AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
Sinceramente não sei a necessidade de desenvolver míssil AAe, quando simplesmente poderíamos adquirir a licença de algum míssil existente, de guiagem autônoma e integrar os sistemas nacionais.
Economizamos tempo e dinheiro.
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
O projeto da AAe está sendo organizado para entrar em operação somente daqui uns dez anos, ou mais.
Isto pode significar a possibilidade de que o desenvolvimento de um ou mais mísseis AAe é uma alternativa sendo pensada.
Por outro lado, a falta de informações sobre quais características terá esse sistema, fica dificil saber se o que existe hoje no mercado atenderá o ROB a ser definido.
Quantos mísseis com mais de 200 kms existem hoje? Estão disponíveis para integração aos sistemas nacionais? Que eu conheça, nenhum. A não ser que longo alcance/altitude seja algo na faixa de 100-150 kms, na qual a oferta é maior.
No caso da decisão for no sentido de se fazer um S-400 tupiniquim, o desenvolvimento autônomo me parece o único caminho.
abs
Isto pode significar a possibilidade de que o desenvolvimento de um ou mais mísseis AAe é uma alternativa sendo pensada.
Por outro lado, a falta de informações sobre quais características terá esse sistema, fica dificil saber se o que existe hoje no mercado atenderá o ROB a ser definido.
Quantos mísseis com mais de 200 kms existem hoje? Estão disponíveis para integração aos sistemas nacionais? Que eu conheça, nenhum. A não ser que longo alcance/altitude seja algo na faixa de 100-150 kms, na qual a oferta é maior.
No caso da decisão for no sentido de se fazer um S-400 tupiniquim, o desenvolvimento autônomo me parece o único caminho.
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- gabriel219
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Re: AVIBRAS
Qualquer míssil com guiagem autônoma é capaz de ser integrado a qualquer sistemas. A única coisa que irão mexer no mesmo é que ele tenha acesso a correção por data-link com o radar da bateria ou algum AEW&C, fazendo o tracking na fase terminal.
Eu sou contra a desenvolver mísseis com 300 km de alcance. Prefiro pegar um míssil existente, como Aster/Barak-ER e aumentar o tamanho de seu booster, assim expandindo o alcance e ejetando o mesmo quando estiver em fase terminal. Há um grande aumento no ganho de manobrabilidade, além de manter um único míssil para versões diferentes, como Longo Alcance (120-150 km) e Longo Alcance Extendido (300-400 km).
Não sabemos fazer míssil antiaéreo, ainda mais com guiagem autônoma terminal, podemos poupar tempo e dinheiro adquirindo a licença de produção de um produto já pronto, aprender a fazer e no futuro construir um nosso.
Eu sou contra a desenvolver mísseis com 300 km de alcance. Prefiro pegar um míssil existente, como Aster/Barak-ER e aumentar o tamanho de seu booster, assim expandindo o alcance e ejetando o mesmo quando estiver em fase terminal. Há um grande aumento no ganho de manobrabilidade, além de manter um único míssil para versões diferentes, como Longo Alcance (120-150 km) e Longo Alcance Extendido (300-400 km).
Não sabemos fazer míssil antiaéreo, ainda mais com guiagem autônoma terminal, podemos poupar tempo e dinheiro adquirindo a licença de produção de um produto já pronto, aprender a fazer e no futuro construir um nosso.
- Túlio
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Re: AVIBRAS
Penso eu que desenvolver e/ou fazer AAM/SAM é perda de tempo e dinheiro: o mercado está saturadíssimo com modelos excelentes de grandes fabricantes da Rússia, EUA, China, Israel, UE e ainda tem África do Sul, Índia e outros correndo por fora. Dado o minúsculo mercado interno e a imbatível concorrência no externo, melhor comprar pronto e aprender a fazer manutenção, revalidação, etc. Até antinavio e anticarro são furada pelas mesmas razões, compramos pouco e há inúmeros modelos excelentes à venda pelo mundo afora. Lembrar, com EUR 200M a FAB terá Meteor BVR em quantidade mais do que suficiente para abater TODOS os caças da América do Sul que são minimamente capazes de enfrentar um Gripen E/F; já para fabricar aqui a mesma quantidade de A-Darter WVR vai sair mais ou menos o mesmo preço, porque é preciso criar a linha de montagem, que para o Meteor e outros já existe, apenas tiveram que fazer algumas mudanças, pois já fabricavam outros mísseis antes e seguem fabricando agora e vão seguir fabricando no futuro.
