Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
Aqui gostamos de pagar caro em modernizar os pra depois ter a "surpresa" de que eles não servem, a lista é grande: A-12, M113, A4...
Dinheiro pra isso tem de sobra, mas pra ir atrás de financiamento para comprar coisa nova não, eca!
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- jambockrs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Meus prezados
Caça A-4 (AF-1B) sai da pista (colapso de trem de pouso e incêndio) - Aviação Naval
Manhã de 21 de outubro de 2019, decolagem de caças AF-1 da Marinha do Brasil (Esquadrão VF-1) na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia. Na corrida de decolagem em dupla, o motor do líder apresentou um problema e este decidiu abortar a corrida. O ala seguiu o líder na decisão, porém não conseguiu manter a aeronave na pista, ocorrendo o colapso do trem dianteiro, fricção com o solo e princípio de incêndio.
É possível ver o tripulante afastando-se da aeronave ileso, enquanto o equipamento dos Bombeiros da Base se aproxima e atua lançando espuma para controlar o princípio de incêndio que alcança a aeronave.
Mais um incidente/acidente envolvendo os vetustos AF-1, modernizados ou não. Lembrando que o último A-4 Skyhawk II a ser fabricado saiu das linhas de montagem em 1979, ou seja, o mais "novo" deles já tem quatro décadas de uso.
Os A-4 adquiridos pela Marinha do Brasil, ex-Kuwait, foram fabricados no final da década de 1970, e estão entre os últimos do tipo entregues novos a uma Força Aérea (No Kuwait esses aviões operaram em bases aéreas de terra).
Fonte: Roberto Caiafa 21 out 2019 14h
Que ala, hein? O líder aborta e ele também tem que abortar?
Pedro C S 1 hora atrás
Gosto muito desse avião, mas na boa, eles estão no limite de sua operacionalidade. Durante a última edição da Cruzex (2018), vi várias vezes eles abordarem a decolagem.
Abordarem=abortarem
https://www.defesaaereanaval.com.br/not ... -1b-n-1013
A aeronave acidentada foi a recém recebida da EMBRAER em setembro último, modernizada.
Caça A-4 (AF-1B) sai da pista (colapso de trem de pouso e incêndio) - Aviação Naval
Manhã de 21 de outubro de 2019, decolagem de caças AF-1 da Marinha do Brasil (Esquadrão VF-1) na Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia. Na corrida de decolagem em dupla, o motor do líder apresentou um problema e este decidiu abortar a corrida. O ala seguiu o líder na decisão, porém não conseguiu manter a aeronave na pista, ocorrendo o colapso do trem dianteiro, fricção com o solo e princípio de incêndio.
É possível ver o tripulante afastando-se da aeronave ileso, enquanto o equipamento dos Bombeiros da Base se aproxima e atua lançando espuma para controlar o princípio de incêndio que alcança a aeronave.
Mais um incidente/acidente envolvendo os vetustos AF-1, modernizados ou não. Lembrando que o último A-4 Skyhawk II a ser fabricado saiu das linhas de montagem em 1979, ou seja, o mais "novo" deles já tem quatro décadas de uso.
Os A-4 adquiridos pela Marinha do Brasil, ex-Kuwait, foram fabricados no final da década de 1970, e estão entre os últimos do tipo entregues novos a uma Força Aérea (No Kuwait esses aviões operaram em bases aéreas de terra).
Fonte: Roberto Caiafa 21 out 2019 14h
Que ala, hein? O líder aborta e ele também tem que abortar?
Pedro C S 1 hora atrás
Gosto muito desse avião, mas na boa, eles estão no limite de sua operacionalidade. Durante a última edição da Cruzex (2018), vi várias vezes eles abordarem a decolagem.
Abordarem=abortarem
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A aeronave acidentada foi a recém recebida da EMBRAER em setembro último, modernizada.
- J.Ricardo
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Re: Aviação Naval Brasileira
Cara, que louco, então o acidente decorreu de uma má decisão do ala?
Com a palavra agora a justiça militar...
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Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: Aviação Naval Brasileira
Olha só pessoal. Tem algumas coisas que precisam ser esclarecidas novamente diante de alguns comentários sobre mais este infeliz acidente.
