Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ

[Fab-Wan]

Ainda não tinha reparado neste modelo de IFV da Otokar da Turquia.
Ele preenche bem a ideia de uma VBC que o exército deseja. Fica a pena a dever a questão de não ser anfíbio.
Bom, nem tudo é perfeito, não é mesmo.



https://www.otokar.com/en-us/products/Pages/tulpar.aspx

https://www.otokar.com/en-us/products/D ... par-en.pdf

Cada gracinha dessas custa, segundo a wiki, US 1,2 milhão.

abs

Interessante, dentre as diversas versões da Familia existe um Tanque Médio.

[FCarvalho]

A maioria dos projetos de VBC atuais oferece, também, uma versão para carro de combate.
Não é um MBT, mas a ideia é prover tropas bldas e infantaria de apoio de fogo móvel e leve adequado, e ao mesmo tempo, otimizar recursos e logística.
Como falei antes, seria um conceito a se pensar na reorganização das bgdas cav mec do exército.

abs

[FCarvalho]

Um dado interessante que deixei passar e lembrei agora. Para se ter uma ideia aproximada dos custos de reequipar a infantaria blindada com uma nova VBC.

Tomando-se como válido que cada veículo desses acima custa US 1,2 milhões, e tendo como referência um BIB, que possui, salvo erro, cerca de 72 M-113, então, numa conta simples, para equipar um único btl inf bldo, precisaríamos investir US 86,4 milhões.

No câmbio de hoje, o valor de cada VBC da Otokar estaria cotado em R$ 4,608 milhões a unidade. Nada muito diferente do que nos custa uma VBTP Guarani 6x6 pelado. Então, para equipar um BIB, seriam necessários R$ 331,77 milhões.

Bem, nós temos 4 BIB, ou seja, o exército teria de desembolsar R$1.327,10 bilhões. Isso apenas para as duas blgdas bldas, no que tange a versão básica, sem considerar as outras versões necessárias que devem ser adquiridas.

Não tenho certeza quantos M-113 cada RCB possui, mas como estas OM são, via de regra, metade de um RCC, podemos supor 36 unidades destes veículos para cada um. Então temos 144 VBC nas bgdas cav mec do modelo básico. Então são mais US 172,8 milhões.
Um custo nada desprezível para um exército pouco acostumado a investir valores tão altos em termos de modernização.

Totalizando os números, para equipar todos os btl inf blda que temos, ou seja, 4 BIB + 4 RCB seria necessário um dispêndio mínimo de cerca de US 518,4 milhões. Isso tomando como ponto de partida a versão básica daquele bldo, ou seja, se o EB quiser utilizá-los como VBCI, a conta pode facilmente se multiplicar por 2 ou 3 vezes esse valor. Como não se compra apenas o veículo em si, podemos facilmente superar a casa do bilhão de dólares com os extras que vem junto. Levando também em consideração que há necessidade de adquirir e operar pelo menos cinco ou seis modelos de apoio a estes bldos, bom, espero que o negócio seja feito com muita calma e zelo, além de um caminhão de paciência, já que trocar os M-113 por novos bldos será efetivamente tão ou mais caro quanto está sendo a família Guarani.

E olha que os 6x6 sequer tiveram qualquer de suas derivações propostas saindo do papel.

abs

abs

[FCarvalho]

Na minha opinião, as apostas germânicas, para a futura VBC do exército.

Lynx IFV


Puma IFV


Eles só tem um problema, e uma desvantagem, em comum: o preço.

abs

[Viktor Reznov]

Oito milhões de Euros por cada PUMA, meu Deus, de nada adianta gastar dinheiro com isso tudo se a Angela Merkel continua cortando verba das forças armadas Alemãs.

[FCarvalho]

Oito milhões de Euros por cada PUMA, meu Deus, de nada adianta gastar dinheiro com isso tudo se a Angela Merkel continua cortando verba das forças armadas Alemãs.

Se a minha memória não me trai, o pessoal da KMW já ofereceu um projeto de VBC/VBCI para o exercito substituir as M-113. Mas o problema é o mesmo: custo, tempo e industria que não temos para suportar esse tipo de projeto.
Nada foi falado sobre preços, mas a julgar pela bagatela que o Bundeswer está pagando pelos PUMA, não vou nem perguntar quanto sairia esse novo bldo tendo que fazer ele praticamente do zero. Então, eu pessoalmente acho muito difícil os alemães conseguirem algo por aqui em relação a este projeto, mesmo que eles já tenham investido bastante em SM.
Por enquanto, pelo que tenho visto no mercado externo, do ponto de vista orçamentário e financeiro público, a melhor forma, ou talvez a única, de resolver esse problema é tentando fabricar aqui mesmo um modelo de VBC importada, desde que pronta e disponível para entrar em operação. E de preferência a gente possa comprar o projeto e dispor dele como bem entender depois. Existem muitos projetos por aí, só tem que encontrar alguém que consiga nos oferecer um produto que case com as nossas necessidades e propósitos, e principalmente, com as nossas limitações financeiras.
Os ingleses irão pagar bem caro pelo Ajax, enquanto CV-90, Ascod e Dardo são veículos bem provados, mas com projetos um tanto quanto já longevos, além de também não serem exatamente baratos.
Eu vejo a industria turca com um certo entusiasmo, mas sem muitas esperanças, dado que as nossas relações com eles nunca foram assim, diria, íntimas, tanto quanto o são com europeus e americanos. Não me surpreenderia se o EB resolvesse pagar mais caro só para ter um bldo com selinho made in Otan do que um veículo igualmente capaz mas de outras fontes menos tradicionais.
Com certeza o bolso do contribuinte agradeceria e muito.
Mas quem liga pra isso mesmo no Brasil...

abs

[FCarvalho]

Uma alternativa pouco conhecida e menos ainda comentada da ST Engineering

Hunter Armoured Fighting Vehicle

https://www.stengg.com/hunter-afv

E soluções também para atualizar os M-113.

https://www.stengg.com/en/land-systems/ ... -security/

abs

[FCarvalho]

Não me lembro se já foi partilhado aqui, mas se não foi, ei-lo aqui, e se já foi, vale a pena a leitura novamente.