Já o que temos feito, mísseis táticos e de cruzeiro (além de drones de ataque serem outro campo muito promissor) encontra pouca concorrência lá fora, o que compensa com sobras as parcas encomendas internas.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- gabriel219
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Re: AVIBRAS
É exatamente isso que penso.
Adquirir a licença de um bom míssil, que possua guiagem autônoma e integrar o sistema data-link com nossos equipamentos é mais que o suficiente. A IAI diz que o Barak-MX pode ser integrado a diferentes sistemas C4ISR/C4, já a integração a radares é a coisa mais fácil, já que o míssil apenas precisará de atualização via data-link sobre onde o alvo estará.
Adquirir a licença de um bom míssil, que possua guiagem autônoma e integrar o sistema data-link com nossos equipamentos é mais que o suficiente. A IAI diz que o Barak-MX pode ser integrado a diferentes sistemas C4ISR/C4, já a integração a radares é a coisa mais fácil, já que o míssil apenas precisará de atualização via data-link sobre onde o alvo estará.
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Re: AVIBRAS
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Fev 01, 2020 6:25 pm É exatamente isso que penso.
Adquirir a licença de um bom míssil, que possua guiagem autônoma e integrar o sistema data-link com nossos equipamentos é mais que o suficiente. A IAI diz que o Barak-MX pode ser integrado a diferentes sistemas C4ISR/C4, já a integração a radares é a coisa mais fácil, já que o míssil apenas precisará de atualização via data-link sobre onde o alvo estará.
Não vejo vantagem em comprar licença, pagar royalty e ainda por cima ter que criar uma linha de montagem para produzir, se tanto, uma dúzia de sistemas em uma década ou mais. Repito, acho mais vantajoso comprar e aprender o que se puder para quem sabe, um dia desses...
Mas sem dúvida este que mencionaste me parece O BICHO, olha só:
Mas sem dúvida este que mencionaste me parece O BICHO, olha só:
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- gabriel219
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Re: AVIBRAS
Mas é a única alternativa.
Eu penso que deveríamos ter somente 5 sistemas AAe, baseados em plataformas Anti-PGM (SHORAD), AAe móvel e Anti-vetor (LA e LAE), assim descartando totalmente o uso de mísseis de médio alcance. No mundo de hoje, com tantas armas Stand-off, não vejo mais sentido de possuir baterias de médio alcance.
No caso, o sistema Anti-PGM seria um mix com canhões - aqui sugiro o Oerlikon Millenium, que também pode ser um CIWS - e míssil de curto alcance, no caso o Tamir. Este último também serviria para criar um sistema AAe móvel para proteção de brigadas blindadas e mecanizadas (GrAAe da Brigada), adaptado numa TORC - para proteção AAe orgânica de Unidades, no lugar do Tamir iria o RBS-70 e Igla-S/Verba/Mistral, no lugar do Mk-30-2 iria o XM913.
O Exército tinha plano para outra Brigada de Defesa Antiaérea - penso que deveríamos ter 5, uma em cada região -, ainda tem as Brigadas mais importantes das Força; a Marinha também necessita desses mísseis em seus navios; e a FAB para proteger suas bases aéreas mais importantes.
Listando tudo isso, a produção dos mísseis se torna imperativo. Em contas de padaria, são mais de 100 mísseis de cada modelo.
Claro, não precisamos de 500 ou 700 mísseis de prontidão, porém ter 100-200 mísseis e manter produção lenta após isso, com alguns lançamentos de treinamento seria o ideal.
Basicamente produziríamos 2 mísseis que serviriam para 4 sistemas diferentes, sendo 3 de curto alcance (um móvel e outro estático, terrestre e naval), 2 anti-vetores de Longo Alcance e Longo Alcance Estendido (anti-AEW e até anti-balístico). Como serviriam também para todas as nossas Forças, precisaríamos produzir esses mísseis nacionalmente, seja por JV ou por subsidiária, seja IAI, Denel ou o MBDA.
Eu penso que deveríamos ter somente 5 sistemas AAe, baseados em plataformas Anti-PGM (SHORAD), AAe móvel e Anti-vetor (LA e LAE), assim descartando totalmente o uso de mísseis de médio alcance. No mundo de hoje, com tantas armas Stand-off, não vejo mais sentido de possuir baterias de médio alcance.
