China...
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Re: China...
Falei no dia 23 e não sou PROFETA nem nada, apenas tenho facilidade para ver o que é ÓBVIO: protestos esquentando de novo na China. Hubei e Jiangxi agora, breve HONG KONG volta às manchetes...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: China...
Parece que o Trump pediu ajuda a China hoje.
Abraços
Abraços
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
- Túlio
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Re: China...
Só vi isso via distorção da Lame$tream. De concreto só o abaixo:
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: China...
Ministro japonês sobe o tom e critica estranha ligação entre a China e a OMS: “Organização Chinesa de Saúde”
02/04/2020
Fotomontagem: Tarõ Asõ e Xi Jinping
O vice-primeiro ministro do Japão, Tarõ Asõ, teceu fortes críticas a estranha ligação entre a OMS e a China.
Segundo ele, a OMS deveria mudar a sua nomenclatura para “Organização Chinesa de Saúde”.
O ministro lembrou que se a Organização não tivesse insistido no primeiro momento de que a China "não" lidava com uma epidemia de “pneumonia” - o que se desconfiava no começo do Coronavírus - todos os países poderiam ter tomado as devidas precauções sobre a pandemia que estava por vir.
Segundo especulações, a OMS omitiu as verdadeiras informações sobre o começo da pandemia.
Atualmente, o Japão lidera uma petição que já arrecadou meio milhão de assinaturas, para tirar o diretor da OMS, Tedros Adhanom, de seu cargo.
Tarõ Asõ ainda comentou sobre Taiwan - que é uma pequena ilha localizada a leste da China. Para o ministro, a ilha só se recuperou rapidamente do vírus porque foi descartada pela própria China das recomendações da OMS.
Mesmo excluída da organização, Taiwan tornou-se líder mundial no combate à pandemia,disse o vice-primeiro ministro.
Há muito tempo o Japão não criticava a China de tal maneira.
Até o momento, a ilha de Taiwan registrou apenas 252 infecções por coronavírus e apenas duas mortes. Considerando o atual quadro mundial, os números são baixíssimos.
https://www.jornaldacidadeonline.com.br ... a-de-saude
02/04/2020
Fotomontagem: Tarõ Asõ e Xi Jinping
O vice-primeiro ministro do Japão, Tarõ Asõ, teceu fortes críticas a estranha ligação entre a OMS e a China.
Segundo ele, a OMS deveria mudar a sua nomenclatura para “Organização Chinesa de Saúde”.
O ministro lembrou que se a Organização não tivesse insistido no primeiro momento de que a China "não" lidava com uma epidemia de “pneumonia” - o que se desconfiava no começo do Coronavírus - todos os países poderiam ter tomado as devidas precauções sobre a pandemia que estava por vir.
Segundo especulações, a OMS omitiu as verdadeiras informações sobre o começo da pandemia.
Atualmente, o Japão lidera uma petição que já arrecadou meio milhão de assinaturas, para tirar o diretor da OMS, Tedros Adhanom, de seu cargo.
Tarõ Asõ ainda comentou sobre Taiwan - que é uma pequena ilha localizada a leste da China. Para o ministro, a ilha só se recuperou rapidamente do vírus porque foi descartada pela própria China das recomendações da OMS.
Mesmo excluída da organização, Taiwan tornou-se líder mundial no combate à pandemia,disse o vice-primeiro ministro.
Há muito tempo o Japão não criticava a China de tal maneira.
Até o momento, a ilha de Taiwan registrou apenas 252 infecções por coronavírus e apenas duas mortes. Considerando o atual quadro mundial, os números são baixíssimos.
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- Viktor Reznov
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Re: China...
Essa petição está aberta só a cidadãos japoneses? Ou ela é online e tem um endereço pra quem quiser contribuir?akivrx78 escreveu: ↑Qui Abr 02, 2020 4:06 pm Ministro japonês sobe o tom e critica estranha ligação entre a China e a OMS: “Organização Chinesa de Saúde”
02/04/2020
Fotomontagem: Tarõ Asõ e Xi Jinping
O vice-primeiro ministro do Japão, Tarõ Asõ, teceu fortes críticas a estranha ligação entre a OMS e a China.
Segundo ele, a OMS deveria mudar a sua nomenclatura para “Organização Chinesa de Saúde”.
O ministro lembrou que se a Organização não tivesse insistido no primeiro momento de que a China "não" lidava com uma epidemia de “pneumonia” - o que se desconfiava no começo do Coronavírus - todos os países poderiam ter tomado as devidas precauções sobre a pandemia que estava por vir.
