OPERAÇÕES ESPECIAIS
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Mini-documentário acompanha os Royal Marine Commandos (Fuzileiros Navais Reais) e os Comandos do Exército Britânico durante o Exércício Green Dagger nos desertos da Califórnia, ao lado dos Fuzileiros Navais dos EUA (USMC).
O exércicio faz parte do processo de experimentação doutrinária do conceito Future Commando Force que tem como objetivo retornar os Royal Marines as ações de comandos clássicas (pequenos grupos realizando operações dispersas na retarguarda do inimigo).
O exércicio faz parte do processo de experimentação doutrinária do conceito Future Commando Force que tem como objetivo retornar os Royal Marines as ações de comandos clássicas (pequenos grupos realizando operações dispersas na retarguarda do inimigo).
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Não leves a mal, mas este excelente video devia estar no tópico dos Fuzileiros e não aqui. O RMC têm a sua unidade de OE, o SBS, mas infelizmente o mesmo não estava no dito exercicio.Alfa BR escreveu: ↑Ter Abr 21, 2020 10:29 pm Mini-documentário acompanha os Royal Marine Commandos (Fuzileiros Navais Reais) e os Comandos do Exército Britânico durante o Exércício Green Dagger nos desertos da Califórnia, ao lado dos Fuzileiros Navais dos EUA (USMC).
O exércicio faz parte do processo de experimentação doutrinária do conceito Future Commando Force que tem como objetivo retornar os Royal Marines as ações de comandos clássicas (pequenos grupos realizando operações dispersas na retarguarda do inimigo).
Os Royal Marine Commandos são os Fuzileiros da Marinha Britânica, os Comandos do Exército Britânico são as unidades de apoio aos mesmos (unidades de Artilharia, Cavalaria, Engenharia, etc) que fazem uma espécie de mini curso de Fuzileiros chamado All Arms Commando Course.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
O próprio vídeo fala sobre como os Royal Marines estão retornando às ações de comandos clássicas...cabeça de martelo escreveu: ↑Seg Abr 27, 2020 8:37 amNão leves a mal, mas este excelente video devia estar no tópico dos Fuzileiros e não aqui. O RMC têm a sua unidade de OE, o SBS, mas infelizmente o mesmo não estava no dito exercicio.Alfa BR escreveu: ↑Ter Abr 21, 2020 10:29 pm Mini-documentário acompanha os Royal Marine Commandos (Fuzileiros Navais Reais) e os Comandos do Exército Britânico durante o Exércício Green Dagger nos desertos da Califórnia, ao lado dos Fuzileiros Navais dos EUA (USMC).
O exércicio faz parte do processo de experimentação doutrinária do conceito Future Commando Force que tem como objetivo retornar os Royal Marines as ações de comandos clássicas (pequenos grupos realizando operações dispersas na retarguarda do inimigo).
Os Royal Marine Commandos são os Fuzileiros da Marinha Britânica, os Comandos do Exército Britânico são as unidades de apoio aos mesmos (unidades de Artilharia, Cavalaria, Engenharia, etc) que fazem uma espécie de mini curso de Fuzileiros chamado All Arms Commando Course.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
As missões "clássicas" dos Royal Marine Commandos são diferentes da dos Comandos Brasileiros ou Portugueses, estamos a falar de meios e efectivos muito superiores, basicamente uma Infantaria Ligeira de Assalto pura e dura, mesmo sendo realizada por unidades de escalão Batalhão ou mesmo Companhia.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Eles pretendem operar em escalões menores e de forma descentralizada.cabeça de martelo escreveu: ↑Seg Abr 27, 2020 12:31 pm As missões "clássicas" dos Royal Marine Commandos são diferentes da dos Comandos Brasileiros ou Portugueses, estamos a falar de meios e efectivos muito superiores, basicamente uma Infantaria Ligeira de Assalto pura e dura, mesmo sendo realizada por unidades de escalão Batalhão ou mesmo Companhia.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Sempre a velha questão "operações especiais" vs "forças ligeiras de elite"... fronteira algo confusa, mas para mim "Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE)" são as OE em Portugal, por exemplo... tal como, nos Fuzileiros, o "Destacamento de Acções Especiais (DAE)", apesar de não ter algumas valências das OE (treino de forças irregulares, etc)...
Em Portugal também julgo os Comandos, Pára-quedistas e Fuzileiros são forças ligeiras de elite, com algumas diferenças mas têm em comum muito.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
A separação está mais pelos TTP's empregados e equipamentos utilizados.
Mas as OE são separadas por suas funções, nem sempre é necessário ter uma FOE que seja capacitada em todos os quesitos.
