China...

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Re: China...

#676 Mensagem por Sterrius » Sáb Ago 10, 2019 7:34 pm

a gente não está discordando que o petróleo ficará barato.
Só o impacto comparado a outros impactos :).

Porque a mentalidade de um eleitor é difícil de prever e nunca deve ser avaliada de acordo com apenas 1 tema ^^.
1 bomba, 1 dia antes da eleição, muda tudo por exemplo, porque eleição tem muito fator emoção. Que é 100% imprevisível.
E quanto +emoção tu coloca mais cérebro tu tira da equação :lol: .

E não vejo isso como off topic porque querendo ou não. A eleição americana terá impacto direto na politica chinesa. Desde que seja feito com parcimônia. 8-]




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Bourne
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Re: China...

#677 Mensagem por Bourne » Dom Ago 11, 2019 7:24 pm

A economia mundial caminha para desabar. Estilo década de 1970 ou 1890. na década de 1970 implodiu o acordo de Bretton Woods e padrão dólar-ouro junto todo sistema acordado no pós-guerra. Na década de 1890, da grande depressão do Século XIX, sugiram os emergentes (Europa Continental, EUA, Japão, entre outros) que deram as indicações do que seria a economia do século XX.

No quadro atual, a Guerra Comercial parecia limitada e logo seria esquecida, mas não vai. Ao contrário, as potências começaram a usar suas bombas atômicas. Os EUA ao atacar os direitos de propriedade e tentar boicotar os negócios do setor de tecnologia chinês, especialmente a Huawei. Agora os chineses mostraram que podem deixar o Renminbi desvalorizar. Se seguirem o roteiros vão começar a explodir novas bombas. Por exemplo, os chineses não comprarem bens agrícolas dos EUA e furar o bloqueio econômico sobre Irã. Os EUA imporem novamente sanções sobre uso de tecnologia por empresas chinesas. É a bola de neve que vai crescer, crescer e até explodir em algum rochedo.

O rochedo pode ser um mega crise financeira e especulativa, quebrar setores inteiros, desemprego, baixa renda, crise fiscal, etc... Aguardo algo assim no fim das contas.



Mas que também serve como freio de arrumação. Da destruição surge outra coisa.

Acho que a eleição norte-americana não muda o quadro. Está guerra de soft power estava escrita há uns 20 anos. Se entra um democrata socialista malucão vai fazer o Trump parecer um político comum. Por exemplo, esse malucão democrata pode elevar as tarifas para proteger os empregos norte-americanos, forçar o FED baixar juros, atacar os países que não seguem a mesma legislação trabalhista e ambiental dos EUA.




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Re: China...

#678 Mensagem por Bourne » Dom Ago 11, 2019 8:38 pm

É guerra, meus amigos. E guerra não tem vencedores. Todo mundo perde. Mesmo os que parecem que ganham.

A Huawei despeja caminhões de dinheiro para se livrar da dependência e sanções. Ela não está só. Tem mão do governo chinês e das companheiras. É a resposta da bomba usada semanas atrás. E está relacionado com os chineses permitirem desvalorização da moeda chinesa e não comprar bens agrícolas norte-americanas. Aguardem a resposta norte-americana.
Huawei: Staring into the Abyss

Huawei is putting on a brave face. The Chinese networking equipment giant, banned from acquiring US technology last month over alleged violations of international sanctions against Iran, last week claimed it had assigned 10,000 engineers to work around the clock to find ways to break its reliance on American code and computer chips. Spoiler: It's not going to work. If the US ban stays in place, today's Huawei won't survive.

Technology: To make its phones and networking gear work, Huawei needs semiconductors. To make those semiconductors, Huawei relies on software tools that are built by only a handful of US and European companies, which have suspended doing business with Huawei to comply with the US ban. Without access to these tools, or the software updates needed to keep them running, Huawei can't make viable products, and its business will collapse. It's as simple as that.

Politics: Huawei could try to seek a settlement. If Huawei were to admit guilt over the violation of Iran sanctions, fire some executives, and submit to US inspections to allay espionage fears, as it's already done in the UK, Washington might be willing to deal. But Huawei is China's most important and innovative tech giant. Kowtowing to the US would be humiliating both for company, the country, and in particular Chinese President Xi Jinping. There is no sign yet that Huawei or China are willing to go down that path.

But what about all those other countries that have signed deals with Huawei? Governments from Brasilia to Moscow to Kuala Lumpur have signaled they are sticking by Huawei despite US pressure. Just last week, Huawei signed a 5G deal with a Russian mobile telecom company. But unless the US ban is lifted, Huawei won't be able to deliver much beyond signatures.

What if Trump changes his mind? He's seeking leverage in his broader trade dispute with China, and as we know, he's turned on a dime before. All it would take is a single tweet and presto, Huawei's saved. But even if Trump decided to suspend the technology ban as part of a potential deal, the firm's reputation as a supplier may already be compromised. Telecom companies that are preparing to shell out billions of dollars to build their 5G networks would have to think hard about signing deals with a company that from now on will be squarely in the US crosshairs.

And so Huawei is probably going down. As that fact becomes clearer over the coming days and weeks, it will send shockwaves through both the $1 trillion global telecoms sector and through geopolitics. Don't say we didn't warn you.

https://www.gzeromedia.com/huawei-stari ... 2VACY4JAVU




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Re: China...

#679 Mensagem por Sterrius » Dom Ago 11, 2019 9:33 pm

Tavas sumido @Bourne :mrgreen: .

