Noticias de Portugal

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Re: Noticias de Portugal

#9406 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Ago 20, 2019 12:00 pm

Portugal nunca exportou tantos carros: mil por dia no último trimestre, o melhor de sempre
22/4/2019

Portugal exportou 1022 carros por dia em 2019, com Alemanha e França entre os principais destinos, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal. O último trimestre foi o melhor de sempre.

Portugal teve o seu melhor trimestre de sempre em exportações de automóveis, disse a Associação Automóvel de Portugal (AAP) ao Jornal de Negócios esta segunda-feira. Números que significam exportações, em média, de mais de mil automóveis por dia nos primeiros três meses do ano. Foram 1022 carros exportados — em média — por cada 24 horas, entre Janeiro e Março de 2019. Os principais destinos dos automóveis são, curiosamente ou não, os países mais próximos de Portugal na Europa: Espanha, França, Itália e Alemanha foram os que mais carros exportados receberam.

No primeiro trimestre, a produção de automóveis em Portugal aumentou 30,6% face aos primeiros três meses de 2018. Foram assim produzidos 94.471 carros neste período, sendo que 97,4% seguiram para serem vendidos em mercados estrangeiros. Números que explicam muito bem a subida percentual de exportações de automóveis face ao primeiro trimestre de 2018: 31,8%.

A Autoeuropa continua a ser a fábrica automóvel com melhor produção do país, tendo visto os seus números crescer: até março, a empresa aumentou a produção de veículos em 30%. Mas nem foi a fábrica de Palmela a ter o maior crescimento de produção. Essa foi a PSA, que fabricou mais 35,7% de automóveis no primeiro trimestre de 2019, face ao mesmo período no ano passado.

https://observador.pt/2019/04/22/portug ... de-sempre/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Noticias de Portugal

#9407 Mensagem por P44 » Qua Ago 21, 2019 5:15 am





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Re: Noticias de Portugal

#9408 Mensagem por P44 » Ter Set 03, 2019 6:16 am

Há 318 ex-políticos a receberem subvenções mensais vitalícias entre 880 e 13.600 euros. Veja aqui a lista completa

:arrow: https://eco.sapo.pt/2019/09/02/ha-318-e ... -completa/




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Re: Noticias de Portugal

#9409 Mensagem por Túlio » Ter Set 03, 2019 12:32 pm

P44 escreveu: Ter Set 03, 2019 6:16 am Há 318 ex-políticos a receberem subvenções mensais vitalícias entre 880 e 13.600 euros. Veja aqui a lista completa

:arrow: https://eco.sapo.pt/2019/09/02/ha-318-e ... -completa/
Isso me parece firula para desviar a atenção dos que VOTAM: dia desses estava lendo um artigo num jornal tuga e caí duro: aí pagam mais impostos do que nós para simplesmente TER e CONDUZIR um automóvel. Ficou até difícil de acreditar que existe lugar no mundo onde os PAGADORES DE IMPOSTOS são ainda mais explorados do que NÓS!!! :shock: :shock: :shock: :shock:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Noticias de Portugal

#9410 Mensagem por P44 » Qua Set 04, 2019 9:30 am

Túlio escreveu: Ter Set 03, 2019 12:32 pm
P44 escreveu: Ter Set 03, 2019 6:16 am Há 318 ex-políticos a receberem subvenções mensais vitalícias entre 880 e 13.600 euros. Veja aqui a lista completa

:arrow: https://eco.sapo.pt/2019/09/02/ha-318-e ... -completa/
Isso me parece firula para desviar a atenção dos que VOTAM: dia desses estava lendo um artigo num jornal tuga e caí duro: aí pagam mais impostos do que nós para simplesmente TER e CONDUZIR um automóvel. Ficou até difícil de acreditar que existe lugar no mundo onde os PAGADORES DE IMPOSTOS são ainda mais explorados do que NÓS!!! :shock: :shock: :shock: :shock:
Ai não sabias? :mrgreen:

Os carros em Portugal são caríssimos, eu quando ia à Alemanha ficava parvo porque lá os carros eram muito mais baratos do que cá, e ganhando eles muito mais que nós, não admirava que o parque automóvel deles fosse como era.

Daí existe a importação maciça de carros alemães em 2ª mão, mesmo depois pagando a legalização para matricula portuguesa, acaba por compensar. E há muita gente que vai diretamente à Alemanha comprar carros.

