PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Material muito interessante da feira que aconteceu em Paris 2018
https://www.janes.com/images/assets/786 ... ay-2.1.pdf
abs
https://www.janes.com/images/assets/786 ... ay-2.1.pdf
abs
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Diretriz estratégica para formulação conceitual dos meios blindados do Exército Brasileiro
1 de julho de 2019
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
P O R T A R I A Nº 162 – E M E, DE 12 DE JUNHO DE 2 0 1 9
1) Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas
Propor ou manter a padronização de uma viatura de transporte não especializada (VTNE) adaptada,para a utilização no adestramento e/ou emprego dos pelotões de exploradores e dos pelotões de cavalaria mecanizada.
2) Prosseguir na obtenção de uma Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas nacional por
fabricação sob licença de um modelo estrangeiro, aproveitando todos os estudos já realizados pelo Exército e por empresas nacionais.
Levando em conta diretriz acima, há algum tempo venho pensando nisso. Entre os Marruá e os novos LMV, existe espaço para um terceiro veículo bldo de emprego geral.
Esse veículo seria o Commando M4, dada as suas características e possibilidades de uso.
A maioria de nós aqui já conhece a história dele e no que não deu o projeto. Mas levando em conta que a empresa que projetou ele, a Commandos Veículos, atua até hoje no mercado de defesa, penso que este conceito de veículo seria extremamente adaptável as necessidades não apenas de operações GLO, como e principalmente, nas missões da ONU, onde a proteção das tropas seja um fator relevante o suficiente para justificar um veículo bldos deste porte.
Notar que ele poderia utilizar hoje um chassi novo, desde o AM-21/31 do próprio Marruá, até outro modelo qualquer oferecido hoje na industria automobilística aqui estabelecida. Outras marcas de SUV ou pick up poderiam suportar facilmente o emprego deste veículo.
Mas Flavio, para que ressuscitar um veículo morto e enterrado como o Commando M4?
Bem, a primeira reposta é simples: ele já existe, e a empresa ainda possui as especificações e desenhos básicos do veículo. A sua adaptação a um chassi base hoje não seria um problema vide as diversas alternativas no mercado interno. Além de poder ser obviamente atualizado.
A segunda resposta é que um veículo assim pode substituir com folga e melhor desempenho eventuais versões de veículos civis adaptadas com proteção blindada para operações militares ou para-militares, o que normalmente encarece muito o seu custo e não raro piora o seu desempenho.
Terceiro e mais importante, nas época em que foi lançado, este veículo se propunha a ser bem mais barato do que um LMV da vida, podendo dispor de inúmeras versões, com ou sem blindagem, e realizar um vasto número de tarefas atrás das linhas de contato, ou mesmo dentro delas se necessário e onde for oportuno, que dispensariam aqueles veículos para realizar suas missões primárias.
Enfim, como estamos em uma pindaíba financeira que parece nunca ter fim, dispor de um veículo bldo assim poderia ajudar também a minorar as necessidades daquele tipo de viatura nas ffaa's, principalmente no EB, onde se supõe que um dia os LMV ou outro equivalente cheguem a mais de mil unidades produzidas por aqui. Obviamente que este é um sonho mais que delirante. Conquanto, talvez com o uso de um veículo menor, mais leve e também protegido, e com características que denotem poder suportar a maioria das missões secundárias que normalmente são designadas para as VBMT-LR, e possa alcançar uma relação custo x benefício que ajude a compensar uma menor quantidade de VBMT-LR nas ffaa's.
Há sim, na maioria das operações em favor da ONU, o uso de um veículo como este seria de extrema importância, já que via de rgra, os últimos convites nos levariam a África e Oriente Médio, regiões onde os capacetes azuis comumente ou são parte do conflito, ou acabam metidos neles diretamente, querendo ou não. Isso quando não são eles mesmos o alvo das partes em conflitos e/ou de grupos terceiros.
www.ecsbdefesa.com.br/fts/M4.pdf
abs.
1 de julho de 2019
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
P O R T A R I A Nº 162 – E M E, DE 12 DE JUNHO DE 2 0 1 9
1) Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas
Propor ou manter a padronização de uma viatura de transporte não especializada (VTNE) adaptada,para a utilização no adestramento e/ou emprego dos pelotões de exploradores e dos pelotões de cavalaria mecanizada.
2) Prosseguir na obtenção de uma Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas nacional por
fabricação sob licença de um modelo estrangeiro, aproveitando todos os estudos já realizados pelo Exército e por empresas nacionais.