Quanto a Huawei temos que esperar pra ver. Ela já havia começado a pesquisar muitas das tecnologias hoje banidas meses ou mesmo anos antes das sanções.
Logo apesar de sabermos que tecnologia não surge do dia pra noite, ela não começou ontem.

Tem que ver tb se ela não ta conseguindo alguns semicondutores de maneira ilegal. Através de terceiros.....
tem tanta coisa em jogo e em movimento que eu acho precipitado dizer que a Huawei vai desmontar frente as sanções.




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Re: China...

#680 Mensagem por Bourne » Qui Ago 15, 2019 1:39 pm

Ainda se recuperando da desvalorização do Renminbi e do choque nas bolsas ontem. A expansão do conflito para outras áreas prossegue. Parece que esfriou, mas é só preparação para uma nova escalada.

A parte das restrições de tecnologia e ruptura da organização produtiva é muito, mais muito maior do que parece. Na escalada pode ocorrer os chineses embargarem a exportação de componentes e produtos da Apple, Microsoft e Google. Ou bloquear o acesso de empresas norte-americanas ao mercado chinês. Já há quem aposte que pode aí o ponto de não retorno. Assim como na parte financeira e cambial de explodir uma crise global que vai tragar tudo. Sem coordenação, sem controle em que cada um está por si.
EUA formalizam embargo à Huawei, que se volta à China (e ao Brasil)
No segundo trimestre, a companhia vendeu mais celulares na China do que a Apple comercializou em todo o mundo

https://exame.abril.com.br/negocios/eua ... ao-brasil/
China diz que precisa adotar contramedidas frente às últimas tarifas dos EUA
REUTERS

PEQUIM (Reuters) - A China precisa adotar as contramedidas necessárias em relação às últimas tarifas dos Estados Unidos sobre 300 bilhões de dólares em produtos chineses, disse nesta quinta-feira o Ministério das Finanças.

O ministério também afirmou que as tarifas dos EUA violam o consenso alcançado pelos líderes dos dois países e se desviam do caminho de negociação para resolver as disputas.

Os EUA afirmaram neste mês que adotariam taxas sobre 300 bilhões de dólares em produtos chineses a partir de 1 de setembro, o que cobriria efetivamente todas as exportações da China aos EUA.

Mas o presidente Donald Trump voltou atrás de parte do plano na terça-feira, adiando as taxas sobre alguns dos itens na lista como telefones celulares e laptops, na esperança de reduzir o impacto sobre as vendas de Natal. Mas as tarifas ainda serão aplicadas a esses produtos a partir de meados de dezembro.

https://www.noticiasagricolas.com.br/no ... VWFqEXPz4Y
China acusa EUA de violarem acordo entre Xi e Trump e ameaça com retaliações
A China diz que terá de avançar com as "retaliações necessárias" dada a ofensiva norte-americana.

A imposição de uma tarifa de 10% sobre bens chineses avaliados em 300 mil milhões de dólares a 1 de setembro põe em causa os esforços para resolver a disputa comercial através de negociações.

Quem o diz é a China, ameaçando com as "necessárias retaliações" contra os Estados Unidos. A afirmação foi feita pelo líder do comité de tarifas - que tem gerido as respostas aos EUA - do Ministério das Finanças chinês em comunicado. Contudo, não são referidas as medidas que podem servir de retaliação.

Para as autoridades chinesas a forma de atuar norte-americana "desvia-se" da forma correta de resolver disputas entre países e vai contra o consenso atingido entre os dois países na cimeira do G20 em Osaka, Japão. "Não temos alternativa a tomar as medidas necessárias para retaliar", lê-se no comunicado.

Estas declarações surgem após na terça-feira Pequim ter revelado uma chamada telefónica com Washington e que as negociações iam retomar no início de setembro. Acresce que a Casa Branca decidiu retirar alguns bens da lista sobre a qual vão incidir as tarifas, além de adiar a aplicação das tarifas sobre alguns dos bens dessa lista de 1 de setembro para 15 de dezembro.

Contudo, essa cedência dos EUA não foi acompanhada por uma cedência da China, de acordo com o que disse o secretário norte-americano para o comércio, Wilbur Ross, ontem à CNBC. O conselheiro de Trump para o comércio, Peter Navarro, disse à Fox News que a decisão de adiar as tarifas tinha como objetivo limitar o impacto nas empresas norte-americanas durante a temporada de festividades do final do ano. Nenhum dos dois se comprometeu em dizer qual era o estado das negociações.

Em reação à posição mais desafiante por parte da China, as bolsas europeias aprofundaram as perdas e os futuros das bolsas norte-americanas reduziram os ganhos que registavam. Ontem Wall Street registou a sua pior sessão do ano penalizada pelo crescente risco de recessão visível no mercado de obrigações.

Com a entrada em vigor das taxas aduaneiras sobre produtos chineses avaliados em 300 mil milhões de dólares, praticamente todas as exportações de bens das empresas da China ficam cobertos por tarifas norte-americanas.

Ontem, no Twitter, Donald Trump voltou a falar sobre a disputa comercial com a China. O presidente norte-americano revelou que houve "boas coisas ditas na chamada [telefónica] com a China". Para Trump, a China está a compensar as tarifas com a desvalorização da sua moeda e injetando mais dinheiro no sistema financeiro, mas ainda assim será mais afetado do que os EUA.