Sinceramente não conheço nenhum país da Europa em que os carros sejam mais caros que cá, há uns anos a policia começou literalmente a perseguir carros de matricula espanhola porque muitos portugueses atravessavam a fronteira e compravam carros lá, circulando por cá com matricula espanhola, até que passou a ser obrigatório o proprietário de um veiculo de matricula espanhola ter domicilio registado em Espanha.

Recentemente quando estive em Roma consultei um jornal italiano e pelo que vi dos anuncios de carros lá, também eram bastante mais baratos que cá, embora do que tenha visto, o parque automóvel seja muito parecido com o nosso...




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Re: Noticias de Portugal

#9411 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Set 11, 2019 7:46 am

A minha irmâ comprou em Espanha um Opel 1.4 com 90 cv, pelo preço de um semi novo 1.2 cá em Portugal.




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Re: Noticias de Portugal

#9412 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Set 11, 2019 7:50 am

ELEIÇÕES 2019: DEFESA E SEGURANÇA NOS PROGRAMAS ELEITORAIS

PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA

(…)

Um Estado organizado para servir os cidadãos
FORÇAS ARMADAS: UM PRESTÍGIO NACIONAL E INTERNACIONAL A PRESERVAR


O PSD não pode deixar de expressar a sua profunda preocupação com a situação atual das Forças Armadas Portuguesas. Em síntese, poderemos afirmar:

l Que existe um deficit de meios humanos, muito próximo dos 5.000 soldados, que traduz a dificuldade crescente de preencher os quadros necessários ao cumprimento das suas missões.

l Que esse deficit se deve à falta de atratividade da carreira militar em comparação com carreiras de outras forças de segurança e à redução significativa de alguns benefícios para quem exerce a função militar.

UM ESTADO ORGANIZADO PARA SERVIR OS CIDADÃOS

l Que não há capacidade de resposta preventiva ao recrudescimento de operações submarinas no Atlântico por meios oriundos do exterior desse espaço.

l Que ameaças emergentes no quadro da cibersegurança, exigem condições de recrutamento de quadros altamente qualificados que não estão disponíveis para aceitar as condições contratuais propostas.

l Não obstante Portugal não ter sido até ao presente alvo de ações terroristas, o país não está imune a essa ameaça.

l Uma resolução favorável por parte da ONU à expansão da plataforma marítima nacional obriga-nos a um reforço de meios que garantam a segurança de pessoas e bens com ela relacionados, para o qual não estamos preparados, nem dispomos dos recursos financeiros necessários.

A NATO representa uma âncora essencial a nossa estabilidade e soberania que nos poderá auxiliar face às novas ameaças que se prefiguram na cena internacional. Porém, esse resguardo não dispensa o nosso país de cumprir com os objetivos a que a sua participação obriga nem com a reconceptualização necessária à nova ordem mundial, a saber:

l O PSD assume o compromisso para com a meta de 2% do PIB em recursos na área da Defesa Nacional como um objetivo estratégico incontornável, a concretizar de forma gradual, mas com garantias de concretização num prazo razoável e identificado.

l Reconhece a crescente interpenetração entre segurança externa e interna e a necessidade de se reponderar o atual conceito de “Defesa Nacional”.

l Considerar a NATO como garante da nossa soberania e contribuir para a definição da política de defesa e segurança da União Europeia.

A nível da organização e da capacidade de resposta das Forças Armadas, o PSD defende as seguintes medidas a concretizar na legislatura:

l Reposição progressiva dos efetivos militares para um patamar nunca inferior a 32.000 unidades, que tendo sido aprovado pelo atual governo, não está a ser concretizado.

l Criação da carreira de praças do exército e força aérea.

l Revisão das remunerações dos militares contratados ou voluntários para valores que as tornem atrativas face a ocupações correspondentes de outras forças de segurança.

l Considerar a prestação do serviço militar de, pelo menos pelo período de um ano, como requisito de recrutamento para a GNR e PSP.

l Aumentar os níveis de segurança das instalações militares, nomeadamente do EMGFA/MDN e a sede de operações das FA.

l Criação de uma guarda costeira com base na estrutura da Armada.

Na área da proteção social das Forças Armadas, o PSD considera urgente:

l A revisão do modelo de financiamento do IASFA/ADM, de forma a conferir credibilidade e sustentabilidade à ação social complementar e à saúde assistencial.

l Conclusão do Hospital das Forças Armadas.

SEGURANÇA E PROTEÇÃO DOS CIDADÃOS

Num mundo em que as imagens da violência, dos conflitos armados e de milhões de seres humanos vítimas de agressão, não deixa de ser compensador ver Portugal entre os países mais seguros do mundo em claro benefício dos Portugueses, bem como daqueles que escolheram o nosso país para residir, viver ou, simplesmente visitar.

