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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: NOTÍCIAS

#29656 Mensagem por jambockrs » Sáb Jan 25, 2020 12:50 am

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Congresso dos EUA aprova venda de 32 novos jatos F-35 Lightning II para a Polônia
Em 28 de maio de 2019, a Polônia emitiu um pedido formal aos EUA para a aquisição de 32 caças furtivos F-35A Lightning II. O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de 32 novos caças Lockheed Martin F-35 para a Polônia por US $ 6,5 bilhões no início de setembro. Agora, de acordo com o ministro da Defesa polonês Mariusz Blaszczak, o Congresso dos EUA aprovou a venda de 32 novos caças F-35 para a Polônia "O Congresso dos EUA aprovou a venda de 32 novos jatos F-35 para a Polônia", escreveu Blaszczak no Twitter. “Essa é uma das últimas etapas antes da assinatura do contrato, mas esse ainda não é o fim de nosso trabalho. Conduziremos negociações firmemente para garantir o melhor preço ”, acrescentou o ministro. Blaszczak expressou anteriormente a esperança de que o preço final da venda seja muito menor do que os US $ 6,5 bilhões negociados inicialmente, e estará mais próximo do preço que a Bélgica pagou pelos seus 32 caças F-35 - pouco mais de US $ 4 bilhões. Varsóvia está disposta a adquirir a aeronave furtiva de quinta geração em seu esforço para modernizar o inventário da Força Aérea Polonesa. O inventário de envelhecimento compreende 21 plataformas MiG-29 'Fulcrum' e 26 Sukhoi Su-22 'Fitter'. Além de suas antigas aeronaves soviéticas, a Força Aérea Polonesa também possui 48 Lockheed Martin F-16C / D Block 50+ Fighting Falcons.
Imagem
A 158a ala de caças aqui recebeu seus dois primeiros F-35 Lightning IIs durante um evento na Base da Guarda Nacional Aérea de Vermont, South Burlington, Vt., 19 de setembro de 2019. (Foto da Guarda Nacional Aérea dos EUA por Tech.Sgt. Ryan Campbell )
O Lockheed Martin F-35 Lightning II é uma família de caças multifuncionais furtivos para um único tripulante, monomotor e para qualquer clima. A aeronave de combate de quinta geração foi projetada para realizar missões de ataque ao solo e superioridade aérea.
Juntamente com os caças, o pacote proposto inclui 33 motores F135, guerra eletrônica e sistemas C4, acesso ao Sistema de Informações Autonômicas de Logística do caça, um treinador completo de missão e outros recursos de suporte. A Lockheed Martin é a principal contratada no avião e a Pratt & Whitney é a fabricante do motor. O acordo incluirá alguma forma de compensação industrial, a ser negociada entre as empresas e Varsóvia em uma data posterior.

Os executivos da Lockheed disseram que a Polônia receberá aviões com o pacote do Bloco 4 instalado. Greg Ulmer, vice-presidente da Lockheed e gerente geral do programa, manifestou interesse em fazer com que a Polônia participe da base industrial dos aviões. "Uma vez que as empresas polonesas sejam aprovadas como nossos parceiros fornecedores, elas poderão fabricar peças não apenas para as aeronaves polonesas, mas também para as fornecidas a outros países, como os EUA ou o Japão", disse Ulmer. No entanto, a Polônia não deve ter esperanças de se tornar um parceiro pleno do programa F-35 Joint Strike Fighter, já que o Pentágono tem sido inflexível quanto ao amplo programa de participação industrial. O motor do F-35 produz 43.000 libras. de empuxo e consiste em um ventilador de 3 estágios, um compressor de 6 estágios, um combustor anular, uma turbina de alta pressão de estágio único e uma turbina de baixa pressão de 2 estágios.
Com nove países envolvidos em seu desenvolvimento (Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Holanda, Turquia, Canadá, Dinamarca, Noruega e Austrália), o F-35 representa um novo modelo de cooperação internacional, garantindo a segurança dos EUA e dos parceiros de coalizão dentro dos limites da lei. século XXI. O F-35 também reúne parcerias internacionais estratégicas, oferecendo acessibilidade, reduzindo pesquisa e desenvolvimento redundantes e fornecendo acesso à tecnologia em todo o mundo. Nesse sentido, o F-35 empregará uma variedade de armas americanas e aliadas
Fonte: Fighter Jets World 30 set 2019
Trad./adapt. jambockrs