"Milhões de empregos estão a ser perdidos na China para outros países sem tarifas. Milhares de empresas estão a sair. Claro que a China quer fazer um acordo", escreveu o presidente norte-americano.

https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... etaliacoes
A Dilma antecipou a situação atual há alguns anos





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Re: China...

#681 Mensagem por Sterrius » Qui Ago 15, 2019 2:03 pm

Concordo que depois dessa tarifa de 10% vamos entrar na guerra comercial de fato. As opções "luva de pelica" estão acabando e só vai sobrar as bombas pra tacar.




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Re: China...

#682 Mensagem por gusmano » Qui Ago 15, 2019 3:11 pm

Dilma já alertou "Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder".




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Re: China...

#683 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Ago 16, 2019 11:14 am

Os tumultos em Hong Kong aos olhos de uma jovem portuguesa

A jovem de 23 anos, estudante de medicina na Universidade Nova de Lisboa, chegara a Hong Kong dia 7 de Agosto e planeava sair da cidade no dia 12; contudo, vira os seus planos obstruídos pelo decurso da história.

Fotos - https://shifter.sapo.pt/2019/08/hong-kong-ines-viva/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: China...

#684 Mensagem por Bourne » Sex Ago 16, 2019 1:13 pm

Os chineses estão cumprindo a ameaça de evitar novas compras de bens agrícolas norte-americanos.

Nada de empolgação. De um lado, o preço e a demanda por commodities agrícolas de outras origens disparou. De outro, deve ser sentido mais profundamente mais a frente, o desequilíbrio de mercado e potencial onda de subsídios e pressões para colocar produtos agrícolas norte-americanas em outros mercados. Assim quer dizer que pode criar uma enorme bolha especulativa sobre os mercados internacionais de bens agrícolas.
China já comprou 20 navios de soja do Brasil somente nesta semana

Enquanto Donald Trump e Xi Jinping continuam conversando, trocando ligações e mensagens, a China realizou, somente nesta semana, a compra de cerca de 20 navios brasileiros de soja. As informações partem do SIMConsult e os números e movimentações confirmam a continuidade do protagonismo do Brasil como maior exportador mundial da oleaginosa e principal fornecedor para o maior comprador global.

A concentração da demanda da nação asiática no Brasil tem resultado em prêmios mais fortes, melhores oportunidades de negócio e isso converge ainda com a recente disparada do dólar frente ao real e com os desdobramentos da guerra comercial entre chineses e americanos, que seguem bem distantes de um acordo.

"O preço é o mais alto do ano e a China comprou 17 navios de soja brasileira ontem. Na semana foram 20. A ração para frango cresceu 15% e o preço do suíno expandiu as criações para o norte e nordeste com melhora na produção para o terceiro trimestre na China. Ou seja, houve um aumento do consumo de milho e farelo de soja", explica Liones Severo, diretor do SIMConsult.

A necessidade da China da soja do Brasil e o potencial que o país ainda tem de exportar volumes de soja tem sido motivo de revisitação aos números da temporada brasileira, como noticiou a Reuters nesta quarta-feira (14). Afinal, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil não teria condições de exportar 72 milhões de toneladas de soja este ano, como estima a Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais.

inda segundo números apurados pelo SIMConsult, a China já embarcou 39,575 milhões de toneladas d soja do Brasil de janeiro a julho deste ano. No mesmo período de 2018 eram pouco mais de 46,3 milhões.

"Sim, a importação chinesa é menor este ano. No ano passado, exportamos 69,380 milhões de toneladas de soja para a China, este ano podemo chegar a, no máximo, 58 milhões. E faz todo sentido essa diferença. A oferta total do Brasil em 2018 - de produção mais estoque inicial - foi de 127,3 milhões de toneladas, e este ano a oferta total é de 116,6 milhões. Nossa oferta total caiu quase 11 milhões", explica Severo.

O cenário atual já tem, portanto, promovido bons resultados em empresas do certo, como a Olam, uma gigante asiática do setor agrícola e de alimentos com unidade também no Brasil. A multinacional informou em nota que seu lucro no segundo trimestre do ano recuou 35% com resultados mais fracos em divisões como castanhas e confeitos, mas que suas vendas aumentaram 40% no primeiro semestre de 2019 diante do crescimento no comércio de grãos.

"Temos um portfólio consistente no trade de grãos como milho, soja e trigo, o que tem sido importante pilar de sustentação de diversos mercados, mas, como qualquer outro negócio comercial, haverá oportunidades em que poderemos aumentar ou diminuir o ritmo. E esse foi um bom exemplo, nos últimos seis meses, de nossa aceleração", disse um representante da empresa á agência internacional Bloomberg.

A situação da Olam, porém, não é uma máxima entre as principais tradings mundiais. Outras gigantes como a ADM (Archer-Daniels-Midland Co.) e a Cargill já têm divulgados resultados preocupantes sobre seus balanços e expectativas. A primeira afirmou que será difícil alcançar sua meta de lucros para este ano, enquanto a segunda registrou a maior queda em quatro anos em seus rendimentos.

Ambas atribuem esses problemas à guerra comercial China x EUA que já dura mais de um ano e que mudou profundamente a dinâmica do comércio agrícola global, bem como alterou de forma significativa o fluxo do comércio nos EUA de setores importantes no quadro geral de commodities agrícolas e alimentos.


Há algumas semanas, o grupo Marubeni Corp. informou que sua unidade sediada nos Estados Unidos teria interrompido todas as novas vendas de soja para clientes chineses. Relembre:

https://www.noticiasagricolas.com.br/no ... VbUmEXPz4Y




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Re: China...