Um país seguro constitui uma vantagem competitiva quer na atração de fluxos turísticos, de investimento estrangeiro ou de imigrantes permanentes ou temporários.

Por isso desejar um país mais seguro, não nos deve limitar na ambição de sermos o país mais seguro do mundo. A imagem externa que poderemos explorar com esse objetivo representará um valor acrescentado considerável para o desenvolvimento de Portugal.

O que poderemos fazer para atingir esse objetivo?

Segurança pública

O PSD propõe-se desenvolver uma estratégia assente nas seguintes medidas:

l Melhorar a ação integrada das forças de segurança pública com a Justiça e a Defesa, de forma a afirmar a autoridade do Estado e a reforçar o sentimento de segurança em todos os seus fatores.

l Promoção de uma maior cooperação entre forças e serviços de segurança.

l Estabilizar os quadros orgânicos da GNR e PSP bem como os respetivos estatutos de pessoal e regulamentos disciplinar e de avaliação.

l Libertar os agentes mais novos afetos a tarefas administrativas e burocráticas para o policiamento de proximidade.

l Valorizar o papel dos Serviços de Informações, que estão na linha da frente da avaliação e prevenção dos fatores de risco e ameaças, constituindo um pilar fundamental para a preservação da soberania e independência nacional.

l Assegurar uma participação nacional efetiva nos organismos de gestão de fluxos fronteiriços, acompanhando a agenda europeia.

Proteção civil

Infelizmente, não poderemos manifestar o mesmo reconhecimento da segurança pública à proteção civil. Nos últimos dois anos, assistimos aos incêndios mais graves de sempre no nosso País.

Em 2017, primeiro em Pedrógão e depois em vários concelhos do Centro de Portugal, tudo falhou. Falhou o comando, falhou a coordenação de meios ao nível nacional e colapsaram as comunicações.

Em 2018, em Monchique, repetiu-se a mesma descoordenação de meios, a mesma fragilidade no combate ao incêndio perante condições adversas, a mesma incapacidade de antecipar um risco que era de todos conhecido.

UM ESTADO ORGANIZADO PARA SERVIR OS CIDADÃOS

Em 2019, o que se registou nos Concelhos de Mação e Vila de Rei, não inspira confiança num sistema de que, de alguma forma, não consegue organizar-se para a proteção de pessoas e bens, nomeadamente da riqueza florestal que todos os anos é destruída pelo fogo.

O problema já não está na escassez de recursos ou na falta de meios, está na capacidade de mobilizar, organizar e comandar o combate aos incêndios. A nova lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil continua com as mesma incoerências no que respeita à organização territorial e administrativa das diferentes organizações mobilizadas para a prevenção e combate aos fogos ( ANEPC, GNR, ICNF, Autarquias, entidades intermunicipais, Bombeiros e outros agentes com estruturas próprias).

O PSD entende que é possível e urgente:

l Construir um Sistema Integrado de Proteção Civil, valorizando a atuação conjunta entre as áreas da Segurança Interna e da Defesa Nacional.

l A Prevenção tem de estar, de facto, na primeira linha da ação política.

l Avaliar o dispositivo existente, clarificar os níveis de intervenção operacional, profissionalizar progressivamente a primeira intervenção na resposta 24horas/ dia, tendo em atenção as necessidades e os riscos de zonas em concreto, proporcionando aos corpos de bombeiros condições adequadas ao desempenho da sua atividade.

l Lançar um Programa Nacional de Formação para os diferentes agentes envolvidos na gestão integrada de fogos rurais.

l Promover a reorganização estrutural do sector operacional dos Bombeiros sedeados no território do Continente.

l O PSD propõe que sejam mais potenciadas as sinergias entre agentes, consagrando a evolução da AGIF (Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais) no sentido duma formulação orgânica de ‘interagência’, de modo a que não constitua um 4º pilar adicional do sistema.




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Re: Noticias de Portugal

#9413 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Set 11, 2019 7:57 am

PARTIDO SOCIALISTA
I – BOA GOVERNAÇÃO

(…)

I.IV – Valorizar as funções de soberania

(…)

— Preparar a Defesa Nacional para os desafios da década 2020-2030

Às Forças Armadas pede-se, cada vez mais, que respondam a novas e complexas missões, que assumam novas responsabilidades e que façam tudo isso respeitando a exigência de utilização eficiente dos recursos públicos. Para tal, é necessário adaptar a Defesa Nacional para dar as respostas que se lhe impõem e projetar um novo ciclo, pautado por significativos desenvolvimentos internacionais.

