1) M1A2 SepV3 Abrams pesava 73.6 toneladas LONGAS - no EUA usam toneladas longas -, o que dá algo similar a 66 toneladas MÉTRICAS, medidas que usamos no Brasil. Ou seja, o peso da viatura vazia deve ser algo em torno das 62-63 toneladas. Fonte: https://asc.army.mil/web/portfolio-item ... ttle-tank/A versão do MBT Abrams M1A2C SEPv3, proposto pela GDLS em 2009, tem o peso de combate de 73.6 toneladas. O simples ato de levar esse veículo a algum lugar já é uma ‘operação de guerra’ (Foto: General Dynamics Land Systems).
E o que fazer? A solução parece ser uma só: Diminuir o peso dos tanques!
Disse pesava, pois a atualização SepV3, que contava com nova blindagem de DU, foi abandonada em favor da versão Charlie (M1A2C), que conta com esforços para substituir parte da blindagem de DU por nanocompostos.
2) Se você diminui o peso de viaturas, você fatalmente diminui sua blindagem. A questão não se trata de tirar peso da viatura e sim mudar a configuração de sua blindagem com materiais mais leves mas que ofereçam a mesma proteção blindada, a exemplo do K2 BP, AMAP e entre outros. Todos os exemplos de IFV's com canhão que chamam de MMBT por puro eufemismo, nenhum deles possuem isso.
Os únicos MBT's que superam a casa das 70 toneladas métricas são o Challenger II e o Arjun.
MEU DEUS!!!!Aparentemente armado com um canhão de 105mm, o protótipo também poderá receber a arma maior de 120mm, no contexto do programa Mobile Protected Firepower (MPF), que busca adquirir inicialmente 504 veículos (14 por Brigada Infantaria) para ser utilizado TO’s que os M1A2 Abrams não consigam chegar, complementando-o.
O MPF não tem a ver com M1A2 chegar ou não, é fornecer a IBCT um meio de apoio de fogo direto, que tenha blindagem para permanecer em combate e que seja aerotransportado por um C-17. Não tem a ver com M1A2 "não chegar lá", pois os IBCT's NUNCA tiveram Abrams atrelado as suas organizações.
De início, provou-se que os Stryker M1128 é ineficiente na tarefa devido a sua deficiência na blindagem e limitadíssimo poder de choque, podendo prover apoio de fogo somente há distâncias, o que impossibilita algumas operações destinadas ao IBCT.
Falarick não penetra 700 mm e sim 550 mm. Poderiam muito bem ter citado o LAHAT, que pode penetrar 800 mm, porém preferiram falar números errados sobre outro míssil.A CMI lançou a torre XC-8, com carregamento automático, destinado a veículos leves, sobre lagartas ou rodas, que poderia ser equipada com o canhão 105HP ou o 120HP, de 120mm e 50 calibres, mais capaz de perfurar blindagens e apto a usar o míssil Falarick 120, com a capacidade de penetrar 700mm de blindagem RHA, com um alcance de 5.000 metros
O mais interessante é que foi citado várias viaturas, desde o CV90 até o ASCOD, além de alguns protótipos. O mais interessante ainda é que NINGUÉM adotou qualquer um deles como MMBT, substituindo os carros de combate super pesados, caros, gordos, mamutes, NINGUÉM!
Os únicos ai que encontraram vendas foram o Kaplan-MT, que custa mais que um M1A2 e quase o preço do K2, e Griffin II ou o ASCOD-T. O VT-4 conseguiu achar alguns clientes, países de terceiro mundo e ainda sim por lá fazem papel secundário.
Apenas o Brasil que considera essas viaturas como uma força principal, espinha dorsal, de uma tropa blindada.
Algumas considerações finais: apostar absolutamente tudo em blindagem reativa e ativa é de uma burrice sem fim. Hoje já existem sistemas de mísseis que conseguem jammear brevemente os radares e atacar em ângulos superiores há 70º, por cima, o que impossibilita 90% dos ADS atuais.
Já existem canhões em desenvolvimento com munições que ultrapassam 2200 m/s, o que faz passar a barreira de qualquer ADS existente, até o super AMAP ADS. É dito que o canhão 130 mm da Rheinmetal irá passar essa barreira e estamos falando de um canhão convencional, imagine os ETC's e principalmente os EM's, que devem chegar a partir de 2035.
A blindagem de um MBT não é somente útil para salvar a tripulação e sim para permanecer em combate após ser alvejado. Vejam como foi os enfrentamentos blindados na guerra do golfo e principalmente guerra dos 6 dias e Yom Kippur.