Levando em conta diretriz acima, há algum tempo venho pensando nisso. Entre os Marruá e os novos LMV, existe espaço para um terceiro veículo bldo de emprego geral.
Esse veículo seria o Commando M4, dada as suas características e possibilidades de uso.
A maioria de nós aqui já conhece a história dele e no que não deu o projeto. Mas levando em conta que a empresa que projetou ele, a Commandos Veículos, atua até hoje no mercado de defesa, penso que este conceito de veículo seria extremamente adaptável as necessidades não apenas de operações GLO, como e principalmente, nas missões da ONU, onde a proteção das tropas seja um fator relevante o suficiente para justificar um veículo bldos deste porte.
Notar que ele poderia utilizar hoje um chassi novo, desde o AM-21/31 do próprio Marruá, até outro modelo qualquer oferecido hoje na industria automobilística aqui estabelecida. Outras marcas de SUV ou pick up poderiam suportar facilmente o emprego deste veículo.
Mas Flavio, para que ressuscitar um veículo morto e enterrado como o Commando M4?
Bem, a primeira reposta é simples: ele já existe, e a empresa ainda possui as especificações e desenhos básicos do veículo. A sua adaptação a um chassi base hoje não seria um problema vide as diversas alternativas no mercado interno. Além de poder ser obviamente atualizado.
A segunda resposta é que um veículo assim pode substituir com folga e melhor desempenho eventuais versões de veículos civis adaptadas com proteção blindada para operações militares ou para-militares, o que normalmente encarece muito o seu custo e não raro piora o seu desempenho.
Terceiro e mais importante, nas época em que foi lançado, este veículo se propunha a ser bem mais barato do que um LMV da vida, podendo dispor de inúmeras versões, com ou sem blindagem, e realizar um vasto número de tarefas atrás das linhas de contato, ou mesmo dentro delas se necessário e onde for oportuno, que dispensariam aqueles veículos para realizar suas missões primárias.
Enfim, como estamos em uma pindaíba financeira que parece nunca ter fim, dispor de um veículo bldo assim poderia ajudar também a minorar as necessidades daquele tipo de viatura nas ffaa's, principalmente no EB, onde se supõe que um dia os LMV ou outro equivalente cheguem a mais de mil unidades produzidas por aqui. Obviamente que este é um sonho mais que delirante. Conquanto, talvez com o uso de um veículo menor, mais leve e também protegido, e com características que denotem poder suportar a maioria das missões secundárias que normalmente são designadas para as VBMT-LR, e possa alcançar uma relação custo x benefício que ajude a compensar uma menor quantidade de VBMT-LR nas ffaa's.
Há sim, na maioria das operações em favor da ONU, o uso de um veículo como este seria de extrema importância, já que via de rgra, os últimos convites nos levariam a África e Oriente Médio, regiões onde os capacetes azuis comumente ou são parte do conflito, ou acabam metidos neles diretamente, querendo ou não. Isso quando não são eles mesmos o alvo das partes em conflitos e/ou de grupos terceiros.
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Gen Div Neiva Filho - Exército decide reduzir alcance em vez de adiar seus projetos
Atraso por corte de verbas põe programas em risco de defasagem
Gen Dic Neiva Filho - Exército decide reduzir alcance em vez de adiar seus projetos
Por Fernando Exman e Carla Araújo
O Exército deixará de prorrogar os prazos dos seus projetos estratégicos e, caso continue sem receber os recursos inicialmente previstos no Orçamento, reduzirá o alcance desses programas.
O chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), General-de-Divisão Ivan Ferreira Neiva Filho, argumenta que os empreendimentos não podem atrasar tanto a ponto de já serem considerados desatualizados quando finalmente forem concluídos. Em um aceno à
Continuar lendo » https://defesabrasilnews.blogspot.com/2 ... ecide.html
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Atraso por corte de verbas põe programas em risco de defasagem
Gen Dic Neiva Filho - Exército decide reduzir alcance em vez de adiar seus projetos
Por Fernando Exman e Carla Araújo
O Exército deixará de prorrogar os prazos dos seus projetos estratégicos e, caso continue sem receber os recursos inicialmente previstos no Orçamento, reduzirá o alcance desses programas.
O chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), General-de-Divisão Ivan Ferreira Neiva Filho, argumenta que os empreendimentos não podem atrasar tanto a ponto de já serem considerados desatualizados quando finalmente forem concluídos. Em um aceno à
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Projetos estratégicos do Exército
https://www.defesa.gov.br/industria-de- ... brasileiro
Bem, tirem suas próprias conclusões. Estes são as linha mestra dos projetos do exercito.
