COBRA - COmbatente BRAsileiro
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Estamos muito bem na teoria em relação a isso aí. Mas longe, muito longe, na prática em termos de conseguir algo parecido para a infantaria brasileira.
E não é por falta do que dispor no mercado.
abs
E não é por falta do que dispor no mercado.
abs
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Finalmente os franceses saíram daquele Felin e adotaram algo prático.
Kept you waiting, huh?
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Tomara que isto sirva de algum incentivo por aqui, já que o COBRA, diz-se, era inspirado no programa francês FELIN.
Aliás, eu até acho que depois que o pessoal começou a dar um rolé por aí e ver o que na prática anda se usando nas guerras sem fim africanas e oriente médio, as características do projeto COBRA 1.0 ao que parece foram sendo modificadas de forma a atender melhor padrões menos tecnológicos mas mais eficientes no que tange a ISR e C4I.
Os novos uniformes em acordo com a indústria têxtil nacional, novos requisitos para armas, sobrevivência e apoio ao combate estão dando uma cara mais leve a este projeto.
Resta saber se algum dia vamos conseguir tirar tudo isso do papel e colocar para funcionar de verdade.
abs
Aliás, eu até acho que depois que o pessoal começou a dar um rolé por aí e ver o que na prática anda se usando nas guerras sem fim africanas e oriente médio, as características do projeto COBRA 1.0 ao que parece foram sendo modificadas de forma a atender melhor padrões menos tecnológicos mas mais eficientes no que tange a ISR e C4I.
Os novos uniformes em acordo com a indústria têxtil nacional, novos requisitos para armas, sobrevivência e apoio ao combate estão dando uma cara mais leve a este projeto.
Resta saber se algum dia vamos conseguir tirar tudo isso do papel e colocar para funcionar de verdade.
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
1º Workshop sobre o “Sistema Soldado do Futuro”
Projeção do Combatente Brasileiro 2020
Brasília (DF) – A Diretoria de Sistemas e Material de Emprego Militar (DSMEM) promoveu, nos dias 22 e 23 de março, no Quartel-General do Exército, o 1º Workshop sobre o “Sistema Soldado do Futuro”, com a participação de integrantes da Diretoria e de convidados de organizações militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea, além de representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e de empresas da Base de Indústria de Defesa.
O evento teve como objetivos atualizar as empresas participantes quanto à situação do Projeto COBRA 2020 (Combatente Brasileiro 2020); oportunizar, às empresas, um momento para apresentação e/ou atualização de soluções relativas ao conceito “Soldado do Futuro”; e atualizar a assistência quanto à reestruturação do portfólio do Exército, como também a transformação dos Projetos Estratégicos em Programas Estratégicos.
É lícito afirmar que o êxito do Workshop foi resultado de um esforço conjunto de todos os componentes da “Tríplice Hélice”. Iniciativas como essa, portanto, enaltecem os estudos em curso, voltados ao “Sistema Soldado do Futuro”, e corroboram para o amadurecimento de possíveis soluções que melhor atenderão às demandas atuais e futuras da Força Terrestre e da sociedade brasileira, em prol de um Brasil forte e soberano.
Fonte: DSMEM
http://www.eb.mil.br/web/noticias/notic ... id/8079045
Projeção do Combatente Brasileiro 2020
Brasília (DF) – A Diretoria de Sistemas e Material de Emprego Militar (DSMEM) promoveu, nos dias 22 e 23 de março, no Quartel-General do Exército, o 1º Workshop sobre o “Sistema Soldado do Futuro”, com a participação de integrantes da Diretoria e de convidados de organizações militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea, além de representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e de empresas da Base de Indústria de Defesa.
O evento teve como objetivos atualizar as empresas participantes quanto à situação do Projeto COBRA 2020 (Combatente Brasileiro 2020); oportunizar, às empresas, um momento para apresentação e/ou atualização de soluções relativas ao conceito “Soldado do Futuro”; e atualizar a assistência quanto à reestruturação do portfólio do Exército, como também a transformação dos Projetos Estratégicos em Programas Estratégicos.
É lícito afirmar que o êxito do Workshop foi resultado de um esforço conjunto de todos os componentes da “Tríplice Hélice”. Iniciativas como essa, portanto, enaltecem os estudos em curso, voltados ao “Sistema Soldado do Futuro”, e corroboram para o amadurecimento de possíveis soluções que melhor atenderão às demandas atuais e futuras da Força Terrestre e da sociedade brasileira, em prol de um Brasil forte e soberano.
