas do Exército Brasileiro, esta mudança tornará mais fácil e rápido o deslocamento dessas unidades a outras partes do Brasil, principalmente para a Amazônia, região considerada estratégica para a defesa nacinal.

Companhia de Precursores Paraquedistas
Os precursores são a elite da Bda Inf Pqdt e sua função é chegar as zonas de salto antes das forças de assalto, utilizando técnicas de infiltração terrestres, aéreas, aquáticas ou subaquáticas, para fazer o reconhecimento, balizar a área e mante-la segura, alem de coordenar desde o solo o lançamento de paraquedistas e tropas helitransportadas e servir de guias avançado para aeronaves de ataque. Também são responsáveis por realizar patrulhas de combate em apoio ao avanço da brigada.
Devido a natureza única de suas missões, os precursores recebem um treinamento bastante similar aos das forças especiais, porem com objetivos mais específicos. O curso, aberto a oficiais e sargentos, tem quatro fases e duração de 24 semanas. Para cabos e soldados, denominados Auxiliares de Precursores, existe outro curso, mais abreviado, com duração de 12 semanas.
A Cia Prec Pqdt tem um efetivo de 134 homens, todos profissionais, organizados em Estado Maior, um Destacamento de Comando e Serviços e três Destacamentos Precursores (Dst Prec Pqdt), cada um com duas equipes especializadas em um tipo especifico de infiltração ou teatro de operações, conformadas por 1 oficial, 6 sargentos e 11 cabos e soldados.

1.o Dst Prec Pqdt – Equipes Alfa e Bravo, especializada em infiltrações em grande altitude, utilizando tecnicas de salto livre HOHO/HALO;
2.o Dst Prec Pqdt – Equipes Charlie e Delta, especializadas em operações em ambientes de selva (Charlie) e subaquática (Delta);
3.o Dst Prec Pqdt – Equipes Echo e Foxtrot; A primeira é especializada em infiltrações em áreas de montanha e na região semi desértica no nordeste do Brasil, conhecida como Caatinga. E a segunda especializada em operações em aeródromos amigos e inimigos, controle aereo e combate urbano.

Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil (CIPqdtGPB)
O CIPqdtGPB é uma evolução direta da antiga Escola de Paraquedistas e desde de 1983 faz parte da estrutura da Bda Inf Pqdt. Instituição única na América Latina, o CIPqdtGPB é encarregada de selecionar e treinar todas as forças aerotransportadas do EB e também os membros do Batalhão Tonelero, unidade especial dos Fuzileiros Navais, do GRUMEC, Mergulhadores de Combate da Marinha e, em alguns casos, os homens do PARA-SAR, força especial de resgate da FAB. Na atualidade, o CIPqdtGPB ministra os seguintes cursos: Curso Básico Pára-quedista, Curso de Mestre de Salto, Curso de Dobragem, Reparação de Pára-quedas e Suprimento pelo Ar (DoMPSA), de Salto Livre e Mestre de Salto Livre e de Precursores Pára-quedista, alem de realizar estágios de Readaptação Técnica Básica de Salto e de Mestre de Salto para militares que passem muito tempo fora da atividade aeroterrestre. Faz também a adaptação dos integrantes da brigada a novos pára-quedas, a utilização de novos tipos de aeronaves e/ou de equipamentos individuais e coletivos.
Todos os anos, cerca de 1800 militares são formados pela CIPqdtGPB e, desde de o início da atividade aerotransportada no EB, já passaram por seus cursos mais de 77.000 mil integrante das forças armadas e policiais, ademais de militares da Argentina, Chile, Guiana, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Perú, Portugal, França, Venezuela, Bolívia, Egito, Colômbia e Uruguai, muitos deles pioneiros das forças aerotransportadas em seus países.