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#29657 Mensagem por jambockrs » Sáb Jan 25, 2020 12:54 am

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Croácia lança licitação internacional para comprar esquadrão de caça
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MiG-21 da Croácia

ZAGREB, Croácia – A Croácia, membro da Otan, informou no dia 15 de janeiro que consultou outros sete países para comprar um esquadrão de caças multifuncionais para sua força aérea.
O pedido do governo croata para uma dúzia de aeronaves usadas ou novas foi enviado para os EUA, Suécia, França, Itália, Noruega, Grécia e Israel.
A lista de desejos inclui F-16 americanos, israelenses, noruegueses e gregos, o sueco Saab JAS 39 Gripen, o Rafale francês e o jato Eurofighter da Itália.
No ano passado, a Croácia optou por 12 caças israelenses F-16, mas o acordo de US $ 500 milhões fracassou.
Washington insistiu em que Israel retirasse atualizações que foram adicionadas às aeronaves adquriridas dos EUA há 30 anos.
Os sofisticados sistemas eletrônicos e de radar foram cruciais na decisão da Croácia de comprar os F-16 de Israel, em vez daqueles dos EUA ou da Grécia, que também haviam licitado o contrato.
O governo da Croácia disse que espera receber as novas ofertas até maio e tomar a decisão até agosto.
A Croácia enfrenta uma mini corrida armamentista com a vizinha aliada russa Sérvia, que recebeu recentemente 10 caças russos MiG-29.
A Croácia aderiu à OTAN em 2009 e à União Europeia em 2013.
Fonte: The Associated Press via blog Poder Aéreo 23 jan 2020




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Re: Nova versão do C295 usará aviônica Collins Aerospace Pro Line Fusion

#29658 Mensagem por jambockrs » Qui Jan 30, 2020 6:38 pm

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E também usará probe, permitindo operações de REVO
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Getafe, 29 de janeiro de 2020 - O Airbus C295 realizou com sucesso os primeiros contatos molhados (transferência de combustível) durante uma campanha de testes de reabastecimento em voo (AAR).

Os primeiros contatos secos (sem transferência de combustível) ocorreram em dezembro de 2019 e foram realizados em configuração com a rampa fechada, mangueira de 100 pés e sistema de visão remota. Os contatos molhados, realizados em Sevilha, Espanha, ocorreram em janeiro de 2020, entre uma aeronave-tanque Airbus C295 e uma aeronave operacional C295 da Força Aérea Espanhola como receptor, e aconteceram em velocidades de vôo entre 100 e 130 nós.

A aeronave-tanque estava equipada com o kit AAR removível e realizou cinco contatos molhados, transferindo um total de 1,5 toneladas de combustível. Os testes foram conduzidos em condições de luz do dia. O capitão Gabiña, piloto da Força Aérea Espanhola que participou da campanha de testes, disse: 'O grau de dificuldade nos testes de voo é sempre alto, pois envolve a realização de manobras que ninguém havia feito antes. Note-se que, devido ao comportamento positivo da aeronave, a operação foi um sucesso'.

A campanha de testes de voo também incluiu operações de vôo noturno e o bem-sucedido teste de proximidade em posição de pré-contato com um caça F18 da Força Aérea Espanhola a uma velocidade de 210 nós.
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Os testes bem-sucedidos ampliarão a versatilidade da marca registrada do C295 para operações táticas, incluindo missões de reabastecimento para helicópteros, transporte e aeronaves de combate.

