EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Para ilustrar melhor o debate, esta matéria é de 2015, mas continua atualíssima.
A indústria de aviões além da Embraer
Luiz Padilha por Luiz Padilha - 05/01/2015
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... da-embraer
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 15, 2020 12:50 pmOlá ramme.
A ideia basicamente é direcionada a indústria nacional de aviação geral e regional. Para as muitas empresas que projetam e gostariam de fabricar aviões de leve a médios, e não conseguem fazer isso, como disse ao Cássio, porque o mercado interno é uma verdadeira sandice e totalmente oligopolizado.
Não seria uma lei permanente, e muito menos com o objetivo de favorecer a Embraer. As 3 grandes possuem via de regra frotas com mais de cem aviões. Possuir 20% deste número, com todas as possibilidades e qualidades que os E-2 possuem, com certeza não seria um problema. A AZUL é um exemplo disso.
Os aviões da Embraer são perfeitos para integrar regiões e aeroportos onde as grandes não operam ou não querem operar, o que deixaria margem também para empresas regionais investirem neles e cobrir os muitos hiatos que existem neste campo.
Na minha região, por exemplo, os E-2 do -175 ao -195 seriam mais que suficientes para dar conta da malha aérea existente e ainda expandir e ligar muitas cidades do interior que só recebem voos pontuais ou de turbohélices pequenos.
A mesma situação se repete em outras regiões.
Acredito que se o Estado parar de atrapalhar o setor aéreo comercial e regional, além da aviação geral, já seria um começo bom para dar a indsutria existente no país ligada a ele um respiro. Mas como não fazem isso, talvez seja possível pelo menos tratar a indústria aeronáutica com o mesmo denodo que a BID está recebendo neste momento, ou quem sabe incluir a toda a industria aeronáutica no mesmo pacote legal de incentivo a BID. O que já seria muita coisa.
Protecionismo por protecionismo, europeus, americanos, japoneses, chineses, coreanos, indianos, russos e muito mais gente por aí cresceu e apareceu tendo como suporte em algum momento da vida a proteção industrial, com condicionantes de desempenho e qualidade. E isso fez bem à época até que a indústria pudesse andar com as próprias pernas. Depois, é cada um por si.
Mas já reparaste que as países desenvolvidos até hoje protegem suas industrias a ferro e fogo com os mais diversos instrumentos legais e institucionais, aparentes ou disfarçados, mais estes do que aqueles, e ninguém diz nada entre eles?
Mas quando se trata de países em desenvolvimento, não pode?
abs
Sei que é chato não lhe responder adequadamente ponto a ponto, mas esse vídeo realmente responde grande parte dos seus pontos. E é curtinho. Recomendo fortemente.
Como lhe falei, existe um mito sobre o protecionismo. E como falei acima, existe vasta literatura que indica justamente o contrário do que vc está defendendo. O fato de alguns países protegerem a ferro e fogo suas indústrias não quer dizer que seja algo necessariamente bom. Aliás, pra imensa maioria dos políticos o que apenas lhe interessa é um resultado imediato, que lhe garanta uma reeleição fácil. Nada mais populista do que proteger indústria (em detrimento de toda a sociedade) para beneficiar um pequeno grupo barulhento, né? O mesmo ocorre no funcionalismo público.
Políticas de proteção são fáceis de implementar e extremamente difíceis de extinguir. A sociedade inteira paga por ela. A imensa maioria delas dá errado (estamos há décadas protegendo inúmeros setores, e onde chegamos?)
Assista ao vídeo. Ele comprime em poucos minutos o que a ortodoxia economica tem como consenso sobre o tema há vários anos.
- Túlio
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 15, 2020 12:58 pm Para ilustrar melhor o debate, esta matéria é de 2015, mas continua atualíssima.
A indústria de aviões além da Embraer
Luiz Padilha por Luiz Padilha - 05/01/2015
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... da-embraer
O parágrafo quotado abaixo vale o texto todo. Me parece uma ideia que deu certo e pode dar outra vez (eu mesmo faria isso com meu IRPF):
pilantras MINISTROS do $tf.