Uniformes e Insígnias
A Bda Inf Pqdt usa o uniforme camuflado em duas peças regulamentar do EB; Mas, em operações na região nordeste, os paraquedistas já foram vistos vestindo o uniforme especial para operações na Caatinga, de cor caqui e partes reforçadas em couro; Já para operações na selva, o EB dispõe de uma variante fabricada em poliéster e algodão, que permite rápida secagem após ser exposta a umidade.
Os principais símbolos visuais dos paraquedistas brasileiros são a característica boina vermelha e os boots (botas) Marrons, uma tradição trazida dos EUA pelos primeiros PQDs,. A bandeira nacional é usada no ombro esquerdo, logo abaixo da badge de qualificação (MONTANHA, COMANDOS, etc.) e no ombro direito usa-se a badge da Força de Ação Rápida. As asas de paraquedista do EB estão acima do bolso esquerdo, enquanto que outras qualificações devem ser afixadas acima das asas ou acima do bolso direito. Já os homens e mulheres do Dst S Pqdt usam no braço direito um distintivo circular branco com a cruz vermelha.
O capacete para os saltos e combate é uma variante do PASGAT norte-americano, mais compacto e com cintas reforçadas, e o equipamento individual está sofrendo uma grande modificação, com a introdução dos itens largamente testados no Haiti, incluindo copias brasileiras do colete balístico MOLE Interceptor, coletes táticos modulares e semi-modulares e equipamentos de comunicação individual. O Exército Brasileiro atualmente trabalha com a empresa francesa SAGEM e a indústria nacional de defesa no desenvolvimento do sistema COBRA (Combatente Brasileiro do Futuro), baseado no sistema FELIN (Fantassin à Équipments et Liaisons Intégres) que está sendo introduzido no Exército Francês. Segundo o cronograma estabelecido, já em 2012 serão entregues os primeiros protótipos para teste e certamente a Bda Inf Pqdt será uma das primeiras a receber o equipamento.

Seleção e Treinamento
O ingresso na Bda Inf Pqdt é voluntário e os novos recrutas podem vir de outras unidades do exército ou diretamente da vida civil, através do Serviço Militar Obrigatório. Naturalmente, o número de candidatos é bem maior que as necessidades da brigada; Por isso, alguns meses antes da incorporação os voluntários passam por uma rigorosa seleção, restando apenas os 10% melhores.
O treinamento básico é praticamente o mesmo das demais unidades de infantaria, mas a preparação física recebe uma ênfase maior, pois os recrutas deverão ser aprovados no temido Teste de Verificação Física (TVF) antes de seguirem para o Curso Básico de Paraquedista Militar no CIPqdtGPB. Este curso tem uma duração de quatro semanas de intenso treinamento físico e instrução especifica visando habilitar e condicionar os recrutas, chamados nesta fase de “Pés Pretos” (Pies Negros), para o salto de um avião. Constantemente, os soldados fazem exercícios em cordas e na torre de simulação de salto para eliminar o natural medo de altura e aprender o posicionamento correto do corpo ao saltar, alem de treinar exaustivamente as técnicas de aterragem. Ao final do curso, os recrutas realizam quatro saltos, sendo o ultimo em condições operacionais e com equipamento completo, ao qual segue uma marcha de combate de até 15 quilômetros por terreno íngreme.
Os que logram completar o curso recebem o almejado breve de pára-quedista do Exército Brasileiro, a boina vermelha e o Boot marrom; Após a tradicional cerimônia de brevetação, os agora “PQDs” seguem para as florestas que rodeiam o Rio de Janeiro, onde passam por uma semana de adestramento avançado de combate, incluindo tiro instintivo, armadilhas, infiltração, sobrevivência e primeiros socorros, tudo com o máximo realismo e intensidade possível. Depois desse período de formação, o soldado PQD é enviado para uma das unidades da Bda Inf Pqdt onde tem opção de servirem por um período que vai de um até sete anos e onde passarão por treinamentos mais específicos, como o curso de dobragem e manutenção de pára-quedas, resgate médico ou estágios de guerra na selva, caatinga e montanha.