Se a partir deles houver a diminuição se sua amplitude, e por consequência de sua efetividade sobre a modernização da força terrestre, me parece óbvio que o EB deve se tornar uma força menor e mais capaz. Mas como fazer isso sem necessariamente diminuir, também , o tamanho da tropa, seja realocando ou extinguindo unidades cuja localização ou existência não adicionam e/ou justificam a mesmas, seja no sentido de tentar modernizar o possível, e não o necessário?
Exemplos:
O que era para ser 8 bgdas inf mec, virou 4, das quais hoje apenas duas, salvo engano, a 15a Bgda Inf Mec, no Paraná, e agora a 9a Bgda Inf Mec, do Rio de Janeiro, recentemente transformada, receberam as VBTP Guarani 6x6. O EB diz que recebeu o 400a Guarani. Não sei onde coloram tudo isso. Mas a saber pelo número que cada btl inf mec possui, algo em torno de 40 a 60 unidades, está sobrando VBTP por aí.
No que concerne os SISFRONT, pode ser que a faixa de fronteira da região sul e com as três Guianas, sejam deixadas de fora.
A modernização em sistemas de armas e missão dos Fennec/Pantera pode deixar os Pantera de fora, com apenas os '12 Fennec previstos recebendo este material.
No caso da artilharia de campanha, uma mudança de doutrina, postura e organização devem encaminhar as soluções possíveis, principalmente no que concerne as AD, que dispõe de 6 grupos misturando AR e AP, fincando só com aqueles e repassando estes para as bgdas bldas. Suponho que a doação dos M-198 possa ser uma saída melancólica mas viável, desde que o material se prove realmente uma aquisição útil, como os M-109A5. Do contrário, a compra de peças AH-4 chineses a preços módicos como só os chinas sabem/podem fazer é uma solução cabível, principalmente levando-se em conta que é material novo e seriam apenas três GAC a equipar. Na teoria, meras 36 peças com a organização atual destes. No que compete aos GAC leves, bem, resta saber se há M-119 sobrando nos estoques americanos. Algo que realmente duvido, posto que não foram produzidos em grandes quantidades. Já qaunto aos GAC AP-SR planejados deve haver uma decisão mais complicada, pois, em tese, tanto a cavalaria como a infantaria mecanizada deveriam recebê-los. Mas pelo visto, e pelos preços, uma ou outra acabará ficando sem este material. Devo crer que a cav mec seja a felizarda. Já AAe deve se contentar com os RBS-70NG e Igla e aos radares e sistemas C2 nacionais. Quando e se um dia houver um projeto nacional de mísseis que caiba no bolso, deve-se se pensar no que fazer. Talvez aproveitando a base do Astros, que já está aí e é conhecido do EB. O Astros 2020 não deve ser afetado.
De resto, o Proteger deve levar em conta, talvez, o reequipamento das unidades FAR-E, e quiçá as OM de fronteira. Mais do que isso, acredito que não seja possível.
Bem, o caso da substituição dos Leo 1A5 entendo que deve restringir-se aos 4 RCC, ficando os RCB com outra solução intermediária ou, mesmo podendo conjecturar-se sua extinção. A M-113 devem ficar na atualização recebida, somadas às unidades especializadas que ainda possam vir via FMS ou doação. Uma nova VBC deve ser algo também restrita aos BIB, se muito. É bom lembrar que mesmo ficando por modernizar somente as bgdas cav blda, o custo de tudo isso ainda é muito alto para os padrões orçamentários e de investimento com os quais estamos acostumados. Então, há de se presumir que no caso do EB arrumar soluções lá fora, elas deverão seguir a velha lógica do bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato. No caso de CC usados, M1 ou Leo II. No caso de CC novos, o K1A2 é o que há de mais barato no mercado. Outras soluções estão fora da capacidade, e vontade, do erário público em dispor-se a financiar.
Enfim, é torcer também para que os projetos nacionais as VBMT-LR tenham a sorte de contar com a boa vontade do cmdo do EB e fazer com que saiam do papel e venham a equipar o maior número possível de OM. Esta é uma opinião pessoal. Afinal, o dinheiro gasto para comprar veículos já prontos dos quais não tiraremos nenhuma vantagem tecnológica, industrial e comercial pode muito bem ser usado no desenvolvimento e apronto dos projetos nacionais. É uma decisão de longo prazo e estratégica, e que favorece a industria nacional. Se é para criar empregos, gerar renda e impostos, melhor fazer isso mesmo que gastando um pouco mais com produtos da BID e não importados. Já que não vamos tão cedo a missão da ONU em lugares mais quentes, teremos tempo para aperfeiçoar os produtos nacionais até que estejam suficientemente maduros para irem aonde forem necessários. Soluções intermediárias entre as Marruá e VBMT-LR também são plausíveis e viáveis, como alternativas as necessidades. Já falei sobre isso no tópico específico.