No caso, o sistema Anti-PGM seria um mix com canhões - aqui sugiro o Oerlikon Millenium, que também pode ser um CIWS - e míssil de curto alcance, no caso o Tamir. Este último também serviria para criar um sistema AAe móvel para proteção de brigadas blindadas e mecanizadas (GrAAe da Brigada), adaptado numa TORC - para proteção AAe orgânica de Unidades, no lugar do Tamir iria o RBS-70 e Igla-S/Verba/Mistral, no lugar do Mk-30-2 iria o XM913.
O Exército tinha plano para outra Brigada de Defesa Antiaérea - penso que deveríamos ter 5, uma em cada região -, ainda tem as Brigadas mais importantes das Força; a Marinha também necessita desses mísseis em seus navios; e a FAB para proteger suas bases aéreas mais importantes.
Listando tudo isso, a produção dos mísseis se torna imperativo. Em contas de padaria, são mais de 100 mísseis de cada modelo.
Claro, não precisamos de 500 ou 700 mísseis de prontidão, porém ter 100-200 mísseis e manter produção lenta após isso, com alguns lançamentos de treinamento seria o ideal.
Basicamente produziríamos 2 mísseis que serviriam para 4 sistemas diferentes, sendo 3 de curto alcance (um móvel e outro estático, terrestre e naval), 2 anti-vetores de Longo Alcance e Longo Alcance Estendido (anti-AEW e até anti-balístico). Como serviriam também para todas as nossas Forças, precisaríamos produzir esses mísseis nacionalmente, seja por JV ou por subsidiária, seja IAI, Denel ou o MBDA.
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
O Barak MX é o sistema com arquitetura que creio eu mais se aproxima do que os GT devem estar pensando, visto que pode ser usado tanto em terra como em navios. Qual o custo e a melhor forma de adoção ficamos a ver.
A produção interna acredito possa ser um imperativo do ROB, posto que se a ideia é adotar mísseis adaptáveeis aos nossos sistemas, é porquê no mínimo devem estar pensando em chegar a um patamar organizacional diferente e mais efetivo que o atual.
Apenas para citar um exemplo, as Tamandaré podem levar até 32 silos de mísseis caso seja decidido. Então, apenas para elas seriam 192 mísseis, sem contar estoque de reposição. Se levarmos em consideração que a MB também tem necessidade de defender sua infraestrutura em terra, isso pode ser multiplicado facilmente.
Enfim, um sistema de longo alcance/altura parece ser objeto do interesse de FAB e EB. O que pode significar uma demanda concreta para as três forças que justifique ou o desenvolvimento ou a produção no pais. Mas esta é ma hipotese ainda a se confirmar, dado que não há indicadores que possam sustentar esta minha afirmação.
Acho que a pergunta fulcral para essa decisão é: estamos dispostos a ir até onde con essa história de sistemas AAe?
Se não há demanda hoje que sustente a produção de mísseis aqui, muito menos há para radares e C4I na AAe. E estamos torrando muito dinheiro agora desenvolvendo tais sistemas.
Enfim, se é para ficar igual como está daqui a dez anos, melhor nem começar.
abs
A produção interna acredito possa ser um imperativo do ROB, posto que se a ideia é adotar mísseis adaptáveeis aos nossos sistemas, é porquê no mínimo devem estar pensando em chegar a um patamar organizacional diferente e mais efetivo que o atual.
Apenas para citar um exemplo, as Tamandaré podem levar até 32 silos de mísseis caso seja decidido. Então, apenas para elas seriam 192 mísseis, sem contar estoque de reposição. Se levarmos em consideração que a MB também tem necessidade de defender sua infraestrutura em terra, isso pode ser multiplicado facilmente.
Enfim, um sistema de longo alcance/altura parece ser objeto do interesse de FAB e EB. O que pode significar uma demanda concreta para as três forças que justifique ou o desenvolvimento ou a produção no pais. Mas esta é ma hipotese ainda a se confirmar, dado que não há indicadores que possam sustentar esta minha afirmação.
Acho que a pergunta fulcral para essa decisão é: estamos dispostos a ir até onde con essa história de sistemas AAe?
Se não há demanda hoje que sustente a produção de mísseis aqui, muito menos há para radares e C4I na AAe. E estamos torrando muito dinheiro agora desenvolvendo tais sistemas.