Fonte: DSMEM
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Projeto Cobra: Reunião Operacional
A Equipe do Projeto COBRA realizou, de 16 a 20 outubro, no Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, RJ, a Reunião de Revisão das Condicionantes Doutrinárias e Operacionais (CONDOP) e de Elaboração dos Requisitos Operacionais (RO) do Projeto Combatente Brasileiro (COBRA), no contexto de sua formulação conceitual.
Representantes do EME, COTER, COLOG, DCT, dos Cmdo Mil A, AMAN, EsAO, ECEME, de alguns Centros de Instrução e da IMBEL, em um momento inédito e histórico, puderam discutir, em detalhes, as necessidades operacionais atuais e futuras de itens que compõem o sistema combatente brasileiro.
Grupos de trabalho específico sobre armamento, munição, simulação, equipamento individual, proteção, observação e comunicações listaram, em forma de minuta, cerca de 2.000 RO dos 150 itens levantados dentro das capacidades operacionais de letalidade, de sobrevivência e de consciência situacional.
Aliado ao interesse pelo tema, o alto nível das participações permitiu uma aproximação profissional e eficiente do usuário de sistemas e de material de emprego militar com aqueles que pesquisam, projetam e adquirem as soluções tecnológicas. Frente a frente, combatentes e engenheiros militares buscando soluções
http://www.coter.eb.mil.br/index.php/no ... peracional
Continuamos dando voltas e mais voltas neste tema..
abs
A Equipe do Projeto COBRA realizou, de 16 a 20 outubro, no Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, RJ, a Reunião de Revisão das Condicionantes Doutrinárias e Operacionais (CONDOP) e de Elaboração dos Requisitos Operacionais (RO) do Projeto Combatente Brasileiro (COBRA), no contexto de sua formulação conceitual.
Representantes do EME, COTER, COLOG, DCT, dos Cmdo Mil A, AMAN, EsAO, ECEME, de alguns Centros de Instrução e da IMBEL, em um momento inédito e histórico, puderam discutir, em detalhes, as necessidades operacionais atuais e futuras de itens que compõem o sistema combatente brasileiro.
Grupos de trabalho específico sobre armamento, munição, simulação, equipamento individual, proteção, observação e comunicações listaram, em forma de minuta, cerca de 2.000 RO dos 150 itens levantados dentro das capacidades operacionais de letalidade, de sobrevivência e de consciência situacional.
Aliado ao interesse pelo tema, o alto nível das participações permitiu uma aproximação profissional e eficiente do usuário de sistemas e de material de emprego militar com aqueles que pesquisam, projetam e adquirem as soluções tecnológicas. Frente a frente, combatentes e engenheiros militares buscando soluções
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Aquilo que foi proposto em 2014 tava ótimo, coturnos melhores, uniforme melhor, um colete modular mais eficiente.
O sistema francês era absurdo de pesado, tinha umas coisas que eram meio imbecis e umas tecnologias que causam uma dependencia danosa.
Até por que usar essas coisas em um ambiente mais controlado, onde você escolhe a hora do ataque, é mais tranquilo, agora imagina você ter que fugir de uma emboscada, com uns 15kg extras além dos itens essenciais da missão, só de baterias e computadores e miras optrônicas meio toscas e desajeitadas.
Hahahahaha boa sorte.
Até os americanos pensavam em umas coisas meio bobalhonas, com o sistema deles e aquele trambolho de fuzil OICW.
Quem imagina esse tipo de coisa está sempre sentado confortavelmente em uma cadeira.
O sistema francês era absurdo de pesado, tinha umas coisas que eram meio imbecis e umas tecnologias que causam uma dependencia danosa.
Até por que usar essas coisas em um ambiente mais controlado, onde você escolhe a hora do ataque, é mais tranquilo, agora imagina você ter que fugir de uma emboscada, com uns 15kg extras além dos itens essenciais da missão, só de baterias e computadores e miras optrônicas meio toscas e desajeitadas.
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Até os americanos pensavam em umas coisas meio bobalhonas, com o sistema deles e aquele trambolho de fuzil OICW.
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Mas nosso exercito ainda está preso na mentalidade do fim dos anos 90 e inicio dos anos 2000
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Vamos precisar de uma ou duas gerações de oficiais batendo cabeça a serviço da ONU em TO qientes de verdade em meio mundo para comecarmos a mudar isso aí.
abs
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Como é o Brazil, e aqui eles se agarram seriamente a tradições, e argumentando coisas meio sem noção, como se fossem a verdade mais absoluta, eu acho que vai precisar de umas 5 gerações pra alguém meramente se tocar, talvez isso não seja verdade.