No mais, é esperar agora pelo que o cmdo do exército vai decidir.
Espero e desejo que seja o que for melhor para nós, e principalmente, para a BID e para a P&D nacional.
Andamos precisando muito.
abs
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Bem, tirem suas próprias conclusões. Estes são as linha mestra dos projetos do exercito.
Se a partir deles houver a diminuição se sua amplitude, e por consequência de sua efetividade sobre a modernização da força terrestre, me parece óbvio que o EB deve se tornar uma força menor e mais capaz. Mas como fazer isso sem necessariamente diminuir, também , o tamanho da tropa, seja realocando ou extinguindo unidades cuja localização ou existência não adicionam e/ou justificam a mesmas, seja no sentido de tentar modernizar o possível, e não o necessário?
Exemplos:
O que era para ser 8 bgdas inf mec, virou 4, das quais hoje apenas duas, salvo engano, a 15a Bgda Inf Mec, no Paraná, e agora a 9a Bgda Inf Mec, do Rio de Janeiro, recentemente transformada, receberam as VBTP Guarani 6x6. O EB diz que recebeu o 400a Guarani. Não sei onde coloram tudo isso. Mas a saber pelo número que cada btl inf mec possui, algo em torno de 40 a 60 unidades, está sobrando VBTP por aí.
No que concerne os SISFRONT, pode ser que a faixa de fronteira da região sul e com as três Guianas, sejam deixadas de fora.
A modernização em sistemas de armas e missão dos Fennec/Pantera pode deixar os Pantera de fora, com apenas os '12 Fennec previstos recebendo este material.
No caso da artilharia de campanha, uma mudança de doutrina, postura e organização devem encaminhar as soluções possíveis, principalmente no que concerne as AD, que dispõe de 6 grupos misturando AR e AP, fincando só com aqueles e repassando estes para as bgdas bldas. Suponho que a doação dos M-198 possa ser uma saída melancólica mas viável, desde que o material se prove realmente uma aquisição útil, como os M-109A5. Do contrário, a compra de peças AH-4 chineses a preços módicos como só os chinas sabem/podem fazer é uma solução cabível, principalmente levando-se em conta que é material novo e seriam apenas três GAC a equipar. Na teoria, meras 36 peças com a organização atual destes. No que compete aos GAC leves, bem, resta saber se há M-119 sobrando nos estoques americanos. Algo que realmente duvido, posto que não foram produzidos em grandes quantidades. Já qaunto aos GAC AP-SR planejados deve haver uma decisão mais complicada, pois, em tese, tanto a cavalaria como a infantaria mecanizada deveriam recebê-los. Mas pelo visto, e pelos preços, uma ou outra acabará ficando sem este material. Devo crer que a cav mec seja a felizarda. Já AAe deve se contentar com os RBS-70NG e Igla e aos radares e sistemas C2 nacionais. Quando e se um dia houver um projeto nacional de mísseis que caiba no bolso, deve-se se pensar no que fazer. Talvez aproveitando a base do Astros, que já está aí e é conhecido do EB. O Astros 2020 não deve ser afetado.
De resto, o Proteger deve levar em conta, talvez, o reequipamento das unidades FAR-E, e quiçá as OM de fronteira. Mais do que isso, acredito que não seja possível.
Bem, o caso da substituição dos Leo 1A5 entendo que deve restringir-se aos 4 RCC, ficando os RCB com outra solução intermediária ou, mesmo podendo conjecturar-se sua extinção. A M-113 devem ficar na atualização recebida, somadas às unidades especializadas que ainda possam vir via FMS ou doação. Uma nova VBC deve ser algo também restrita aos BIB, se muito. É bom lembrar que mesmo ficando por modernizar somente as bgdas cav blda, o custo de tudo isso ainda é muito alto para os padrões orçamentários e de investimento com os quais estamos acostumados. Então, há de se presumir que no caso do EB arrumar soluções lá fora, elas deverão seguir a velha lógica do bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato. No caso de CC usados, M1 ou Leo II. No caso de CC novos, o K1A2 é o que há de mais barato no mercado. Outras soluções estão fora da capacidade, e vontade, do erário público em dispor-se a financiar.