No caso dos americanos por exemplo.
Os Rangers são como uma SWAT para um campo de batalha.
São uma unidade de OE altamente treinada para o chamado DA (Direct Action), eles tem conhecimento tático suficiente para treinar forças estrangeiras (Em alguns casos você até os vê fazendo) mas não é o foco principal do regimento.
Eles são uma força focada em ações estratégicas de tomada de zonas, ou de apoio as FE (ODA).
Você tem o Force Recon, normalmente seu foco é o auxilio do desembarque de um MEU (SOC) em uma praia hostil.
Eles vão anteriormente ao desembarque e fazem o reconhecimento de estruturas chave na defesa do local, e comunicam a força naval, durante o desembarque eles irão estar eliminando essas estruturas e desestabilizando as forças de resistência.
MARSOC faz função similar ao ODA.
Levando para o Reino Unido.
Os Royal Marine Commando, são uma unidade de OE, porém não são FE (Reservado para o 22nd SAS, SBS e o SFSG que desempenha função similar ao dos Rangers, manter um cordão de segurança para as ações dos mencionados anteriormente)
Os RMC são especializados em ações de pequenas unidades para fazer algo similar ao que os Force Recon fazem, com uma mescla do que os Rangers fazem no que eles chamam de Beachhead, eles preparam o terreno para a invasão das forças principais.
É verdade que os Para fazem algo parecido, mas normalmente a ação de Forças Paraquedistas, por muitas vezes vai estar mais aparelhada, do que uma pequena unidade de Comandos.
É quase como querer comparar os Para com os Precursores.
Você pode perceber que o nível não é o mesmo por prestar atenção nos TTP's empregados entre as forças.
Unidades OE normalmente dispõem de TTP's mais modernos, equipamentos mais modernos e operam em unidades reduzidas.
Os Para (Levando bastante em consideração aqui no Brasil, não sei o caso de portugal) utilizam TTP's bem antiquados, dos anos 90 e inicio dos anos 2000.
Mas as OE são separadas por suas funções, nem sempre é necessário ter uma FOE que seja capacitada em todos os quesitos.
No caso dos americanos por exemplo.
Os Rangers são como uma SWAT para um campo de batalha.
São uma unidade de OE altamente treinada para o chamado DA (Direct Action), eles tem conhecimento tático suficiente para treinar forças estrangeiras (Em alguns casos você até os vê fazendo) mas não é o foco principal do regimento.
Eles são uma força focada em ações estratégicas de tomada de zonas, ou de apoio as FE (ODA).
Você tem o Force Recon, normalmente seu foco é o auxilio do desembarque de um MEU (SOC) em uma praia hostil.
Eles vão anteriormente ao desembarque e fazem o reconhecimento de estruturas chave na defesa do local, e comunicam a força naval, durante o desembarque eles irão estar eliminando essas estruturas e desestabilizando as forças de resistência.
MARSOC faz função similar ao ODA.
Levando para o Reino Unido.
Os Royal Marine Commando, são uma unidade de OE, porém não são FE (Reservado para o 22nd SAS, SBS e o SFSG que desempenha função similar ao dos Rangers, manter um cordão de segurança para as ações dos mencionados anteriormente)
Os RMC são especializados em ações de pequenas unidades para fazer algo similar ao que os Force Recon fazem, com uma mescla do que os Rangers fazem no que eles chamam de Beachhead, eles preparam o terreno para a invasão das forças principais.
É verdade que os Para fazem algo parecido, mas normalmente a ação de Forças Paraquedistas, por muitas vezes vai estar mais aparelhada, do que uma pequena unidade de Comandos.
É quase como querer comparar os Para com os Precursores.
Você pode perceber que o nível não é o mesmo por prestar atenção nos TTP's empregados entre as forças.
Unidades OE normalmente dispõem de TTP's mais modernos, equipamentos mais modernos e operam em unidades reduzidas.
Os Para (Levando bastante em consideração aqui no Brasil, não sei o caso de portugal) utilizam TTP's bem antiquados, dos anos 90 e inicio dos anos 2000.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
É basicamente isso. O tipo de instrução militar que eu tive e as matérias são de todo muito mais reduzido que o que um militar de Operações Especiais tem. Um Paraquedista em Portugal é formado em 7 meses, um militar de Operações Especiais do CTOE tem uma formação num periodo semelhante... mas que é apenas o principio. A quantidade de cursos e estágios que ele tem pela frente é verdadeiramente aterradora. Um aparte, a formação de um Fuzileiro da Marinha Portuguesa é de 10 meses.Ckrauslo escreveu: ↑Seg Abr 27, 2020 2:36 pm A separação está mais pelos TTP's empregados e equipamentos utilizados.