Segundo especulações, a OMS omitiu as verdadeiras informações sobre o começo da pandemia.
Atualmente, o Japão lidera uma petição que já arrecadou meio milhão de assinaturas, para tirar o diretor da OMS, Tedros Adhanom, de seu cargo.
Tarõ Asõ ainda comentou sobre Taiwan - que é uma pequena ilha localizada a leste da China. Para o ministro, a ilha só se recuperou rapidamente do vírus porque foi descartada pela própria China das recomendações da OMS.
Mesmo excluída da organização, Taiwan tornou-se líder mundial no combate à pandemia,disse o vice-primeiro ministro.
Há muito tempo o Japão não criticava a China de tal maneira.
Até o momento, a ilha de Taiwan registrou apenas 252 infecções por coronavírus e apenas duas mortes. Considerando o atual quadro mundial, os números são baixíssimos.
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Re: China...
Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Abr 02, 2020 4:18 pmEssa petição está aberta só a cidadãos japoneses? Ou ela é online e tem um endereço pra quem quiser contribuir?akivrx78 escreveu: ↑Qui Abr 02, 2020 4:06 pm Ministro japonês sobe o tom e critica estranha ligação entre a China e a OMS: “Organização Chinesa de Saúde”
02/04/2020
Fotomontagem: Tarõ Asõ e Xi Jinping
O vice-primeiro ministro do Japão, Tarõ Asõ, teceu fortes críticas a estranha ligação entre a OMS e a China.
Segundo ele, a OMS deveria mudar a sua nomenclatura para “Organização Chinesa de Saúde”.
O ministro lembrou que se a Organização não tivesse insistido no primeiro momento de que a China "não" lidava com uma epidemia de “pneumonia” - o que se desconfiava no começo do Coronavírus - todos os países poderiam ter tomado as devidas precauções sobre a pandemia que estava por vir.
Segundo especulações, a OMS omitiu as verdadeiras informações sobre o começo da pandemia.
Atualmente, o Japão lidera uma petição que já arrecadou meio milhão de assinaturas, para tirar o diretor da OMS, Tedros Adhanom, de seu cargo.
Tarõ Asõ ainda comentou sobre Taiwan - que é uma pequena ilha localizada a leste da China. Para o ministro, a ilha só se recuperou rapidamente do vírus porque foi descartada pela própria China das recomendações da OMS.
Mesmo excluída da organização, Taiwan tornou-se líder mundial no combate à pandemia,disse o vice-primeiro ministro.
Há muito tempo o Japão não criticava a China de tal maneira.
Até o momento, a ilha de Taiwan registrou apenas 252 infecções por coronavírus e apenas duas mortes. Considerando o atual quadro mundial, os números são baixíssimos.
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https://www.change.org/p/united-nations ... or-general
Link da petição.
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Re: China...
Se tem uma coisa que é positiva nessa pandemia é a ficha caindo em relação à dependência extremada do fornecimento de certos produtos chineses.
Como a crise do petróleo dos anos 70, que mudou como o Brasil e o Mundo encaram o setor energético, essa crise do vírus vai mudar e muito como os países encaram a produção de certos equipamentos.
Como a crise do petróleo dos anos 70, que mudou como o Brasil e o Mundo encaram o setor energético, essa crise do vírus vai mudar e muito como os países encaram a produção de certos equipamentos.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- Túlio
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Re: China...
SOCORRO!!!
Assisti este filme INTEIRO (era para ser só uns 5 minutos pra ver o que era) e juro que se assistir de novo viro COMUNISTA!!!
Tafudeire, pá!
(Mas foi engraçado ver o que o Macron falou pro António )
Assisti este filme INTEIRO (era para ser só uns 5 minutos pra ver o que era) e juro que se assistir de novo viro COMUNISTA!!!
Tafudeire, pá!
(Mas foi engraçado ver o que o Macron falou pro António )
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Re: China...
cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Abr 03, 2020 8:54 am É conhecido essa frase do Macron e a resposta do nosso PM.
Não aqui. Pelo menos nunca ouvi falar. Lembres, Brasil não faz parte da UE, assim, sabemos muito menos sobre os meandros políticos daí...
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Re: China...
