Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
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Túlio
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#1966
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por Túlio » Qui Mar 05, 2020 3:57 pm
gabriel219 escreveu: ↑Qua Mar 04, 2020 10:12 pm
Foi o que eu havia falado antes. Provavelmente uma correção a aquela aberração de canhão 105 mm e que penetre 1200 mm RHAe há 2 km.
Mas não é falta de tentativa de chegar a um 105 que faça melhor que um 120:
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Viktor Reznov
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#1967
Mensagem
por Viktor Reznov » Qui Mar 05, 2020 5:03 pm
Isso é um TAM Argentino?
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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#1968
Mensagem
por Túlio » Qui Mar 05, 2020 6:51 pm
Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Mar 05, 2020 5:03 pm
Isso é um TAM Argentino?
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gabriel219
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#1969
Mensagem
por gabriel219 » Qui Mar 05, 2020 9:11 pm
Uma das vantagens de fazer negócio com Polônia e Coréia do Sul é isso aqui:
https://www.researchgate.net/publicatio ... n_in_Korea
Estão utilizando o L/55A1 (produzido localmente) para testes com um sistema Eletrotérmico-químico para propelir novas munições. A BID tem mais a ganhar com isso do que esses devaneios de desenvolver um VBC aqui e importar os 80% restantes dele - espero que ninguém aqui ache que iremos desenvolver canhão, transmissão, sistemas de tiro e entre outros, não é? Tem que ter alguma deficiência grave pra sonhar com isso.
A ideia é que este ETC seja no calibre 130 mm - suspeito que a Rheinmetal esteja envolvida nisso.
É um negócio com potencial para 1,582 K2 para os três países e ainda poderíamos vender sistemas que a BID fosse integrar para a Polônia e até para a Coréia do Sul, como uma estação de armas remota capaz de receber um canhão para o Comandante (substituindo o KCPS) telas multifuncionais, rádio...
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#1971
Mensagem
por FCarvalho » Sex Mar 06, 2020 10:40 pm
Fazendo memória.
PORTARIA Nº162 – E M E, DE 12 DE JUNHO DE 2019
Aprova a Diretriz Estratégica para a Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro e dá outras providências.
3. CONCEPÇÃO GERAL
3.1 A curto prazo, buscar atualizar os Materiais de Emprego Militar (MEM) blindados por meio de aquisição e/ou modernização dos blindados existentes, a fim de garantir um aumento da capacidade operativa das frações blindadas e mecanizadas, bem como permitir o adestramento do maior número possível dos quadros da Força Terrestre;
3.2 Levantar estratégias, de médio e longo prazos, que estimulem a indústria brasileira a apresentar propostas de desenvolvimento de uma família de blindados, com base na efetiva participação do parque industrial nacional, tanto para o desenvolvimento de novos MEM blindados, quanto para a modernização e/ou revitalização dos blindados existentes; e
3.3 Identificar o impacto financeiro no orçamento da Força Terrestre, particularmente no item custeio para a manutenção do MEM, ao longo dos anos, referente às soluções a serem apresentadas pelo GT.
4. PREMISSAS
Os parâmetros desta Portaria balizarão os trabalhos do Grupo de Trabalho (GT) destinado a elaborar a documentação referente à Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro e terão como base.
4.1 Indústria nacional
Sem a participação cada vez maior da indústria nacional, na modernização ou mesmo fabricação dos blindados e de seus componentes mais sofisticados, o Exército continuará dependente de empresas estrangeiras para manter a sua frota em um estado razoável, e com custos elevados. A maior parte dos problemas de manutenção deriva dessa dependência.
4.2 Adoção de plataforma única
Os projetos futuros de blindados deverão considerar a adoção de uma plataforma única para uma mesma família de blindados. Essa estratégia permitirá a simplificação do suporte logístico e terá um impacto positivo no preparo/adestramento. Os projetos em andamento deverão ser adaptados paulatinamente para essa estratégia.
PRIORIDADES
São prioritários (as):
Os projetos envolvendo:
– atualização do MEM Viatura Blindada de Combate de Cavalaria – VBC Cav (Viatura Blindada de Reconhecimento – VBR como é denominada atualmente); e – atualização do MEM VBC CC.
- as ações iniciais para um projeto de fabricação de um carro de combate (CC) com base no parque industrial nacional;
- aquisição do MEM Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz) para mobiliar os BIB e os RCB;
- os demais subsistemas das Viaturas Blindadas de Combate Obus Autopropulsada (VBCOAP) daartilharia blindada, uma vez que a maioria das questões envolvendo os obuseiros blindados estão bem encaminhadas; e
- o levantamento dos gargalos e a elaboração ou concepção de um plano de ação para a dinamizaçãodos arsenais de guerra e dos parques de manutenção do Exército no apoio aos blindados, progressivo e coerente com os recursos existentes (humanos, materiais e financeiros).
abs
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#1974
Mensagem
por FCarvalho » Seg Abr 13, 2020 11:45 am
Resumo do vídeo sobre o futuro das forças bldas do EB
EE-9 . modernização de parte da frota;
Leopard 1A5 > modernização da frota com novos optrônicos, eletro-eletrônicos;
M-113BR > manutenção e extensão da vida útil;
VBC CC > projeto a ser desenvolvido nos mesmos moldes da família Guarani com entrada em serviço na década de 2030;
VBC VBCI - projeto a ser desenvolvido nos mesmos moldes da família Guarani derivado da VBC CC após finalização deste projeto;
VBC VBR > possível aquisição de lote Centauro II, até que uma decisão seja tomada sobre a viabilidade do Guarani 8X8 VBR.