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Re: AVIBRAS
Outro míssil que, creio eu, deveríamos produzir é o Bolide. Seria um excelente míssil para equipar AAe orgânica de Unidades, sejam elas leves (LMV), mecanizadas (Guarani) ou blindadas (IFV-X), ainda tendo uma limitada, mas interessante capacidade anti-carro (pode penetrar até 500 mm RHAe).
Produzindo nacionalmente o Bolide, Tamir e o Barak - uma versão de defesa AAe de longo alcance chegando aos 150 km e outra usando o booster do VS-30, o alcance do mesmo podendo chegar até 400 km - daria uma belíssima capacidade AAe, ainda mais combinada com AEW&C em Vants ou Dirigíveis.
Produzindo nacionalmente o Bolide, Tamir e o Barak - uma versão de defesa AAe de longo alcance chegando aos 150 km e outra usando o booster do VS-30, o alcance do mesmo podendo chegar até 400 km - daria uma belíssima capacidade AAe, ainda mais combinada com AEW&C em Vants ou Dirigíveis.
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Re: AVIBRAS
Para Shorad a solução já temos aí na forma do Igla e RBS 70. Produzir um Manpad aqui é viável desde que os números justifiquem esta opção. Só na infantaria, se adotado nos btls, a quantidade necessária mais que justifica a produção sob licença. Se considerarmos que outras armas, quadros e serviços também irão precisar deste tipo de defesa.
Eu aqui tenho comigo que Israel e/ou África do Sul são nossas melhores opções no caso de produção sob licença e/ou co-desenvolvimento.
obs: não somos obrigados ou limitados a um único fornecedor.
abs
Eu aqui tenho comigo que Israel e/ou África do Sul são nossas melhores opções no caso de produção sob licença e/ou co-desenvolvimento.
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Re: AVIBRAS
Igla e RBS-70 são ótimas plataformas para escolta AAe de Unidades, mas sua capacidade anti-PGM é pra lá de questionável. Para isso, precisamos de algo da classe do Tamir ou 9M338, se possível com canhões como última barreira, sendo ambos podendo ser utilizados em versões navais. O Tamir já possui versão Naval na forma do C-DOME, assim como o Oerlikon Millenium que eu havia citado.
Há também outros candidatos por ai, como Umkhonto - ainda sinto necessidade de ver um míssil maior dessa família, com alcance de 150 km, o que possibilitaria adição de um booster -, 9M338 e entre outros.
Penso que o únicos mísseis que eu descartaria seria o CAMM e o ESSM, que custam o preço de um míssil ar-ar high-end e não são armas anti-vetores, mas sim anti-PGM.
Os requisitos para arma anti-PGM deverá ser a produção sob licença das munições (míssil e munições do canhão), custo mais baixo de fabricação e guiagem autônoma para o míssil. Já para o míssil de longo alcance, as ToT's e a possibilidade de adicionar boosters nacionais para ampliar seu alcance, além da produção parcial ou total do míssil em solo nacional.
Há também outros candidatos por ai, como Umkhonto - ainda sinto necessidade de ver um míssil maior dessa família, com alcance de 150 km, o que possibilitaria adição de um booster -, 9M338 e entre outros.
Penso que o únicos mísseis que eu descartaria seria o CAMM e o ESSM, que custam o preço de um míssil ar-ar high-end e não são armas anti-vetores, mas sim anti-PGM.
Os requisitos para arma anti-PGM deverá ser a produção sob licença das munições (míssil e munições do canhão), custo mais baixo de fabricação e guiagem autônoma para o míssil. Já para o míssil de longo alcance, as ToT's e a possibilidade de adicionar boosters nacionais para ampliar seu alcance, além da produção parcial ou total do míssil em solo nacional.
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Re: AVIBRAS
No caso da Denel já existe um missil Anti-PGM desenvolvido em parceria com os alemães, mas que não lembro o nome agora. Ele é da categoria do Iron Dome.
Quanto ao Umkhonto, falta apenas um investidor para completar o desenvolvimento da familia, que até agora tem uma proposta de missil com alcance de até 60 kms podendo ser expandido..
No caso de um míssil de longo alcance, há a possibilidade de tomar o Marlin como ponto de partida, servindo de base para uso terrestre, naval e aéreo. Ou utilizar uma outra plataforma sugerida pelo Brasil.
Do ponto de vista do envolvimento de P&D os sul africanos são nossa melhor escolha. A Denel possui um portfólio de serviços e produtos que complementa as capacidades da BID existentes.