No âmbito da União Europeia, Portugal concretizou, em dezembro de 2017, a sua intenção de participar numa cooperação estruturada permanente no domínio da segurança e da defesa. Acresce que está em processo de conclusão um Programa Europeu de Desenvolvimento Industrial no domínio da Defesa e um Fundo Europeu de Defesa, consubstanciando uma transformação profunda e apontando para uma Identidade Europeia de Defesa. Portugal deve participar neste processo, reforçando a sua capacidade militar e simultaneamente as suas indústrias de defesa.

Por sua vez, no âmbito da NATO, em julho de 2018, Portugal renovou, calendarizou e planificou o compromisso de aumentar a despesa em Defesa, apontando para um rácio entre 1,66% e 1,98% do PIB em 2024. É crucial que os ganhos decorrentes deste esforço sejam mensuráveis, concretos e tenham um impacto positivo sobre a economia nacional.

Por fim, a Lei de Programação Militar, recentemente revista, constitui o principal instrumento financeiro plurianual para a Defesa Nacional e materializa uma estratégia de médio e longo prazo para a edificação das capacidades militares, assente no desenvolvimento da inovação e gerando valor acrescentado para a economia nacional, reforçando o emprego qualificado e promovendo as exportações das empresas deste setor de atividade.

Por outro lado, o apoio às populações, especialmente em apoio à proteção civil ou no âmbito do combate aos incêndios e, bem assim, as missões em articulação com o Sistema Integrado de Segurança Interna são solicitações a que cumpre responder.

As Forças Armadas continuarão a estar onde o país e os seus compromissos internacionais o determinem, cumprindo, com o já habitual sucesso, complexas missões que se considerem proporcionais e compatíveis com o interesse nacional e com o papel que Portugal soube consolidar.

O PS reconhece este papel central da Defesa Nacional, enquanto função essencial de garantia da soberania do Estado, sendo que o contexto atual abre caminho para um ciclo de renovação, aumento de capacidades e reestruturação.

Colocar as pessoas primeiro

É preciso valorizar e reconhecer continuamente a centralidade das pessoas para a construção das Forças Armadas do futuro: o regime de profissionalização terá de ser completado, a capacidade de atrair e reter talento melhorada e, em cada instante, reconhecida a especial posição de quem, livremente, escolhe servir o país com um grau de compromisso excecional. Assim, o PS irá:

Continuar o processo de adequação dos mecanismos de recrutamento e retenção às necessidades de efetivos militares para as Forças Armadas, através da organização apropriada do dispositivo das Forças Armadas e de novos mecanismos de gestão de carreiras;

Concluir a reforma do Sistema de Saúde Militar e finalizar o projeto do Campus de Saúde Militar, gerando sinergias, racionalizando meios e promovendo qualidade;

Reforçar a Ação Social Complementar, em apoio dos membros mais carenciados, nomeadamente nas áreas de apoio à infância, aos estudantes e à terceira idade, no apoio domiciliário, nos centros de férias e de repouso e na habitação social;

Dignificar e apoiar os antigos combatentes, incluindo os deficientes das Forças Armadas, identificando soluções para o acompanhamento da nova geração de militares sujeitos a riscos físicos e psicológicos, em particular os que tenham estado em Forças Nacionais Destacadas;

Reforçar a participação de mulheres nas Forças Armadas, em linha com as melhores práticas internacionais, garantindo a aplicação e contínua monitorização do Plano Nacional de Ação para implementação da Resolução da ONU sobre Mulheres, Paz e Segurança nas instituições da Defesa;

Implementar o Plano Setorial da Defesa Nacional para a Igualdade e aprofundar os mecanismos de apoio às famílias dos militares, de acordo com as melhores práticas internacionais, com o objetivo de promover a conciliação do trabalho com a vida pessoal, especialmente orientado para o acompanhamento integrado das famílias nas situações de mobilidade internacional dos militares.