Apenas não penso de maneira tão rígida (dogmática mesmo, a meu ver) como pareces pensar: há vários exemplos que deram certo e envolvem ações governamentais, e cito três exemplos bem conhecidos, que são o Buy American Act de 1933 e em vigor até hoje, o Buy America Act* de 1983 (não são a mesma coisa) e a razão que tornou a FIAT de um fabricante comum num dos grandes players automobilísticos do planeta: os caras conseguiram aprovar uma lei que estipulava taxas mais altas sobre carros de qualquer procedência acima de determinada cilindrada (não lembro se 800 ou 1000 cc) mas abaixo disso só estrangeiros pagavam, Italianos ficavam isentos. Isso deu uma vantagem absurda à FIAT e foi fulcral para que se tornasse a gigante que é hoje.
Mas notar, nenhum dos canetaços citados foi impositivo, do tipo "de agora em diante todo mundo vai ter que comprar tanto disso ou daquilo, senão..."
Os ianques falavam sobre compras públicas (as famigeradas sanções que impõem até hoje sobre seus desafetos são fundamentadas em variações das leis citadas, usando impostos), os Italianos sobre renúncia fiscal como forma de aumentar competitividade. Os resultados falam por si.
PS.: PQP, como justificam essa fortuna toda para certificar um mísero teco-teco? Se as coisas fossem assim nos EUA a Cessna e a Piper seriam fábricas de fundo de quintal, isso se ainda existissem.
* EDIT - O Buy America foi usado duas vezes no ano passado pelo Trump para ameaçar o Brasil (aço). Nas duas vezes as ameaças não foram cumpridas e, coincidentemente, logo após o anúncio do aumento da nossa produção de petróleo. Muitas coisas que parecem nada ter a ver com a outra têm sim, e muito: gasolina a USD 3 ou mais na bomba é garantia de recessão e inimiga de reeleição de POTUS.
Afinal, quem não gostaria de ter algum controle, por mínimo que fosse, sobre como são gastos os seus impostos? Mil vezes uma fábrica de parafuso para avião do que lagosta e caviar para osO governo militar comprou a ideia e foi além: criou uma cláusula na legislação que permitia que as pessoas físicas e empresas convertessem 1% do Imposto de Renda devido em ações da Embraer – dinheiro que ia para o caixa da empresa – e foi responsável pelas primeiras encomendas.
Apenas não penso de maneira tão rígida (dogmática mesmo, a meu ver) como pareces pensar: há vários exemplos que deram certo e envolvem ações governamentais, e cito três exemplos bem conhecidos, que são o Buy American Act de 1933 e em vigor até hoje, o Buy America Act* de 1983 (não são a mesma coisa) e a razão que tornou a FIAT de um fabricante comum num dos grandes players automobilísticos do planeta: os caras conseguiram aprovar uma lei que estipulava taxas mais altas sobre carros de qualquer procedência acima de determinada cilindrada (não lembro se 800 ou 1000 cc) mas abaixo disso só estrangeiros pagavam, Italianos ficavam isentos. Isso deu uma vantagem absurda à FIAT e foi fulcral para que se tornasse a gigante que é hoje.
Mas notar, nenhum dos canetaços citados foi impositivo, do tipo "de agora em diante todo mundo vai ter que comprar tanto disso ou daquilo, senão..."
Os ianques falavam sobre compras públicas (as famigeradas sanções que impõem até hoje sobre seus desafetos são fundamentadas em variações das leis citadas, usando impostos), os Italianos sobre renúncia fiscal como forma de aumentar competitividade. Os resultados falam por si.
PS.: PQP, como justificam essa fortuna toda para certificar um mísero teco-teco? Se as coisas fossem assim nos EUA a Cessna e a Piper seriam fábricas de fundo de quintal, isso se ainda existissem.
* EDIT - O Buy America foi usado duas vezes no ano passado pelo Trump para ameaçar o Brasil (aço). Nas duas vezes as ameaças não foram cumpridas e, coincidentemente, logo após o anúncio do aumento da nossa produção de petróleo. Muitas coisas que parecem nada ter a ver com a outra têm sim, e muito: gasolina a USD 3 ou mais na bomba é garantia de recessão e inimiga de reeleição de POTUS.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Uma coisa é certa... Se tão reserva existisse não geraria uma demanda por Ejets muito significativa não. O mercado brasileiro não é tão grande.
E antes de isso acontecer seria necessário um grande investimento nos aeroportos. Grande parte dos nossos aeroportos regionais não tem capacidade para receber um E2.
Para podermos dizer que o programa E2 estaria com sucesso garantido, deveria ter umas 400 unidades em carteira agora. Essa reserva de mercado não garantiria 1/4 disso.