Especialistas franceses desconfiam do número de casos de coronavírus divulgado pela China
Publicado em: 03/04/2020 - 18:12Modificado em: 03/04/2020 - 18:12
"Número de mortos na China é falso", diz relatório do serviço de inteligência norte-americano. REUTERS - ALY SONG
A grande disparidade do número de mortos pelo novo coronavirus na China, berço da pandemia, e em outros países começa a levantar suspeitas sobre a veracidade das estatísticas oficiais comunicadas por Pequim. Vários especialistas franceses, assim como um relatório confidencial americano, afirmam que os dados chineses foram subestimados.
http://www.rfi.fr/br/fran%C3%A7a/202004 ... pela-china
Publicado em: 03/04/2020 - 18:12Modificado em: 03/04/2020 - 18:12
"Número de mortos na China é falso", diz relatório do serviço de inteligência norte-americano. REUTERS - ALY SONG
A grande disparidade do número de mortos pelo novo coronavirus na China, berço da pandemia, e em outros países começa a levantar suspeitas sobre a veracidade das estatísticas oficiais comunicadas por Pequim. Vários especialistas franceses, assim como um relatório confidencial americano, afirmam que os dados chineses foram subestimados.
http://www.rfi.fr/br/fran%C3%A7a/202004 ... pela-china
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Re: China...
China cancela encomendas de equipamentos médicos comprados pelo Brasil
Empresas chinesas têm cancelado encomendas de equipamentos e consumíveis médicos feitos pelo Governo central e pelos governos regionais do Brasil sem dar explicações.
https://observador.pt/2020/04/03/china- ... lo-brasil/
Empresas chinesas têm cancelado encomendas de equipamentos e consumíveis médicos feitos pelo Governo central e pelos governos regionais do Brasil sem dar explicações.
https://observador.pt/2020/04/03/china- ... lo-brasil/
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Re: China...
Eduardo Bolsonaro volta a insultar a China e cônsul-geral adverte: “seria prudente não criar mais confusões”
03 de abril de 2020 : 17h21 | Inscreva-se na TV Cafezinho
O Consul-Geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, advertiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da república e presidente da comissão de relações exteriores da Câmara dos Deputados, que páre de insultar a China em suas redes sociais. No dia 1 de abril, mesmo após todo o tumulto criado pelo deputado no início de março, que forçou os presidentes da república de ambos a países a trocarem telefonemas, o deputado Eduardo Bolsonaro voltou a atacar a China, usando um termo que provoca imensa indignação no país, que é “vírus chinês”. Os diplomatas chineses, além disso, continuam identificando ondas intensas de ataques à China nas redes sociais, de maneira que não há como separar o uso da expressão pelo deputado desses ataques no submundo da internet brasileira.
Li Yang advertiu: “Neste momento crucial da cooperação bilateral no combate à pandemia de Covid-19, seria mais prudente não criar mais confusões. Ainda mais importante, seja um verdadeiro brasileiro responsável, ao invés de ser usado como arma pelos outros!”
Vendedores chineses tem cancelado, sistematicamente, a entrega ao Brasil de produtos essenciais para o combate à pandemia, sem maiores explicações. As informações que correm pela imprensa internacional é que o governo Trump está jogando todo o seu peso geopolítico para convencer as empresas chinesas a desviar para os Estados Unidos todos os seus suprimentos médicos e de proteção.
Com membros ligados ao presidente Bolsonaro fazendo provocações baratas contra o governo chinês, é evidente que isso criará dificuldades para que compradores brasileiros nessas disputas comerciais. Entre um comprador que xinga a China e outro comprador que demonstra respeito pelo país, qual será o escolhido?
Aliás, não deve estar passando despercebido à diplomacia chinesa que até mesmo o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, e seus assessores principais, tem feito observações negativas completamente desnecessárias, sem base em qualquer evidência, sobre a transparência do governo chinês nos números de mortes e infectados naquele país.
https://www.ocafezinho.com/2020/04/03/e ... confusoes/
03 de abril de 2020 : 17h21 | Inscreva-se na TV Cafezinho
O Consul-Geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, advertiu o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da república e presidente da comissão de relações exteriores da Câmara dos Deputados, que páre de insultar a China em suas redes sociais. No dia 1 de abril, mesmo após todo o tumulto criado pelo deputado no início de março, que forçou os presidentes da república de ambos a países a trocarem telefonemas, o deputado Eduardo Bolsonaro voltou a atacar a China, usando um termo que provoca imensa indignação no país, que é “vírus chinês”. Os diplomatas chineses, além disso, continuam identificando ondas intensas de ataques à China nas redes sociais, de maneira que não há como separar o uso da expressão pelo deputado desses ataques no submundo da internet brasileira.