Fonte: Airbus Defense




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Re: NOTÍCIAS

#29659 Mensagem por arcanjo » Ter Fev 04, 2020 8:04 pm

Caça Su-27 da Força Aérea ucraniana escolta míssil de cruzeiro sobre o mar Negro

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Por Redação DefesaTV

A Força Aérea da Ucrânia produziu um vídeo onde mostra o lançamento de um míssil de cruzeiro R-360 e seu voo a baixa altitude sobre o mar Negro, escoltado por um caça Su-27 desta Força Aérea.

Segundo o site ucraniano de defesa, Ukrainsky Militarny, o míssil de cruzeiro RK-360MTS Neptun passou com sucesso pela fase de testes, durante a qual fez um voo de várias centenas de quilômetros em uma determinada rota e altitudes, o que confirmou suas características de voo.

O Neptun pesa 870 kg, e pode transportar uma ogiva de 150 Kg. Seu alcance é de até 280 km, com uma velocidade de cerca de 900 km/h, enquanto a altitude do voo sobre a superfície do mar é de três a dez metros.

De acordo com Oleg Korostelev, chefe do escritório de projetos de defesa ucraniano Luch, do consórcio estatal ucraniano Ukroboronprom, o míssil voou mais de 250 Km ao longo da rota especificada.

Míssil capaz de atingir ponto na Crimeia

Em julho, o ex-secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, disse que esses mísseis são supostamente capazes de destruir em poucos minutos a recém-construída Ponte da Crimeia, que liga a península à parte continental da Rússia.

Assista ao vídeo



Com agências internacionais

FONTE: DefesaTV


https://defesabrasilnews.blogspot.com/2 ... niana.html

abs.

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Re: NOTÍCIAS

#29660 Mensagem por FCarvalho » Ter Fev 04, 2020 9:32 pm

Qualquer semelhança com o míssil da FAB não é mera coincidência. :mrgreen:

abs




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Re: NOTÍCIAS

#29661 Mensagem por jambockrs » Ter Fev 04, 2020 11:09 pm

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Dois aviões da FAB vão repatriar brasileiros na China

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A Força Aérea Brasileira selecionou suas duas aeronaves VC-2 (Embraer 190) para fazer a repatriação dos brasileiros isolados na China por conta do Corona Vírus. As duas aeronaves decolam amanhã, às 12h, de Brasília.
Essas duas aeronaves são do Grupo de Transporte Especial (GTE) e são utilizadas em missões de apoio à Presidência da República, seja para levar comitivas ou como substitutas do VC-1, o avião presidencial titular.
Os VC-2 têm a bordo uma área específica para uso presidencial e também poltronas para até 40 pessoas. O conforto oferecido aos passageiros é semelhante ao de companhias aéreas, algo que não seria possível se a FAB tivesse decidido realizar a missão com os KC-390 ou C-130 Hércules.
Os VC-2, porém, enfrentarão outro problema: não são aeronaves de longo alcance, como era o único C-767 que até o ano passado fazia parte da frota da FAB. O resultado será uma viagem longa e cheia de escalas: as duas aeronaves da FAB fazem escala em Fortaleza, Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia) e Urumqi (China) e devem chegar a Wuhan na próxima sexta-feira (7). A previsão inicial de regresso das aeronaves é sábado (8).
Os brasileiros resgatados devem ficar em quarentena na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis -, em Goiás.
Fonte: Redação revista ASAS 4 fev 2020
Duas tripulações, duas equipes médicas, numerosos reabastecimentos (no mínimo quatro por aeronave)
Só por curiosidade: não seria mais barato alugar só uma aeronave, com capacidade para 160 pax, para realizar tal transporte?