E antes de isso acontecer seria necessário um grande investimento nos aeroportos. Grande parte dos nossos aeroportos regionais não tem capacidade para receber um E2.
Para podermos dizer que o programa E2 estaria com sucesso garantido, deveria ter umas 400 unidades em carteira agora. Essa reserva de mercado não garantiria 1/4 disso.
- EduClau
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Notícias da concorrência:
Bombardier despenca 30% com projeção de resultados fracos e possível rompimento com a Airbus
Os papéis da empresa canadense desabaram na bolsa de Toronto, com os investidores temendo pelo futuro da empresa após resultados abaixo do esperado e o possível fim da parceria estratégica com a Airbus
https://www.seudinheiro.com/2020/empres ... bus-16-01/
Bombardier despenca 30% com projeção de resultados fracos e possível rompimento com a Airbus
Os papéis da empresa canadense desabaram na bolsa de Toronto, com os investidores temendo pelo futuro da empresa após resultados abaixo do esperado e o possível fim da parceria estratégica com a Airbus
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- Túlio
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
EduClau escreveu: ↑Qui Jan 16, 2020 10:17 pm Notícias da concorrência:
Bombardier despenca 30% com projeção de resultados fracos e possível rompimento com a Airbus
Os papéis da empresa canadense desabaram na bolsa de Toronto, com os investidores temendo pelo futuro da empresa após resultados abaixo do esperado e o possível fim da parceria estratégica com a Airbus
https://www.seudinheiro.com/2020/empres ... bus-16-01/
Mas não tá mole pra ninguém: quando chequei por último a EMBR3 hoje tava em baixa (USD 19,65), enquanto a BA seguia na eterna patinada entre os USD 326/336 que vem desde o Q4 (e melhorou), mas as ações de transparência da equipe do novo CEO parecem estar dando algum resultado, embora ainda muito longe da meta, que é trazer o MAX de volta (ou algum substituto) à ativa. Enquanto isso, a empresa segue literalmente sangrando dinheiro. Uma chance é essa pausa na Trade War, cujo "tratado de paz" menciona especificamente AVIÕES e, como os EUA não vendem militares para os chinas, talvez o primeiro lugar onde o MAX receba uma certificação meio "nas coxas" seja lá, onde basta o governo mandar e qualquer tranqueira voa lotada.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
A Azul anunciou hoje que irá comprar 75 E-2.
Então eu fico aqui pensando cá com meus botões: se a Azul consegue operar numa boa E-Jet e Airbus, por quê outras empresas não podem também?
E nem estou falando de obrigar ninguém a comprar nada, mas de tornar o produto da Embraer acessível e atrativo para qualquer empresa aérea que opere no Brasil.
O governo anda falando em atrair 40 empresas para o mercado nacional, o que é irrealista, mas se pelo menos conseguíssemos tornar a vida das empresas mais facil e por tabela o setor inteiro com parcerias do tipo PPP onde e quando necessário, pode ser que a demanda cita para manter o programa E-2 economicamente viável pudesse ser alcancado no todo ou em parte.
Se contarmos todas as regionais que faliram, foram compradas ou absolvidas pelas grandes nos ultimos vinte anos, como a Two Flex agora, podemos imaginar o quanto de mercado em potencial nos perdemos por nossa própria inepcia e irresponsabilidade para todos os produtos da indústria aeronáutica brasileira.
Então, se nós não fazemos o dever de casa, em nosso favor, como esperar que outros façam?
abs
Então eu fico aqui pensando cá com meus botões: se a Azul consegue operar numa boa E-Jet e Airbus, por quê outras empresas não podem também?
E nem estou falando de obrigar ninguém a comprar nada, mas de tornar o produto da Embraer acessível e atrativo para qualquer empresa aérea que opere no Brasil.
O governo anda falando em atrair 40 empresas para o mercado nacional, o que é irrealista, mas se pelo menos conseguíssemos tornar a vida das empresas mais facil e por tabela o setor inteiro com parcerias do tipo PPP onde e quando necessário, pode ser que a demanda cita para manter o programa E-2 economicamente viável pudesse ser alcancado no todo ou em parte.
Se contarmos todas as regionais que faliram, foram compradas ou absolvidas pelas grandes nos ultimos vinte anos, como a Two Flex agora, podemos imaginar o quanto de mercado em potencial nos perdemos por nossa própria inepcia e irresponsabilidade para todos os produtos da indústria aeronáutica brasileira.