Li Yang advertiu: “Neste momento crucial da cooperação bilateral no combate à pandemia de Covid-19, seria mais prudente não criar mais confusões. Ainda mais importante, seja um verdadeiro brasileiro responsável, ao invés de ser usado como arma pelos outros!”
Vendedores chineses tem cancelado, sistematicamente, a entrega ao Brasil de produtos essenciais para o combate à pandemia, sem maiores explicações. As informações que correm pela imprensa internacional é que o governo Trump está jogando todo o seu peso geopolítico para convencer as empresas chinesas a desviar para os Estados Unidos todos os seus suprimentos médicos e de proteção.
Com membros ligados ao presidente Bolsonaro fazendo provocações baratas contra o governo chinês, é evidente que isso criará dificuldades para que compradores brasileiros nessas disputas comerciais. Entre um comprador que xinga a China e outro comprador que demonstra respeito pelo país, qual será o escolhido?
Aliás, não deve estar passando despercebido à diplomacia chinesa que até mesmo o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, e seus assessores principais, tem feito observações negativas completamente desnecessárias, sem base em qualquer evidência, sobre a transparência do governo chinês nos números de mortes e infectados naquele país.
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Re: China...
China é questionada sobre número oficial de mortos às vésperas da reabertura de Wuhan
O país admitiu mais de 3.200 mortos e 82.000 doentes pela Covid-19, mas essas cifras levantaram suspeitas da CIA
Macarena Vidal Liy
Wuhan (China) - 04 abr 2020 - 20:41 CEST
Wuhan, o foco original da pandemia de Covid-19 na China, tem oito necrotérios. Seus trabalhadores incineraram os corpos dos 2.553 falecidos oficialmente na cidade pelo coronavírus SARS-CoV-2, e nos últimos dias se encarregam de entregar as cinzas aos familiares. Um trabalho feito sob um intenso escrutínio, depois que um relatório da CIA afirmou que as cifras oficiais de vítimas na China estão muito abaixo da realidade e que a imprensa local denunciou que as entregas de urnas funerárias apontam para um número maior de mortos nesta cidade do que Pequim admite.
Esse escrutínio é ainda maior porque neste sábado é o Qingming, o Dia de Finados chinês, quando tradicionalmente as pessoas varrem as tumbas e prestam homenagens aos seus antepassados. O costume é queimar dinheiro para consumir no além-túmulo ou deixar no túmulo coisas que agradavam ao falecido, como frutas, cigarros e bebidas. Mas neste ano Wuhan vetou essa prática. A campanha de Prevenção e Controle da Pandemia de Coronavírus proibiu os funerais para evitar aglomerações. No foco original da pandemia, essa medida dificulta a contagem de quantos mortos foram cremados em dez semanas de quarentena.
O necrotério Jardim da Tranquilidade é o maior de Wuhan, uma cidade de 11 milhões de habitantes à beira do Yangtze, o rio mais caudaloso da China. O bairro periférico de Huangpi está cheio de edifícios por construir e terrenos por lotear. Na entrada, uma bandeirola vermelha recomenda “enterros ecológicos”, respeitosos com o meio ambiente, e não sujar a via com as cinzas da queima de cédulas.
Esse acesso é vigiado por três guardas, que, após constatarem a chegada da imprensa estrangeira, se transformam em nove. Entre eles dois porta-vozes que se identificam como agentes do Departamento de Propaganda local e informam que “não é conveniente” divulgar notícias de nenhum tipo sobre os preparativos para o Dia de Finados; ou sobre quantas incinerações ocorreram ultimamente; ou sobre as recomendações dadas aos familiares dos mortos. Concordam, por outro lado, em receber uma lista de perguntas a serem encaminhadas à direção do necrotério e respondidas mais tarde. Em outros necrotérios, a resposta de funcionários que também se identificam como membros do Departamento de Propaganda será semelhante: não é conveniente responder.
No cemitério de Biandanshan, o maior da cidade, a resposta é parecida. O recinto, um aprazível jardim em torno de uma colina arborizada, está fechado ao público. O motivo, novamente, é evitar aglomerações, seguindo as recomendações da campanha de prevenção e controle da epidemia. A entrada é vigiada por dois carros da polícia, vários homens vestidos com traje protetor e várias fileiras de barreiras amarelas, as mesmas que – onipresentes em toda Wuhan durante a quarentena imposta a partir de 23 de janeiro e prestes a terminar – separam os bairros e controlam o fluxo de pedestres.