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Re: NOTÍCIAS

#29662 Mensagem por jambockrs » Qua Fev 05, 2020 12:23 am

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Confirmada busca de brasileiros na China para quarentena na Base Aérea de Anápolis
O governo federal confirmou agora à noite que vai trazer para o país 29 pessoas que estão na China. Elas serão levadas para a Base Aérea de Anápolis, no Interior de Goiás, a 60 quilômetros de Goiânia.
O objetivo é que eles cumpram de 14 a 21 dias de quarentena lá e, se for necessário, fique mais fácil transportá-los para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Anápolis fica a 150 quilômetros da capital do país.
A previsão é que o grupo retorne ao Brasil no sábado, dia 8. O transporte será feito em dois aviões reservas da Presidência da República, do modelo VC-2, da Embraer, que partem nesta quarta-feira (05) para a China. Das 29 pessoas que serão resgatadas, 25 são brasileiras e 4 são chinesas, parentes dos brasileiros.
Antes de embarcar de volta, na sexta-feira (07), cada uma dessas pessoas passará por exames médicos. Se alguma delas tiver sintomas de contaminação, não poderá vir para o Brasil.
Fonte: RadioagênciaNacional via blog Poder Aéreo 4 fev 2020[/i]
Duas aeronaves VC-2 para trazer apenas 29 pax :?:




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#29663 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 05, 2020 11:46 am

O problema de uma aeronave maior nessa hora é achar uma emoresa que se disponha a disponibilizar tripulantes para voar até a China.

abs




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#29664 Mensagem por arcanjo » Qua Fev 05, 2020 2:30 pm

Pena que a FAB não mais possua em seu inventário o 767. Um 767 faria o mesmo trajeto dos Embraer 190 - que foi projetado para voos regionais - com mais economia, segurança e conforto. Eu classifico o 767 (ou A330) como um meio imprescindível para um país como o nosso.

abs.

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#29665 Mensagem por Túlio » Qua Fev 05, 2020 2:42 pm

arcanjo escreveu: Qua Fev 05, 2020 2:30 pm Pena que a FAB não mais possua em seu inventário o 767. Um 767 faria o mesmo trajeto dos Embraer 190 - que foi projetado para voos regionais - com mais economia, segurança e conforto. Eu classifico o 767 (ou A330) como um meio imprescindível para um país como o nosso.

abs.

arcanjo
Até meados do ano passado eu discordaria de ti mas, refletindo um pouco, a quantidade de catástrofes com efeitos mundiais - terremotos, tsunamis, furacões e até pandemias - tem aumentado consistentemente, e cada vez mais tem Brasileiro no meio, precisando ser evacuado; algo precisa ser feito, e de preferência logo!

O GTE precisaria ser revisto à luz disso, menos envolvimento em mordomia de politiqueiro e "ministro" do $tf e foco em necessidades urgentes de PAGADORES DE IMPOSTOS que por azar se encontrem em um lugar onde ocorra algum tipo de tragédia.

Não vou mencionar tipo de avião, quantidade, capacidades nem fabricante (*), basta que seja capaz de ir bem longe e trazer de volta gente com a maior rapidez e menor desconforto possível.


(*) - Para isso temos o @FCarvalho véio... :lol: :lol: :lol: :lol:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#29666 Mensagem por saullo » Qua Fev 05, 2020 4:07 pm

Olha pessoal, mais que provado que o Esquadrão Corsário precisa de ao menos 4 aeronaves, podem ser semi-novas, tipo A-330 MRTT ou KC-767.
Como disse o Túlio, temos visto aumentar as catástrofes mundiais e temos cidadãos espalhados pelo globo.
Parece que tanto as aeronaves da Airbus como as da Boeing, nesses modelos supracitados, não são a coisa mais difícil de se adquirir, e agora da própria boca do Presidente ouvimos que a FAB está mal equipada nesse quesito.
Espero que saia a compra desses aviões na esteira do "vexame" de não termos uma aeronave de perna longa em nossa FAB.

