Sobrevivencialismo - informações e técnicas

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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#31 Mensagem por Túlio » Qua Jul 11, 2018 2:54 pm

PUTZ, mas já não temos um tópico sobre VINHOS? Posso procurar¹...

Aliás, se não me engano eu mesmo criei, anos atrás. [085] [085] [085] [085]



EDIT - Tem mesmo:

viewtopic.php?f=4&t=18279




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#32 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Jul 12, 2018 7:01 am

Foi apenas um offtopic, o foco deste tópico não é debater vinhos.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#33 Mensagem por Marcelo Ponciano » Qui Jul 12, 2018 9:30 am

cabeça de martelo escreveu: Ter Jul 10, 2018 1:40 pm Para voltar ao tópico, vejam o que se passou no Japão, país que tem das melhores Protecções Civis do mundo.

Sim, é importante pensar nestas coisas, sim é importante preparar-nos para o pior e sim é importante sermos vigilantes.
Isso só reforça a necessidade de nos prepararmos independente do governo. Japão que é exemplo máximo de preparação é pego de surpresa desprevenido. Imagina aqui no Brasil.

Japão procura sobreviventes após chuvas que deixaram 199 mortos
Esta é a pior catástrofe meteorológica no país desde 1982 e provocou dúvidas sobre a avaliação de riscos ante fenômenos deste tipo no país.
France Presse
Por France Presse

12/07/2018 06h51 Atualizado há menos de 1 minuto

Fortes chuvas destruíram dezenas de casas na Japão (Foto: Issei Kato/Reuters)
Fortes chuvas destruíram dezenas de casas na Japão (Foto: Issei Kato/Reuters)

As equipes de resgate ainda procuram nesta quinta-feira (12) sobreviventes entre os escombros após as fortes chuvas que atingiram o oeste do Japão. Até o momento, 199 pessoas morreram e quase 60 estão desaparecidas.

Esta é a pior catástrofe meteorológica no país desde 1982 e provocou dúvidas sobre a avaliação de riscos ante fenômenos deste tipo no Japão. O governo já prometeu revisar seus protocolos.

As 72 horas críticas já passaram, admitiu Mutsunari Imawaka, funcionário da prefeitura de Okayama, uma das áreas mais afetadas, ao lado de Hiroshima. "Mas vamos continuar com as buscas, acreditando que ainda há sobreviventes", disse.


Sobe para 200 o número de mortos no Japão devido a enchentes
As operações de limpeza e retirada de lama e terra pós os deslizamentos que sepultaram bairros inteiros prosseguem.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que cancelou uma viagem a quatro países, visitou na quarta-feira (11) a província de Okayama e na sexta-feira deve seguir para outras áreas afetadas pelas chuvas.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, visita um abrigo para as pessoas afetadas pelas recentes inundações em Mabi, província de Okayama (Foto: Martin Bureau / AFP Photo)
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, visita um abrigo para as pessoas afetadas pelas recentes inundações em Mabi, província de Okayama (Foto: Martin Bureau / AFP Photo)

Abe não fez declarações à imprensa, mas se reuniu de modo privado com alguns moradores afetados. Milhares deles estão em refúgios públicos e outros seguiram para as casas de parentes.

Todos os depoimentos ouvidos pela AFP confirmam que a situação atual é algo fora do comum.

No bairro de Mabi, em Kurashiki, no município de Okayama, o nível da água chegou a 4,8 metros, segundo a Autoridade de Informação Geoespacial do Japão.

A meteorologia constatou índice recorde de pluviometria em 72 horas em 118 pontos de observação em 15 municípios.

Avaliação de risco
Os moradores não conseguiram abandonar suas casas a tempo e muitos questionaram os métodos de avaliação de risco, reconheceu o governo, muito criticado pela oposição pela maneira como administrou a crise, considerada lenta.

A célula de crise nacional, liderada pelo primeiro-ministro, só foi acionada no domingo (8), mas no sábado (7) à noite o balanço já era de 30 mortos.


Quase 70% do território japonês é formado por montanhas e colinas. Muitas casas estão construídas em encostas íngremes ou em planícies suscetíveis a inundações, ou seja, zonas de risco.

Além disso, muitas casas japonesas são de madeira, especialmente as construções mais tradicionais nas zonas rurais.

Mas os especialistas também apontam para o sistema de alerta japonês, que confia a funcionários locais sem experiência em gestão de catástrofes a decisão de emitir ou não as ordens de retirada, que não são obrigatórias.

A consequência é que os próprios moradores decidem se deixam suas casas ou ficam, em situações nas quais muitas vezes não possuem informações suficientes.