Uma análise sobre a adoção de VBC de Fuzileiros para o EB
Cel Flávio Moreira Mathias
Cap Alexandre Mendes Jonsson
Cap Gilson Juk Santos

http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... para-o-EB/

[RobsonBCruz]

PORTARIA N º 248-EME, DE 12 DE AGOSTO DE 2019

Aprova os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Combate Morteiro, Média Sobre Rodas (EB20-RTLI-04.057), 1ª Edição, 2019.

[GitanoSE]

Um dado interessante que deixei passar e lembrei agora. Para se ter uma ideia aproximada dos custos de reequipar a infantaria blindada com uma nova VBC.

Tomando-se como válido que cada veículo desses acima custa US 1,2 milhões, e tendo como referência um BIB, que possui, salvo erro, cerca de 72 M-113, então, numa conta simples, para equipar um único btl inf bldo, precisaríamos investir US 86,4 milhões.

No câmbio de hoje, o valor de cada VBC da Otokar estaria cotado em R$ 4,608 milhões a unidade. Nada muito diferente do que nos custa uma VBTP Guarani 6x6 pelado. Então, para equipar um BIB, seriam necessários R$ 331,77 milhões.

Bem, nós temos 4 BIB, ou seja, o exército teria de desembolsar R$1.327,10 bilhões. Isso apenas para as duas blgdas bldas, no que tange a versão básica, sem considerar as outras versões necessárias que devem ser adquiridas.

Não tenho certeza quantos M-113 cada RCB possui, mas como estas OM são, via de regra, metade de um RCC, podemos supor 36 unidades destes veículos para cada um. Então temos 144 VBC nas bgdas cav mec do modelo básico. Então são mais US 172,8 milhões.
Um custo nada desprezível para um exército pouco acostumado a investir valores tão altos em termos de modernização.

Totalizando os números, para equipar todos os btl inf blda que temos, ou seja, 4 BIB + 4 RCB seria necessário um dispêndio mínimo de cerca de US 518,4 milhões. Isso tomando como ponto de partida a versão básica daquele bldo, ou seja, se o EB quiser utilizá-los como VBCI, a conta pode facilmente se multiplicar por 2 ou 3 vezes esse valor. Como não se compra apenas o veículo em si, podemos facilmente superar a casa do bilhão de dólares com os extras que vem junto. Levando também em consideração que há necessidade de adquirir e operar pelo menos cinco ou seis modelos de apoio a estes bldos, bom, espero que o negócio seja feito com muita calma e zelo, além de um caminhão de paciência, já que trocar os M-113 por novos bldos será efetivamente tão ou mais caro quanto está sendo a família Guarani.

E olha que os 6x6 sequer tiveram qualquer de suas derivações propostas saindo do papel.

abs

abs

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Prezado FCarvalho:
Sugiro ver a dissertação de mestrado do Cel Inf Pereira (2017) da ESAO que trata do emprego de CFuzBld dos BIB em ambiente urbano.
Cada BIB (pag. 72 da dissertação) tem 36 M-113BR, metade do que vc estimou.
Cada RCB possúi duas CFuzBld, totalizando 18 M-113BR por RCD.

Assim suas estimativas estão com valor dobrado.

Abraço cordial

[FCarvalho]

Mais um competidor para a futura família de VBTP-SL do exército.

https://www.hanwha-defense.co.kr/eng/pr ... ry-as21.do

[gabriel219]

Se já se assustam com 50 toneladas de um MBT, imagine isso ai. Mas é um VBCI Brabo!

Ao menos o EB não parece se importar mais com VBCI que não seja anfíbio, até porque na minha opinião não faz muito sentido, quando há a opção de desdobrar um BIMec da região (Sul) para realizar a travessia e a segurança até a Engenharia transpor os meios.

Trocando a peça de 30 mm por 50 mm, míssil sendo o Spike...

Com a eleição do Fantoche Argentino e nossas condições, talvez isso seja acelerado.

Quem dera K2BR e K-31...

[FCarvalho]

Acredito que o EB hoje esteja priorizando a substituição dos Leo 1.
A nova família VBTP SL vai ser resolvida assim que aquele problema encontrar uma solução definitivamente.
As M113 vão ficar por ai mais 10/15 anos, com o sério risco de mais uma centena e meia vir por aí.
Mas esse é o preço que pagamos pelo nosso tradicional atraso.

abs

[gabriel219]

Um VBCI de respeito tem que vir junto do VBC. Comprar um VBC muito bom e ser acompanhado por M113 é de lascar.

É como comprar um carrão e só colocar mulher feia dentro dele.

Hoje em dia Infantaria sozinha não faz a segurança do VBC de forma adequada, mesmo a mesma sendo equipada até o talo. VBCI é extremamente vital pra essa função de acompanhamento.

[FCarvalho]

Eis a questão fulcral do Nova Couraça.
Como combinar a entrada em serviço de dois vetores dos quais temos extrema necessidade, para ontem, e, até prova em contrário, nenhum recurso para ambos.

abs