Mas as OE são separadas por suas funções, nem sempre é necessário ter uma FOE que seja capacitada em todos os quesitos.
No caso dos americanos por exemplo.
Os Rangers são como uma SWAT para um campo de batalha.
São uma unidade de OE altamente treinada para o chamado DA (Direct Action), eles tem conhecimento tático suficiente para treinar forças estrangeiras (Em alguns casos você até os vê fazendo) mas não é o foco principal do regimento.
Eles são uma força focada em ações estratégicas de tomada de zonas, ou de apoio as FE (ODA).
Você tem o Force Recon, normalmente seu foco é o auxilio do desembarque de um MEU (SOC) em uma praia hostil.
Eles vão anteriormente ao desembarque e fazem o reconhecimento de estruturas chave na defesa do local, e comunicam a força naval, durante o desembarque eles irão estar eliminando essas estruturas e desestabilizando as forças de resistência.
MARSOC faz função similar ao ODA.
Levando para o Reino Unido.
Os Royal Marine Commando, são uma unidade de OE, porém não são FE (Reservado para o 22nd SAS, SBS e o SFSG que desempenha função similar ao dos Rangers, manter um cordão de segurança para as ações dos mencionados anteriormente)
Os RMC são especializados em ações de pequenas unidades para fazer algo similar ao que os Force Recon fazem, com uma mescla do que os Rangers fazem no que eles chamam de Beachhead, eles preparam o terreno para a invasão das forças principais.
É verdade que os Para fazem algo parecido, mas normalmente a ação de Forças Paraquedistas, por muitas vezes vai estar mais aparelhada, do que uma pequena unidade de Comandos.
É quase como querer comparar os Para com os Precursores.
Você pode perceber que o nível não é o mesmo por prestar atenção nos TTP's empregados entre as forças.
Unidades OE normalmente dispõem de TTP's mais modernos, equipamentos mais modernos e operam em unidades reduzidas.
Os Para (Levando bastante em consideração aqui no Brasil, não sei o caso de portugal) utilizam TTP's bem antiquados, dos anos 90 e inicio dos anos 2000.
As TTP que a minha rapaziada usam são algo diferentes das do meu tempo, a evolução é mais do que muita e para melhor.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
No meu tempo de tropa tive contactos tanto com Fuzos do DAE, como com Rangers da FOEsp e posso dizer-te que o DAE estava anos luz à frente da FOEsp em todos os níveis. Hoje em dia a FOEsp avançou e muito e recuperou terreno, especialmente no aspecto dos equipamentos/armamentos.LM escreveu: ↑Seg Abr 27, 2020 2:09 pm Sempre a velha questão "operações especiais" vs "forças ligeiras de elite"... fronteira algo confusa, mas para mim "Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE)" são as OE em Portugal, por exemplo... tal como, nos Fuzileiros, o "Destacamento de Acções Especiais (DAE)", apesar de não ter algumas valências das OE (treino de forças irregulares, etc)...
Tais como?Em Portugal também julgo os Comandos, Pára-quedistas e Fuzileiros são forças ligeiras de elite, com algumas diferenças mas têm em comum muito.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Sem contar que a exigência física e psicológica durante esses 7 meses da formação dos militares de OE em comparação ao dos paraquedistas deve seguir a mesma lógica do resto do mundo e estar em anos luz de diferença.cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Abr 28, 2020 5:50 amÉ basicamente isso. O tipo de instrução militar que eu tive e as matérias são de todo muito mais reduzido que o que um militar de Operações Especiais tem. Um Paraquedista em Portugal é formado em 7 meses, um militar de Operações Especiais do CTOE tem uma formação num periodo semelhante... mas que é apenas o principio. A quantidade de cursos e estágios que ele tem pela frente é verdadeiramente aterradora. Um aparte, a formação de um Fuzileiro da Marinha Portuguesa é de 10 meses.Ckrauslo escreveu: ↑Seg Abr 27, 2020 2:36 pm A separação está mais pelos TTP's empregados e equipamentos utilizados.
Mas as OE são separadas por suas funções, nem sempre é necessário ter uma FOE que seja capacitada em todos os quesitos.
No caso dos americanos por exemplo.
Os Rangers são como uma SWAT para um campo de batalha.
São uma unidade de OE altamente treinada para o chamado DA (Direct Action), eles tem conhecimento tático suficiente para treinar forças estrangeiras (Em alguns casos você até os vê fazendo) mas não é o foco principal do regimento.