Armas e Equipamentos
A arma longa padrão da Bda Inf Pqdt ainda é o robusto fuzil PARA FAL de 7,62 mm, fabricado no Brasil pela IMBEL. O fuzil pesado FAP também ainda é utilizado, mas a submetralhadora Taurus MT12 de 9 mm, copia nacional da Beretta MP12S, antes usada em larga escala pela brigada, agora parece ser exclusiva dos Precursores Paraquedistas e da unidade de Polícia Militar. As pistolas são as regulamentares do Exército Brasileiro, as IMBEL M1911A-1 e Taurus PT-12, ambas em 9 mm; Também se dispõe de escopetas Mossberg 500, uma arma que se mostrou de grande eficiência na recente campanha de pacificação do Haiti, enquanto que os snipers – chamados no Brasil de caçadores – utilizam o IMI Galil Galatz e o IMBEL .308 AGLC nacional.
O apoio de fogo é dado por metralhadoras FN MAG de 7,62 mm, morteiros leves Hotkiss-Brandt de 60 mm e lança-chamas Hidroar LC T1 M1. As armas anti-carro são os AT4 LMAW, os canhões sem recuo Carl-Gustaf M3, alem de mísseis Millan III e AC Eryx, os quais serão em breve substituídos pelo lote inicial de produção do Mectron MSS 1.2, de guiagem a laser. Para a defesa antiaérea a brigada dispõe de vários lançadores russos Igla, que trabalham em conjunto com o sistema Orbisat SABER M60, um moderno sistema de radar antiaéreo tridimensional, capaz de acompanhar simultaneamente 40 alvos e enviar dados para oito unidades de tiro ao mesmo tempo.
A artilharia esta equipada com obuseiros OTO/Melara 56 de 105 mm, uma arma leve que pode ser helitransportado e lançada por paraquedas. Os novos morteiros pesados M2 RAIADO de 120 mm, especialmente desenvolvidos para as unidades da Força de Ação Rápida, já estão disponíveis em várias unidades do Exército, mas, ao que parece, a brigada ainda não recebeu nenhum Os equipamentos de comunicação são os mais modernos em serviço no exército, incluindo os novos rádios transceptores Imbel TRC 1190 Mallet, com função GPS e capacidade para transmissão de dados, rádios portáteis Motorola série PRO e terminais via satélite INMANSART BGAM. Já para operações noturnas, a brigada faz uso de equipamentos óticos Lunos 1X e OS1 Mk3 da empresa belga Delft Sensor Systems, alem de lunetas noturnas de fabricação israelense com capacidade de telemetria. A brigada utiliza ainda botes pneumáticos e equipamentos de montanhismo e mergulho de circuito aberto e fechado (Precursores).
Para os saltos se dispõe de paraquedas T-10 de origem norte-americana, mas produzidos no Brasil pela indústria Vertical do Ponto. Existem em dotação varias versões, como o T-10C ( salto operacional), T-10MC-1C (semi-automático e dirigível), T-10R (reserva), T-10AC ( para cargas) e T-10AS ( paraquedas de salvamento). Os únicos equipamentos não nacionais são os paraquedas Mc 4 e MSS 350 para queda livre, usados em conjunto com crash helmets, equipamentos de oxigênio, altímetros de pulso e dispositivos de abertura automática Cypres. O Exército Brasileiro não possui aeronaves de asa fixa, mas a Força Aérea Brasileira (FAB) dispõe de uma substancial frota de aeronaves capazes de lançar paraquedistas, composta de nada menos que 22 Lockheed C-130E/H Hercules,12 CASA C-295 (mais 8 encomendados), 23 Cessna Caravan I/II e vários EMBRAER EMB-110 Bandeirante.
A dotação de viaturas inclui caminhões leves Unimog (alemães) e médios da Mercedez Benz e MAN Wonker, viaturas Land Rover Defender, viaturas Toyota Bandeirante de vários tipos e jeeps Agrale Marruá e Troller, a maioria de fabricação brasileira, alem de mulas mecânicas M-GATOR A1 e motocicletas Honda XR250 Tornado, fabricadas na Amazônia. Em um futuro próximo, grande parte das viaturas de menor porte deverão ser substituídas pela nova Viatura Leve Aerotransportada Chivunk, atualmente em fase avançada de desenvolvimento pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do EB.
Bom artigo, parabéns.

Eu acrescentaria detalhes dos diversos cursos ministrados pelo Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, que são procurados por unidades de operações especiais da FAB e da MB e por tropas paraquedistas da América Latina, África e leste Asiático, como além do curso básico paraquedista, os cursos de mestre de salto, salto livre operacional, que inclui o salto HALO, mestre de salto livre operacional, precursor paraquedista, entre outros.

Acrescentaria que devido as especificidades das atividades aeroterrestres, a preparação física é tomada como um dos pilares de preparação do combatente aeroterreste brasileiro, a tal ponto, que o TAF dos conscritos civis voluntários na seleção é muito mais difícil que o TAF exigido nos concursos de sargentos das armas ou de fuzileiro naval, como por exemplo, o índice ideal exigido no TAF de entrada para um voluntário pqd é corrida de 3300 em 12 minutos, enquanto no concurso de fuzileiros navais é de correr 3200 em 19 minutos, e o de sargentos das armas é correr 2200 em 12 minutos.

E corrigiria a informação de que após a formação os pqds ficam uma semana na mata, e que a formação é semelhante as demais tropas do EB, na verdade, existem duas formações iniciais, uma para sargentos e oficiais, que é exclusiva na área de Estágios, o chamado curso básico paraquedista, onde os alunos não vão fazer manobras ou acampamentos, mas vão ser exigidos a uma preparação física quase olímpica para suportar durante dois meses uma carga de exercícios insana de seis horas diárias com toros, pista de cordas e calistenia até o talo, onde nas 4 primeiras semanas o objetivo dos instrutores é separar os fracos dos fortes, nas últimas duas semanas é que começam a receber instruções de salto, a maioria dos alunos é desclassificada por desistência, fadiga muscular, desidratação, lesão ou por não atingir os índices dos TAF dentro do curso.