Abraços




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Re: Força Aérea do Paquistão exportará caças JF-17 Thunder Fighter para quatro países

#29667 Mensagem por jambockrs » Qua Fev 05, 2020 4:47 pm

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Força Aérea do Paquistão Recebe os Primeiros 12 Aviões de Combate Multifunção JF-17B Thunder
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De acordo com Jane, Pakistan Air Force receberá os primeiros 12 dos 26 JF-17B Thunder de dois lugares 'no futuro próximo'. Oito dessas aeronaves foram construídas no Complexo Aeronáutico do Paquistão (PAC) em Kamra, enquanto as quatro restantes foram construídas pelo Grupo da Indústria de Aeronaves de Chengdu (CAIG) na China, onde o tipo de aeronave é conhecido como FC-1 Xiaolong. A aeronave, várias das quais equipadas com sondas aéreas de reabastecimento, foi lançada no PAC Kamra no final de dezembro de 2019, durante uma cerimônia que também contou com a presença do Chefe do Estado Maior do PAF, Marechal Mujahid Anwar Khan. A entrega dos JF-17Bs restantes deverá ser concluída até 2021.

Em declarações à Jane em 20 de janeiro, o ACM Khan explicou que os JF-17Bs ajudarão a otimizar o processo de treinamento do PAF para o Thunder. "Os pilotos do JF-17 estão sendo enviados para as aeronaves Lockheed Martin F-16, Chengdu F-7PG ou Dassault Mirage IIIEA ROSE antes de converter para o JF-17", disse ele. “Mas eles começarão a ir diretamente para uma JF-17 OCU [unidade de conversão operacional] depois de concluir seu treinamento avançado em jatos”. ACM Khan acrescentou que isso “garantirá que os pilotos em transição para o jato sino-paquistanês sejam muito mais jovens do que são. agora". O protótipo JF-17B fez seu primeiro voo na China em abril de 2017. Enquanto isso, o PAF revelou que, após uma longa avaliação, o radar ativo KLJ-7A do Nanjing Research Institute of Electronics Technology (NRIET), refrigerado a ar, foi selecionado para a variante Bloco III do JF-17 / FC -1 Xiaolong, o primeiro protótipo que fez seu primeiro voo em 17 de dezembro das instalações de produção da CAIG em Chengdu-Huangtianba. O novo presidente do PAC Kamra, Air Marshal Syed Noman Ali, disse que um segundo protótipo do Bloco III ajudará em maio o processo de teste e avaliação.
Fonte: Jane’s via Fighter Jets World 5 fev 2020




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Re: NOTÍCIAS

#29668 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 05, 2020 10:35 pm

Agora que o PR descobriu que a FAB está mau equipada é... !? :roll: :?
Legal. Vamos ver se o assunto se torna importante e ele se digna resolver alguma coisa.
Quanto ao Corsário, a FAB cancelou o KC-X acho que em 2018. Está ao Deus dará. Nem 767 conseguem arrumar alguém que os queira negociar conosco.
A RAF ofereceu ano passado alguns de seus KC-330 através da empresa locadora das aeronaves. Teve até demonstração aqui.
Falta saber se mais essa vergonha para o pais vai continuar sendo tratada a panos mornos ou se vão aproveitar a chance, e a desculpa, para justificarem-se perante o populacho pelo "gasto" com aviões estratégicos para a FAB.