Cough cough (Criminoso tem medo da cor preta)
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Já vi Oficial falando que ter coturno de camurça é desnecessário, pois não dá pra engraxar.
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Pois é né, ele não dá pra ficar brilhando, mas ele chama menos atenção, camufla menor e tem uma assinatura menor nos óculos de visão noturna, mas é por que eles estão presos em tradições lá do tempo dos dinossauros.
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Já dizia Rui Barbosa que um exército pode passar cem anos sem lutar, mas não pode deixar de se preparar nem por um minuto.
Conquanto, essa ilustração do velho diplomata, intelectual e político parece nunca ter sido levada em conta pela aristocracia castrense do nosso país, muito mais ocupada e interessada nos trâmites políticos internos (ainda), do que em operacionalidade, defesa e coisas afins do seu mister laboral.
No fim, talvez nem uma guerra de verdade bem na nossa cara mude tal comportamento, já que via de regra o exercício da função militar no Brasil continua sendo vista ainda pela maioria mais como um emprego público do que missão e vocação.
A missão no Haiti deu-nos uma oportunidade ímpar de estar em contato com o mundo real lá fora, mas temo que mesmo esses 13 anos por lá não tenham servido para nada além de criar bons artigos acadêmicos e ROB/RTI que dificilmente sairão do papel.
Enfim, me parece que realmente mudanças mesmo - e ainda assim só no longuíssimo prazo - só tirando os mais jovens daqui e enviado-os para as mais diferentes missões mundo afora para verem e aprenderem como realmente se faz e opera uma força armada de verdade. Mas nem isso ao que tudo indica nos permitem, ou se esforçam para fazer.
Fico abismado ao ver os sistemas que hoje compõe o sistema COBRA sendo tratados como se fossem coisa de outro mundo, quando na verdade eles já tem uso prático nos últimos vinte anos em qualquer exercito mais sério. Mas o EB insiste em tratá-los como se fosse algo revolucionário para a infantaria brasileira. E se formos olhar bem, nada do que está sendo proposto tem caráter inovador, é tudo tecnologia mais do que conhecida e já amplamente testada, de capacetes a coturnos, passando por optrõnicos e sistemas C3I.
Mas para nós, que utilizamos Manpad em baterias de AAe isso tudo deve ser realmente muito estranho e longe da realidade palpável do dia a dia na caserna.
abs
Conquanto, essa ilustração do velho diplomata, intelectual e político parece nunca ter sido levada em conta pela aristocracia castrense do nosso país, muito mais ocupada e interessada nos trâmites políticos internos (ainda), do que em operacionalidade, defesa e coisas afins do seu mister laboral.
No fim, talvez nem uma guerra de verdade bem na nossa cara mude tal comportamento, já que via de regra o exercício da função militar no Brasil continua sendo vista ainda pela maioria mais como um emprego público do que missão e vocação.
A missão no Haiti deu-nos uma oportunidade ímpar de estar em contato com o mundo real lá fora, mas temo que mesmo esses 13 anos por lá não tenham servido para nada além de criar bons artigos acadêmicos e ROB/RTI que dificilmente sairão do papel.
Enfim, me parece que realmente mudanças mesmo - e ainda assim só no longuíssimo prazo - só tirando os mais jovens daqui e enviado-os para as mais diferentes missões mundo afora para verem e aprenderem como realmente se faz e opera uma força armada de verdade. Mas nem isso ao que tudo indica nos permitem, ou se esforçam para fazer.
Fico abismado ao ver os sistemas que hoje compõe o sistema COBRA sendo tratados como se fossem coisa de outro mundo, quando na verdade eles já tem uso prático nos últimos vinte anos em qualquer exercito mais sério. Mas o EB insiste em tratá-los como se fosse algo revolucionário para a infantaria brasileira. E se formos olhar bem, nada do que está sendo proposto tem caráter inovador, é tudo tecnologia mais do que conhecida e já amplamente testada, de capacetes a coturnos, passando por optrõnicos e sistemas C3I.
Mas para nós, que utilizamos Manpad em baterias de AAe isso tudo deve ser realmente muito estranho e longe da realidade palpável do dia a dia na caserna.
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Esse Oficial ai era Coronel. Conheço muito Sargento e Tenente com ideias boas, inclusive foi um Tenente do 72º que me falou sobre o capacete Airframe, que eu não conhecia na época. O mesmo tem um, importado, mas não o usa oficialmente por questões óbvias mas é muito mais ergonômico que o ACH High-Cut, mais modular - aceita placas balísticas adicionais com maior facilidade, principalmente orelhas e topo da cabeça, que é bastante útil - e ainda é bem mais barato de se confeccionar.