Já para soldados oriundos do meio civil, há além da formação na aérea de Estágios, um pouco menor e menos intensa, o chamado estágio Paraquedista (senão faltariam soldados na Brigada), há também a formação militar propriamente dita, no total 16 semanas de formação, onde metade do tempo em acampamentos, onde precisam cumprir 4 marchas de combate até o final da formação, de 8, 16, 32 e a última e mais difícil de 64 km em ambiente de montanha, onde após o salto o soldado precisa cumprir a missão e retrair pra aérea verde, no ponto de resgate, que fica sempre do outro lado de uma grande cota como a Serra do Mendanha ou o Pico da Pedra Branca, durante essa formação, os soldados ficam no mínimo o dobro do tempo em acampamento e fazem marchas muito mais difíceis (32 e 64km) que as marchas realizadas na formação média dos demais soldados do EB, além de praticarem uma quantidade muito maior de tiros nesta formação, igualando a quantidade de tiros praticada no curso de formação de fuzileiros navais, e praticam não apenas com fuzil, mas também com a metralhadora MAG.

Essas duras formações são necessárias por dois motivos, o primeiro é a dureza do salto aeroterreste, é necessário um militar muito bem preparado fisicamente para evitar lesões, pois ainda assim sempre são comuns soldados com lesões no joelho e coluna após o salto, e a segunda é devido as características peculiares da tropa Paraquedista, sendo a ÚNICA tropa regular a combater SEMPRE CERCADA, pois sempre é utilizada para ser lançada na retaguarda do inimigo, para atacar a retaguarda de sua primeira linha de combate, o que faz os pqds sempre estarem combatendo entre a primeira é a segunda linhas inimigas, que geralmente é formada por tropas blindadas, o que impede recuos estratégicos e dificulta muito o apoio logístico, logo, para o pqd é combater é avançar sempre com muita agressividade, pois sempre está cercado por blindados e sem apoio logístico e não há possibilidade de recuo.

Acrescentaria tambem que os todos os militares, incluindo soldados da Força Tarefa Santos Dumont que você cita em seu artigo, fazem quatro estágios operacionais, o de selva, caatinga, montanha e pantanal, para estarem aptos a operar e combater em qualquer lugar do Brasil .

E que os pqds foram a primeira tropa regular brasileira a entrar em combate no exterior após a II Guerra Mundial, durante a Operação Power Pack a Brigada Paraquedista foi a principal tropa brasileira a operar na America Central, e também foi depois das tropas de operações especiais, a primeira unidade brasileira a operar no Haiti em 2004, época em que eles precisaram "impor" a paz, diferentemente dos demais contingentes posteriores que precisaram apenas "manter" a paz.

E por último acrescentaria que a Brigada de Infantaria Paraquedista é uma das únicas tropas paraquedistas regulares do mundo treinada para ter capacidade de lançar grandes contingentes de soldados em uma ZL aquática, isso se deve a que metade do território brasileiro é formado pela selva amazônica, onde os únicos pontos onde se pode lançar uma tropa Paraquedista é em seus grandes e caudalosos rios, situação bem diferente da Europa e EUA onde os pqds tem grandes campos para saltar.

Chivunk!




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#772 Mensagem por Henrique Brito » Seg Mai 18, 2020 2:40 pm

FCarvalho escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:20 pm
Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:09 am Boa noite a todos.
Depois da correria para a preparação da FEB pra II Guerra Mundial, o EB sempre levou muito a sério a preparação de suas tropas que vão atuar no exterior, não há nada a se envergonhar, pelo contrário, demonstra profissionalismo e foge da nossa cultura do improviso, inclusive as tropas que iam pro Haiti a partir do segundo contingente se preparavam com no mínimo seis meses de antecedência
Sobre a atuação em conjunto das tropas paraquedistas do Brasil e dos EUA, a última vez que isso aconteceu foi por volta da década de 1990, eles vieram com um pelotão da 82° Airborne e um Hércules até o Rio de Janeiro, a primeira atividade do adestramento em conjunto e que servia de aquecimento pro exercício principal, consistia em que um pelotão brasileiro do 26° Bat Inf Pqdt saltaria da aeronave americana na ZL da Base Aérea dos Afonsos e um pelotão americano saltaria de um Hércules da FAB, depois ambas as tropas saltariam no mesmo modelo no Campo de Provas do Gericinó e seguiriam para manobras de conquista de uma cabeça de ponte.
E ao final, todos os militares envolvidos teriam o direito de receber o brevê de paraquedista militar da outra nação.
Porém apenas os pqds brasileiros puderam ostentar o brevê estrangeiro em seu uniforme, já que o comando dos pqds americanos se recusou a lançar sua tropa, alegando que a altura a que a aeronave brasileira lançava os paraquedistas era muito baixa, e que caso houvesse um incidente de salto, haveria pouco tempo pra acionar o reserva.
Isso se dava pelo fato da ZL da Base Aérea dos Afonsos, que fica ao lado da Brigada de Infantaria Paraquedista, ser pequena para os padrões normais de um grande lançamento aeroterreste, por isso a aeronave tinha que lançar os pqds a baixa altitude, para não correr o risco de o vento empurra-los pras casas fora da ZL, com isso, os pqds brasileiros já estavam acostumados e treinados para saltar em ZLs menores e em altitudes menores.
Então, considerando o histórico em conjunto de operação das nossas tropas paraquedistas, com toda humildade, eu acredito é que os americanos é que devem estar preocupados e se preparando bem pra não passarem outra vergonha.
Um abraço.
Olá Henrique,

