OPERAÇÕES ESPECIAIS
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Legal a saia dos americanos. Que loja será que eles arrumaram esse modelito?
Acho que a minha patroa iria querer uma igualzinha.
abs
Acho que a minha patroa iria querer uma igualzinha.
abs
Carpe Diem
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Provavelmente estão a usar as túnicas árabes, mas usando um agasalho por cima, por que as noites na região são bem frias.
abs.
Kept you waiting, huh?
- EDSON
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Saia hussita.
Assim como o Shemag árabe que um monte de idiotas aqui no Brasil compram poque os americanos das forças especiais usavam no Iraque . Serve simplesmente para interagir como os locais além claro para proteção contra o sol e tempestades de areia bem como a cor pode identificar tribo e aqui no Brasil capaz de acharem que é coisa de americano e a barba no Afeganistão servia ao propósito de também interagir como os locais. É muito Hollywood na cabeça de nossos militares.
- FCarvalho
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- cabeça de martelo
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
The First Medal of Honor Ever Recorded
March 4, 2002: John Chapman, an Air Force Combat Controller, along with a SEAL Team, are attempting to rescue their lost teammate. You'll watch Chapman's stunning and heroic actions as he saves the lives of his entire SEAL team, and another 18 members of a quick-reaction force, to earn America's highest honor: The Medal of Honor.
For more information about Chapman's heroic actions, check out the book Alone At Dawn, available here: www.danschillingbooks.com
Footage captured via CIA Predator Drone
Voice Over: Dan Schilling (author)
Video by: Sputnik Productions
zach@sputnik.productions
March 4, 2002: John Chapman, an Air Force Combat Controller, along with a SEAL Team, are attempting to rescue their lost teammate. You'll watch Chapman's stunning and heroic actions as he saves the lives of his entire SEAL team, and another 18 members of a quick-reaction force, to earn America's highest honor: The Medal of Honor.
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- Ckrauslo
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Marsoc está fazendo a transição dos uniformes em M81 woodland para Multicam, é um esforço do USSOCOM de fazer todas as equipes de operações especiais utilizarem a mesma camuflagem.
Kept you waiting, huh?
- cabeça de martelo
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
A FNGE da Marinha Espanhola auxiliou no primeiro curso de Operações Especiais da Guarda Nacional Cabo-Verdiana. Presumo que os elementos sejam todos Fuzileiros, já que é a única unidade especial no seio da GN e os Instrutores foram os militares da Marinha Espanhola (FNGE).
Artigo:
https://www.defensa.com/espana/fuerza-g ... cabo-verde
Sobre a FNGE:
http://www.armada.mde.es/ArmadaPortal/p ... ecial-fgne
Artigo:
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- jambockrs
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Meus prezados
Como funciona o Estágio de Caçador de Operações Especiais do Exército Brasileiro
Curso de Caçador do EB
O Estágio de Caçador de Operações Especiais é conduzido no Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército Brasileiro (CIOpEsp), em Niterói-RJ. A equipe de instrução geralmente tem em sua composição membros do Exército Brasileiro (EB), Marinha do Brasil (MB) e Polícias Militares (PM) do Brasil.
Todos os instrutores são advindos das Operações Especiais, concretizando o caráter conjunto e interagências dessa atividade cada vez mais comum no dia-a-dia dos agentes de defesa e segurança do Estado.
Como o nível das avaliações são elevados e o padrão dos alunos também, a concorrência pelas vagas no Estágio é altíssima. A não apresentação da documentação necessária completa, apresentada nas orientações ao candidato já é motivo de corte.
Ainda nos primeiros dias do Estágio os candidatos são submetidos a um rigoroso Exame de Avaliação Técnica de Tiro em que visa verificar as habilidades técnicas do candidato no tiro de precisão, levando-se em consideração grupamento, constância e precisão no tiro.
Embora o índice para aprovação seja de 87%, devido ao número de candidatos por vaga, a admissão fica selecionada aos que se aproximam de 91% de aproveitamento no exame.
A primeira semana é ocupada pelos ensaios do Teste de Entrada, aula inaugural e instruções de caráter geral para o Caçador. O tempo livre ao aluno ainda é razoável.
A segunda semana de instrução dita o ritmo para todo o resto do Estágio.
O trabalho em sala de aula começa logo no primeiro dia e dura toda a semana, abordando tópicos como o manejo do fuzil de precisão e optrônicos, conhecimento profundo sobre diferentes tipos de balística, preenchimento da caderneta do caçador, condução e correção de tiro, avaliação de distâncias, busca, seleção e designação de alvos, abrigos, camuflagem e roupa Ghillie. Entretanto não se restringe ao estudo em sala de aula.