Enfim, é torcer também para que os projetos nacionais as VBMT-LR tenham a sorte de contar com a boa vontade do cmdo do EB e fazer com que saiam do papel e venham a equipar o maior número possível de OM. Esta é uma opinião pessoal. Afinal, o dinheiro gasto para comprar veículos já prontos dos quais não tiraremos nenhuma vantagem tecnológica, industrial e comercial pode muito bem ser usado no desenvolvimento e apronto dos projetos nacionais. É uma decisão de longo prazo e estratégica, e que favorece a industria nacional. Se é para criar empregos, gerar renda e impostos, melhor fazer isso mesmo que gastando um pouco mais com produtos da BID e não importados. Já que não vamos tão cedo a missão da ONU em lugares mais quentes, teremos tempo para aperfeiçoar os produtos nacionais até que estejam suficientemente maduros para irem aonde forem necessários. Soluções intermediárias entre as Marruá e VBMT-LR também são plausíveis e viáveis, como alternativas as necessidades. Já falei sobre isso no tópico específico.
No mais, é esperar agora pelo que o cmdo do exército vai decidir.
Espero e desejo que seja o que for melhor para nós, e principalmente, para a BID e para a P&D nacional.
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
EPEx e ABIMDE promovem apresentação sobre os projetos e aquisições do Exército Brasileiro previstas para 2020
No dia 11 de dezembro, o Escritório de Projetos do Exército (EPEx) e a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) realizaram a 2ª Reunião de Integração do Portfólio Estratégico do Exército e a Base Industrial de Defesa Brasileira.O evento ocorreu no Teatro Poupex, localizado no Setor Militar Urbano de Brasília (DF) e teve como objetivo apresentar para as indústrias, os projetos, planejamentos e nichos de mercado gerados pelo Exército Brasileiro, de curto, médio e longo prazo e prepará-las para atender as necessidades da Força.
A abertura da reunião foi feita pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (EME), General de Exército BRAGA NETTO.
Na ocasião, o Chefe do EME, ressaltou a importância da integração entre o Exército Brasileiro e a Base Industrial de Defesa. “É importante os senhores se prepararem para aquilo que nós pretendemos adquirir para o próximo ano, e trazemos boas perspectivas para 2020, já que o governo federal afirmou que não haverá contingenciamento nos recursos dos Programas Estratégicos das Forças no Orçamento do ano que vem”, disse o General.
O Chefe do Escritório de Projetos do Exército, General de Divisão NEIVA, apresentou a empresários da Indústria de Defesa o planejamento dos Programas Estratégicos do Exército para o curto e médio prazo.
O evento também contou com debates e discussões sobre assuntos relacionados à Base Industrial de Defesa Brasileira.
Participaram também da reunião oficiais generais e oficiais da ativa e da reserva, associadas e convidados da ABIMDE, gerentes e supervisores dos Programas Estratégicos do Exército e integrantes do EPEx, das Subchefias do EME, dos Órgãos de Direção Setorial e do Órgão de Direção Operacional.
FONTE: EPEx
https://defesabrasilnews.blogspot.com/2 ... tacao.html
abs.
arcanjo
No dia 11 de dezembro, o Escritório de Projetos do Exército (EPEx) e a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) realizaram a 2ª Reunião de Integração do Portfólio Estratégico do Exército e a Base Industrial de Defesa Brasileira.O evento ocorreu no Teatro Poupex, localizado no Setor Militar Urbano de Brasília (DF) e teve como objetivo apresentar para as indústrias, os projetos, planejamentos e nichos de mercado gerados pelo Exército Brasileiro, de curto, médio e longo prazo e prepará-las para atender as necessidades da Força.
A abertura da reunião foi feita pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (EME), General de Exército BRAGA NETTO.
Na ocasião, o Chefe do EME, ressaltou a importância da integração entre o Exército Brasileiro e a Base Industrial de Defesa. “É importante os senhores se prepararem para aquilo que nós pretendemos adquirir para o próximo ano, e trazemos boas perspectivas para 2020, já que o governo federal afirmou que não haverá contingenciamento nos recursos dos Programas Estratégicos das Forças no Orçamento do ano que vem”, disse o General.
O Chefe do Escritório de Projetos do Exército, General de Divisão NEIVA, apresentou a empresários da Indústria de Defesa o planejamento dos Programas Estratégicos do Exército para o curto e médio prazo.
O evento também contou com debates e discussões sobre assuntos relacionados à Base Industrial de Defesa Brasileira.
Participaram também da reunião oficiais generais e oficiais da ativa e da reserva, associadas e convidados da ABIMDE, gerentes e supervisores dos Programas Estratégicos do Exército e integrantes do EPEx, das Subchefias do EME, dos Órgãos de Direção Setorial e do Órgão de Direção Operacional.