Do ponto de vista doutrinal e formacional, a bgda pqdt pode-se dizer é o que temos de melhor em termos de tropas convencionais. Mas, mesmo assim, não raro, podemos verificar que mesmo aquela brigada tem problemas com a falta de equipamentos mais moderno, como por exemplo a simples falta de um míssil AC de qualquer modelo ou de NVG pessoal.
Comparando com o que o COBRA pretende dispor ao infante brasileiro, percebe-se que a bgda ainda está relativamente mal equipada, começando pelo fardamento, ainda em sua grande maioria do modelo tradicional. Simples combat-shirt são considerados itens para uns poucos.
Enfim, mesmo que o EB dê toda a atenção a ela, toda essa longa preparação para este exercício no USA é no mínimo intrigante, pois foge ao escopo do treinamento oferecido aqui mesmo aos seus próprios membros.
Há de se presumir então que se tem alguém querendo evitar passar vergonha definitivamente não são os americanos.

abs.
Obrigado por responder, e me dá a oportunidade de esclarecer três pontos.

1° A Brigada de Infantaria Paraquedista opera sim armas anti carro, como os modernos canhão sem recuo sueco Carl Gustaf, o moderno ALAC de origem nacional e também o AT-4. Já um míssil mais pesado e de certa forma mais frágil como o MSS 1.2 não pode ser lançado de paraquedas pelo simples fato de se espatifar quando chegar ao chão.

2° A Brigada de Infantaria Paraquedista utiliza sim NVG, inclusive na formação do soldado pqd.

3° A Brigada Paraquedista possui um uniforme moderno confeccionado com um tecido sintético ideal para operar na Amazônia, de secagem rápida, já que lá a ZL sempre é aquática.

Uma rápida busca no Google e vc pode confirmar tudo isso, um abraço.




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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#773 Mensagem por Henrique Brito » Seg Mai 18, 2020 3:13 pm

jauro escreveu: Qua Out 12, 2011 6:57 pm
FCarvalho escreveu:Clermont, grato pela explicação.

Jauro, o que o esc. cav. pqdt utiliza como equipamento padrão e qual sua função dentro da brgda. Não parece estranho o uso de cavalaria dentro de uma unidade leve de infantaria e ainda por cima aerotranportada.

O Chinvunk ou o Gaucho serão destinados a compor este esc. cav ou irão para os btls de infantaria da bgda.

O bldo OGUM, teria ainda alguma validade dentro do conceito de uso do esc cav, da bgda pqdt.

abs.
A missão básica da Cav é a exploração do terreno, do inimigo (reconhecimentos com motos e exploração da situação do terreno onde acaba de ser lançada a tropa) e a posse de acidentes capitais(elevações, pontes, nós rodoferroviários, aeródromos etc) até a chegada do grosso da tropa. O material mais do Esquadrão cerra por terra ou é lançado pelo ar numa 2ª vaga.
Os Gauchives estão em testes para integrarem as BdaPqdt e LvAmv.
O Ogum é facilmente superado por Bld sobre rodas. Não foi projetado nem desenvolvido para trabalhar no Brasil ou AS. Foi encomenda que, quem encomendou não pode comprar.
Hoje, tendo em conta a principal missão do Esquadrão de Cavalaria Paraquedista que é o reconhecimento, eu usaria o LMV da Iveco, equipado com a torre Ares Remax, tendo em visto que as motos utilizadas e o veículo Chivunk não tem proteção blindada e nem armamentos orgânicos, que são premissas básicas de uma tropa de cavalaria