Meus palpite:
Continuo insistindo que a melhor forma de fazer com que um Guarani 8X8 seja desenvolvido sem maiores percalços na nossa realidade é começando pela VBTP, evoluindo para VBCI e por fim uma VBR. O reequipamento da cav mec é um espaço de avaliação positivo para isto. A participação do CFN neste projeto seria muito bem vinda.
A constituição de uma nova família VBC CC / VBC VBCI nos moldes do projeto Guarani é algo que tem base nas própria experiência do EB com este projeto, e com a operação dos Leo 1A5, onde se percebeu que a dependência de soluções externas limita demais a disponibilidade e a própria liberdade de ação da força blda. A ver quais as soluções melhor se adequam à capacidade da nossa BID oferecer respostas. E não diria só a BID mas todo o parque industrial nacional.
Quanto aos M-113BR provavelmente mais serão comprados na medida em que forem sendo disponibilizados via FMS ou excedentes dos estoques americanos, principalmente a versão de C2, que pode ser também utilizada em várias outras missões. A aquisição ou transformação de outras unidades em veículos de socorro ou outros também necessários é algo a se pensar.
Enfim, vamos segurar as pontas com o que tem aí até que seja possível sua substituição por novos meios. Pode levar 10 anos ou mais, dependendo das condições da economia e da volatilidade política do país.
Mas já é um bom começo.
abs
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#1975
Mensagem
por eligioep » Seg Abr 13, 2020 2:00 pm
RobsonBCruz escreveu: ↑Qui Mar 05, 2020 9:01 am
Eligioep,
Se o GT COURAÇA ainda está se reunindo (está naquele prazo de 6 meses) para elaborar uma proposta em relação ao futuro de blindados do EB, qual é a real finalidade desses ROB recém publicados?
Até parece contrainformação.
Tratam-se de dois ROB diferentes, para atender 2 projetos diferentes.
Um atende a revitalização/recuperação dos leo 1A5 e outro, para o seu substituto.
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#1976
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por Túlio » Ter Abr 14, 2020 5:39 pm
eligioep escreveu: ↑Seg Abr 13, 2020 2:00 pm
Tratam-se de dois ROB diferentes, para atender 2 projetos diferentes.
Um atende a revitalização/recuperação dos leo 1A5 e outro, para o seu substituto.
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#1977
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por FCarvalho » Ter Abr 14, 2020 10:32 pm
Pelo que o Paulo Bastos colocou no vídeo, derivar não significa pegar um IFV e colocar uma torre com can 120 em cima dele. A ideia é outra.
Seria o caso de aproveitar diversos sistemas do veículo e a partir deles oferecer um CC na faixa de 50 ton e posteriormente uma VBCI de 45, mantendo o máximo de comunalidade possível.
Seria como no projeto do Guarani. O EB emite os requisitos e os interessados oferecem suas propostas a partir dele.
Se eu entendi corretamente a fala dele, a coisa é por aí. Fazer um CC de até 50 ton com base em sistemas já existentes e provados em veículos existentes.
Se isso vai dar certo, ainda vamos ter que esperar um bom tempo.
abs
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#1978
Mensagem
por FCarvalho » Ter Abr 14, 2020 10:43 pm
Penso que o quê o EB deseja vai nesta direção.
Frederico Vitor escreveu: ↑Seg Abr 13, 2020 7:07 pm
Artist’s impression of Rheinmetall Next Generation MBT. Lighter in weight but with greater protection, its 3-person crew are located in a central armoured cocoon. The unmanned turret has the Company’s new 130mm smoothbore gun with an autoloader. (Image: Marcel Adam)
Ou
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#1979
Mensagem
por JavaLindo66 » Ter Abr 14, 2020 11:45 pm
A Polônia tinha (ainda tem? não lembro) planos de produzir um 'light tank' nacional, inclusive acho que usava o CV90 como base. Pesava uns 35t.
Alguém tem alguma coisa sobre?
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eligioep
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#1980
Mensagem
por eligioep » Qua Abr 15, 2020 3:34 pm
Túlio escreveu: ↑Ter Abr 14, 2020 5:39 pm
Xirú,
a idéia básica é fazer o que os EUA estão a fazer....
Downsizing de CC, para mais leve.......