FONTE: EPEx
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Algo que merece a atenção de todos. Estamos muito atrasados nesta aérea, mas é significativo ver que o EB não está parado. A FAB é a força que mais tem investido em termos práticos em VANT, apesar de que isto não se tem refletido na ampliação e versatilidade dos sistemas empregados.
Conquanto, ao que parece esta área está agora sob a gestão do MD e um trabalho para encontrar soluções comuns a todos está em andamento.
A ver no que mais esta iniciativa vai dar.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/separatas.php
Requisitos Técnicos, Logístcos e Industriais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas (SARP) CATG 2 (eb20rtli-04.052) 1ª edição, 2019
Requisitos Operacionais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas categoria 2 (SARP CATG 2) (eb20-ro-04.054) 1ª edição, 2019
Requisitos Operacionais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas categoria 0 (SARP CATG 0) (eb20-ro-04.052),
1ª edição, 2019
Requisitos Técnicos, Logístcos e Industriais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas (SARP) CATG 0 (eb20rtli-04.050) 1ªedição, 2019
abs
Conquanto, ao que parece esta área está agora sob a gestão do MD e um trabalho para encontrar soluções comuns a todos está em andamento.
A ver no que mais esta iniciativa vai dar.
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/separatas.php
Requisitos Técnicos, Logístcos e Industriais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas (SARP) CATG 2 (eb20rtli-04.052) 1ª edição, 2019
Requisitos Operacionais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas categoria 2 (SARP CATG 2) (eb20-ro-04.054) 1ª edição, 2019
Requisitos Operacionais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas categoria 0 (SARP CATG 0) (eb20-ro-04.052),
1ª edição, 2019
Requisitos Técnicos, Logístcos e Industriais do sistema de aeronaves remotamente pilotadas (SARP) CATG 0 (eb20rtli-04.050) 1ªedição, 2019
abs
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Sugestões para ajudar no combate a crise economica no pós covid 19 que tirei de um post meu no tópico do MD.
abs
Estes investimentos só tem a acrescer e ganhar ao parque industrial brasileiro.4. Por fim, existem algumas ações de curto prazo (2020-2022) que podem ajudar a mitigar os malefícios sobre a indústría, a BID e as próprias ffaa's em termos materiais, tais como:
EB
Infantaria:
4.9 - Compra IA-2 e equipamentos;
4,2 - Contrato COBRA 2.0 (subsistemas);
Cavalaria:
4.3 - Atualização Leo 1A5 ;
4.4 - Compra VBE Leopard Engenharia/Socorro/Ponte
4.1 - Atualização M-113 e derivados (compra oportunidade);
4,2 - Desenvolvimento e Compra EE-9 II; ;
4.4 - Desenvolvimento e Compra VBE Guarani 6x6;
4.5 - Compra VBTP Guarani 6x6;
4.6 - Compra e produção local Lote 2 e 3 VBMT-LR Iveco LMV
Artilharia:
4.1 - Compra Obuseiro Camp 105 (oportunidade);
4,2 - Compra Obuseiro Camp 155 (oportunidade);
4.3 - Compra Obuseiro AP SR 155 (Base Tatra/Avibrás);
4.4 - Modernização Obuseiro M-109A5 (36 undes - Bae Systems do Brasil);
4.5 - Compra Foguetes e Mísseis AV-MT Astros 2020;
4.5 - Compra Munições Artilharia Inteligente;
4.6 - Compra Radares e Sistemas C2 Artilharia Camp;
4.5 - Compra Veículos de Apoio Artilharia Camp (Tatra/Avibrás);
Avex:
4.5 - Compra Foguetes, Mísseis e Metralhadoras;
4.5 - Compra H225M (16 undes);
4.6 - Modernização Fennec e Pantera K2;
4.5 - Implantação Bavex 2 em Belém(CMN);
4.5 - Contrato Desenvolvimento e Aquisição ATL-100/IPE-014
4.5 - Recebimento C-23B Sherpa;
obs> renovação frota veicular motorizada de 1/5 ton a 10 ton - veículos nacionais.
abs
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
A tecnologia presente nos conflitos modernos e os ensinamentos para as Forças Armadas do Brasil
Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
15/06/2020 -
https://www.defesaaereanaval.com.br/tec ... dzyT6IM25c
Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
15/06/2020 -
https://www.defesaaereanaval.com.br/tec ... dzyT6IM25c
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Oobjetivo principal da visita brasileira, realizar o Primeiro Diálogo da Indústria de Defesa entre os dois países, para identificar possíveis projetos conjuntos. Este evento, organizado pela estatal ucraniana de Defesa "SpetsTechnoExport", teve início no dia 1 de dezembro.