Aproximar a instituição militar da sociedade e vice-versa

O PS considera ainda ser uma obrigação do Estado promover a formação, valorizar profissionalmente os seus militares e reforçar a ligação da Defesa Nacional à sociedade, pelo que adotará as seguintes medidas:

Promover a reinserção profissional dos militares em regime de contrato e dos militares que optem pela passagem à reserva em idade ativa, com recurso a políticas ativas de formação e de emprego;

Promover o alinhamento da formação conferida pelas Forças Armadas com o Sistema Nacional de Qualificações;

Operacionalizar os conceitos de reserva de disponibilidade e reserva de recrutamento, tendo em conta a redução de efetivos ocorrida nos últimos anos e eventual necessidade de dar resposta rápida a situações novas que requeiram meios adicionais;

Cometer ao Instituto de Defesa Nacional o aprofundamento do Referencial para a Educação, com vista a desenvolver e implementar um Plano Nacional de Ação para uma Cultura de Defesa para a Segurança e a Paz, em ligação com as escolas, as autarquias locais, as instituições culturais da Defesa e das Forças Armadas e a sociedade civil em geral;

Promover o conhecimento da sociedade portuguesa sobre as nossas Forças Armadas, criando mais e melhores mecanismos para a interação;

Completar o Dia da Defesa Nacional com a criação de programas-piloto que permitam, numa base voluntária, a participação de cidadãos em atividades estruturadas de curta duração, com vista a permitir o conhecimento e experiência da vivência militar.

Reforçar e racionalizar os meios ao serviço da Defesa

Em linha com as metas assumidas no quadro da NATO e ao abrigo da Lei de Programação Militar recentemente aprovada, os próximos tempos serão caracterizados pela modernização e pelo reforço das nossas capacidades militares. Por outro lado, a racionalização de meios impõe que se centralize cada vez mais o investimento nas áreas em que a intervenção das Forças Armadas é mais necessária.

Deste modo, o PS irá:

Executar a LPM, com especial enfoque no equipamento de importância estratégica e que se traduza num efeito multiplicador da capacidade operacional, apostando nos programas conjuntos e naqueles passíveis de duplo uso (civil e militar) e na criação de riqueza para a economia nacional;

Reorganizar definitivamente as Forças Armadas em função do produto operacional, sendo indispensável que se privilegie uma estrutura de forças baseada em capacidades conjuntas e mais assente num modelo de organização modular e flexível, com a mais que provável necessidade de uma efetiva arquitetura de comando conjunto;

Aprofundar os mecanismos de partilha de valências entre os ramos das Forças Armadas, não só nas áreas de apoio e logística, mas também nas de aquisição, manutenção e modernização de meios ou, ainda, de recrutamento e formação;

Centralizar nos serviços do Ministério da Defesa Nacional o sistema de aquisições logísticas correntes que envolvam um volume orçamentalmente significativo (combustível, viaturas administrativas e sua manutenção, mobiliário, equipamento informático, entre outros), mas que não são especificamente operacionais;

Definir uma Estratégia Nacional de Ciberdefesa, devidamente articulada com as demais iniciativas em matéria de cibersegurança;

Integrar o Ensino Superior Militar, valorizando a qualidade da formação inicial e ao longo da vida, bem como os centros militares de investigação;

Complementar a formação de âmbito especificamente militar com a oferta proporcionada pelo sistema de Ensino Superior Universitário e Politécnico, em áreas como medicina, engenharia e administração;

Promover a integração dos adidos militares no âmbito da política externa de Defesa, incluindo a promoção externa das nossas indústrias de defesa;

Consolidar o enquadramento e estruturas da Autoridade Marítima Nacional no ordenamento jurídico nacional.

Impulsionar a economia da Defesa

O PS acredita que a existência de uma indústria de Defesa é crucial para a efetiva autonomia e capacidade de cumprimento das missões das Forças Armadas. Acresce que, fruto do movimento europeu em curso, este setor pode reforçar o seu papel de desenvolvimento da inovação, mantendo e reforçando o emprego qualificado e promovendo e estimulando a especialização e a capacidade de exportação das empresas que operam em Portugal. Como tal, o PS procurará:

Consolidar o papel do Estado na gestão das participações públicas no setor, de forma articulada e centralizada numa empresa unificadora da ação de tutela setorial e enquanto agente facilitador da internacionalização da indústria de Defesa;

Fomentar a participação em programas conjuntos, desde logo no âmbito da Cooperação Estruturada Permanente e do Fundo Europeu de Defesa, mas também junto da Agência Espacial Portuguesa, da Agência Europeia de Defesa, da NATO e de outros programas cooperativos;

Promover a externalização das funções de suporte das Forças Armadas, em articulação com estas, com disponibilização da capacidade excedentária ao mercado e com redução de custos, mantendo-se a natureza empresarial pública do Arsenal do Alfeite;

Internacionalizar a economia da Defesa, apostando nos clusters mais diretamente nela participantes, desde logo as áreas da construção e reparação naval, comunicações, sistemas avançados de simulação e treino e setor aeroespacial.