Primeiro, é que os A-4K/KU são realmente caças muito antigos e de pouca ou nenhuma valia militar no cenário de hoje. Mas os F-5M da FAB também são, mas foram modernizados e são manutenidos ao ponto de derrotarem caças mais novos e de melhor desempenho em mais de uma oportunidade nos últimos anos, com o auxílio de E-99 e mísseis ar-ar mais modernos que os vestutos AIM-9B usados até o início deste século. Assim, da mesma forma, os A-4 embora realmente ultrapassados, sendo modernizados ainda podem oferecer à aviação naval o que deles se pode tirar de melhor deles, que é a operacionalidade e doutrina asa fixa de caça. Este é o ponto. E isso eles estão conseguindo fazer a contento, mesmo que em números pífios.
Em segundo lugar, quando da sua aquisição em 1998, a MB não planejava estar em 2019 ainda operando estes caças, pelo contrário, o plano era estar com um caça mais novo e moderno. Eles foram adquridos dentro de um plano de transição entre a reativação da asa fixa e o completo domínio de todas as suas operações terrestres e principalmente embarcadas. Isto não foi conseguido todos sabem o porquê.
Terceiro, se os A-4 ainda continuam por aí certamente não é porque a MB e o comando da aviação naval adoram eles, mas somente por ele ser a única alternativa viável do ponto de vista das onipresentes limitações orçamentárias e dos eternos contingenciamentos anuais, além de, obviamente, a eterna ausência de vontade política de a MB possuir uma aviação de caça naval realmente capaz e efetiva em termos materiais.
Quarto, o desleixo, derrespeito, inaptidão, incompetência, inabilidade, irresponsabilidade, negligência e outros adjetivos que se possa aferir à gestão política do tema defesa no Brasil também suscitam, ou deveriam, cobranças e críticas a quem por responsabilidade constitucional deveriam zelar pela boa manutenção das ffaa's, e nunca o fizeram de fato. Isso é um dos fatores mais endógenos e culturais que explicam, mas não justificam, a quebradeira geral secular em que vivem os militares.
Quinto, é preciso lembrar que o papel da aviação de caça naval é diferente e destacado ao da FAB, mas complementar, e assim, ainda que operando de terra - que não por acaso a AN brasileira é a única que faz isso - ela tem um papel definido, concreto, e bastante claro, que é a cobertura aérea da esquadra em toda a extensão da assim chamada Amazônia Azul e em todo o TO Atlântico Sul, que é a nossa área de interesse geoestratégico. Isto por si só se justifica por qualquer leitura das bases doutrinais mais modernas que se possa achar em bons referenciais bibliográficos produzidos desde o fim da GM II.
Por fim, não confundir a questão da patrulha marítima ASW/ASupW - igualmente importante, meritória e necessária - como sinônimo de aviação naval. Esta é apenas uma muitas partes das responsabilidades da AN, e a cobertura da caça naval é para ela tão necessária e indispensável quanto os submarinos e navios o são para a sua existência. Uma completa a outra, e não há contradição na existência de ambas na mesma força naval. Aliás, este é um dos objetivos de longo prazo da MB para a total recuperação de todas as suas capacidades em sua seara de atuação sobre o oceano a nossa frente.
Por fim, me parece necessário dizer que se os A-4 estão dando muitos problemas, mesmo que modernizados, é pelo simples fato de que estão sendo usados! Oras, a imensa maioria destes caças, 23 no total, jamais tiveram mais do que algumas horas de voo nestes pouco mais de vinte anos de existência do VF-1. E isto não por culpa da MB, somente, mas em vista da própria desídia com que o tema defesa no Brasil é tratado desde sempre. Ou alguém aqui em sã consciência acredita mesmo que o comando da aviação naval planejava operar os Skywak até quase a metade do séc XXI adentro?