Eles são uma força focada em ações estratégicas de tomada de zonas, ou de apoio as FE (ODA).
Você tem o Force Recon, normalmente seu foco é o auxilio do desembarque de um MEU (SOC) em uma praia hostil.
Eles vão anteriormente ao desembarque e fazem o reconhecimento de estruturas chave na defesa do local, e comunicam a força naval, durante o desembarque eles irão estar eliminando essas estruturas e desestabilizando as forças de resistência.
MARSOC faz função similar ao ODA.
Levando para o Reino Unido.
Os Royal Marine Commando, são uma unidade de OE, porém não são FE (Reservado para o 22nd SAS, SBS e o SFSG que desempenha função similar ao dos Rangers, manter um cordão de segurança para as ações dos mencionados anteriormente)
Os RMC são especializados em ações de pequenas unidades para fazer algo similar ao que os Force Recon fazem, com uma mescla do que os Rangers fazem no que eles chamam de Beachhead, eles preparam o terreno para a invasão das forças principais.
É verdade que os Para fazem algo parecido, mas normalmente a ação de Forças Paraquedistas, por muitas vezes vai estar mais aparelhada, do que uma pequena unidade de Comandos.
É quase como querer comparar os Para com os Precursores.
Você pode perceber que o nível não é o mesmo por prestar atenção nos TTP's empregados entre as forças.
Unidades OE normalmente dispõem de TTP's mais modernos, equipamentos mais modernos e operam em unidades reduzidas.
Os Para (Levando bastante em consideração aqui no Brasil, não sei o caso de portugal) utilizam TTP's bem antiquados, dos anos 90 e inicio dos anos 2000.
As TTP que a minha rapaziada usam são algo diferentes das do meu tempo, a evolução é mais do que muita e para melhor.
Concordo que do teu tempo para cá os TTP melhoraram bastante, até aqui no Brasil, algumas coisas melhoraram, mas outras ainda encontram muita resistência para serem aderidas.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Paraquedistas:Ckrauslo escreveu: ↑Ter Abr 28, 2020 11:51 am Sem contar que a exigência física e psicológica durante esses 7 meses da formação dos militares de OE em comparação ao dos paraquedistas deve seguir a mesma lógica do resto do mundo e estar em anos luz de diferença.
Concordo que do teu tempo para cá os TTP melhoraram bastante, até aqui no Brasil, algumas coisas melhoraram, mas outras ainda encontram muita resistência para serem aderidas.
FOEsp:
...
Nada do que se vê aqui existia no meu tempo.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
CKrauslo, poderia dar exemplos práticos das TTP utilizadas hoje pelos pqdt e a diferença entre ele o os PREC's?
Eu particularmente não consigo compreender como ainda estamos tão atrasados neste aspecto dado que cursos e formações, além dos estágios lá fora realizados por muitos oficiais e praças, em tese, ao menos deveriam servir para manter tais TTP o mais próximo possível da atualidade.
E neste aspecto uma coisa me chama a atenção: os pqdt que vão para o treinamento nos US com a 82a, estão a mais de seis meses treinando para o que no USA é um simples exercício, algo quase que cotidiano na realidade deles.
Isto me diz algumas coisas sobre o (des)preparo de nossa dita melhor tropa convencional.
abs
Eu particularmente não consigo compreender como ainda estamos tão atrasados neste aspecto dado que cursos e formações, além dos estágios lá fora realizados por muitos oficiais e praças, em tese, ao menos deveriam servir para manter tais TTP o mais próximo possível da atualidade.
E neste aspecto uma coisa me chama a atenção: os pqdt que vão para o treinamento nos US com a 82a, estão a mais de seis meses treinando para o que no USA é um simples exercício, algo quase que cotidiano na realidade deles.
Isto me diz algumas coisas sobre o (des)preparo de nossa dita melhor tropa convencional.
abs
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Vamos fazer alguns básicos.
Vantagem: Todos entram quase simultaneamente varrendo todos os ângulos nominais do comodo.
Desvantagem: É lento, mais restritivo, menos dinâmico e enquanto em situações normais pode ser vantajoso entrar cada um junto daquela forma tão compacta, em uma boa parte das situações, é um perigo, sendo que é muito mais fácil para simplesmente atirar em uma unica direção.
Tenho certeza que não é a unica modalidade de entrada tática praticada pelas forças convencionais no Brasil, mas é o tipo que você vê mais amplamente ensinado nos cursos de formação.
Esse tipo era muito comum durante os anos 80 e 90.