— Pugnar por uma segurança interna ainda mais robusta

A segurança constitui um pilar fundamental do Estado de Direito Democrático e um garante da liberdade dos cidadãos. Porque ninguém pode ser verdadeiramente livre se não se sentir seguro.

Acresce que um país seguro contribui também para uma sociedade mais tolerante, livre e democrática.

Na legislatura que ora finda, Portugal foi reconhecido como um dos três países mais seguros do mundo. Ora, num mundo assolado por ameaças globais cada vez mais diversificadas, complexas e sofisticadas, importa criar as condições para que esse nosso estatuto de país seguro – por si próprio, um fator de competitividade internacional –, possa sair consolidado e reforçado.

O fenómeno do terrorismo, constituindo uma ameaça permanente e difusa à segurança dos cidadãos, reclama uma resposta determinada e firme por parte das democracias onde, integrado no espaço europeu, Portugal não constitui exceção. Além daquele, também o tráfico de pessoas, de armas e de droga, o cibercrime e a moderna criminalidade económico-financeira se contam entre os fenómenos criminais de crescente complexidade que reclamam respostas atualizadas e mais eficazes. A prevenção e a repressão destes fenómenos impõem um reforço dos instrumentos de cooperação internacional e, bem assim, uma coordenação cada vez mais eficaz das forças e serviços de segurança.

Proporcionar aos cidadãos níveis elevados de segurança

Para garantir que Portugal continuará a ser um dos países mais seguros do mundo, importa dotar as nossas forças e serviços de segurança das condições adequadas ao exercício da missão que lhes está confiada. Com este objetivo, o PS irá:

Concluir as ações previstas na Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna até 2021;

Aprofundar as soluções de partilha de recursos entre as forças e serviços de segurança, nomeadamente GNR e PSP, através da gradual integração das estruturas de apoio técnico e de suporte logístico, eliminando redundâncias, simplificando estruturas e permitindo a alocação de elementos policiais para a atividade operacional;

Promover a aprovação de um plano plurianual (2020/2023) de admissões nas forças e serviços de segurança, assegurando o contínuo rejuvenescimento e a manutenção de elevados graus de prontidão e eficácia operacional dos seus efetivos;

Reforçar as competências do Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna, enquanto elemento essencial na garantia da coerência, da operacionalidade, da boa articulação e da gestão integrada de funções comuns das forças e serviços de segurança, designadamente através da operacionalização, na sua dependência, de um Centro de Comando e Controlo apto a coordenar ações integradas de prevenção e combate ao terrorismo e ações de cooperação internacional;

Potenciar a capacidade operacional do Ponto Único de Contacto e do Registo de Nome de Passageiros como formas de interação das forças e serviços de segurança na prevenção de riscos criminais transnacionais;

Elaborar um plano anual dirigido à preservação da segurança das infraestruturas críticas do Estado, em articulação com as estruturas homólogas do setor da Defesa Nacional, sob coordenação do Sistema de Segurança Interna e envolvendo as forças e serviços de segurança, bem como a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC);

Ampliar as responsabilidades e os meios do Centro Nacional de Cibersegurança, promovendo o cumprimento de uma renovada estratégia nacional para o ciberespaço;

Implementar uma estratégia integrada de prevenção e combate ao terrorismo, ao extremismo violento, à radicalização e ao recrutamento, em todos os patamares em que os interesses do país se projetam, ao nível nacional, europeu ou internacional;

Intervir sobre fenómenos de violência, nomeadamente os ligados à atividade desportiva, criando mecanismos dissuasores de comportamentos racistas, xenófobos, sexistas e demais manifestações de intolerância, estimulando o comportamento cívico e a tranquilidade na fruição dos espaços públicos;

Reforçar a Rede Nacional de Segurança Interna como base tecnológica para os sistemas das forças e serviços de segurança e do sistema de proteção civil de emergência;

Atualizar as regras para a instalação de sistemas de videovigilância em zonas de risco, para a utilização de drones e para a utilização de sistemas de registo de imagem pelas forças de segurança no respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos;

Desenvolver, em articulação com as autarquias, a implementação de uma nova geração de Contratos Locais de Segurança que concretize uma estratégia de policiamento de proximidade em domínios como a segurança escolar, o apoio aos idosos ou a segurança no desporto e em grandes eventos;

Reforçar os métodos do policiamento de proximidade, com utilização de metodologias aperfeiçoadas de proteção das populações, incluindo as mais vulneráveis, bem como de fiscalização do espaço público e da sua preservação e do patrulhamento para a realização do bem-estar das populações, em cooperação com as autarquias locais.