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#774 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 18, 2020 4:28 pm

Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:40 pm Obrigado por responder, e me dá a oportunidade de esclarecer três pontos.
1° A Brigada de Infantaria Paraquedista opera sim armas anti carro, como os modernos canhão sem recuo sueco Carl Gustaf, o moderno ALAC de origem nacional e também o AT-4. Já um míssil mais pesado e de certa forma mais frágil como o MSS 1.2 não pode ser lançado de paraquedas pelo simples fato de se espatifar quando chegar ao chão.
2° A Brigada de Infantaria Paraquedista utiliza sim NVG, inclusive na formação do soldado pqd.
3° A Brigada Paraquedista possui um uniforme moderno confeccionado com um tecido sintético ideal para operar na Amazônia, de secagem rápida, já que lá a ZL sempre é aquática.
Uma rápida busca no Google e vc pode confirmar tudo isso, um abraço.
Olá Henrique.

O problema não é a falta de armas AC em si, que como sebe, hoje existem na forma dos materiais citos por ti. Mas mesmo neste aspecto, os atuais modelos utilizados já foram superados por outros mais novos como o CR Mod IV e o AT-4 CS lançados já algum tempo e ainda não vistos por aqui. Ambos são bem mais apropriados para o uso de tropas Pqdt e Amv.

Quanto a um míssil AC, o que não falta no mercado são modelos utilizados por tropas paraquedistas. Isto poderia ser facilmente resolvido. O Eryx chegou a ser testado mas não deu em nada. Então, frente ao que existe hoje neste aspecto, a falta de decisão ou vontade, ou as duas coisas juntas, parece pautar a ausência de um sistema simples como um míssil AC na bgda.

A questão do NGV é assunto diverso, pois até onde se sabe o EB não comprou quantidades suficientes para equipar todas as tropas. O seu uso assim estaria restrito a algumas OM, principalmente as forças especiais. Gostaria mesmo de saber se existe hoje tais equipamentos em quantidade, qualidade e diversidades suficiente para equipar toda a bgda ou se o que existe é apenas para 'formar doutrina'.

Com relação aos uniformes, não tenho informações sobre a atual situação. Mas o pouco que é divulgado é que os uniformes mais modernos hoje não são de uso geral para a toda a tropa. Há OM que foram privilegiadas neste assunto, e outras foram deixadas para um momento posterior de equipamento.

abs




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#775 Mensagem por Alfa BR » Seg Mai 18, 2020 5:00 pm

Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:40 pm
FCarvalho escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:20 pm

Olá Henrique,

Do ponto de vista doutrinal e formacional, a bgda pqdt pode-se dizer é o que temos de melhor em termos de tropas convencionais. Mas, mesmo assim, não raro, podemos verificar que mesmo aquela brigada tem problemas com a falta de equipamentos mais moderno, como por exemplo a simples falta de um míssil AC de qualquer modelo ou de NVG pessoal.
Comparando com o que o COBRA pretende dispor ao infante brasileiro, percebe-se que a bgda ainda está relativamente mal equipada, começando pelo fardamento, ainda em sua grande maioria do modelo tradicional. Simples combat-shirt são considerados itens para uns poucos.
Enfim, mesmo que o EB dê toda a atenção a ela, toda essa longa preparação para este exercício no USA é no mínimo intrigante, pois foge ao escopo do treinamento oferecido aqui mesmo aos seus próprios membros.
Há de se presumir então que se tem alguém querendo evitar passar vergonha definitivamente não são os americanos.

abs.
Obrigado por responder, e me dá a oportunidade de esclarecer três pontos.

1° A Brigada de Infantaria Paraquedista opera sim armas anti carro, como os modernos canhão sem recuo sueco Carl Gustaf, o moderno ALAC de origem nacional e também o AT-4. Já um míssil mais pesado e de certa forma mais frágil como o MSS 1.2 não pode ser lançado de paraquedas pelo simples fato de se espatifar quando chegar ao chão.

2° A Brigada de Infantaria Paraquedista utiliza sim NVG, inclusive na formação do soldado pqd.

3° A Brigada Paraquedista possui um uniforme moderno confeccionado com um tecido sintético ideal para operar na Amazônia, de secagem rápida, já que lá a ZL sempre é aquática.

Uma rápida busca no Google e vc pode confirmar tudo isso, um abraço.
É por isso que a Brigada de Infantaria Paraquedista não utiliza míssil anticarro? Porque eles se espatifariam quando chegarem ao solo? Então por que todas as outras unidades paraquedistas do mundo os tem, menos nós?