Se os planos, e os orçamentos apontados para garantir a suficiência de recursos para a atualização dos caças, a formação de tripulações, e toda a engenharia de suporte a sua operação tivessem sido alocados conforme foi demandado não estaríamos aqui vendo este tipo de situação. Mas sabe-se que nestes 21 anos de existência, a MB não conseguiu formar sequer pilotos em quantidade suficiente para lotar o esquadrão com os quadros completos necessários a sua operação. E menos ainda conseguiu colocar para operar e manter todos os caças comprados. E isso não pode ser colocado apenas como um erro de gestão da MB, já que os militares são a ponta de lança do que se pensa e faz nos corredores do planalto em termos de END e PND. Se os pensadores e legisladores da defesa não levam eles mesmo a sério o que dizem, falam, ou fazem sobre o assunto, não se pode esperar que os executores de tais políticas consigam realizar milagres com o que tem a mão todo o tempo.
Este acidente tem de acender a luz, qualquer luz, no comando da MB e da aviação naval, e principalmente no MD, que é o gestor responsável direto por tudo o que acontece, e não acontece, em defesa no Brasil. Se mais esta aeronave for perdida, graças a Deus dessa vez sem perdas de vidas, e nada acontecer como da outra vez, que ficou tudo por isso mesmo, como aliás é de praxe em quase tudo que é público neste país, então podemos esperar por muitas críticas e críticos de plantão em mais este episódio. Muita curiosidade, muita falação, muita animosidade, e por aí vamos.
Alguém apontar soluções concretas e responsáveis para resolver a questão macro da defesa e não apenas dos A-4 que insistem em cair de tempos em tempos, bem, isso é improvável que vejamos. Mais uma vez.
Até a próxima queda e/ou morte.
abs
Primeiro, é que os A-4K/KU são realmente caças muito antigos e de pouca ou nenhuma valia militar no cenário de hoje. Mas os F-5M da FAB também são, mas foram modernizados e são manutenidos ao ponto de derrotarem caças mais novos e de melhor desempenho em mais de uma oportunidade nos últimos anos, com o auxílio de E-99 e mísseis ar-ar mais modernos que os vestutos AIM-9B usados até o início deste século. Assim, da mesma forma, os A-4 embora realmente ultrapassados, sendo modernizados ainda podem oferecer à aviação naval o que deles se pode tirar de melhor deles, que é a operacionalidade e doutrina asa fixa de caça. Este é o ponto. E isso eles estão conseguindo fazer a contento, mesmo que em números pífios.
Em segundo lugar, quando da sua aquisição em 1998, a MB não planejava estar em 2019 ainda operando estes caças, pelo contrário, o plano era estar com um caça mais novo e moderno. Eles foram adquridos dentro de um plano de transição entre a reativação da asa fixa e o completo domínio de todas as suas operações terrestres e principalmente embarcadas. Isto não foi conseguido todos sabem o porquê.
Terceiro, se os A-4 ainda continuam por aí certamente não é porque a MB e o comando da aviação naval adoram eles, mas somente por ele ser a única alternativa viável do ponto de vista das onipresentes limitações orçamentárias e dos eternos contingenciamentos anuais, além de, obviamente, a eterna ausência de vontade política de a MB possuir uma aviação de caça naval realmente capaz e efetiva em termos materiais.
Quarto, o desleixo, derrespeito, inaptidão, incompetência, inabilidade, irresponsabilidade, negligência e outros adjetivos que se possa aferir à gestão política do tema defesa no Brasil também suscitam, ou deveriam, cobranças e críticas a quem por responsabilidade constitucional deveriam zelar pela boa manutenção das ffaa's, e nunca o fizeram de fato. Isso é um dos fatores mais endógenos e culturais que explicam, mas não justificam, a quebradeira geral secular em que vivem os militares.
Quinto, é preciso lembrar que o papel da aviação de caça naval é diferente e destacado ao da FAB, mas complementar, e assim, ainda que operando de terra - que não por acaso a AN brasileira é a única que faz isso - ela tem um papel definido, concreto, e bastante claro, que é a cobertura aérea da esquadra em toda a extensão da assim chamada Amazônia Azul e em todo o TO Atlântico Sul, que é a nossa área de interesse geoestratégico. Isto por si só se justifica por qualquer leitura das bases doutrinais mais modernas que se possa achar em bons referenciais bibliográficos produzidos desde o fim da GM II.