O EB ta pensando em ACH somente agora, principalmente quando o EUA adotará um novo capacete e assim vai...
Pelo menos esse Armor Carrier apresentado pela Inbra me parece ser muito bom e moderno, com laser cut. É mais difícil de colocar bolsas no laser cut, mas eu achei mais estável - comparei utilizando uma capa da Invictus, de Airsoft -, faltando apenas um Plate Carrier mais moderno e um Chest Rig com Plate Frame opcional.
Com o que gastamos de Pensão, dá pra comprar isso pra equipar ao menos as FAR-E, mas sinceramente vejo a demora na decisão sobre isso sob a perspectiva de tradicionalisses mais do que dinheiro.
Ainda compram capacetes pretos para Precursores e FE's, quem faz isso ainda?
O EB ta pensando em ACH somente agora, principalmente quando o EUA adotará um novo capacete e assim vai...
Pelo menos esse Armor Carrier apresentado pela Inbra me parece ser muito bom e moderno, com laser cut. É mais difícil de colocar bolsas no laser cut, mas eu achei mais estável - comparei utilizando uma capa da Invictus, de Airsoft -, faltando apenas um Plate Carrier mais moderno e um Chest Rig com Plate Frame opcional.
Com o que gastamos de Pensão, dá pra comprar isso pra equipar ao menos as FAR-E, mas sinceramente vejo a demora na decisão sobre isso sob a perspectiva de tradicionalisses mais do que dinheiro.
Ainda compram capacetes pretos para Precursores e FE's, quem faz isso ainda?
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Olhando os aparatos separadamente, e seus respectivos custos, é possível perceber que o fato do COBRA 1.0 sempre foi muito menos questão de recursos para a sua implantação do que outra coisa.
Tanto assim, que aqui e ali nas FAR-E vê-se a conta gostas a aquisição e uso de vários destes materiais. Mas nunca em termos massivos. Continua aquela velha balela de comprar para "fazer doutrina" e depois a gente vê o que acontece...
Enfim, por estes dias uma tropa do 27o BInfPqdt foi, ou ainda vai, aos USA participar de uma operação conjunta com o pessoal da 82a.
Bem, dá para imaginar o pessoal do batalhão correndo feito louco tentando se preparar o melhor possível e, dentro disso, tentando também se virar com enxurrada de material do COBRA sendo cuspido em cima deles, e até outras coisas, que por aí mundo afora é tipo mercado livre, mas que por aqui é como um soldado convidar a namorada que mora no morro da Mangueira para ir jantar na zona sul no Rio de Janeiro.
E oficiais e sargentos comprarem material importado, invariavelmente de melhor qualidade do que o fornecido pelo EB, é uma praxis já até meio antiga. Conheço muitos casos por aqui. Mas nada disso faz o EB mudar de posição, ou de costume, ou tradição, ou de sei lá o quê mais precisa...
abs
Tanto assim, que aqui e ali nas FAR-E vê-se a conta gostas a aquisição e uso de vários destes materiais. Mas nunca em termos massivos. Continua aquela velha balela de comprar para "fazer doutrina" e depois a gente vê o que acontece...
Enfim, por estes dias uma tropa do 27o BInfPqdt foi, ou ainda vai, aos USA participar de uma operação conjunta com o pessoal da 82a.
Bem, dá para imaginar o pessoal do batalhão correndo feito louco tentando se preparar o melhor possível e, dentro disso, tentando também se virar com enxurrada de material do COBRA sendo cuspido em cima deles, e até outras coisas, que por aí mundo afora é tipo mercado livre, mas que por aqui é como um soldado convidar a namorada que mora no morro da Mangueira para ir jantar na zona sul no Rio de Janeiro.
E oficiais e sargentos comprarem material importado, invariavelmente de melhor qualidade do que o fornecido pelo EB, é uma praxis já até meio antiga. Conheço muitos casos por aqui. Mas nada disso faz o EB mudar de posição, ou de costume, ou tradição, ou de sei lá o quê mais precisa...
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Re: COBRA - COmbatente BRAsileiro
Descobri que os russos, para baratear os custos de importar certos equipamentos para suas FE, tem empresas que fazem réplicas de tais equipamentos, com o propósito de equipar as FE russas, uma delas se chama ARS ARMA
Pelo que vi, também é a marca de muitos coletes sendo usados por Mercenários no oriente médio, e também por voluntários estrangeiros lutando contra o ISIS
Pelo que vi, também é a marca de muitos coletes sendo usados por Mercenários no oriente médio, e também por voluntários estrangeiros lutando contra o ISIS
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