Sobre o KC-390

[FCarvalho]

Cássio, a certificação militar do avião está indicada para este ano correto? E se sim, isso significa pousar na Antártida, em pistas não preparadas, semi-preparadas, enfim, fazer coisas que aviões militares fazem toda hora.

abs

[Cassio]

Não sei...

A certificação pode ser feita aos poucos, missão por missão.

[Julio Cesar]

Boa noite.

PT ZNG sobrevoando o Caribe segundo o flightradar24.com

Novos testes nos States?

Julio Cesar

[FCarvalho]

Ainda falta a certificação militar. Talvez seja um dos motivos.

abs

[Julio Cesar]

Boa noite.

O novo pouso do KC 390

A Embraer estaria em tratativas com a Força Aérea da Áustria para a venda de um lote do cargueiro militar KC-390

https://relatorioreservado.com.br/notic ... do-kc-390/

Fato ou fake?

[Cassio]

Pessoal... não trabalho diretamente no programa KC390, mas posso dizer que muita coisa está para acontecer... Questão de apenas uns poucos meses de espera.

Então aguardemos.

[FCarvalho]

Defesa é o típico negócio onde o segredo é a alma do mesmo, literalmente.
A Embraer, e agora a Boeing, claro, devem estar revirando meio mundo em busca de clientes para o cargo da empresa.
Os resultados vão começar a aparecer mais concretamente agora que o avião está entrando em operação na FAB e a certificação militar deve sair este ano ou no máximo até o primeiro semestre do ano que vem.

abs

[tgcastilho]

Mais uma noticia, vale o que vale... Em quantos países já vimos noticias deste género? Com todo o respeito, mas mais me parece noticia para consumo interno e marketing do que outra coisa...

[FCarvalho]

É como eu disse, segredo é a alma do negócio. Fala-se aqui e ali de vendas, conversas e tal, mas algo firme mesmo só quando a Embrer colocar a coisa no seu balanço efetivo.
Creio que vendas concretas mesmos só ouviremos falar no ano que vem provavelmente. É ano de Farborought.

abs

[Cassio]

Antes das vendas, bem antes... Existem as consultas de interessados, depois existem as propostas formais, depois ainda os projetos de desenvolvimentos específicos para atender a requisitos próprios dos interessados.
Existem coisas rolando em todas estas fases... Neste mercado (defesa) as coisas demoram a acontecer em termos de vendas.

[FCarvalho]

Na Europa, acredito pessoalmente, que é só questão de tempo o anúncio de venda firme para a força aérea sueca e Rep Checa. Estes são os países com as chances mais significativas e concretas, seja por causa do Gripen E/F e do interesse demonstrado e falado dos suecos, seja por causa da parceria de risco dos thecos no programa.

Além destes, citou-se publicamente este ano Polônia, Itália e Hungria. Destes, o atual governo da Polônia é o mais próximo do brasileiro, e a força aérea polaca precisa substituir urgente no curto e médio prazo os C-130E cedidos pela USAF. Já Itália e Hungria fica um pouco mais difícil, seja por mudanças políticas locais recentes, seja porque a Itália já tem o C-130J e os húngaros parecem estar voltando-se para os USA em vista das pressões no leste europeu face às rusgas em que Ucrânia e Rússia estão envolvidas, levando a OTAN/UE junto. Nestas horas, o pessoal do leste europeu esquece qualquer alternativa paralela aos americanos em termos de defesa.

No mais, todos os outros países da Europa, ou já utilizam o C-130J, o que diminui drasticamente as chances do KC-390, mas não elimina totalmente, ou precisam substituir seus Hércules no curto e médio prazo. Hora, tirando a conhecida dependência europeia em matéria de defesa em relação aos USA, principalmente dos países pequenos, econômica e fisicamente, sabe-se que é muito difícil para a Embraer conseguir vender o seu avião sem uma mãozinha da Boeing naquele mercado. E isso irá se concretizar burocraticamente apenas no ano que vem, embora em termos funcionais ambas as empresas já devam estar trabalhando juntas há tempos na prospecção de novos negócios para o KC-390.

Os resultados virão com o tempo. Cedo ou tarde.

abs

[jambockrs]