“Só é permitido o acesso para quem quiser comprar lotes, quem quiser enterrar as cinzas de um defunto ou quem quiser deixar essas cinzas em depósito”, diz um cartaz, repetido quase literalmente por um funcionário que não se identifica. É possível celebrar o Qingming, observam as autoridades, de maneira virtual, em alguma dos muitos aplicativos criados para isso.
A suscetibilidade em torno do feriado é máxima. Um artigo da prestigiosa revista Caixin na semana passada punha em dúvida o número oficial de mortos pelo coronavírus nesta cidade. Depois que o temporal de contágios e mortes amainou e a cidade começou finalmente a incinerar os corpos e entregar as cinzas aos familiares (a cremação é obrigatória na China), esta revista apurou que só no Jardim da Tranquilidade foram entregues pelo menos 2.500 urnas; outra imagem mostra 3.500 urnas, embora não esteja claro quantas estão cheias. Ao todo, seja como for, um número muito superior ao oficial.
Em Wuhan, muitos veem com ceticismo o relato oficial de que, além das vítimas na cidade, morreram na China mais de 3.200 pessoas e cerca de 82.000 foram infectadas. Recordam a confusão dos primeiros momentos, a má gestão das autoridades locais, o congestionamento dos hospitais nas primeiras semanas e as diversas mudanças de critério na contagem: só a partir desta quarta-feira começaram a ser registrados os casos assintomáticos, por exemplo.
“Ninguém acredita nas cifras oficiais. Estão tentando esconder os erros dos primeiros momentos”, afirma o Jiefu, de 23 anos, que passeia com a namorada pela Rua Han, um shopping frequentado pelas classes médias e altas, inspirado nos edifícios de uma rua europeia. Recém-reaberto, tornou-se imediatamente o destino de muitos jovens que querem recuperar sua vida de antigamente, agora que Wuhan finalmente se prepara para levantar o bloqueio no dia 8, após duas semanas praticamente sem novos casos.
Como Jiefu e sua namorada, outro jovem, Harvey, de 20 anos e que olha vitrines com um amigo, também acredita categoricamente que as cifras divulgadas pela Comissão Nacional de Saúde estão muito por abaixo das reais. “Morreu muito mais gente, com certeza”, afirma. O coronavírus passou por sua casa, o que lhe dá certa autoridade para opinar: sua avó foi contagiada. “Foi um caso leve e se recuperou, mas depois, após ter alta, precisou passar por uma quarentena. Amanhã, justamente, iremos buscá-la”, conta.
Agora há pouco o telefone tocou. É do Departamento de Relações Exteriores de Wuhan. “Essas perguntas que você fez no necrotério… O Departamento de Propaganda me pede que lhe informe que os responsáveis não aceitaram respondê-las. Não sei quais eram as perguntas.”
https://brasil.elpais.com/internacional ... wuhan.html
O país admitiu mais de 3.200 mortos e 82.000 doentes pela Covid-19, mas essas cifras levantaram suspeitas da CIA
Macarena Vidal Liy
Wuhan (China) - 04 abr 2020 - 20:41 CEST
Wuhan, o foco original da pandemia de Covid-19 na China, tem oito necrotérios. Seus trabalhadores incineraram os corpos dos 2.553 falecidos oficialmente na cidade pelo coronavírus SARS-CoV-2, e nos últimos dias se encarregam de entregar as cinzas aos familiares. Um trabalho feito sob um intenso escrutínio, depois que um relatório da CIA afirmou que as cifras oficiais de vítimas na China estão muito abaixo da realidade e que a imprensa local denunciou que as entregas de urnas funerárias apontam para um número maior de mortos nesta cidade do que Pequim admite.
Esse escrutínio é ainda maior porque neste sábado é o Qingming, o Dia de Finados chinês, quando tradicionalmente as pessoas varrem as tumbas e prestam homenagens aos seus antepassados. O costume é queimar dinheiro para consumir no além-túmulo ou deixar no túmulo coisas que agradavam ao falecido, como frutas, cigarros e bebidas. Mas neste ano Wuhan vetou essa prática. A campanha de Prevenção e Controle da Pandemia de Coronavírus proibiu os funerais para evitar aglomerações. No foco original da pandemia, essa medida dificulta a contagem de quantos mortos foram cremados em dez semanas de quarentena.