#685 Mensagem por GIL » Sáb Ago 17, 2019 11:13 am

O primeiro de tudo é que aquele escandaloso superavit comercial que a China tem com USA teria que acabar. (com todos os problemas que isso conleva)
O estranho é que parece ser que dos presidentes de USA somente o Trump parece que se importou com isso.

Com a guerra comercial ambos perderam (até agora só perdeu USA), porém a China perderá mais baixo meu ponto de vista.




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Re: China...

#686 Mensagem por Sterrius » Sáb Ago 17, 2019 3:46 pm

Nai se deve olhat i superavit comercial isoladamente. Eua ganhava tanto quanto senao mais do que a diferença de maneira indireta. Nao da numero em eatatistica de superavit mas tinha reflexos reais na economia deles.




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Re: China...

#687 Mensagem por Rurst » Dom Ago 18, 2019 4:50 am

O desacoplamento EUA-China e a indústria de semicondutores - quem se machuca?
por Bart van Hezewijk em 08-14-2019 às 10:00 am Categorias: Geral 13 Comentários

https://semiwiki.com/general/274178-us- ... gets-hurt/

Em 7 de novembro do ano passado, Henry M. Paulson Jr., presidente do Instituto Paulson e ex-secretário do Tesouro dos EUA fez um discurso em Cingapura sobre a crescente tensão entre os Estados Unidos e a China e advertiu que “uma cortina de ferro econômica” é uma possibilidade muito real como resultado de um desacoplamento entre os Estados Unidos e a China. A mídia chinesa e estrangeira desde então tem escrito sobre um possível desacoplamento EUA-China, resultando em uma variedade de opiniões sobre o assunto.

“Outros países estão sendo forçados a uma escolha indesejada. Em um mundo ganha-perde, você está com a América ou com a China . ”- Edward Luce, colunista e comentarista de Washington do Financial Times; Financial Times, 20 de dezembro

“É totalmente irreal desacoplar a China e os EUA economicamente . As duas economias são conectadas simbioticamente e são muito interdependentes para serem separadas. ”- Sourabh Gupta, membro sênior do Instituto de Estudos China-América, com sede em Washington; Xinhua, 4 de junho

“A guerra comercial do nosso lado é basicamente dissociar a China da cadeia de suprimentos dos EUA. Entendi. Mas essas políticas que Trump está adotando também dão ao resto do mundo um argumento para se dissociar dos EUA . ”- John Scannapieco, acionista do escritório de Nashville Baker Donelson, escritório de advocacia; Forbes, 26 de junho

“O desacoplamento pode ser visto como 'chantagem estratégica' para Washington tentar impedir que a China se fortaleça. ”- Li Xiangyang, diretor do Instituto Nacional de Estratégia Internacional, Academia Chinesa de Ciências Sociais; South China Morning Post, 7 de julho

"Pequim poderia trabalhar mais com seus vizinhos asiáticos para se preparar para uma possível dissociação com os Estados Unidos." - Sun Jie, Instituto de Pesquisa de Economia e Política Mundial, Academia Chinesa de Ciências Sociais; South China Morning Post, 7 de julho

Paulson também refletiu sobre seu próprio discurso em fevereiro deste ano, quando se dirigiu ao Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS): “A tecnologia é parte integrante do sucesso dos negócios, obscurecendo as linhas entre competitividade econômica e segurança nacional. O resultado é que, após quarenta anos de integração, um número surpreendente de líderes políticos e de pensamento de ambos os lados defendem políticas que poderiam desintegrar à força os dois países ... Precisamos considerar a possibilidade de que a integração de ecossistemas globais de inovação entrará em colapso. como resultado dos esforços mútuos dos Estados Unidos e da China para excluir um ao outro. Isso pode prejudicar ainda mais a inovação global, sem mencionar a competitividade das empresas americanas em todo o mundo. Mas mais do que isso, estou convencido de que tem o potencial de prejudicar os Estados Unidos de uma maneira que poucas pessoas em Washington parecem levar a sério: elas estão focadas em encontrar maneiras de ferir a China e atenuar seu progresso tecnológico em países avançados e emergentes. indústrias. Mas eles são menos focados do que deveriam em relação ao que esse esforço pode significar para o progresso tecnológico e a competitividade econômica dos EUA ”.

O dano potencial que as ações do governo dos EUA na guerra comercial podem causar aos ecossistemas de inovação global, bem como às empresas americanas, é particularmente relevante na indústria de semicondutores. Os dois alvos mais proeminentes das ações do governo dos EUA foram a ZTE e a Huawei. Depois que a Huawei foi colocada na Lista de Entidades do Departamento de Comércio dos EUA em maio, o Ministério do Comércio da China anunciou que publicaria sua própria lista de "entidades não confiáveis". Embora essa lista ainda não tenha sido publicada, as empresas americanas de semicondutores, como a Qualcomm e a Intel, que já haviam cortado seus suprimentos para a Huawei, poderiam ser potencialmente alvo.

Mas mesmo sem ser listado como uma "entidade não confiável" pelo governo chinês, as conseqüências das ações do governo dos EUA podem prejudicar as empresas norte-americanas de semicondutores. Uma surpreendente alta de 67% da receita da Qualcomm vem da China, da Micron de 57% e da Broadcom de 49%. A receita combinada dessas três empresas da China foi de US $ 42,8 bilhões em 2018. Não é surpresa que a American Semiconductor Industry Association (SIA) disse ao governo Trump que as sanções contra a Huawei corriam o risco de cortar seus membros de seu maior mercado e ferir sua capacidade de investir . A Qorvo, com sede nos EUA, indicou que as vendas para a Huawei representaram 15% de sua receita anual total (US $ 3 bilhões) e a empresa americana Lumentum disse que a Huawei representou 18% de sua receita no primeiro trimestre de 2019.