Meus prezados
KC390, o game changer da Embraer - 12 anos do Programa, em imagens da Embraer e do Jornalista Roberto Valadares Caiafa (Edição)
Durante o Paris Air Show 2019, o KC390 alcançou a sua maturidade enquanto programa, na esteira dos 50 anos da Embraer. Ao visitar a aeronave, e registrar a avançada aviônica Pro Line Fusion da Collins Aerospace instalada no cockpit do avião, ou o posto multimissão do 3º tripulante, contávamos uma parte da história de um avião que começou em 2007, com o lançamento do programa, passou por mudanças em 2009 quando foi confirmado na LAAD, evoluindo com muito trabalho até o roll out em outubro de 2014 do protótipo 01, que realizou seu primeiro voo em fevereiro de 2016.
Nos últimos três anos, o projeto realizou uma intensa e exigente campanha de ensaios que qualificaram o KC390 para transportar cargas militares e logísticas, paletizadas ou aerotransportadas / lançadas por paraquedas; lançamento de tropas paraquedistas ou transporte de infantaria e seu armamento individual; atuar como posto de gasolina voador reabastecendo caças da Força Aérea Brasileira nas missões de longo alcance e assim mantendo-os no ar por horas.
O KC390 faz isso e muito mais. O avião é capaz de ressuprir unidades militares da Força Aérea em todo o território brasileiro, apoiar missões de paz no exterior, conduzir missões secretas de forças especiais, apoiar unidades do Exército e da Marinha do Brasil dentro e fora do território nacional, e prover a logística de combate estratégica a partir de Anápolis para qualquer ponto do continente.
Essas são algumas das missões do KC390, um jato militar de transporte/reabastecimento em voo multimissão sofisticado, capaz e econômico, que chegou para transformar a forma de combater e operar da Aviação de Transporte da Força Aérea Brasileira!
Quando vi as portas do hangar em Gavião Peixoto abrirem-se e o KC390 sair, majestoso, junto com o frenesi do público convidado, tive uma certeza, esse avião marcaria uma nova época no seu nicho de mercado, algo conhecido como “game changer”.
O voo inaugural desse moderno bimotor de transporte tático-estratégico na faixa de até 23 toneladas significava não só uma nova fase da Aviação de Transporte da Força Aérea Brasileira, mas uma nova era no mercado de transporte militar pelo ar em todo o mundo. Maior avião já projetado e fabricado na América do Sul, o KC390 chegou a ALA 2 em Anápolis, no dia quatro de setembro de 2019, para inaugurar uma carreira operacional que promete quebrar diversos paradigmas cumprindo diversos tipos de missões com facilidade na mudança de configurações como há muito o mercado desejava, e com propulsão a jato.
Mais rápido com alta disponibilidade e manutenção de alta tecnologia que reduz custos, o KC390 alia completa suíte defensiva passiva/ativa de sensores e sistemas a capacidade de operar em pistas semi-preparadas em ambientes exigentes, incluindo operações na Antarctica.

[P44]

Na Europa, acredito pessoalmente, que é só questão de tempo o anúncio de venda firme para a força aérea sueca e Rep Checa. Estes são os países com as chances mais significativas e concretas, seja por causa do Gripen E/F e do interesse demonstrado e falado dos suecos, seja por causa da parceria de risco dos thecos no programa.

Além destes, citou-se publicamente este ano Polônia, Itália e Hungria. Destes, o atual governo da Polônia é o mais próximo do brasileiro, e a força aérea polaca precisa substituir urgente no curto e médio prazo os C-130E cedidos pela USAF. Já Itália e Hungria fica um pouco mais difícil, seja por mudanças políticas locais recentes, seja porque a Itália já tem o C-130J e os húngaros parecem estar voltando-se para os USA em vista das pressões no leste europeu face às rusgas em que Ucrânia e Rússia estão envolvidas, levando a OTAN/UE junto. Nestas horas, o pessoal do leste europeu esquece qualquer alternativa paralela aos americanos em termos de defesa.

No mais, todos os outros países da Europa, ou já utilizam o C-130J, o que diminui drasticamente as chances do KC-390, mas não elimina totalmente, ou precisam substituir seus Hércules no curto e médio prazo. Hora, tirando a conhecida dependência europeia em matéria de defesa em relação aos USA, principalmente dos países pequenos, econômica e fisicamente, sabe-se que é muito difícil para a Embraer conseguir vender o seu avião sem uma mãozinha da Boeing naquele mercado. E isso irá se concretizar burocraticamente apenas no ano que vem, embora em termos funcionais ambas as empresas já devam estar trabalhando juntas há tempos na prospecção de novos negócios para o KC-390.

Os resultados virão com o tempo. Cedo ou tarde.

abs

Sei não....

https://www.ft.com/content/9a1988e4-f8f ... acbbb0d9b6

[P44]

A hora da verdade.

https://www.defensa.com/en-abierto/kc-3 ... -la-verdad

[FCarvalho]

Suécia e Rep Checa, penso, é só questão de tempo. A Hungria pode ser que tenhamos novidades ano que vem, se o pessoal do Itamaraty e MD fizeram o seu trabalho direito durante a visita deste ano do presidente aquele país. Mas pode ser que algo seja já firmado ´por agora na recíproca da viagem brasileira.

No mais, dos nossos vizinhos tão cedo não sai qualquer negócio. Talvez a Colombia seja a maior aposta, pois estão com uma concorrência para o seu próximo caça aberta. Off set nestas hora são sempre muito importantes, e nós temos todas as condições de cobrir qualquer oferta em termos de demandas militares para eles, inclusive no que diz respeito a material militar produzido por lá.

Ano que vem se a joint venture com a Boeing sair do papel para este avião, veremos o início de uma guerra para lá de acirrada por espaço a começar pela USN e USMC. E a cereja do bolo logo a seguir, a USAF.

Aí vai ser briga de cachorro grande. Tomara que estejamos preparados para o jogo pesado que será.

abs