Reforçar a proteção civil, com o acento tónico na prevenção e na preparação

O impacto dos trágicos incêndios de 2017 alterou radicalmente a consciência coletiva, mobilizando a sociedade portuguesa para a prioridade que deve ser dada à prevenção de riscos múltiplos e à preparação necessária para fazer face às consequências de catástrofes. Em conformidade, o PS irá:

Aprovar um Programa de Proteção Civil Preventiva 2020/30, integrando todas as áreas de gestão de risco de catástrofe com um plano de financiamento associado, utilizando recursos nacionais e europeus do novo Quadro Financeiro Plurianual;

Concretizar o Plano de Gestão Integrada de Fogos Rurais, definindo um modelo de articulação horizontal de todas as entidades participantes na prevenção estrutural, nos sistemas de autoproteção de pessoas e infraestruturas (designadamente o programa Aldeia Segura / Pessoas Seguras), nos mecanismos de apoio à decisão e no dispositivo de combate aos incêndios rurais;

Implementar o novo modelo territorial de resposta de emergência e proteção civil, baseado em estruturas regionais e sub-regionais, em estreita articulação com as entidades competentes e desenvolvido com a participação dos bombeiros voluntários e das autarquias locais;

Definir um modelo de resposta profissional permanente a riscos de proteção civil, com a participação da Força Especial de Proteção Civil, da GNR, das Forças Armadas, dos bombeiros sapadores, municipais e das equipas de intervenção permanente das associações de bombeiros voluntários;

Concretizar até 2023 a aquisição de meios aéreos próprios para combate a incêndios rurais, de acordo com as prioridades definidas pela ANEPC e pela Força Aérea;

Definir os requisitos tecnológicos e o modelo de gestão da rede de comunicações de emergência do Estado após o final da concessão à SIRESP, em 2021;

Implementar o sistema de Planeamento Civil de Emergência nas redes da indústria, energia, transportes e mobilidade, comunicações, agricultura, ambiente, saúde e ciberespaço, integrando a adoção de medidas preventivas e de coordenação de resposta em caso de catástrofe ou situação de emergência, com vista a salvaguardar o funcionamento dos serviços públicos, das instituições do Estado e das infraestruturas críticas;

Executar um programa de segurança de equipamentos de utilização coletiva 2020/2023, que permita a identificação dos perigos e a mitigação do risco, nomeadamente ambiental, sísmico, inundações e cheias em bacias urbanas, outros fenómenos naturais e ameaças NRBQ (riscos nucleares / radiológicos / biológicos / químicos).




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Noticias de Portugal

#9414 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Set 11, 2019 11:56 am

Canal de um casal britânico a viver em Portugal.



https://www.youtube.com/user/8milesfromhome




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Noticias de Portugal

#9415 Mensagem por P44 » Sex Set 13, 2019 10:24 am

Sondagem Jornal de Negócios publicada hoje.

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PS a dois deputados da maioria absoluta neste cenário.




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Re: Noticias de Portugal

#9416 Mensagem por Túlio » Sex Set 13, 2019 11:44 am

P44 escreveu: Sex Set 13, 2019 10:24 am Sondagem Jornal de Negócios publicada hoje.

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PS a dois deputados da maioria absoluta neste cenário.
Tinha que botar mais VINTE e a vida continuaria ótima, ordenados altos, impostos e preços baixos, a banca sob rédea curta, tudibão; pra ficar PERFEITO mesmo, faltava só trazer de volta o nosso amado D. Sócas I, El-Rey Inginheiro, a reencarnação de D. Sebastião. A década entrante seria DE OURO para Portugal.

VOLTA SÓCAS!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Noticias de Portugal

#9417 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Set 14, 2019 8:21 am

Túlio escreveu: Sex Set 13, 2019 11:44 am
P44 escreveu: Sex Set 13, 2019 10:24 am Sondagem Jornal de Negócios publicada hoje.

Imagem

PS a dois deputados da maioria absoluta neste cenário.
Tinha que botar mais VINTE e a vida continuaria ótima, ordenados altos, impostos e preços baixos, a banca sob rédea curta, tudibão; pra ficar PERFEITO mesmo, faltava só trazer de volta o nosso amado D. Sócas I, El-Rey Inginheiro, a reencarnação de D. Sebastião. A década entrante seria DE OURO para Portugal.

VOLTA SÓCAS!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Se o PS tiver a maioria absoluta o Costa volta aos projectos faraónicos que o Sócas queria fazer.

Ex.: TGV.

Eles ainda não esbardalharam-se porque o Centeno é o Presidente do Eurogrupo e não ficava bem ao camarada dizer uma coisa em Bruxelas e fazer outra em Lisboa.