abs




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Re: NOTÍCIAS

#29669 Mensagem por jambockrs » Sáb Fev 08, 2020 10:54 am

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OPERAÇÃO REGRESSO
H-60L Black Hawk realiza voo de reconhecimento em Brasília
O helicóptero realizou o primeiro voo de reconhecimento nesta sexta-feira (07) no Hospital das Forças Armadas (HFA)
Imagem
A aeronave H-60L Black Hawk, do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), da Força Aérea Brasileira (FAB), localizado em Campo Grande (MS), que participa da Operação Regresso à Pátria Amada Brasil, realizou o primeiro voo de reconhecimento na tarde desta sexta-feira (07/02), por volta das 16h15, em Brasília (DF).
O helicóptero fará o transporte dos envolvidos na Operação, que ficarão em quarentena da Base Aérea de Anápolis – Ala 2, ao Hospital das Forças Armadas (HFA), na Capital Federal, no caso de algum deles ter o quadro clínico agravado. O hospital fica na chamada área vermelha, onde o paciente receberá o atendimento adequado, seguindo os protocolos preconizados.
Imagem
De acordo com o Comandante do Esquadrão Pelicano, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Machado Guimarães, o voo de reconhecimento permite que a tripulação se familiarize com o heliponto do hospital, além de tomar conhecimento dos principais obstáculos na área. “As tripulações do Esquadrão Pelicano são capacitadas para atuarem em missões de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear. A partir deste sábado, as equipes estarão prontas para atenderem qualquer paciente que apresente os sintomas da doença e que precise ser transportados até o HFA”, explicou.
Fotos: Esquadrão Pelicano
Para mais informações, acesse a página especial da Operação Regresso à Pátria Amada Brasil.
Confira, ainda, o álbum de imagens da operação no Flickr da FAB.
Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Raquel Alves
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Tenente-Coronel Santana
7 fev 2020