As atividades se estendem diariamente até às 22h, e após isso o aluno mantém no preparo da sua roupa ghillie, que será avaliada ao final da semana. Nesta semana, após adquirir o conhecimento sobre manejo do armamento de precisão, o aluno parte para fazer a perfeita zeragem do seu fuzil.
Essa atividade se repete dois dias no alvorecer. O sábado é preenchido também, porém já com atividade de tiro. Após a zeram do fuzil é realizado o módulo de tiro em alvo estacionário em distâncias conhecidas, onde o aluno é avaliado na Prova de “MOA”.
Ainda no processo de avaliação o aluno realiza uma prova teórica que examina toda a bagagem teórica adquirida até o momento. A administração do tempo face às instruções, estudos, manutenção do armamento e preparação da Roupa Ghilie é um estímulo estressor natural ao aluno.
A terceira semana é carregada de uma carga pesada de tiros. De manhã, de tarde e de noite. Todos os dias. Nos intervalos desses tiros ainda sobra tempo para as instruções sobre a Organização, Preparo e Emprego dos Caçadores de Operações Especiais.
Nessas instruções os alunos começam a compreender o papel do Caçador de Operações Especiais nos conflitos, identificam as atribuições funcionais e adquirem subsídios para fundamentar planejamentos futuros.
Os tiros executados, via de regra, são seguidos de tensas e difíceis avaliações em que os alvos estão dispostos em distâncias que varam de 300 a 1000 metros. Tiro em alvos estacionários em distâncias desconhecidas, tiro noturno, tiro de ângulo, tiro de compensação tática em longa distância e em curta distância, provas de avaliação de distância e busca, seleção e designação de alvos.
A semana é intensa e preocupante para os alunos. A cada avaliação, o temor da reprovação e o consequente desligamento diante das imensas dificuldades técnicas do tiro.
Nessa fase o aluno ainda encontra-se aprendendo a Técnica Básica do Caçador.
A quarta semana conclui a diferença das técnicas de tiro do Caçador do Corpo de Tropa para o Caçador de Operações Especiais.
Conceitos de fotografia operacional são passados aos alunos, a fim de conjugarem esses conhecimentos com a observação, memorização e descrição, capacitando os futuros Caçadores de Operações Especiais em sensores de inteligência operacional eficientes e eficazes.
É nessa semana também que ocorrem as tradicionais avaliações de caçada. Ainda nessa fase o aluno aprende o tiro embarcado em aeronave de asa rotativa, adquirindo conceitos sólidos bem distantes do empirismo e que creditam um aproveitamento satisfatório nesse tipo de tiro.
As situações do combate em área urbana são apresentadas ao aluno, de modo que ele adquira a competência de realizar precisos engajamentos em alvos múltiplos, em movimento e de oportunidade expostos em distâncias de 100 a 700 metros, isso tudo sob as mais diversas e desgastantes condições.
A semana fecha com uma jornada empregando armamentos do Comando de Operações Especiais, como o fuzil MSR .338 M107A1 Barret .50 e com a execução de tiros sob condições especiais e uma pista de stress em que os alunos colocam em prática todos os tipos de tiro aprendidos no estágio.
As duas semanas restantes do Estágio são dedicas ao aprendizado do planejamento, preparo e emprego operacional de Equipes de Caçadores de Operações Especiais. Instruções sobre aspectos jurídicos do tiro do caçador, comunicações, comando e controle, planejamento operacional ocupam o tempo da penúltima semana.
A semana culmina com a infiltração aeromóvel de um Destacamento de Reconhecimento e Caçadores, composto pelos alunos do Estágio, com a finalidade cumprir uma missão de monitoramento de alvos em uma ambiente conjunto e interagências.
A missão reproduz grande parte da dificuldade vivida pelos Caçadores de Operações Especiais do Comando de Operações Especiais (COpEsp). A integração dos conhecimentos adquiridos é necessária.
A bagagem intrínseca da origem de cada aluno, seja das Forças Armadas ou das Forças Auxiliares, potencializa as ações Destacamento. Essa interação ocorre de maneira natural, sobretudo na fase de operações, e é um dos objetivos tácitos do Estágio.
Por fim, a última semana inicia com a longa e árdua exfiltração do Destacamento de alunos após o cumprimento de sua missão. Entrar, cumprir a missão e sair o mais rápido possível sem ser percebido é primordial para um bom Caçador.