Por fim, não confundir a questão da patrulha marítima ASW/ASupW - igualmente importante, meritória e necessária - como sinônimo de aviação naval. Esta é apenas uma muitas partes das responsabilidades da AN, e a cobertura da caça naval é para ela tão necessária e indispensável quanto os submarinos e navios o são para a sua existência. Uma completa a outra, e não há contradição na existência de ambas na mesma força naval. Aliás, este é um dos objetivos de longo prazo da MB para a total recuperação de todas as suas capacidades em sua seara de atuação sobre o oceano a nossa frente.
Por fim, me parece necessário dizer que se os A-4 estão dando muitos problemas, mesmo que modernizados, é pelo simples fato de que estão sendo usados! Oras, a imensa maioria destes caças, 23 no total, jamais tiveram mais do que algumas horas de voo nestes pouco mais de vinte anos de existência do VF-1. E isto não por culpa da MB, somente, mas em vista da própria desídia com que o tema defesa no Brasil é tratado desde sempre. Ou alguém aqui em sã consciência acredita mesmo que o comando da aviação naval planejava operar os Skywak até quase a metade do séc XXI adentro?
Se os planos, e os orçamentos apontados para garantir a suficiência de recursos para a atualização dos caças, a formação de tripulações, e toda a engenharia de suporte a sua operação tivessem sido alocados conforme foi demandado não estaríamos aqui vendo este tipo de situação. Mas sabe-se que nestes 21 anos de existência, a MB não conseguiu formar sequer pilotos em quantidade suficiente para lotar o esquadrão com os quadros completos necessários a sua operação. E menos ainda conseguiu colocar para operar e manter todos os caças comprados. E isso não pode ser colocado apenas como um erro de gestão da MB, já que os militares são a ponta de lança do que se pensa e faz nos corredores do planalto em termos de END e PND. Se os pensadores e legisladores da defesa não levam eles mesmo a sério o que dizem, falam, ou fazem sobre o assunto, não se pode esperar que os executores de tais políticas consigam realizar milagres com o que tem a mão todo o tempo.
Este acidente tem de acender a luz, qualquer luz, no comando da MB e da aviação naval, e principalmente no MD, que é o gestor responsável direto por tudo o que acontece, e não acontece, em defesa no Brasil. Se mais esta aeronave for perdida, graças a Deus dessa vez sem perdas de vidas, e nada acontecer como da outra vez, que ficou tudo por isso mesmo, como aliás é de praxe em quase tudo que é público neste país, então podemos esperar por muitas críticas e críticos de plantão em mais este episódio. Muita curiosidade, muita falação, muita animosidade, e por aí vamos.
Alguém apontar soluções concretas e responsáveis para resolver a questão macro da defesa e não apenas dos A-4 que insistem em cair de tempos em tempos, bem, isso é improvável que vejamos. Mais uma vez.
Até a próxima queda e/ou morte.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Ao meu ver isto é uma irresponsabilidade da Marinha , até por temos soluções que podem ser supridas aqui em casa , o Super Tucano poderia ser uma alternativa viável e eficaz , até que uma nova aeronave seja comprada !
Gogogas !
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Re: Aviação Naval Brasileira
Mas se não tem dinheiro até para manter avião antigo modernizado, vai ter para comprar ST zero bala?
abs
abs
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- gabriel219
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Re: Aviação Naval Brasileira
Flávio, irei refazer sua pergunta como ela deveria ser: senão tem dinheiro pra manter avião antigo modernizado, por que foi modernizado?
Vai além, por que modernizaram sendo que já era sabido sobre a falta de condições do A-12 operar?
Vai além, por que modernizaram sendo que já era sabido sobre a falta de condições do A-12 operar?
- FCarvalho
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Re: Aviação Naval Brasileira
Talvez o maior erro tenha sido conseguir dinheiro e apoio para modernizar, mas não para operar.
E isso serve tanto para o A-12 como para os SkyHawk.
Aí ferrou geral.
