Olá Gogogas,
Depois do exército, a MB é a força mais capilarizada que temos pelo país. A questão é que essa capilaridade diz muito mais respeito a infraestrutura voltada para o exercício da autoridade marítima e polícia naval - típicas de uma guarda costeira - do que as de uma marinha de guerra.
Só os Distritos navais são em número de 9. E poderia até ser mais, devido a imensidão das regiões norte e centro oeste. Se formos contar as Capitanias, Delegacias e outras OM voltadas para a organização dessas atividades, veremos que mais da metade do pessoal da MB está envolvido direta ou indiretamente com atividades de guarda costeira.
O que se refere mesmo a marinha de guerra está tudo concentrado no Rio de Janeiro, na Esquadra e na FFE, além da força de submarinos. Nas demais bases o que existe são meios de patrulha subordinados aos respectivos DN, que como se pode observar há tempos, não tem a necessária prioridade da alta gestão naval.
É como tenho defendido aqui. Temos que criar uma guarda costeira tirada das costelas da MB, e deixar que esta faça o seu trabalho de marinha de guerra, e deixa o resto para uma instituição realmente dedicada, especialidade e equipada para tal.
Difícil é fazer os almirantes largarem o osso.
abs