Especialmente em uma indústria onde a P & D não é apenas necessária, mas também muito cara, a perda de receita da China prejudicará o desenvolvimento tecnológico e a competitividade das empresas americanas. Para se ter uma ideia sobre o impacto potencial de um desacoplamento entre os EUA e a China na indústria de semicondutores, analisei as participações das empresas de semicondutores dos EUA e da China. Olhando para os relatórios anuais de sete das maiores empresas de equipamentos de semicondutores, todos, exceto um (fabricante holandês de equipamentos de litografia ASML), vendem mais para a China do que para os EUA (ver Figura 1). O balanço de vendas da China-EUA para a Applied Materials mostra que sua receita da China é 3,4 vezes maior do que a receita dos EUA.

Para os outros três fabricantes de equipamentos americanos (Lam Research, KLA e Teradyne) e dois japoneses (Dainippon Screen e Tokyo Electron), o saldo de vendas também favorece a China. Uma possível explicação de que a receita da ASML dos EUA é (um pouco) maior do que a receita da China, é que seu equipamento mais caro (EUV) é usado para os nós de tecnologia mais avançada. É provável que eles vendam mais para os principais fabricantes de chips (como a Intel nos EUA) do que para as fundições (menos avançadas) na China.

Para a receita combinada desses sete fabricantes de equipamentos (US $ 60 bilhões), a parte da China é 1,9 vezes maior que a dos EUA. As vendas para a China e os EUA representam cerca de um terço de suas vendas totais em média, sendo a Coréia do Sul e Taiwan (e em menor medida o Japão) as mais importantes outras regiões de vendas para essas empresas.

Imagem

Figura 1: Equipamento de semicondutores para balanças de vendas China-EUA

Fiz o mesmo exercício para oito dos maiores fornecedores de semicondutores do mundo (veja a Figura 2). Para as empresas selecionadas, seis dos EUA (Qualcomm, Micron, Broadcom, Texas Instruments, Nvidia e Intel), uma da Holanda (NXP) e uma da Coréia do Sul (SK Hynix), os números são ainda mais impressionantes. A receita da Qualcomm na China é mais de 25 vezes maior do que a receita dos EUA .
Embora o saldo de vendas das outras empresas nem sequer se aproxime das da Qualcomm, outras quatro dessas empresas vendem mais de três vezes mais para a China do que para os EUA. Na verdade, para todos esses oito grandes fornecedores de semicondutores, suas vendas na China são mais do que suas vendas nos EUA.

Para a receita combinada desses oito fornecedores de semicondutores (US $ 218 bilhões), a parte da China é 2,3 vezes maior que a dos EUA. Para essas empresas, as vendas para a China e os EUA representam, em média, 60% de suas vendas totais. Duas empresas (não americanas) que são frequentemente mencionadas nos 10 principais fornecedores de semicondutores não estão incluídas nesta análise. A Samsung, da Coréia do Sul, não está incluída porque não apresenta uma distribuição geográfica para seus negócios de semicondutores (US $ 77,2 bilhões) em seu relatório anual. A TSMC, com sede em Taiwan, é deixada de lado, pois é a única fundição pura entre essas empresas.

Imagem

Figura 2: Fornecedores de semicondutores para balanças de vendas China-EUA

Não é surpresa que, para todos os líderes globais na indústria de semicondutores, tanto a China quanto os EUA sejam mercados extremamente importantes. O que fica claro aqui, porém, é que, para 14 de 15 das maiores empresas de semicondutores do mundo, incluindo todas as 10 empresas americanas, suas vendas na China são (às vezes muito) maiores que suas vendas nos EUA.
Para as 10 empresas americanas de semicondutores incluídas nesta análise, sua receita combinada da China (US $ 79,3 bilhões) é 2,8 vezes mais do que a receita combinada dos EUA (US $ 28,1 bilhões) .
O governo chinês não fez segredo de suas ambições para desenvolver ainda mais a indústria doméstica de semicondutores. Por exemplo, ao estabelecer o Fundo de Investimento da Indústria de Circuito Integrado da China (CICIIF ou 'Big Fund') em 2014 e estabelecer metas ambiciosas para a indústria de semicondutores no plano “Made in China 2025”. Com a criação do Big Fund, o governo chinês previu gastar mais de US $ 160 bilhões em 10 anos para estimular o desenvolvimento de projetos de semicondutores e um objetivo da Made in China 2025 é aumentar a auto-suficiência da China na produção de chips para 40%. em 2020 e 70% até 2025. Ding Wenwu, presidente do Big Fund, já reconheceu há 1,5 anos que esta recuperação não será uma tarefa fácil: “ Como alguém pode ultrapassar os principais candidatos quando está atrasado? Sem mencionar que os líderes estão se esforçando muito para manter sua posição ”.

Olhando para os dados de 2018, a única conclusão pode ser que ainda há um longo caminho pela China para alcançar os níveis desejados de produção de chips domésticos. Os insights da IC calcularam que a produção total de chips na China por empresas sediadas na China respondia por apenas 4,2% da demanda doméstica em 2018 .