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Re: NOTÍCIAS

#29670 Mensagem por jambockrs » Seg Fev 10, 2020 1:02 pm

arcanjo escreveu: Qua Fev 05, 2020 2:30 pm Pena que a FAB não mais possua em seu inventário o 767. Um 767 faria o mesmo trajeto dos Embraer 190 - que foi projetado para voos regionais - com mais economia, segurança e conforto. Eu classifico o 767 (ou A330) como um meio imprescindível para um país como o nosso.
abs.
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Repatriação mostra que FAB precisa modernizar frota
Sem aeronaves com maior autonomia, dois aviões que vieram da China fizeram quatro escalas, o que aumenta os custos totais da viagem
Luiz Fara Monteiro, da Record TV
O noticiário da semana mostrou duas aeronaves destacadas pela FAB (Força Aérea Brasileira) para repatriar brasileiros na China por conta do coronavírus. A operação, na verdade, envolve 4 aviões militares.
Os 2 jatos que de fato transportaram os repatriados são 2 modelos Embraer 190, rebatizados na FAB como VC-2, incorporados à força em 2009.
Outros 2 modelos RJ–145 tiveram que partir um dia antes para levar as tripulações extras a Varsóvia, de onde pilotaram os VC- 2 até o destino final, Wuhan.
A Operação foi bem planejada, bem executada e teve caráter nobre. Mas poderia ter sido bem menos complexa e dispendiosa.
Os pilotos que partiram de Brasília tiveram que obedecer o limite de jornada imposto pela legislação aeronáutica e trabalhista. A tripulação extra precisou de uma noite de descanso em Varsóvia e de lá, descansados,
assumiram os VC- 2 para completar a jornada.
A autonomia é um item importante e estratégico na aviação. Jatos maiores e mais modernos, como os Boeing 777, 787 ou Airbus A330 ou o A350 são bem mais caros. Mas muitas vezes o custo benefício se reverte em “valor agregado” ao investimento.
Os VC–2 precisaram de 4 escalas antes do pouso em Wuhan: Fortaleza, Las Palmas, Varsóvia e Urumqi. Voos internacionais implicam uma série de tributos dos proprietários das aeronaves, como taxas aeroportuárias,.de radiocomunicação, gastos com reabastecimentos, entre outros. Fora os gastos com os 2 jatos extras.
Um avião maior e mais moderno com capacidade para voar direto ou realizar apenas uma escala tornaria a operação de repatriação mais econômica e eficiente. A companhia australiana Qantas já opera os 17.700 km da rota entre Sidney e Londres, iniciado num projeto chamado Long Haul Flight. Para tal, utiliza o moderníssimo Boeing 787 Dreamliner. A distância é um pouco maior que o trecho total voado pelos VC–2 Embraer entre Brasília e Wuhan.
É claro que a FAB gostaria de dispor de aparelhos assim. A questão está na escassez de recursos para a compra de aeronaves mais caras. E na disposição de governos em enfrentar críticas a investimentos dessa natureza.
Assim que assumiu o governo em 2003 o ex-presidente Lula autorizou a FAB a iniciar o processo de substituição dos aviões que serviam o Planalto. O mais conhecido deles, o Boeing 707, apelidado de “Sucatão”, que já naquela época necessitava de autorização especial para sobrevoar alguns países de primeiro mundo, de tão obsoleto que era.
Foi nessa mesma aeronave que 4 anos antes, Marco Maciel, então vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso, vivenciou um incidente com possíveis desdobramentos sérios: o jato sofreu uma pane em um de seus 4 motores e teve o sistema hidráulico seriamente comprometido, coincidentemente numa viagem à China. FHC acusou o golpe: seus deslocamentos internacionais seguintes foram feitos a bordo de um A330-300 fretado da TAM. Na ocasião o contribuinte arcou com 2 gastos: além da manutenção da frota oficial, despesas com licitações para alugueis de jatos intercontinentais privados, diga-se de passagem, caríssimos.
Quando a FAB anunciou a compra do ACJ-319 do consórcio europeu Airbus, apelidado “AeroLula”, além das críticas naturais, muitos nacionalistas reclamaram do governo por não ter escolhido um Embraer. Esqueceram – ou não faziam ideia – que a especialidade do fabricante nacional é em jatos regionais. Comprar um Embraer para viagens internacionais acarretaria o mesmo problema da missão China: várias escalas com custos bem mais altos.
A FAB optou por uma espécie de meio termo e levou em conta os deslocamentos presidenciais pelo Brasil, em que o ACJ encontra operacionalidade satisfatória em todos os aeroportos domésticos. Para as viagens longas, a Força Aérea entendeu ser melhor submeter as comitivas presidenciais a uma série de escalas. Se fosse para Wuhan, o avião presidencial de hoje precisaria de 2 escalas. À época da negociação de substituição da frota, faltou disposição para comprar um jato maior, com mais autonomia para trechos internacionais. Os Embraer poderiam atender os trechos domésticos.
O ACJ da presidência comprado por Lula e hoje utilizado por Jair Bolsonaro tem limitação de autonomia e espaço físico. Dispõe de apenas 18 poltronas para levar uma comitiva mínima, o que é pouco. Além do chefe do Poder Executivo, esses grupos incluem ministros, assessores, parlamentares, convidados e o staff do Planalto, como seguranças, equipe médica e tradutores, entre outros.
Pior do que não ter um jato ideal é fazer populismo com uma bela aeronave oficial.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, fez campanha prometendo que iria se desfazer do avião oficial, um Boeing 787 Dreamliner, última palavra na aviação em termos de tecnologia, segurança, baixo consumo de combustível e menor emissão de CO2. Aos eleitores, Obrador teve a insolência de afirmar que “nem Donald Trump tem um avião desses”, numa comparação com o maior, mais caro e muito mais equipado tecnologicamente Boeing 747 americano, o mundialmente conhecido Air Force One. A falácia do presidente pode ter enganado apoiadores leigos, mas numa espécie de castigo pelo descaramento, esbarrou em dificuldades legais e de mercado, e não conseguiu vender o excelente aparelho mexicano até hoje.
O Brasil poderia optar por mais agilidade com economia a médio e longo prazos nas nobres missões da FAB, como essa recente operação concluída na China.
Ou o barato continuará saindo caro.
Fonte: R7 via blog Poder Aéreo 10 fev 2020




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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