Fonte: G1




Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#34 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Jul 17, 2018 12:02 am

Acerca do assunto de sobrevivencialismo, tem um canal do Youtube gerenciado e mantido por um Australiano que lida com métodos primitivos de construção de abrigos, até confecção de tijolos, construção de fornos para queima e geração de carvão, passando brevemente pelo cultivo de inhame, confecção de armadilha pra pegar pitús e até pequenos peixes de água doce, e várias outras áreas relacionadas. O nome do canal é o Primitive Technology, vou alí pegar o link e já já edito meu post.

https://www.youtube.com/channel/UCAL3JX ... dBA/videos




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#35 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 20, 2018 1:50 pm

Outra coisa que deve-nos preocupar:

40 graus na Sibéria e 30 graus na Noruega: onda de calor quase planetária surpreende especialistas
António Freitas de Sousa
16:51
Na Sibéria verificam-se temperaturas que nunca foram registadas. O mesmo se passa no Canadá, na Irlanda e no Reino Unido. Nas geografias onde o calor é normal, as temperaturas não param de bater recordes.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... tas-335876




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#36 Mensagem por felipexion » Sex Jul 20, 2018 2:17 pm

Viktor Reznov escreveu: Ter Jul 17, 2018 12:02 am Acerca do assunto de sobrevivencialismo, tem um canal do Youtube gerenciado e mantido por um Australiano que lida com métodos primitivos de construção de abrigos, até confecção de tijolos, construção de fornos para queima e geração de carvão, passando brevemente pelo cultivo de inhame, confecção de armadilha pra pegar pitús e até pequenos peixes de água doce, e várias outras áreas relacionadas. O nome do canal é o Primitive Technology, vou alí pegar o link e já já edito meu post.

https://www.youtube.com/channel/UCAL3JX ... dBA/videos
De longe, o melhor canal dessa vertente no YouTube. Depois surgiram várias cópias especialmente feito por asiáticos e com qualidade sofrível.
O canal Emma's Fishing é um grande exemplo. Muito photoshop no thumbnail para chamar a atenção, habilidades discutíveis, pouco aprendizado real. Clickbait de primeira.




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#37 Mensagem por Bourne » Sex Jul 20, 2018 2:33 pm

É coerente com o aquecimento global. Seja pela ocorrência de episódios extremos como nevascas e temperaturas muito baixas ou ondas de calor, secas ou chuvas intensas.

O inverno australiano está ameno, mas também no Brasil. Por exemplo, no sul deveria estar com mais dias de frio, chuvas e intempéries com sucessivas frentes frias vindas da Argentina. Porém até agora ondas fortes de frio uma ou duas. Já caminha para outono e vi pouquíssimos dias de geadas fortes menos de cinco. No momento estou de bermuda e camiseta. A maioria dos dias está com cara de primavera/verão. E ano passado estava bem mais frio.

E tudo isso afeta captação de água, geração de energia, agricultura em geral. Em São Paulo os alarmes da falta de água começam a aparecer que pode estourar em 2019/2020. E o Brasil não teve problema de abastecimento de energia nos últimos anos devido a redução da dependência das hidroelétricas e baixo crescimento. Já que na última década tiveram investimentos pesados na energia eólica,e mais recentemente, solar e com incentivos para produção descentralizada.
Nível do Sistema Cantareira diminui e moradores da Zona Norte de SP reclamam de falta d'água durante madrugada
Sabesp diz que reduz pressão da água e orienta moradores a terem caixa d'água.

nível do Sistema Cantareira, principal manancial da Grande São Paulo, voltou a cair com o tempo seco e a falta de chuvas. E moradores reclamam de falta d’água nas torneiras durante a noite e a madrugada na capital paulista.

Durante a crise hídrica, o volume útil do Sistema Cantareira acabou no dia 11 de junho e o abastecimento de água começou a ser feito com o volume morto através de bombeamento.

Em 18 de julho de 2015, o nível do Cantareira estava em menos de 10%. No mesmo dia em 2016, o nível havia subido para 47,5%. Em 2017, era de 64,7% e nesta quarta-feira (18) o manancial tinha apenas 41,5% da sua capacidade.

A represa Jaguari é a primeira do sistema Cantareira e serve de termômetro do manancial. Uma área que no ano passado estava coberta por água hoje está totalmente seca.

“Nós temos hoje uma preocupação em função do clima, o clima tá muito seco e a gente depende muito das chuvas para que possa alimentar as represas. Nós não temos uma crise hídrica, nós temos uma condição climática desfavorável. O abastecimento está normal na Grande São Paulo” afirmou o superintendente da produção de água da Sabesp, Marco Antonio Barroz.

