OPERAÇÕES ESPECIAIS

[FilipeREP]

FOTO: Cerimônia de incorporação dos novos operadores do GIGN


Cerimônia de incorporação dos novos operadores do GIGN, noite de 28 de fevereiro de 2020.

A foto foi postada na página oficial do GIGN (Groupe d'intervention de la Gendarmerie nationale) com a seguinte legenda:

CERIMÔNIA TRADICIONAL:

Esta noite, um grande momento intenso e solene para os membros do GIGN. Damos ao novo pessoal que contribui para as missões, o emblema da manga e o cordão fourragère e aos nossos futuros operacionais em estágio, o MR-73, arma tradicional, bem como o emblema da manga e o cordão fourragère.

Felicitações a eles.

O revólver MR-73 Manurhin é tradicional do GIGN pela precisão em tiros individuais, com calma, o que testa os nervos do operador. Além disso, o MR-73 é usado no tradicional "tiro de confiança", quando um operador disparar em um prato de cerâmica balística no peito de outro colega.



Warfare Blog: https://www.warfareblog.com.br/2020/02/ ... o-dos.html

[FilipeREP]

FOTO: Diensteinheit IX, unidade especial da Alemanha Oriental


Operadores armados com submetralhadoras polonesas PM-63 RAK, capacetes de titânio suíços PSH-77 com viseira, camuflagem gota de chuva alemã oriental, e coletes paraquedistas alemães orientais.

Com o atentado de Munique em 1972, os países europeus iniciaram a criação de unidades especiais de intervenção e contra-terrorismo. Por conta da criação do GSG 9 e do Spezialeinsatzkommandos (SEK, equivalente estadual), a Alemanha Oriental iniciou a criação de uma unidade semelhante. Como nenhuma força comparável existia na Alemanha Oriental naquela época, ela teve que ser criada do zero, ou seja, a partir de relatórios de inteligência sobre unidades de forças especiais ocidentais e soviéticas. A unidade foi criada em 1973 com unidades provisórias antes de ser totalmente estabelecida em 1974, por Ernst Fabian, com 30 homens inicialmente na unidade - atingindo um total de 111 homens.

Texto: https://www.warfareblog.com.br/2020/03/ ... ecial.html

[FilipeREP]

Quatro operadores especiais russos mortos na Síria



Por Eric SOF, Spec Ops Magazine, 3 de fevereiro de 2020.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 3 de fevereiro de 2020.

Talvez a guerra principal na Síria tenha terminado, mas ainda é um lugar perigoso para os militares estrangeiros. Pelo menos quatro operadores de elite das forças especiais da Rússia foram mortos na Síria no sábado. As mortes dos soldados russos são relatadas pelo site de investigação Conflict Intelligence Team (Equipe de Inteligência de Conflitos, CIT), que monitora a atividade militar russa. A declaração oficial não está disponível.

Obituários improvisados disseram que os quatro operadores do Centro de Operações Especiais do FSB foram mortos no mesmo dia "enquanto realizavam tarefas especiais na República Árabe da Síria", mostravam fotos dos memoriais divulgados pelo CIT no domingo.

Texto: https://www.warfareblog.com.br/2020/02/ ... ussos.html

[FilipeREP]

VÍDEO: Emboscada noturna das Spetsnaz na Síria.

Spetsnaz russos operando na síria publicaram um vídeo mostrando a eliminação de rebeldes anti-Assad por meio de uma emboscada, linear e noturna, com uso de snipers e mísseis anti-carro guiados.

[cabeça de martelo]

Portugal é um dos seis Estados europeus que participa com militares no conjunto de forças especiais que vão acompanhar os soldados do Mali no combate às várias milícias que operam neste país do Sahel, foi anunciado na sexta-feira, 27 de MArço de 2020.

O lançamento oficial da futura força-tarefa (‘task-force’, em inglês), designada ‘Takuba’ (designação de uma espada típica da região), foi feito por 11 Estados, mas só seis se comprometeram em participar com efetivos militares.
“Considerando que a situação de segurança no Mali e, de forma geral, no Sahel, continua a ser preocupante”, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Estónia, França, Noruega, Países Baixos, Portugal, República Checa, Reino Unido e Suécia declararam o seu “apoio político à criação de uma ‘task force’”.
A função apontada a esta força é a de assistir as Forças Armadas malianas na luta contra os grupos terroristas e apoiar os esforços desenvolvidos atualmente pela Operação Barkhane e a Força Conjunta do G5 Sahel, conforme comunicado distribuído.

Esta força, que deve contar com centenas de efetivos, começa a operar este verão sob comando francês, na região do Liptako, nos confins do Níger e do Mali, onde têm pontos de apoio milícias como a que se designa Estado Islâmico no Grande Saara.
“Com a ‘Takuba’, os europeus mostram a sua capacidade de se mobilizar em conjunto pela sua segurança”, reagiu na sexta-feira à noite a ministra das Forças Armadas francesa, Florence Parly, na rede social Twitter.
Não obstante, apesar de a declaração ser assinada por 11 Estados, apenas seis já se comprometeram em participar com efetivos militares.
Até agora, o projeto, lançado por iniciativa da França, teve a adesão de cinco Estados: Bélgica, Dinamarca, Estónia, Países Baios e Portugal.
A Suécia espera uma autorização parlamentar para confirmar a participação, com uma força de reação rápida helitransportada integrada por 150 militares.
Solicitada, a Noruega anunciou na segunda-feira que renunciava a enviar soldados por falta de apoio político interno.
A Alemanha também declinou participar na força.