Editado pela última vez por Alfa BR em Seg Mai 18, 2020 5:06 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#776 Mensagem por Henrique Brito » Seg Mai 18, 2020 5:05 pm

Alfa BR escreveu: Seg Mai 18, 2020 5:00 pm
Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 2:40 pm

Obrigado por responder, e me dá a oportunidade de esclarecer três pontos.

1° A Brigada de Infantaria Paraquedista opera sim armas anti carro, como os modernos canhão sem recuo sueco Carl Gustaf, o moderno ALAC de origem nacional e também o AT-4. Já um míssil mais pesado e de certa forma mais frágil como o MSS 1.2 não pode ser lançado de paraquedas pelo simples fato de se espatifar quando chegar ao chão.

2° A Brigada de Infantaria Paraquedista utiliza sim NVG, inclusive na formação do soldado pqd.

3° A Brigada Paraquedista possui um uniforme moderno confeccionado com um tecido sintético ideal para operar na Amazônia, de secagem rápida, já que lá a ZL sempre é aquática.

Uma rápida busca no Google e vc pode confirmar tudo isso, um abraço.
É por isso que a Brigada de Infantaria Paraquedista não utiliza míssil anticarro? Porque eles se espatifariam quando chegarem ao solo? Então porque todas as outras unidades paraquedistas do mundo os tem, menos nós?

Não foi isso o que eu disse, se você ler de novo meu comentário, vai perceber que eu citei três armas anti carro usadas pela Brigada Paraquedista e que são lançadas de paraquedas, eu apenas ponderei que alguns tipos de mísseis anti carro e anti bunker não são indicados para ser lançados de paraquedas em treinamentos, sob risco de serem destruídos. Um abraço.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#777 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 18, 2020 7:54 pm

Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 1:39 pm
Ckrauslo escreveu: Seg Mai 18, 2020 4:53 am O problema é o melhor que o EB tem a oferecer para suas tropas regulares, mesmo as de Elite.
Abraço.
As nossas Forças Armadas tem gaps em relação a alguns armamentos em relação as principais potências, principalmente no que diz respeito a armamentos principais, como caças, já que ainda não recebemos o Gripen, e esse Gap será sanado, tanques, que poderiam ser da versão mais moderna do Leopard, mas não significa que um Leopard 1a5 não possa combater com um Leopard 2, sistemas de artilharia antiaérea de média e alta altitude que são inexistentes, e isso é grave, e navios de escolta, que são em número insuficiente e poderiam ser melhor armados, isso começa a mudar quando recebermos as Fragatas Tamandaré, mas por outro lado, temos armas no Estado da arte, como a classe de Submarinos Riachuelo, os sistemas de artilharia de foguetes Astros 2020, o cargueiro militar C-390 Milenium, o aviao de alerta aéreo antecipado R-99 e os Helicópteros de transporte EC 725 Caracal, e capacidade de produzir aeronaves, navios e blindados, se você colocar todos os países da OTAN na conta, o Brasil ficaria atrás apenas das potências EUA, Grã-Bretanha, França e Itália, e ombreando com Alemanha e Espanha, e no que diz respeito ao equipamento individual das unidades de pronto emprego, não vejo distância, o único que falta é a implementação do sistema Cobra, então mão podemos generalizar. E em relação a qualidade do treinamento do combatente, não ficamos devendo a ninguém.

No que diz respeito a armamentos e equipamentos da Brigada de Infantaria Paraquedista, o que especificamente você acredita que está aquém do ideal?
Muitas coisas, desde os EPI's até algumas técnicas que são ensinadas no treinamento, e isso levando em consideração manipulação de tiro.
Coturno com um design da época do Vietnã, que já foi atualizado em diversos países, aqui sofrendo apenas redução de peso.
Porém material continua reflexivo sob dispositivo de visão noturna, tanto realmente é que em estudo o exército já cogitou a troca dos materiais, mas não se sabe se essa modernização morreu ou não.
No Brasil as empresas de EPI de proteção balística produzem placas níveis III, III+ e IV seguindo uma mentalidade de (One size fits all)
Tamanho utilizado nas placas produzidas aqui é 10x12, tanto é assim que todas as empresas que produzem coletes no Brasil, fazem o co.partimento das placas sólidas apenas de um tamanho.
Para pessoas maiores como pessoas de minha estatura isso é muito pequeno, para pessoas menores, com menos de 175cm isso é grande demais e atrapalha a mobilidade.
Ainda usamos capacetes PASGT que tem uma grande falha de design que ao tentar atirar deitado, o capacete cobre a visão dos militares.
Ainda usamos coletes super antigos como o IBA, que já foi abandonado na maioria dos países do mundo..
Ele é altamente restritivo a mobilidade, tem uma forma de vestir inconveniente e quando carregado com muito peso, a forma de vestir-lo pode lesionar a coluna.
Os PQDT agora que estão começando (acho que de 2014 para cá) aos poucos a utilizar coletes CIRAS daqueles vendidos em lojas de equipamentos de aventura e airsoft (Made in China, não tenho nada contra isso, nossos MEC usam equipamentos da Emerson).
Ainda usamos cinto NA, quando existem formas muito mais eficientes e confortáveis de carregar equipamento na cintura, sendo que deveria ser mais amplamente feito, pois reduz o peso sobre a coluna na porção lombar (devido ao grande peso no torso) além de ajudar a evitar diversos problemas com os ombros.
Militares que carregam pistola, ainda usam os coldres nos joelhos, isso pode causar diversos problemas como uma movimentação maior do coldre ao se locomover, ser mais difícil o acesso do armamento.

