Já eu proponho jogar fora a aramida e utilizar nanotubos de carbono de paredes simples em determinadas áreas do uniforme, como braço e antebraço, omoplata e pernas, deixando o oblíquo, axilas, virilhas e articulações do cotovelo e joelho, além da parte completa frontal e das costas com tecido dryfit com material elástico - essa parte protegida pelo colete. NTCPS são bem maleáveis, tão quanto um tecido ripstop comum. Ainda podemos utilizar NTCPS em forma de Grafeno, desenvolvendo telas dobráveis para servirem como computador de combate para Sargentos e Oficiais, além de lentes inteligentes para os mesmos. O mesmo componente iria nos coletes e "recheio" do capacete, já existe conceito relativo a isso e seria algo próximo a isso, com as devidas modificações, algo como um AVS bem melhorado:Ckrauslo escreveu: ↑Sáb Fev 01, 2020 5:30 pmConceito de uniforme inteligente foi estudado pelos americanos na década de 80, 90 e início dos anos 2000.gabriel219 escreveu: ↑Sex Jan 31, 2020 1:27 pm Nanotubos de Carbono já estão em fase avançado de desenvolvimento no Brasil, em universades com apoio do Exército, via IME, então não é algo que seria tão difícil.
O problema é o EB já querer pular pra "uniforme inteligente" sem que a maioria tenha o básico de equipamento projetado neste século.
É um conceito tão imbecil, que hoje o que eles vem como uniforme "inteligente" é reforço de aramida nos tecidos (do ripstop) pra conseguir diminuir os ferimentos por estilhaços
INCT e muitas universidades, como UFMG, UFJF e até o IME já possuem estudos avançados com Grafeno e Nanotubos de Carbono, tanto de Parede Simples quanto de Múltiplas Paredes - este último tem a "maleabilidade" de uma placa de Kevlar, mas é BEM mais resistente e BEM mais leve, podendo servir num pacote de um upgrade nas viaturas Guarani, aumentando sua proteção sem que haja grandes alterações em sua massa -, sei pois costumo ter acesso a esse tipo de pesquisas. Até 2030, já teremos produção inicial plena desses materiais e lá pra 2032 teremos produção em massa. Pra mim, isso é tempo o suficiente para desenvolver nosso conceito do COBRA Tranche 2.
A pesquisa sobre nanotubos também pode converter em novos semicondutores, sistemas robóticos e até em exoesqueletos, para um futuro Cobra Tranche 3. Uma parceria com Israel e África do Sul, com IAI, Rafael e Denel seria muito interessante nisso. Outro benefício de se utilizar Nanotubos é que torna o militar bem menos visível a sistemas de imagem térmica.
Enquanto isso, não entendo qual a dificuldade de adotar uniformes Gen.3 ou Strike XTGen.2, colete Cobra da Inbra e entre outros, até um novo padrão de camuflagem, que precisamos.
Quanto ao padrão de camuflagem, qualquer um que possua mais de 6 cores, o ideal seriam 8 cores, pois possibilitaria ter cores escuras para ambientes fechados de selva, cores mais claras para áreas menos arborizadas e cores transicionais para ambientes de cerrado. Mais um padrão para tropas no cerrado Nordestino e caatinga, que seria basicamente o Multicam.
Eu gostaria muito que fosse o Pencott, que considero ser o padrão de camuflagem mais avançado atualmente. Mistura vários tipos de pixels, em vários tamanhos diferentes, o que possibilita adicionar mais cores ao padrão sem que haja perda de "harmonia".