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Re: Noticias de Portugal

#9418 Mensagem por Túlio » Sáb Set 14, 2019 9:10 am

cabeça de martelo escreveu: Sáb Set 14, 2019 8:21 am
Se o PS tiver a maioria absoluta o Costa volta aos projectos faraónicos que o Sócas queria fazer.

Ex.: TGV.

Eles ainda não esbardalharam-se porque o Centeno é o Presidente do Eurogrupo e não ficava bem ao camarada dizer uma coisa em Bruxelas e fazer outra em Lisboa.

Mas acaso não votaste no Centeno para Presidente do Eurogrupo? A maioria dos Europeus votou, e decerto havia candidatos melhores...

Agora é aguentar que nem eu, que votei no Bolsonaro pra Presidente do Brasil (não temos grupo) e ele em seguida foi lá e causou pessoalmente o primeiro incêndio da Amazônia alles zeiten, só tratando de fazer alguma coisa quando o Macron, bendito seja, avisou que ia quebrar o Brasil a ponto de termos saudades dos xuxalixtax que inçavam o País até pouco tempo atrás.

A vida que levamos não é mais do que o resultado das escolhas que fazemos. :wink: 8-]




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Re: Noticias de Portugal

#9419 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Set 14, 2019 10:38 am

Túlio escreveu: Sáb Set 14, 2019 9:10 am
cabeça de martelo escreveu: Sáb Set 14, 2019 8:21 am
Se o PS tiver a maioria absoluta o Costa volta aos projectos faraónicos que o Sócas queria fazer.

Ex.: TGV.

Eles ainda não esbardalharam-se porque o Centeno é o Presidente do Eurogrupo e não ficava bem ao camarada dizer uma coisa em Bruxelas e fazer outra em Lisboa.

Mas acaso não votaste no Centeno para Presidente do Eurogrupo? A maioria dos Europeus votou, e decerto havia candidatos melhores...

Agora é aguentar que nem eu, que votei no Bolsonaro pra Presidente do Brasil (não temos grupo) e ele em seguida foi lá e causou pessoalmente o primeiro incêndio da Amazônia alles zeiten, só tratando de fazer alguma coisa quando o Macron, bendito seja, avisou que ia quebrar o Brasil a ponto de termos saudades dos xuxalixtax que inçavam o País até pouco tempo atrás.

A vida que levamos não é mais do que o resultado das escolhas que fazemos. :wink: 8-]
Túlio, o Eurogrupo é um grupo formado pelos Ministros das Finanças dos países da UE e salvo erro também tem alguém do BCE. Um cidadão Europeu não vota, nem tem direito a dizer seja o que for. Todas as decisões são tomadas por eles e eles não têm que dar uma justificação a ninguém. Este grupo é um dos vários que existem no seio da UE que realmente controlam a UE.




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Re: Noticias de Portugal

#9420 Mensagem por Túlio » Sáb Set 14, 2019 11:45 am

cabeça de martelo escreveu: Sáb Set 14, 2019 10:38 am
Túlio, o Eurogrupo é um grupo formado pelos Ministros das Finanças dos países da UE e salvo erro também tem alguém do BCE. Um cidadão Europeu não vota, nem tem direito a dizer seja o que for. Todas as decisões são tomadas por eles e eles não têm que dar uma justificação a ninguém. Este grupo é um dos vários que existem no seio da UE que realmente controlam a UE.
Então eu não entendo mais nada, cupincha véio: para mim a UE era a maior Democracia do mundo, tudo tinha que ser votado e estar conforme a vontade dos Eurocidadãos (vejas o BREXIT: os Cidadãos do UK querem sair e votaram para isso, já os da UE não querem que eles saiam e virou nessa novela que não acaba nunca). Aliás, um Ministro das Finanças, pelo menos aqui, é indicado pelo Presidente, logo, não pode tomar decisões contra a vontade dele, que foi eleito para representar o Povo. Como aí, se não me engano, quem manda mesmo é o PM, o Centeno faz o que o António Costa determina ou pelo menos permite, não é? Como o PM ainda é PM, significa que o PR, a AR e o Eleitor acham certo o que o Centeno faz. Assim, não vejo razão para reclamar.

De resto, eu acho o TGV coisa muito legal, iria a Portugal só para andar num, do mesmo jeito que de vez em quando vou a Porto Alegre só para dar uma voltinha de elevador e escada rolante, é uma espécie de Disneyworld para a velharada... :lol: :lol: :lol: :lol:




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