Somando a produção de empresas estrangeiras na China, esse número sobe para 15,5%. Mais de 70% dos chips fabricados na China são feitos em fábricas de empresas estrangeiras. Sendo o maior consumidor de chips, a China ainda depende muito de importá-los. Mesmo com a produção de chips de empresas estrangeiras na China incluída, será muito desafiador alcançar as metas ambiciosas de auto-suficiência.
Na rede globalmente integrada da indústria de semicondutores, as políticas voltadas para o desacoplamento não ajudarão ninguém. A China precisa de empresas estrangeiras (inclusive americanas) para atingir suas metas de produção "doméstica". Os líderes de equipamentos de semicondutores são empresas americanas, japonesas e holandesas, e o aumento da produção sem equipamentos desses países parece impossível. Por outro lado, essas empresas também precisam da receita da China para poder investir em P & D e continuar inovando. Isso é ainda mais verdadeiro para os maiores fornecedores de semicondutores do mundo, como Intel, Micron, Qualcomm, Broadcom e Texas Instruments. A SIA mencionou em seu relatório de abril de 2019, Ganhando o Futuro - Um Projeto para a Liderança Sustentada dos EUA na Tecnologia de Semicondutores: “A indústria de semicondutores dos EUA já investe pesadamente em sua própria pesquisa e desenvolvimento para se manter competitiva e manter sua liderança em tecnologia. Quase um quinto da receita da indústria de semicondutores dos EUA é investido em P & D ”.

Muitos (a maioria) dos maiores fornecedores de semicondutores do mundo são empresas americanas, mas qualquer política que diminua sua receita na China definitivamente prejudicará sua competitividade . De acordo com o relatório da SIA, “Semicondutores são a quarta maior exportação da América, contribuindo positivamente para a balança comercial dos EUA nos últimos 20 anos. Mais de 80% das receitas das empresas norte-americanas de semicondutores são provenientes de vendas no exterior. A receita das vendas globais sustenta os 1,25 milhão de empregos apoiados por semicondutores nos EUA e é vital para apoiar o alto nível de pesquisa e desenvolvimento necessários para manter a competitividade ”.

Proibir empresas norte-americanas de fazer negócios com empresas de semicondutores chinesas realmente atrasará o desenvolvimento da indústria de semicondutores na China. Mas isso é apenas um lado da história. Também prejudicará a competitividade das empresas americanas (e outras), como Paulson argumentou em seu discurso sobre um desacoplamento EUA-China e a possibilidade de uma "cortina de ferro econômica". Espero que este artigo forneça alguns insights quantitativos sobre o quanto os EUA e a China, e todos os países da cadeia de valor global de semicondutores, dependem uns dos outros para continuar alcançando o progresso tecnológico. Então, por favor, permitam-me que termine com uma citação de Ken Wilcox, presidente emérito do Silicon Valley Bank, um dos especialistas entrevistados no filme (altamente recomendado) “ Trump's Trade War ” por Frontline e NPR:

“Se o seu objetivo é impedir a China de avançar, você não vai conseguir isso de qualquer maneira. Porque eles apenas inovarão ao seu redor.

Por que você quer impedir alguém de progredir? … O melhor objetivo é gastarmos tempo em nos tornarmos mais poderosos. "




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Re: China...

#688 Mensagem por Rurst » Dom Ago 18, 2019 5:31 am

Hong Kong é uma prévia de Taiwan? HK vai encorajar a China a levar Taiwan mais rápido?
por Robert Maire em 08-15-2019 às 6:00 am Categorias: Semicondutores Consultores , Semicondutores

https://semiwiki.com/semiconductor-serv ... an-faster/

Imagem

Em nossa recente turnê asiática, Hong Kong foi a nossa última etapa, chegando na sexta-feira passada e partindo na segunda-feira, o dia em que o aeroporto parou. Nós estávamos em um vôo de 2:20 PM fora de Hong Kong atrás para os estados que eram um dos últimos vôos para partir antes de o aeroporto fosse fechado. Muito parecido com a questão comercial da China, o problema de Hong Kong parece estar ficando fora de mão rapidamente sem uma boa razão.

Notícias falsas e notícias censuradas

Quando chegamos, sexta-feira, havia muitos manifestantes no aeroporto, todos muito pacíficos, sentados no chão de chegadas ou distribuindo literatura declarando suas preocupações e posição em relação à afirmação chinesa de controle sobre Hong Kong. Nós caminhamos facilmente a caminho de nosso táxi, enquanto levando alguns panfletos ao longo do caminho. Certamente não foram os “desordeiros” ou “terroristas” que o governo chinês havia descrito. Na semana anterior, quando assistíamos à CNN em nosso hotel na China, toda vez que um segmento sobre Hong Kong aparecia, a tela ficava escura e silenciosa até o final do segmento. Recebemos notícias sem censura por meio de uma conexão VPN com os EUA.

Uma desculpa para uma repressão

Parece bastante claro que a China estava chegando com desculpas para reprimir mais duramente em Hong Kong em sua descrição dos manifestantes. Agora há uma demonstração de força com um comboio militar lotado no lado de Shenzhen da fronteira de Hong Kong. Não vimos nenhum manifestante durante a nossa partida. O aeroporto foi encerrado logo após a nossa partida. A China provavelmente queria ter uma desculpa para reagir reclamando dos danos econômicos causados pelo fechamento do aeroporto. Os manifestantes chegaram a ponto de usar milhares de notas “post-it” em vez de grafites permanentes ou qualquer coisa que causasse danos no aeroporto.