Mas como disse acima no post anterior, essa conta não pode ser colocada apenas nas costas da MB. As ffaa's são executoras de políticas publicas, não elaboradoras. Para isso existe MD e congresso. Se alguém aí não fez o seu dever de casa, ou fez errado, todos tem que responder, cada um na sua seara.
Mas como ter ou não ter aviação naval de caça na MB e pouca merda é a mesma coisa para o populacho e para os políticos, o que resta é torcer para que na eventualidade de outros caças se acidentarem mais gente não morra por causa da irresponsabilidade e negligência de uns poucos.
Militares ou não.
abs
E isso serve tanto para o A-12 como para os SkyHawk.
Aí ferrou geral.
Mas como disse acima no post anterior, essa conta não pode ser colocada apenas nas costas da MB. As ffaa's são executoras de políticas publicas, não elaboradoras. Para isso existe MD e congresso. Se alguém aí não fez o seu dever de casa, ou fez errado, todos tem que responder, cada um na sua seara.
Mas como ter ou não ter aviação naval de caça na MB e pouca merda é a mesma coisa para o populacho e para os políticos, o que resta é torcer para que na eventualidade de outros caças se acidentarem mais gente não morra por causa da irresponsabilidade e negligência de uns poucos.
Militares ou não.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Nota oficial da MB sobre o acidente com o AF-1B.
https://www.defesaaereanaval.com.br/not ... T4F77vbLe0
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Re: Aviação Naval Brasileira
Meus prezados
Deixando, um pouco, de lado os Skyhawk's
Marinha do Brasil ativa o Esquadrão HU-41 em Belém
A Marinha do Brasil ativou nesta terça-feira (29), o 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41), em Belém.
Subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval, o Esquadrão HU-41 tem como missão realizar as ações de busca e salvamento (SAR), inspeção naval nos rios e mares do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí, apoio à Capitania dos Portos, aos Navios do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte e ao 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas.
O 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41) está instalado no Hangar de Val de Cães, na ALA 9, fruto de um Acordo de Cooperação assinado entre a MB e a FAB, em novembro de 2018.
O Esquadrão HU-41 conta com três helicópteros UH-15 Super Cougar (H225M), sendo o N-7103, N-7104 e o N-7105.
O seu primeiro Comandante é o Capitão de Fragata Wesley Gonçalves da Cruz.
Fonte: Guilherme Wiltgen para site Defesa Aérea & Naval via CECOMSAER 31 out 2019
Deixando, um pouco, de lado os Skyhawk's
Marinha do Brasil ativa o Esquadrão HU-41 em Belém
A Marinha do Brasil ativou nesta terça-feira (29), o 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41), em Belém.
Subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval, o Esquadrão HU-41 tem como missão realizar as ações de busca e salvamento (SAR), inspeção naval nos rios e mares do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí, apoio à Capitania dos Portos, aos Navios do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte e ao 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas.
O 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41) está instalado no Hangar de Val de Cães, na ALA 9, fruto de um Acordo de Cooperação assinado entre a MB e a FAB, em novembro de 2018.
O Esquadrão HU-41 conta com três helicópteros UH-15 Super Cougar (H225M), sendo o N-7103, N-7104 e o N-7105.
O seu primeiro Comandante é o Capitão de Fragata Wesley Gonçalves da Cruz.
Fonte: Guilherme Wiltgen para site Defesa Aérea & Naval via CECOMSAER 31 out 2019
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Re: Aviação Naval Brasileira
Muito bom. Agora só falta equipar Manaus, Ladário, Tabatinga, Florianópolis, São Luís, Natal, Salvador e Rio Grande.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Da coluna do Cel Camazano na Revisa Asas em banca.
FAB e Aviação Naval estudam não receber os últimos 4 Caracal, 2 H-36 e 2 UH-15 respectivamente, com vista a eventual troca dos mesmos por 30 AS-350B3 Esquilo,via Helibrás, sendo 18 para o HU-1 e 12 para o 1o/11o Gav.
Como já tinha comentado antes, a coisa está muito feia para a frota de Esquilo das duas forças, dado que são os helos do tipo mais antigos em atuação nas ffaa's, e a vida útil das células praticamente chegou ao fim.