Nos últimos 4 anos, a Sabesp diminuiu a dependência do Cantareira com a realização de obras para transferência de água entre rios e o Sistema São Lourenço.

Atualmente, o Cantareira abastece 7 milhões de pessoas na capital paulista e Grande São Paulo. Antes da crise eram 9 milhões.

O lavrador João Batista Quirino diz que a falta de água prejudica a economia local. “Muitas pessoas não querem mais investir na região por causa disso também, acha que a represa vai secar. É uma tristeza quando está bem baixa, todo mundo comenta porque ela é muito bonita quando está cheia”, afirmou.

Torneiras Secas
No Rua Bento Pereira, no bairro do Imirim, na Zona Norte de São Paulo, os moradores reclamam de falta d’água a partir das 22h e de entrada de ar nos canos, o que faz o hidrômetro girar.

“Ocorre geralmente uma água falsa, na verdade. Porque os nossos relógios ficam virando aleatoriamente marcando consumo de água e nós estamos consumindo vento. Essa é a grande verdade”, reclamou o aposentado Edgar Tozzi.

Segundo os moradores da rua, o problema se intensificou nos últimos três meses.

“Tá um absurdo aqui na rua... E o reloginho correndo. Reloginho correndo, correndo... A gente não tem dinheiro mais para ficar disponível para jogar fora”, afirmou a dona de casa Laís Rinaldi.

O aposentado Carlos Yamashiro fecha a entrada de água todo dia às 22h. “Quando volta, volta com muita pressão. Aí é que realmente fica um pouco inviável porque o registro gira com muita velocidade e danifica também a boia”, argumentou.

Há pouco mais de um mês a equipe do Bom Dia SP mostrou as torneiras secas na Barra Funda durante a madrugada. Na época, a Sabesp fez uma vistoria e orientou os consumidores a instalarem caixas d’água. Segundo os moradores, a situação continua a mesma.

A Sabesp disse que a companhia reduz a pressão na tubulação para evitar perdas e que esta medida é adotada por diversos países do mundo e orienta os moradores a ter caixa d’água com capacidade adequada. A empresa diz que não recebeu nenhuma reclamação de ar nos hidrômetros dos endereços exibidos pela reportagem.

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/notic ... gada.ghtml




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#38 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jul 28, 2018 11:19 am

Reino Unido prepara-se para o Brexit como se fosse para a guerra
António Freitas de Sousa

A agência Bloomberg noticia que os britânicos estão a armazenar os produtos de primeira necessidade – como comida e medicamento – enquanto todos se preparam para um cenário de fim do mundo.


“A Grã-Bretanha está com um pouco com o espírito de guerra, nesta questão da saída da União Europeia”, diz a agência Bloomberg. Recordando que os defensores do Brexit há muito pedem que o governo da primeira-ministra Theresa May faça mais para se preparar para uma saída sem acordo com a União Europeia, como forma de reforçar a sua posição negocial.

Agora, o governo está a intensificar os seus esforços para passar a mensagem para empresas e cidadãos durante o verão: um não-acordo pode ser um perigo.

Assim, segundo a Bloomberg, o secretário da Saúde, Matt Hancock, disse esta terça-feira que o governo está a trabalhar para garantir que os suprimentos médicos não acabem. “Estamos a trabalhar em todo o governo para garantir que o setor de saúde e a indústria dos medicamentos estejam preparados”, disse. “Isso inclui a cadeia de suprimentos médicos, vacinas, dispositivos médicos, produtos de consumo clínicos, produtos sanguíneos”.

A gigante farmacêutica norte-americana Merck & Co. também está a planear a possibilidade de um apagão temporário de fornecimento, e pode produzir stocks até seis meses, avançou a Bloomberg em junho.

O não-acordo é um problema para o fornecimento de alimentos porque a nova burocracia portuária poderia atrasar as entregas e causar falta de resposta ao mercado. Restrições à livre circulação de trabalho também poderiam ter um impacto sobre a capacidade dos agricultores cultivarem e colherem alimentos, descobriu a Bloomberg.

O secretário do Brexit, Dominic Raab, indicou esta terça-feira que os planos estão a ser feitos para guardar comida, mas não é o próprio governo que está a fazer isso. Os próprios documentos do governo dizem que 70% das importações agroalimentares vêm da União Europeia. A J Sainsbury alertou em março para que o fecho das fronteiras apenas por alguns dias resultaria “numa crise de alimentos como nunca vimos”.

Segundo a Bloomberg, o governo tem um plano para transformar parte de uma importante rodovia perto do porto de Dover numa área de estacionamento de para camiões – com apenas uma parte da autoestrada aberta ao tráfego habitual.