O necrotério Jardim da Tranquilidade é o maior de Wuhan, uma cidade de 11 milhões de habitantes à beira do Yangtze, o rio mais caudaloso da China. O bairro periférico de Huangpi está cheio de edifícios por construir e terrenos por lotear. Na entrada, uma bandeirola vermelha recomenda “enterros ecológicos”, respeitosos com o meio ambiente, e não sujar a via com as cinzas da queima de cédulas.
Esse acesso é vigiado por três guardas, que, após constatarem a chegada da imprensa estrangeira, se transformam em nove. Entre eles dois porta-vozes que se identificam como agentes do Departamento de Propaganda local e informam que “não é conveniente” divulgar notícias de nenhum tipo sobre os preparativos para o Dia de Finados; ou sobre quantas incinerações ocorreram ultimamente; ou sobre as recomendações dadas aos familiares dos mortos. Concordam, por outro lado, em receber uma lista de perguntas a serem encaminhadas à direção do necrotério e respondidas mais tarde. Em outros necrotérios, a resposta de funcionários que também se identificam como membros do Departamento de Propaganda será semelhante: não é conveniente responder.
No cemitério de Biandanshan, o maior da cidade, a resposta é parecida. O recinto, um aprazível jardim em torno de uma colina arborizada, está fechado ao público. O motivo, novamente, é evitar aglomerações, seguindo as recomendações da campanha de prevenção e controle da epidemia. A entrada é vigiada por dois carros da polícia, vários homens vestidos com traje protetor e várias fileiras de barreiras amarelas, as mesmas que – onipresentes em toda Wuhan durante a quarentena imposta a partir de 23 de janeiro e prestes a terminar – separam os bairros e controlam o fluxo de pedestres.
“Só é permitido o acesso para quem quiser comprar lotes, quem quiser enterrar as cinzas de um defunto ou quem quiser deixar essas cinzas em depósito”, diz um cartaz, repetido quase literalmente por um funcionário que não se identifica. É possível celebrar o Qingming, observam as autoridades, de maneira virtual, em alguma dos muitos aplicativos criados para isso.
A suscetibilidade em torno do feriado é máxima. Um artigo da prestigiosa revista Caixin na semana passada punha em dúvida o número oficial de mortos pelo coronavírus nesta cidade. Depois que o temporal de contágios e mortes amainou e a cidade começou finalmente a incinerar os corpos e entregar as cinzas aos familiares (a cremação é obrigatória na China), esta revista apurou que só no Jardim da Tranquilidade foram entregues pelo menos 2.500 urnas; outra imagem mostra 3.500 urnas, embora não esteja claro quantas estão cheias. Ao todo, seja como for, um número muito superior ao oficial.
Em Wuhan, muitos veem com ceticismo o relato oficial de que, além das vítimas na cidade, morreram na China mais de 3.200 pessoas e cerca de 82.000 foram infectadas. Recordam a confusão dos primeiros momentos, a má gestão das autoridades locais, o congestionamento dos hospitais nas primeiras semanas e as diversas mudanças de critério na contagem: só a partir desta quarta-feira começaram a ser registrados os casos assintomáticos, por exemplo.
“Ninguém acredita nas cifras oficiais. Estão tentando esconder os erros dos primeiros momentos”, afirma o Jiefu, de 23 anos, que passeia com a namorada pela Rua Han, um shopping frequentado pelas classes médias e altas, inspirado nos edifícios de uma rua europeia. Recém-reaberto, tornou-se imediatamente o destino de muitos jovens que querem recuperar sua vida de antigamente, agora que Wuhan finalmente se prepara para levantar o bloqueio no dia 8, após duas semanas praticamente sem novos casos.
Como Jiefu e sua namorada, outro jovem, Harvey, de 20 anos e que olha vitrines com um amigo, também acredita categoricamente que as cifras divulgadas pela Comissão Nacional de Saúde estão muito por abaixo das reais. “Morreu muito mais gente, com certeza”, afirma. O coronavírus passou por sua casa, o que lhe dá certa autoridade para opinar: sua avó foi contagiada. “Foi um caso leve e se recuperou, mas depois, após ter alta, precisou passar por uma quarentena. Amanhã, justamente, iremos buscá-la”, conta.
Agora há pouco o telefone tocou. É do Departamento de Relações Exteriores de Wuhan. “Essas perguntas que você fez no necrotério… O Departamento de Propaganda me pede que lhe informe que os responsáveis não aceitaram respondê-las. Não sei quais eram as perguntas.”
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