Durante o evento, foi assinado um Memorando de Entendimento entre o Ministério das Indústrias Estratégicas da Ucrânia e o Ministério da Defesa da República Federativa do Brasil sobre cooperação científica e técnica e comercialização de produtos de defesa.
Representantes dos dois países também discutiram as perspectivas de cooperação técnico-militar - levando em consideração os interesses de seus próprios exércitos, bem como com vistas ao ordenamento de outros países.
Além de funcionários de vários níveis, importantes empresas brasileiras e ucranianas estiveram envolvidas na discussão.
Do Brasil - 13 das maiores empresas enviaram seus representantes: Kryptus, Atech, Taurus Armas, Condor, Nitroquímica, Imbel, SLO3, Inspirar, Nanonib, Avibrás, Senai Cimatec, Embraer e Akaer.
O complexo industrial de defesa da Ucrânia foi apresentado pela KhKBM .
Durante os painéis de discussão, foram debatidos possíveis projetos nas seguintes áreas:
1- produção conjunta e modernização de carros de combate;
2- sistemas de mísseis e equipamentos de defesa aérea;
3- aeronaves militares e sistemas UAV;
4- explosivos, munições, armas pequenas e armas não letais;
5- sistemas de vigilância terrestre, vigilância aeroespacial, radares e satélites.
Principais demandas consultadas pelo Brasil:
1- Mísseis anticarro guiados - conversou-se sobre o possível fornecimento de sistemas seriais de mísseis antitanque como o "Scythian" e o "Corsair", e do míssil antitanque guiado FALARICK 90 (disparável pelo tubo de armas de 105/120 mm de alma lisa) para as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.
2- Extensão da vida útil, reparo e modernização dos MANPADS "IGLA" em serviço no Brasil, e fornecimento de MANPADS ucranianos modernos para as necessidades do exército brasileiro.
4- Proposta de organização do centro do Leste Europeu para manutenção de aeronaves de passageiros fabricadas pela EMBRAER.
6- Desenvolvimento e fornecimento de UAVs/SARP/VANT, fornecimento de contramedidas anti-VANT/UAV para as necessidades das agências de aplicação da lei brasileiras.
7- Desenvolvimento e fornecimento (produção conjunta) dos tanks principais de batalha (potencial aliança AVIBRAS) e Malyshev Plant (Ucrânia).
8- Modernização dos tanques M60 para as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.
Ao mesmo tempo, o próprio Brasil está atualmente implementando projetos de grande escala para reequipar suas forças armadas, contando tanto com suas próprias empresas quanto em cooperação com poderosos parceiros estrangeiros.
Os slides apresentados durante o evento pelos brasileiros permitem avaliar as aspirações e capacidades do Brasil
Do Youtube do Caiafa. Deixei apenas as referências que dizem respeito aos projetos do exército. A ver os desdobramentos de mais essa investida da BID no cenário internacional.
Bom ver que o pessoal está correndo atrás de novas parcerias, direferentes dos fornecedores tradicionais de sempre.
Durante o evento, foi assinado um Memorando de Entendimento entre o Ministério das Indústrias Estratégicas da Ucrânia e o Ministério da Defesa da República Federativa do Brasil sobre cooperação científica e técnica e comercialização de produtos de defesa.
Representantes dos dois países também discutiram as perspectivas de cooperação técnico-militar - levando em consideração os interesses de seus próprios exércitos, bem como com vistas ao ordenamento de outros países.
Além de funcionários de vários níveis, importantes empresas brasileiras e ucranianas estiveram envolvidas na discussão.
Do Brasil - 13 das maiores empresas enviaram seus representantes: Kryptus, Atech, Taurus Armas, Condor, Nitroquímica, Imbel, SLO3, Inspirar, Nanonib, Avibrás, Senai Cimatec, Embraer e Akaer.
O complexo industrial de defesa da Ucrânia foi apresentado pela KhKBM .
Durante os painéis de discussão, foram debatidos possíveis projetos nas seguintes áreas:
1- produção conjunta e modernização de carros de combate;
2- sistemas de mísseis e equipamentos de defesa aérea;
3- aeronaves militares e sistemas UAV;
4- explosivos, munições, armas pequenas e armas não letais;
5- sistemas de vigilância terrestre, vigilância aeroespacial, radares e satélites.