Eles podem inclusive até mesmo dar um jeito no MSS 1.2, embora eu prefira substituir ele pelo Ingwe, que pode ser adaptado ao lancador daquele.
Mesmo um Manpad poderia ser desenvolvido em conjunto no lugar do Igla.
Enfim, as possibilidades são muitas e bem amplas.
abs
Quanto ao Umkhonto, falta apenas um investidor para completar o desenvolvimento da familia, que até agora tem uma proposta de missil com alcance de até 60 kms podendo ser expandido..
No caso de um míssil de longo alcance, há a possibilidade de tomar o Marlin como ponto de partida, servindo de base para uso terrestre, naval e aéreo. Ou utilizar uma outra plataforma sugerida pelo Brasil.
Do ponto de vista do envolvimento de P&D os sul africanos são nossa melhor escolha. A Denel possui um portfólio de serviços e produtos que complementa as capacidades da BID existentes.
Eles podem inclusive até mesmo dar um jeito no MSS 1.2, embora eu prefira substituir ele pelo Ingwe, que pode ser adaptado ao lancador daquele.
Mesmo um Manpad poderia ser desenvolvido em conjunto no lugar do Igla.
Enfim, as possibilidades são muitas e bem amplas.
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Re: AVIBRAS
A diferença da IAI pra Denel é que o primeiro já possui sistemas prontos, inclusive um deles testadíssimo em combate.
Se eu fosse o MD, compraria parte da Denel para ter direito de fabricar Marlin, Ingwe e Mokopa em solo nacional, servindo como armamentos de segunda linha (Meteor, Spike LR e ER como primeira linha, respectivamente).
Se eu fosse o MD, compraria parte da Denel para ter direito de fabricar Marlin, Ingwe e Mokopa em solo nacional, servindo como armamentos de segunda linha (Meteor, Spike LR e ER como primeira linha, respectivamente).
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Re: AVIBRAS
Se nós fôssemos à guerra semana que vem, com certeza eu escolheria os israelenses. Mas como não vamos, fico com todas as boas perspectivas de desenvolvimento que a Denel pode nis oferecer.
E até que defesa seja um assunto realmente sério no Brasil, ou a desgraça venha bater na nossa porta, o que eles tem hoje disponível nas prateleiras serve e até sobra para o que precisamos.
abs
E até que defesa seja um assunto realmente sério no Brasil, ou a desgraça venha bater na nossa porta, o que eles tem hoje disponível nas prateleiras serve e até sobra para o que precisamos.
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Re: AVIBRAS
A questão não é tempo, mas tempo E DINHEIRO. É o mesmo que desenvolver MBT se podemos partir pra um novo, por menor custo e produzir nacionalmente.
Já desperdiçamos demais tempo e dinheiro, além de não se colocar todos os ovos na cesta da Denel, que por sinal está MUITO mal das pernas - por isso a sugestão em adquirir parte da mesma para produzir aqui o Ingwe, Marlin e Mokopa, com a maior fatia da Denel permanecendo com os Sul Africanos.
Aliás até agora não entendi como a Denel é tão superior assim em criar parcerias conjuntas para desenvolvimento de sistemas. Se for avaliar o histórico, temos parcerias ainda mais importantes com os Israelenses que os Sul Africanos - Aviônicos, Sistemas de Armas e muitos outros - que até agora tivemos com a A-Darter e houveram vários problemas. Não questiono a cooperação deles, afinal ajudaram Israel a ter suas armas nucleares, mas queria saber o fundamento pra isso.
Já desperdiçamos demais tempo e dinheiro, além de não se colocar todos os ovos na cesta da Denel, que por sinal está MUITO mal das pernas - por isso a sugestão em adquirir parte da mesma para produzir aqui o Ingwe, Marlin e Mokopa, com a maior fatia da Denel permanecendo com os Sul Africanos.
Aliás até agora não entendi como a Denel é tão superior assim em criar parcerias conjuntas para desenvolvimento de sistemas. Se for avaliar o histórico, temos parcerias ainda mais importantes com os Israelenses que os Sul Africanos - Aviônicos, Sistemas de Armas e muitos outros - que até agora tivemos com a A-Darter e houveram vários problemas. Não questiono a cooperação deles, afinal ajudaram Israel a ter suas armas nucleares, mas queria saber o fundamento pra isso.