[FCarvalho]

Certos paises europeus como sempre, na hora do pega pra capar, olham de lado. Muita falácia e embromação.
Desde 2013 os franceses combatem naquela região e nada dos objetivos militares serem atingidos.
E a situação só piora.

abs

[gabriel219]

França tem histórico de incompetência em suas missões há anos!

[LM]

French Army operations in Mali (Operation Serval) in 2013 provide a model for designing and operating an expeditionary force, one that has a number of attributes and competencies that United States Army Chief of Staff General Raymond Odierno has indicated to be requirements for the Army.

The model therefore provides a living example that illustrates what meeting those requirements entails, as well as the associated risks. As France's War in Mali: Lessons for an Expeditionary Army details, the French in Serval demonstrated that they are adept at quickly fielding small yet highly capable forces tailored for specific needs and objectives and reiteratively task organizing as the situation evolves. They have done so in part by pushing modularity below the battalion level, enabling them to disaggregate and reaggregate elements of their brigades. The French have also invested in technologies and vehicles designed to enhance the capabilities of its units at all echelons. Moreover, the French Army, particularly its expeditionary brigades, is for all intents and purposes a regionally aligned force that has a demonstrated ability to leverage its area-specific expertise to compensate for its small size and to work effectively with and among local populations. The French Army also appears to have an operational culture well suited for expeditionary warfare, particularly in austere environments and with limited resources. The aspects of French Army operations in Mali discussed in this report make the French Army a model for building the kind of expeditionary force envisioned by Odierno, and perhaps one that is also increasingly in line with future United States Army budgets. The French example also highlights compromises that are associated with becoming more expeditionary and the attendant risks.
Key Findings
Operation Serval Provides an Example of How a Technologically Sophisticated Army Organizes and Fields an Expeditionary Force.

The French Army exhibits many of the traits outlined by General Raymond Odierno in his vision of the future force.
The French Army in Mali operated using small, scalable, and task-organized combined arms forces and built them up or folded them into larger, scalable formations.

French Requirements and Resource Limitations Have Led the Army to Adopt a Force Structure Well Suited for Operations Such as Serval.

The French use relatively lightly armored wheeled vehicles, which have smaller sustainment requirements compared with heavier, tracked vehicles.
The French prefer mobility over protection, a choice that reflects their cultural and doctrinal emphasis on maneuver.
The French Army draws on an expeditionary culture, which reportedly makes coping with austerity a point of pride and also reinforces certain approaches toward operating among local populations.

The French Way of War Represented by Serval Might Not Be Optimal for U.S. Commanders, Who Have Greater Resources at Their Disposal.

Those resources enable Americans to minimize risk in a manner that the French cannot.
Serval does not shed light on France's capacity to handle more-intense conventional conflicts or provide conventional deterrent power.
The French are confident that their success on the battlefield and low casualty rate demonstrate the proficiency of their military, but they took large risks.

Recommendations
The Army should examine the French experience for additional insights, including in the following areas:

the advisability of reducing protection and fielding lighter vehicles to enhance mobility and reduce sustainment requirements, and in particular the introduction of a vehicle with the weight, protection level, and firepower of the VBCI
the potential advantages and costs of pushing modularity below the brigade level to facilitate battalion and company-sized combined arms deployments
the impact of digitization on small-unit operations
the integration of intelligence into lower-echelon operations
training to enable company commanders to conduct decentralized, combined arms operations and practice mission command
French insights into training and interoperating with West African and Sahelian security forces
the costs of France's rotational equipping strategy (PEGP) and its effect on readiness.

[cabeça de martelo]

França tem histórico de incompetência em suas missões há anos!

As Forças Armadas Francesas são das melhores equipadas, armadas e treinadas no mundo, para além disso são capazes de fazer operações que seriam impossíveis para grande parte dos países.

[eligioep]

Certos paises europeus como sempre, na hora do pega pra capar, olham de lado. Muita falácia e embromação.
Desde 2013 os franceses combatem naquela região e nada dos objetivos militares serem atingidos.
E a situação só piora.