Principais demandas consultadas pelo Brasil:
1- Mísseis anticarro guiados - conversou-se sobre o possível fornecimento de sistemas seriais de mísseis antitanque como o "Scythian" e o "Corsair", e do míssil antitanque guiado FALARICK 90 (disparável pelo tubo de armas de 105/120 mm de alma lisa) para as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.
2- Extensão da vida útil, reparo e modernização dos MANPADS "IGLA" em serviço no Brasil, e fornecimento de MANPADS ucranianos modernos para as necessidades do exército brasileiro.
4- Proposta de organização do centro do Leste Europeu para manutenção de aeronaves de passageiros fabricadas pela EMBRAER.
6- Desenvolvimento e fornecimento de UAVs/SARP/VANT, fornecimento de contramedidas anti-VANT/UAV para as necessidades das agências de aplicação da lei brasileiras.
7- Desenvolvimento e fornecimento (produção conjunta) dos tanks principais de batalha (potencial aliança AVIBRAS) e Malyshev Plant (Ucrânia).
8- Modernização dos tanques M60 para as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.
Ao mesmo tempo, o próprio Brasil está atualmente implementando projetos de grande escala para reequipar suas forças armadas, contando tanto com suas próprias empresas quanto em cooperação com poderosos parceiros estrangeiros.
Os slides apresentados durante o evento pelos brasileiros permitem avaliar as aspirações e capacidades do Brasil
Do Youtube do Caiafa. Deixei apenas as referências que dizem respeito aos projetos do exército. A ver os desdobramentos de mais essa investida da BID no cenário internacional.
Bom ver que o pessoal está correndo atrás de novas parcerias, direferentes dos fornecedores tradicionais de sempre.
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- Fábio Machado
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
A Ucrânia já deixou de ter uma industria de defesa séria há muito tempo, suas empresas e equipamentos possuem péssima reputação no mercado internacional. O caso mais conhecido é o da Tailândia que, depois da esperiência com CC ucraniano Oplot, foi correndo em direção aos chineses.
Editado pela última vez por Fábio Machado em Qua Dez 09, 2020 5:25 pm, em um total de 1 vez.
- FCarvalho
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
A indústria da Ucrânia não é a mesma de 2014. Ouve reestruturação. E se não é algo de primeiro mundo, também não é o pior dele.
abs
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- Fábio Machado
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Se não é a pior, certamente é uma das piores. Com a excessão da Russia, nada que vem do Leste europeu é confiável. As empresas deles já perderam muitas das capacidades que alegam ter, seja pela deterioração tecnologica ou mesmo pela não reposição (fuga) da mão de obra especializada, além do proprio primitivismo dos seus processos industriais. Eles querem um otário para financiar os equipamentos inferiores vendidos por eles. Com os recursos que temos, não dá para nos metermos em aventuras com esses países exóticos. Devemos presar pela cautela de nossas FAs que, até então, sempre optaram por fornecedores estaveis e confiaveis.
- gabriel219
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
Testa os sistemas, se gostarem, produzimos aqui mesmo e pronto. Ai a qualidade será baseada em nossa fabricação.
- FCarvalho
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Re: PROJETO DE RECUPERAÇÃO-RECOP
O que a BID foi buscar lá é exatamente isso: tecnologia e parcerias em PDI. Não é questão de comprar sistemas prontos e entrega ao Deus dará.
As indústrias aqui precisam de parcerias para oferecer produtos que se encaixem nos requisitos das ffaa's e ainda propiciem condições de desenvolvimento conjunto.
No nosso caso, os ucranianos tem muita expertise em sistemas que não temos aqui. E que não raro, não são compartilhados pelos países que as detém.
É uma oportunidade de acessar bons produtos, que possam tapar os buracos existentes nas forças e ainda disponham à BID a capacidade de melhorar e desenvolver novas soluções.
Estes encontros tem de se multiplicar com vários outros países em desenvolvimento e que possuem uma base industrial de defesa reconhecida, como Cingapura, para ficar apenas em um exemplo.
abs
As indústrias aqui precisam de parcerias para oferecer produtos que se encaixem nos requisitos das ffaa's e ainda propiciem condições de desenvolvimento conjunto.
No nosso caso, os ucranianos tem muita expertise em sistemas que não temos aqui. E que não raro, não são compartilhados pelos países que as detém.
É uma oportunidade de acessar bons produtos, que possam tapar os buracos existentes nas forças e ainda disponham à BID a capacidade de melhorar e desenvolver novas soluções.
Estes encontros tem de se multiplicar com vários outros países em desenvolvimento e que possuem uma base industrial de defesa reconhecida, como Cingapura, para ficar apenas em um exemplo.
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