Subsumida pelo chinês "Borg" -

Os protestos começaram com uma proposta de lei para permitir a extradição de residentes de Hong Kong para a China. Provavelmente não muito diferente de ser enviado para um gulag na antiga União Soviética. Este foi visto como o primeiro grande passo na eliminação da “uma China, dois sistemas” que manteve Hong Kong moderadamente livre. É claramente o primeiro passo do processo final de “absorção”.

Taiwan deve estar com medo da morte

Se estivéssemos assistindo a cobertura de notícias sem censura de Hong Kong em Taiwan, estaríamos morrendo de medo de sermos os próximos na parada de sucessos. A China fez suas intenções e pontos de vista muito, muito claros sobre Taiwan, como também sobre o Mar do Sul da China.
A aceleração da absorção de Hong Kong e a repressão à resistência podem ser tanto uma prévia de Taiwan quanto um teste da determinação dos EUA em resistir a esses movimentos. Até agora, a reação isolacionista do governo dos EUA foi mais um convite para a China aumentar seu ritmo, em vez de parar por preocupação. Se fôssemos residentes de Taiwan, essa reação do governo dos EUA me deixaria duas vezes mais assustada, que os EUA derrubariam Taiwan tão rapidamente quanto Hong Kong e diriam “Taiwan fazia parte da China” ou talvez usassem Taiwan como barganha nas negociações comerciais.

Toda a indústria de chips está em risco

Se estivéssemos na administração chinesa e ficássemos chateados com o fato de nossa indústria de chips incipiente estar sendo atacada e sufocada pelos EUA imperialistas, isso soa como uma desculpa boa o suficiente para reagir defensivamente e subir meu prazo para pegar Taiwan. Sim, pode ser um pouco maior do que o de Hong Kong, mas o que os EUA farão a respeito? Choramingar um pouquinho?
Taiwan é um prêmio muito grande para ser ignorado no plano de jogo “made in China 2025”, que se torna o último “xeque-mate” contra os EUA, já que a TSMC é líder em tecnologia de chip e tecnologia de memória mais que suficiente em Taiwan. bem da Micron. É um claro risco existencial para os EUA e a indústria global de semicondutores.

"Quando eles vieram para mim, não havia ninguém para ajudar"

A reação de curto prazo à questão de Hong Kong é muito, muito maior do que apenas Hong Kong, já que é outro marco maior e mais longo prazo. A reação a este marco provavelmente terá fortes implicações para as ambições da China em muitas outras áreas.
Embora seja difícil para os EUA atirarem pedras de seu próprio palácio de cristal imperialista e dominante, parece ser a coisa certa a fazer.

Os estoques

Hong Kong intensifica a guerra comercial com a China a um nível ainda mais quente. Se os EUA reagirem a Hong Kong, os chineses poderão aumentar a aposta na guerra comercial. Se os EUA não reagirem, é como um convite aberto para começar a absorver Taiwan mais cedo ou mais tarde. Não é uma ótima escolha.
Isso sugere que a questão do comércio continuará aquecida no curto prazo e continuará a pressionar negativamente os estoques, especialmente os estoques de tecnologia e as ações de semis.
Também poderia haver alguma pressão direta sobre as empresas afetadas por problemas em Hong Kong ou nas proximidades de Shenzhen, que usa Hong Kong como porto de embarque. Algumas empresas de tecnologia dos EUA, como a AEIS, fazem muito de sua fabricação em Shenzhen. No entanto, temos certeza de que a China não deixará que Hong Kong tenha impacto em Shenzhen por muito tempo, já que Shenzhen é uma jóia da coroa na ambição tecnológica da China.




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Re: China...

#689 Mensagem por Rurst » Sex Ago 23, 2019 9:23 pm

É hora de esquecer a Huawei?

https://www.eetimes.com/document.asp?doc_id=1335053

O silêncio é ensurdecedor. Quando questionados sobre o mais recente adiamento para uma proibição comercial total da Huawei, a maioria dos fabricantes de chips e componentes se recusou a falar conosco. A prorrogação de 90 dias anunciada no início desta semana pelo Departamento de Comércio dos EUA supostamente permite que fornecedores e clientes se desvinculem da gigante das telecomunicações chinesa com o mínimo de perturbação.

Mas aqui está uma questão assustadora a ser enfrentada: é hora de as empresas de tecnologia dos EUA esquecerem de já ver outra grande oportunidade de design da Huawei? A indústria de chips dos EUA certamente não está desistindo da China, mas a Huawei - e por extensão a China - está inclinada a desistir dos Estados Unidos.

O governo dos EUA, citando preocupações com a segurança nacional, proibiu os produtos da Huawei dos Estados Unidos. As empresas de tecnologia americanas ainda podem vender para a Huawei com uma licença especial, mas isso está previsto para expirar em meados de novembro.

Os fornecedores de tecnologia foram forçados, no entanto, a discutir a Huawei durante as recentes teleconferências sobre lucros. Dos US $ 70 bilhões que a Huawei gastou comprando componentes em 2018, cerca de US $ 11 bilhões foram para empresas dos EUA, incluindo Qualcomm, Intel e Micron Technology.

"A proibição, junto com o pivô de 4G a 5G, que acelerou nos últimos dois meses, contribuiu para as condições da indústria, particularmente na China, que esperamos criar grandes ventos contrários em nossos próximos dois trimestres fiscais", disse o executivo-chefe da Qualcomm. Steven Mollenkopf disse aos analistas.