O Banco da Inglaterra avalia que há 96 triliões de libras (mais de 100 triliões) de contratos de derivativos em risco no caso de um Brexit sem acordo. Os reguladores do Reino Unido querem, por isso, uma resposta governamental coordenada, mas os seus homólogos da UE estão a pressionar as empresas para que façam os seus próprios preparativos.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... rra-338897




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#39 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Ago 23, 2018 10:11 am





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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#40 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jun 21, 2019 12:09 pm





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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#41 Mensagem por Marcelo Ponciano » Qua Jan 22, 2020 4:04 pm

Governo de Minas investiga caso suspeito de coronavírus em Belo Horizonte
Trata-se de uma brasileira que veio da China. O quadro de saúde dela é estável.

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/no ... onte.ghtml
Nessas horas eu lembro que, mesmo conhecendo várias precauções sobrevivencialistas para esse caso, não apliquei nenhuma delas e não estou preparado para o apocalipse da humanidade.

Procrastinação é uma merda mesmo!!!!




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#42 Mensagem por Túlio » Ter Mar 17, 2020 1:03 pm

Tenho acompanhado faz tempo este tópico que criaste sobre o tema. Eu gostava muito do assunto quando era novo, hoje sou apenas um curioso, nada mais. Mesmo assim, lembro do que lia a respeito (tudo dos EUA, ou seja, dados meus interesses, aprender Inglês nunca foi opção e sim necessidade*) e pelo que recordo não tem parede nem porta nem porão nem panic-room que te salve, precisas te armar BEM e aprender BEM a usar, porque o desespero produz um tipo de determinação que parede nenhuma segura por muito tempo.

Uns toques:

:arrow: Ter um abrigo isolado e longe de onde moras (no meio do mato, p ex) implica em uma capacidade financeira e disponibilidade de tempo que poucos têm. Afinal, é preciso ir regularmente checar se não foi invadido (e pode não ser apenas gente, tem bicho que se tiver jeito entra e fica), repor estoques (prazos de validade estourados, p ex) e se possível ampliá-los, e não falo só de comida e água**, mas de medicamentos, roupas para todas as estações, meios de produzir energia - desaprendemos a viver sem isso - sem chamar muita atenção, combustível e peças de reposição para eles (além de aprender a manutenir), ferramentas, utensílios, material de higiene e limpeza, entretenimento, tudo tem que ser pensado de maneira BEM superlativa e checado constantemente (não vai dar tempo de fazer isso DEPOIS que a treta começou);

:arrow: Por outro lado, visitas constantes a um lugar desabitado (especialmente em um veículo bacana) chamam a atenção de quem vive nas proximidades - e sempre tem - e que vai acabar contando a mais alguém, o que incrementa a ameaça (daí a imperiosa necessidade de armas e habilidade para usá-las, e não falo só em saber atirar, mas ter conhecimentos táticos***).

:arrow: Cereja do bolo, no que estourar uma crise realmente TERRÍVEL (nenhum survivalist está se preparando para uma alta da gasolina ou falta de carne nos supermercados e sim para uma CATÁSTROFE de verdade), seja do tipo que for, vais precisar reunir a família, pets e sei lá mais o que para ir até o refúgio. Este deslocamento vai ser o maior risco, pois ruas e estradas vão estar cheias de gente em pânico (acidentes) e no meio disso vai ter gente mal intencionada também (crimes) e ninguém pode prever e se preparar para TUDO;

:arrow: Por fim, simplesmente reforçar a residência onde moras ou mesmo uma segunda que tenha algum vizinho - mesmo se for aliado e igualmente bem armado - é apenas adiar o inevitável. E mesmo armas e treinamento podem estar também do lado oposto (por isso ME citei como teu vizinho nada amistoso, a intenção foi dar um bom exemplo), ou seja, no fim quem TEM vai acabar virando presa de quem NÃO TEM. Porque o cara que opera aquelas máquinas de demolição com bola de ferro (que vai estar abandonada com o colapso do Estado) ganha bem menos do que tu e vai estar no time opositor, com muita fome e raiva¹. Mesmo sem isso, basta ter gente suficiente - e sempre tem - e um machado (se for de madeira) ou marreta (se for de concreto) para derrubar um poste e usar como aríete e já era a tua muralha (um dos piores tipos de defesa que existem, pois desde Jericó, passando pela China, Adriano, Jerusalém e Constantinopla, todas caíram e quem se fiou nelas levou no zóio****).