abs

A França tem no Sahel, e no Mali em particular, o seu Vietnã.
Ela mantêm muitos interesses na região, e é de lá que vem a maior parte do urânio que abastece a sua matriz energética, baseada na energia nuclear.
Além disso, como antigas colônias, faz muitas intervenções políticas, e também militar.
naõ vai ser fácil ela se livrar de lá.
Houve anúncio de retirada de tropas, em fins de 2019, mas em seguida, após uma reunião de países da região, antigas colônias, com o presidente francês, este anunciou o aumento de mais 600 homens.
E a Legião Estrangeira está tendo uma barra pesada. Utiliza-se de comboios pesados, com veículos blindados 8x8, caminhões 6x6 para deslocar na região, o que acaba denunciando a sua chegada aos terroristas.
E estes, em pequenos efetivos, com veículos leves, de alta mobilidade, se evadem, aproveitando a permeabilidade das fronteiras. E ainda fazem uso da violência contra a população.
Quando a LE chega, não consegue se comunicar com os locais, devido à barreira linguística, e estes estão aterrorizados, pois os rebeldes simples matam quem eles desconfiam que tenha tentado comunicação com a LE, ou até, os que aceitaram ajuda humanitária, ou primeiros socorros. Nem as crianças escapam, pois se aceitam doces ou biscoitos dos soldados da LE, são sumariamente fuzilados na frente de seus pais.
Esta é a situação francesa naquela área.
Será que os portugueses vão realmente enfrentar essa barreira? Ou vão se limitar ao apoio logístico (também tão necessário como as tropas) ou ao QG?

[FCarvalho]

Olá Elígío.

Para o tipo de guerra que está sendo travada na região, o aumento das operações especiais e por consequência dos quantitativos de operadores especiais é a meu ver a única forma de deter, ou limitar ao máximo, as ações dos diversos grupos terroristas que atual lá. Inclusive com consequências na fronteira norte da RCA, que por si só já não dá conta de si mesma.

Acontece que todas as vezes que os países europeus são demandados sobre este aspecto, a maioria simplesmente dá as costas e não contribui efetivamente com as respostas militares necessárias à solução do problema, como mostrado no post anterior.

Há uma missão da ONU no Mali, e esta tem tido muitas dificuldades para realizar seu trabalho, seja por que é formada em grande parte por tropas africanas, em geral mal armados, treinados, equipados e organizados, seja por que os poucos países extra-continente não possuem condições também de fazer impor a autoridade da missão. O que é um aspecto complicador de todos os cinco países que forma o Sahel.

Sem a ampliação e estruturação da ajuda humanitária e das forças militares da ONU no país, e nos demais, onde houver necessidade, e principalmente, sem que os europeus entrem de verdade no combate às milícias e grupos armados, dificilmente se conseguirá qualquer resultado efetivo.

A África como um todo é um rebotalho de problemas criados pela colonização européia e pelo que veio depois disto. E hoje é quase impossível deixá-los a sós para que resolvam-se por si mesmos.

abs

[gabriel219]

França tem histórico de incompetência em suas missões há anos!

As Forças Armadas Francesas são das melhores equipadas, armadas e treinadas no mundo, para além disso são capazes de fazer operações que seriam impossíveis para grande parte dos países.

Equipamento pra mim não significa nada, vide as missões que a França faz na África e históricos mais antigos ainda.

[Frederico Vitor]

As Forças Armadas Francesas são das melhores equipadas, armadas e treinadas no mundo, para além disso são capazes de fazer operações que seriam impossíveis para grande parte dos países.

Equipamento pra mim não significa nada, vide as missões que a França faz na África e históricos mais antigos ainda.

Não desdenharia dessa forma os franceses. Ter equipamentos pode "não significar" nada, no entanto, é válido ressaltar que são poucas as nações que dispõem de uma indústria nacional de defesa tão vasta, diversa e competente, tal como a França.

Há muita propaganda (anglo-americana) para desmerecer o histórico militar francês. No entanto, há pesquisadores/historiadores (Michael Shurkin - Universidade de Yale) americanos revendo esse conceito e publicando artigos com argumentos consistentes de que, atualmente, se "os franceses estão determinados a ferir alguém, eles vão":

https://www.rand.org/blog/2015/11/the-f ... f-war.html

[gabriel219]

Equipamento pra mim não significa nada, vide as missões que a França faz na África e históricos mais antigos ainda.

Não desdenharia dessa forma os franceses. Ter equipamentos pode "não significar" nada, no entanto, é válido ressaltar que são poucas as nações que dispõem de uma indústria nacional de defesa tão vasta, diversa e competente, tal como a França.

Há muita propaganda (anglo-americana) para desmerecer o histórico militar francês. No entanto, há pesquisadores/historiadores (Michael Shurkin - Universidade de Yale) americanos revendo esse conceito e publicando artigos com argumentos consistentes de que, atualmente, se "os franceses estão determinados a ferir alguém, eles vão":

https://www.rand.org/blog/2015/11/the-f ... f-war.html

Não "significa nada" comparado ao histórico de missões na África de 1960 até aqui. Lembre-se das confusões no Congo e assuntos não resolvidos na RCA, Nigéria, Mali atualmente...

Você pode ferir quem quiser, mas não é disso que se trata a desestabilização de milícias locais. Ou até a formação delas com apoio do próprio Governo Francês, como sabemos que existiu, principalmente na década de 60.

Mas é claro, opinião como a minha é irrelevante.

[cabeça de martelo]

Deve aparecer na última página, basta colocar na primeira e começar a ler.

https://issuu.com/faircountmedia/docs/s ... ed__2_/134