"Durante o primeiro trimestre, houve uma ação bem divulgada pelo governo dos EUA e uma incerteza geopolítica significativa que impactou nosso cliente Huawei", disse o CEO da Flex, Revathi Advaithi. “Essas ações, que estavam além do nosso controle, levaram a uma redução na demanda por produtos que montamos para eles na China. E, como resultado disso, estamos reduzindo nossas operações dedicadas da Huawei na China ”.

Três meses não vão impedir a interrupção na cadeia de suprimentos de eletrônicos. Os fabricantes de componentes podem passar anos sendo projetados para produtos e equipamentos e, em seguida, devem lidar com logística, preços, gerenciamento de estoque e uma série de outros assuntos. Desagregar com um cliente global de US $ 100 bilhões, como a Huawei, não é tarefa fácil.

A Qorvo, fornecedora de chips de RF, disse que suas vitórias em design na China estão praticamente intactas. “Nas vitórias de design que já tivemos; estamos mantendo isso ”, disse o CEO da Qorvo, Robert Bruggeworth, a analistas. "Também estamos obtendo vitórias de design nessas peças que podemos continuar a vender para a Huawei." A Qorvo também está garantindo novas conquistas de design 5G com outros clientes.

Ainda assim, poucas pessoas duvidam que a Huawei esteja buscando novas fontes de suprimento. Paul Triolo, analista do Eurasia Group, disse ao Daily Herald : "A Huawei está dobrando sua oferta em busca de fornecedores alternativos, e as empresas americanas daqui para frente serão vistas como parceiras não confiáveis por um número maior de empresas chinesas".

Se os pedidos da Huawei forem drasticamente reduzidos após 90 dias, o estoque de eletrônicos poderá começar a ser construído. Os fabricantes de componentes desejam produzir sob encomenda, mas ainda leva 18 semanas para fabricar um semicondutor.

Efeitos em cascata
O boicote Huawei, a guerra comercial EUA-China e as tarifas já enviou ondulações em toda a cadeia de suprimentos de fabricação, de acordo com Banyan Colina Publishing economista Ted Bauman.

"Se as empresas chinesas não conseguirem os semicondutores que precisam comprar, isso afeta todos, desde fabricantes domésticos até o Walmart", disse ele. “A razão pela qual a guerra comercial está aumentando é que as empresas americanas ainda fabricam na China. Eles estão sofrendo junto com todos os outros ”.

A Huawei afirmou que tem sido injustamente alvo do governo dos EUA. Juntamente com um período de 90 dias, o departamento de Comércio adicionou 46 afiliadas da Huawei à sua Lista de Entidades.

"É claro que essa decisão, tomada neste momento específico, é politicamente motivada e não tem nada a ver com segurança nacional", disse a Huawei em um comunicado. “Essas ações violam os princípios básicos da livre concorrência no mercado. Eles não são do interesse de ninguém, incluindo empresas americanas. ”

Empresas de eletrônicos são claramente relutantes em entrar na briga política. Ainda assim, as empresas de chips pressionaram discretamente contra a proibição da Huawei. Associações setoriais expressaram preocupações sobre a Huawei e o comércio, apoiando os esforços de segurança nacional.

"Como discutimos com o governo dos EUA, agora está claro que alguns itens podem ser fornecidos à Huawei de acordo com a Lista de Entidades e os regulamentos aplicáveis", disse o presidente e diretor executivo da SIA, John Neuffer, em comunicado. "Cada empresa é impactada de maneira diferente com base em seus produtos e cadeias de suprimentos específicos, e cada empresa deve avaliar a melhor forma de conduzir seus negócios e permanecer em conformidade."

Ainda assim, a SIA está desconfortável com as restrições às vendas de alta tecnologia.

"A SIA continua preocupada com restrições à nossa capacidade de vender produtos comerciais nos principais mercados que irão corroer a competitividade da indústria de semicondutores dos EUA", afirmou. "Continuamos a pedir ao governo dos EUA que ajude a avançar na liderança de semicondutores dos EUA, uma vez que trabalha para preservar a segurança nacional dos EUA".

Tentativas de suprimir os negócios da Huawei não ajudarão os Estados Unidos a alcançar a liderança tecnológica, afirmou a Huawei. "Continuaremos a nos concentrar no desenvolvimento dos melhores produtos possíveis e no fornecimento dos melhores serviços possíveis aos nossos clientes em todo o mundo".

As empresas dos EUA não têm planos de abandonar a China. “A China é e continuará sendo um importante centro de produção e mercado para o Flex”, disse o CEO Advaithi. “Temos uma presença significativa, incluindo dezenas de milhares de funcionários na China. Continuamos totalmente comprometidos com nossos valiosos clientes e funcionários na China.




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Re: China...

#690 Mensagem por Sterrius » Dom Ago 25, 2019 9:42 am

As empresas dos EUA não têm planos de abandonar a China. “A China é e continuará sendo um importante centro de produção e mercado para o Flex”, disse o CEO Advaithi. “Temos uma presença significativa, incluindo dezenas de milhares de funcionários na China. Continuamos totalmente comprometidos com nossos valiosos clientes e funcionários na China.
As empresas não tem mas trump está seriamente pensando em tratar a china como Nação hostil e por ordem executivar forçar o abandono do país.
Sim, loucura, sim seria derrubado em tribunais.

mas se a ideia sair do papel, mesmo sendo derrubada. Ja seria o suficiente pra tocar o terror nos mercados.




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