:arrow: Para mim há apenas duas defesas efetivas em casos assim: uma é ser invisível e inaudível (uma quase impossibilidade para quem tem família) e a outra é se manter em movimento (também complicado pra burro para o pai de família). Há filmes que divertem e exemplificam como isso funciona à luz do que aprendi, que são Mad Max 1 e 2 (Mel Gibson, não essa baboseira de remake) e o divertidíssimo Zombieland, com as nóias do garoto sendo conselhos sapientíssimos, que não valem só contra zumbis. Nos três filmes, no entanto, a grande sacada é mostrar que a chave é se manter sempre em movimento, tão discretamente quanto possível, pois alvo fixo basta ser descoberto e sempre acaba sendo batido; já o móvel precisa "apenas" reagir e/ou evadir da ameaça atual, daí pra frente é recomeçar. Um detalhe divertido (mas que só funciona para gente sozinha que nem eu) no Zombieland é aquele lance com o Bill Murray de ficar invisível à plena vista de todos, simplesmente GENIAL.

* - No vestibular de Direito, Língua Estrangeira foi a ÚNICA prova que gabaritei (100% de acertos), até em Português errei alguma coisa mas bastou para passar.

** - Qualquer fonte natural de comida e água potável cedo ou tarde vai atrair atenção indesejada. Vais gastar muito neurônio para conseguir ter acesso sem ser notado. Com família e especialmente crianças, vais gastar neurônio à toa, já estão todos mortos mesmo.

*** - Sobre isso compreensivelmente não posso me estender, pois a partir do momento em que clicamos em ENVIAR perdemos o controle sobre a informação e eu é que não quero ficar sabendo que fui lido por quem não devia e o que passei foi usado contra Colegas.

**** - É a razão pela qual parei de postar no tópico da AAAe, a de longo alcance é o equivalente moderno das muralhas de antigamente, segura os ataques por algum tempo mas acaba sobrepujada e cai, depende muito mais da determinação e capacidades de quem ataca do que das de quem defende, pois INICIATIVA é muito importante, se a cedes ao inimigo teu fim está chegando; é preciso sempre ter não apenas capacidade de contra-atacar mas também de ATACAR e destruir a OPFOR e, neste tipo de situação, à moda antiga, ou seja, não pode sobreviver ninguém (basta que UM escape para que cedo ou tarde conte a outros e tenhas que repetir tudo de novo).

1 - Destaquei porque isso que descrevi deve ser interessante para qualquer pessoa que se considere "de esquerda", participar da LUTA DE CLASSES em seu estado mais puro, que é a que ocorre entre os que não têm NADA a perder contra os que têm ALGO. Conforme o caso, vai estar do lado que considera ERRADO, porque o coletivismo na teoria é legal, complica quando se tem que escolher entre "eu e os meus" e "o outro e os seus", e aí como ficamos?




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#43 Mensagem por Marcelo Ponciano » Ter Mar 17, 2020 2:51 pm

Post muito bacana e com excelentes informações. Não consigo responder agora, mas parte dessas infos eu estou levando em consideração. Outras eu desconhecia, mas passarei a considerar.

De todo modo, deixo aqui meu joinha em seu estado mais primitivo: [009]




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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#44 Mensagem por J.Ricardo » Ter Mar 17, 2020 4:45 pm

sim, muito bacana, tem na nerflix uma serie que mostra famílias que se dedicam a isso, chega a ser assustador como eles são paranoicos, mas por fim, pode ser que lhes seja útil.
Um esporte que é muito perseguido no Brasil e que é ótimo para sobrevivencialismo é a caça, hoje ainda se pode praticar, com muita burocracia é verdade, a caça aos javalis/javaporco, mas ainda é cara, estou pensando a um certo tempo em entrar em um clube de tiro, acho que no final, isso vai fazer muita diferença...

Essa serie de caça no Netflix é muito boa https://www.netflix.com/br/title/80126646




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas

#45 Mensagem por EduClau » Ter Mar 17, 2020 5:31 pm

EduClau escreveu: Qua Mai 30, 2018 5:53 pm Bem a propósito em vista dos acontecimentos recentes.

Não lembro quando mas andei postando algo sobre sobrevivencialismo e que mantenho estoque de secos para no mínimo 45/60 dias em rotação, banco de sementes, cartuchos de gás para lampião e fogareiro, iniciadores, purificador de água e algumas técnicas sobre o assunto.
Na época lembro que me perguntaram porque fazia isso, eu respondi que por nada mas também que por tudo.

sds.
Postei isso a quase dois anos, continua valendo. Tenho também uma carabina de pressão de 5,5, uma pequena balestra e uma chácara perto de S. Paulo.
Aquilo que o @Túlio postou sobre o acesso ao local numa emergência é a minha grande preocupação.

sds.




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