Se isto for feito, pode resolver o problema de um helo comum para a formação e treinamento dos futuros pilotos de asas rotativas das três forças, já que a Avex vai manter e atualizar todos os seus Esquilo no padrão Fennec e continuar a utilizá-los no CIAvEx.
Assim, me parece uma solução viável e racional, dada a completa incapacidade do MD em arrolar as verbas necessárias para conseguir adquirir helos para este fim em prazo conhecido.
Pela quantidade, é possível que a MB divida estes 18 helos entre o HU-1 e o IH-1, em vista de substituir finalmente os vestutos Bell Jet Ranger, também com mais de trinta anos de serviço nas costas naquele esquadrão.
Restaria saber como este eventual negócio afetará o programa UHL, posto que ele se destina a prover um helo leve também para os HU da aviação naval. Penso que se a coisa sair mesmo, os Esquilo irão fazer o papel duplo de instrução e emprego geral naqueles dois esquadrões até que se possa arrumar efetivamente uma solução para aquele programa. São 60 helos que até agora não tem qualquer previsão de sair do papel.
Concorrem no UHL o Leonardo AW-109, o Bell 425 e o H-135/145 da Helibrás.
abs
FAB e Aviação Naval estudam não receber os últimos 4 Caracal, 2 H-36 e 2 UH-15 respectivamente, com vista a eventual troca dos mesmos por 30 AS-350B3 Esquilo,via Helibrás, sendo 18 para o HU-1 e 12 para o 1o/11o Gav.
Como já tinha comentado antes, a coisa está muito feia para a frota de Esquilo das duas forças, dado que são os helos do tipo mais antigos em atuação nas ffaa's, e a vida útil das células praticamente chegou ao fim.
Se isto for feito, pode resolver o problema de um helo comum para a formação e treinamento dos futuros pilotos de asas rotativas das três forças, já que a Avex vai manter e atualizar todos os seus Esquilo no padrão Fennec e continuar a utilizá-los no CIAvEx.
Assim, me parece uma solução viável e racional, dada a completa incapacidade do MD em arrolar as verbas necessárias para conseguir adquirir helos para este fim em prazo conhecido.
Pela quantidade, é possível que a MB divida estes 18 helos entre o HU-1 e o IH-1, em vista de substituir finalmente os vestutos Bell Jet Ranger, também com mais de trinta anos de serviço nas costas naquele esquadrão.
Restaria saber como este eventual negócio afetará o programa UHL, posto que ele se destina a prover um helo leve também para os HU da aviação naval. Penso que se a coisa sair mesmo, os Esquilo irão fazer o papel duplo de instrução e emprego geral naqueles dois esquadrões até que se possa arrumar efetivamente uma solução para aquele programa. São 60 helos que até agora não tem qualquer previsão de sair do papel.
Concorrem no UHL o Leonardo AW-109, o Bell 425 e o H-135/145 da Helibrás.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
A MB deveria comprar uns 24 Boeing F/A-18 E/F Super Hornet de segunda mão via FMS e equipar o VF-1 e FODA-SE a FAB. O VF1 com estas aeronaves e armamento adequado seriam responsáveis pela defesa aeronaval da AJB. A FAB nunca fez questão de exercer esta função. Poderia ter otimizado um esquadrão de AMX para esta missão, entretanto sempre cagou ralinho para a defesa de nossa fronteira marítima.
Sds
Lord Nauta
Sds
Lord Nauta
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Re: Aviação Naval Brasileira
Talvez quando a FAB terminar de receber os Gripen E/F do primeiro lote, agora apenas em 2026, se não atrasar mais ainda, seja uma boa oportunidade para a MB pleitear os 48 caças aludidos no PEAMB I junto a um pretenso segundo lote que hora estaria sendo negociado.
Afinal, segundo a própria MB os Skyhawk não verão a década de 2030 operacionalmente.
abs.
Afinal, segundo a própria MB os Skyhawk não verão a década de 2030 operacionalmente.
abs.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Antes de caças, a MB tem que começar a pensar em drones CAT4/MALE e aeronaves como Patrulheiros Navais, como um Praetor 600 ASW/ASuW.