Eu aqui estou falando do que não tenho certeza se já começaram a empregar técnica do uso de lanternas táticas para limitar informações visuais dos alvos durante CQB.
Algo muito utilizado por forças especiais dos EUA, Reino Unido e países do commonwealth.
Ainda ha muito a ser atualizado e melhorado aqui no país.
Um abraço.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#778 Mensagem por Ckrauslo » Seg Mai 18, 2020 7:57 pm

Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 5:05 pm
Alfa BR escreveu: Seg Mai 18, 2020 5:00 pm

É por isso que a Brigada de Infantaria Paraquedista não utiliza míssil anticarro? Porque eles se espatifariam quando chegarem ao solo? Então porque todas as outras unidades paraquedistas do mundo os tem, menos nós?

Não foi isso o que eu disse, se você ler de novo meu comentário, vai perceber que eu citei três armas anti carro usadas pela Brigada Paraquedista e que são lançadas de paraquedas, eu apenas ponderei que alguns tipos de mísseis anti carro e anti bunker não são indicados para ser lançados de paraquedas em treinamentos, sob risco de serem destruídos. Um abraço.
Quais seriam os lançadores que não podem ser lançados?
O 173rd Aifborne brigade pula com Carl Gustav M3.
Abraço.
Edit: Ah eu reli seu comentário e ja achei a resposta.
Perdão, tinha um Ad muito próximo desse pedaço de sua postagem e eu não tinha percebido.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#779 Mensagem por Henrique Brito » Ter Mai 19, 2020 2:17 pm

Ckrauslo escreveu: Seg Mai 18, 2020 7:57 pm
Henrique Brito escreveu: Seg Mai 18, 2020 5:05 pm


Não foi isso o que eu disse, se você ler de novo meu comentário, vai perceber que eu citei três armas anti carro usadas pela Brigada Paraquedista e que são lançadas de paraquedas, eu apenas ponderei que alguns tipos de mísseis anti carro e anti bunker não são indicados para ser lançados de paraquedas em treinamentos, sob risco de serem destruídos. Um abraço.
Quais seriam os lançadores que não podem ser lançados?
O 173rd Aifborne brigade pula com Carl Gustav M3.
Abraço.
Edit: Ah eu reli seu comentário e ja achei a resposta.
Perdão, tinha um Ad muito próximo desse pedaço de sua postagem e eu não tinha percebido.
A Brigada de Infantaria Paraquedista também salta com o Carl Gustaf, assim como o ALAC e o AT4, mas por exemplo 21° Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista, orgânica da Brigada Paraquedista, opera os mísseis anti aéreos Igla, de fabricação russa, e não saltam em treinamento com estes mísseis para não correr o risco de danifica-los, acredito que só em operação real saltariam com eles.

O impacto da aterragem é muito forte, o paraquedas chamado de "queicho duro" aquele redondo e sem fendas e usado pelo grosso da tropa, desce igual a uma âncora, para diminuir o tempo do pqd no céu enquanto alvo, mas por isso vez ou outra tem pqd com joelho ou coluna estourada ou algum equipamento danificado, é algo infelizmente que faz parte da atividade aeroterrestre.




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Re: Brigada de Infantaria Paraquedista

#780 Mensagem por Ckrauslo » Ter Mai 19, 2020 6:35 pm

Sim, eu não tinha visto.
Normalmente em operações em larga escala lá fora eles mandam uma parte da tropa paraquedista por meios aéreos com o básico, o M3 faz o trabalho muito bem com munições penetradoras.
Esse tipo de equipamento normalmente vem pelas partes terrestres ou por tropas transportadas por Helis.
Não é todo efetivo das unidades PQDT que vão saltar.




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