Então, se nós não fazemos o dever de casa, em nosso favor, como esperar que outros façam?
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- Cassio
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
A Azul comprou 75 novos E2 ou se trata da conversão das 24 opções que somadas as 51 aeronaves já encomendas daria as tais 75????
- arcanjo
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Olá Cassio.
Se trata da conversão das 24 opções. Segue matéria.
https://www.ovale.com.br/_conteudo/econ ... braer.html
abs.
arcanjo
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Bueno, bastante gente se enrolou na Bandeira e rezou pra tudo que é santo pra ver se o negócio BOEING-EMBRAER melava. Esse estranho "divórcio" entre BOMBARDIER e AIRBUS pode mostrar que nem tudo são flores - e notar que o CSeries está muito mais perto da linha A-3XX do que os E2 do 737 - e, junto com gente do mundo todo se metendo (até uns acionistas minoritários, que não queriam realmente estragar o negócio, apenas pegar uma fatia maior, o que é compreensível), a coisa toda dar pra trás mesmo.
Aí veremos quem tinha razão, se os do "orgulhosamente sós" ou quem estava vendo o abismo logo ali na frente. Ações despencam, E2 não deslancha, milhares de demissões, já vimos esse filme, não? A Empresa segue existindo mas a corda vai arrebentar, como sempre, na parte mais fraca...
Aí veremos quem tinha razão, se os do "orgulhosamente sós" ou quem estava vendo o abismo logo ali na frente. Ações despencam, E2 não deslancha, milhares de demissões, já vimos esse filme, não? A Empresa segue existindo mas a corda vai arrebentar, como sempre, na parte mais fraca...
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Protecionismo = Zona Franca de Manaus. Peças das motos Honda, sendo fabricadas em São Paulo ou arredores e sendo transportadas a ZFM para montagem, voltando após montadas a São Paulo. Pior que isso, só a fabricação do Airbus A-380.ramme escreveu: ↑Qua Jan 15, 2020 1:33 pm
Sei que é chato não lhe responder adequadamente ponto a ponto, mas esse vídeo realmente responde grande parte dos seus pontos. E é curtinho. Recomendo fortemente.
...
Assista ao vídeo. Ele comprime em poucos minutos o que a ortodoxia economica tem como consenso sobre o tema há vários anos.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
WOW, que tombão: as ações da BOEING despencaram feio, quase chegando a USD 300, o valor mais baixo em anos!!!
https://www.barrons.com/articles/boeing ... yptr=yahoo
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
O Phenom 300 atingiu Mach 0.8, estabelecendo novo recorde na aviação executiva:
https://moneytimes.com.br/fast/jato-exe ... de-do-som/
Diz a Embraer que o Praetor será mais rápido que o Phenom.
Se isso se confirmar a aviação executiva "quase supersônica" deve se tornar o principal produto do que restou da Embraer.
Se não for abocanhada pela Boieng também em uma eventual segunda rodada...
https://moneytimes.com.br/fast/jato-exe ... de-do-som/
Diz a Embraer que o Praetor será mais rápido que o Phenom.
Se isso se confirmar a aviação executiva "quase supersônica" deve se tornar o principal produto do que restou da Embraer.
Se não for abocanhada pela Boieng também em uma eventual segunda rodada...
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Eles queriam levar tudo de uma vez só. Mas alguém não deixou. O que não significa que não vão tentar de novo mais para frente e que dessa vez não consigam.
Gente com culhões neste governo para barrar isso não há. E no que depender de Pauli Guedes e companhia, não haverá óbices para tanto.
A Nuclep já está na lista de empresas públicas dispensáveis.
abs
Gente com culhões neste governo para barrar isso não há. E no que depender de Pauli Guedes e companhia, não haverá óbices para tanto.
A Nuclep já está na lista de empresas públicas dispensáveis.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Negativo. A Boeing queria a parte da defesa e nunca se interessou pela aviação executiva.
Numa eventual aquisição da empresa toda, levaria a executiva como um "brinde indesejado".
Mas acho que a aviação executiva tem tudo para ser o carro chefe da nova Embraer, até que os novos projetos (que aliás já começaram), entrem em produção.
Numa eventual aquisição da empresa toda, levaria a executiva como um "brinde indesejado".
Mas acho que a aviação executiva tem tudo para ser o carro chefe da nova Embraer, até que os novos projetos (que aliás já começaram), entrem em produção.