Hoje mundo a fora, e até aqui pelas nossas forças especiais já foi trocado pelo método mais dinâmico e acelerado, usado pelas forças especiais estrangeiras
O exemplo de entrada a qual me refiro começa aos 4 minutos e 25 segundos.
Você dá um passinho para o lado, com a arma empunhada em mira, você sobe e baixa o fuzil conforme faz isso (Você cria pontos cegos)
A teoria por trás disso é que com a arma já empunhada em mira você reage mais rápido... O problema é que o ponto cego que você cria, pode fazer que você nem veja ao que reagir.
SEAL's e ODA, Rangers fazem a varredura com a arma empunhada em low ready, cano ligeiramente apontado para baixo para você olhar por cima da mira, mas ainda poder puxar o gatilho, permite um campo de visão limpo, militares de OE lá fora precisam passar em certos treinos de medição de padrões.
Tipo partindo de low ready 2 disparos no alvo em menos de 2 segundos.
Policiais e militares usando o colete mais baixo do que deveriam usar, deixando de proteger o arco aórtico e os átrios, assim como o topo do pulmão.
Falta de equipamentos essenciais para operações policiais e militares:
Poucos são os militares que aprendem APH, enquanto lá fora em países como os EUA é algo que todo militar aprende, aqui no Brasil você tem que se venturar por conta própria para isso, além de comprar seu kit por conta própria (VTR's nos EUA e UK "Assim como países europeus e outros países do commonwealth" possuem kit's de APH)
Muitos policiais vão para operação com apenas 2 carregadores de fuzil (O da arma e um no colete)
Falta de distribuição de placas balísticas contra fuzis
Não temos enfase no treinamento de tiro de posições incomuns.
E se eu for falar mais, ia demorar muito e ia ficar muito extenso.
Abs.
- Entrada dinâmica:
Vantagem: Todos entram quase simultaneamente varrendo todos os ângulos nominais do comodo.
Desvantagem: É lento, mais restritivo, menos dinâmico e enquanto em situações normais pode ser vantajoso entrar cada um junto daquela forma tão compacta, em uma boa parte das situações, é um perigo, sendo que é muito mais fácil para simplesmente atirar em uma unica direção.
Tenho certeza que não é a unica modalidade de entrada tática praticada pelas forças convencionais no Brasil, mas é o tipo que você vê mais amplamente ensinado nos cursos de formação.
Esse tipo era muito comum durante os anos 80 e 90.
Hoje mundo a fora, e até aqui pelas nossas forças especiais já foi trocado pelo método mais dinâmico e acelerado, usado pelas forças especiais estrangeiras
O exemplo de entrada a qual me refiro começa aos 4 minutos e 25 segundos.
- Varredura:
Você dá um passinho para o lado, com a arma empunhada em mira, você sobe e baixa o fuzil conforme faz isso (Você cria pontos cegos)
A teoria por trás disso é que com a arma já empunhada em mira você reage mais rápido... O problema é que o ponto cego que você cria, pode fazer que você nem veja ao que reagir.
SEAL's e ODA, Rangers fazem a varredura com a arma empunhada em low ready, cano ligeiramente apontado para baixo para você olhar por cima da mira, mas ainda poder puxar o gatilho, permite um campo de visão limpo, militares de OE lá fora precisam passar em certos treinos de medição de padrões.
Tipo partindo de low ready 2 disparos no alvo em menos de 2 segundos.
- Empunhadura da pistola:
- Forma como configuramos os equipamentos:
Policiais e militares usando o colete mais baixo do que deveriam usar, deixando de proteger o arco aórtico e os átrios, assim como o topo do pulmão.
Falta de equipamentos essenciais para operações policiais e militares:
Poucos são os militares que aprendem APH, enquanto lá fora em países como os EUA é algo que todo militar aprende, aqui no Brasil você tem que se venturar por conta própria para isso, além de comprar seu kit por conta própria (VTR's nos EUA e UK "Assim como países europeus e outros países do commonwealth" possuem kit's de APH)
Muitos policiais vão para operação com apenas 2 carregadores de fuzil (O da arma e um no colete)
- O fato de que não reforçamos a importância do uso do capacete:
- Não falamos da importância da proteção auditiva, conheço muitos policiais que tem sérios problemas de audição.
Falta de distribuição de placas balísticas contra fuzis
Não temos enfase no treinamento de tiro de posições incomuns.
E se eu for falar mais, ia demorar muito e ia ficar muito extenso.
Abs.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Sem problemas meu caro amigo. Vou criar um tópico sobre este excelente assunto.
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