Após o retraimento para o CIOpEsp o Estágio inicia sua fase de desmobilização, que é caracterizada por palestras com Caçadores de Operações Especiais consagrados no cenário nacional e internacional.
Um mini seminário é realizado onde cada aluno expõe, agora sob a ótica de um Caçador de Operações Especiais, como sua instituição utiliza essa capacidade e o que ele poderá já levar de prático para potencializar o seu emprego. Ao final da sexta semana ocorre a formatura de Brevetação do Estágio.
Diversos alunos são destacados pelas habilidades como Caçador, Observador, por realizarem o trabalho de Equipe de forma correta, eficiente e eficaz. O estreitamento entre instrutores e instruendos é visível.
O clã dos Caçadores de Operações Especiais se adensa. Para os alunos, agora formados, seus instrutores serão sempre grandes entusiastas e mestres atiradores, responsáveis pelos feedbacks mais duros e rudes, porém precisos visando sempre melhorar o desempenho do aluno.
A bagagem de conhecimento do corpo de instrutores é elevadíssima, contando com mais de 5 anos de intenso trabalho na atividade Caçador de Operações Especiais, cursos no exterior e diversos intercâmbios.
Ainda em que um período curto de 06 semanas mais algumas poucas de preparação, os instrutores vivem e respiram a atividade do Caçador de Operações Especiais e estão sempre fazendo o possível e impossível para melhoraria do processo ensino-aprendizagem.
As instalações do CIOpEsp ainda passam por uma grandiosa obra de estruturação. Entretanto esse fato não serviu até o momento para comprometer negativamente a qualidade do Estágio.
O apoio inconteste dos meios logísticos do COpEsP, das instalações da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e seu campo de instrução permite o elevado nível de funcionamento do Estágio e permite as melhores condições para o aluno fazer o que é necessário: aprender a ser um Caçador de Operações Especiais.
Outro fato peculiar do Estágio é a admissão única e exclusiva de Operadores Especiais. Isso faz do Estágio um sistema de ensino eminentemente técnico, uma vez que os alunos já foram testados em seus comportamentos atitudinais e condições físicas extremas.
Embora pareça uma mera segregação, e seja visto por aqueles que confundem o real significado de Operações Especiais por não possuírem uma identidade consolidada, esse pré-requisito permite aos instrutores focar o máximo de tempo em conhecimentos novos a serem adquiridos, mormente na atividade de Caçador de Operações Especiais, ao invés de gastarem tempo com instruções individuais básicas ou cobranças agregadas de estímulos estressantes em eventos simples.
Por essas e outras razões o Centro de Instrução de Operações Especiais, já capacitou mais de 120 militares nos 20 anos de desenvolvimento doutrinário desta atividade e se apresenta uma referência nacional na condução e difusão da capacidade militar em que não há sorte, apenas habilidade.
Fonte: Anderson Gabino para DefesaTV 26 jul 2019
Como funciona o Estágio de Caçador de Operações Especiais do Exército Brasileiro
Curso de Caçador do EB
O Estágio de Caçador de Operações Especiais é conduzido no Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército Brasileiro (CIOpEsp), em Niterói-RJ. A equipe de instrução geralmente tem em sua composição membros do Exército Brasileiro (EB), Marinha do Brasil (MB) e Polícias Militares (PM) do Brasil.
Todos os instrutores são advindos das Operações Especiais, concretizando o caráter conjunto e interagências dessa atividade cada vez mais comum no dia-a-dia dos agentes de defesa e segurança do Estado.
Como o nível das avaliações são elevados e o padrão dos alunos também, a concorrência pelas vagas no Estágio é altíssima. A não apresentação da documentação necessária completa, apresentada nas orientações ao candidato já é motivo de corte.
Ainda nos primeiros dias do Estágio os candidatos são submetidos a um rigoroso Exame de Avaliação Técnica de Tiro em que visa verificar as habilidades técnicas do candidato no tiro de precisão, levando-se em consideração grupamento, constância e precisão no tiro.
Embora o índice para aprovação seja de 87%, devido ao número de candidatos por vaga, a admissão fica selecionada aos que se aproximam de 91% de aproveitamento no exame.
A primeira semana é ocupada pelos ensaios do Teste de Entrada, aula inaugural e instruções de caráter geral para o Caçador. O tempo livre ao aluno ainda é razoável.
A segunda semana de instrução dita o ritmo para todo o resto do Estágio.
O trabalho em sala de aula começa logo no primeiro dia e dura toda a semana, abordando tópicos como o manejo do fuzil de precisão e optrônicos, conhecimento profundo sobre diferentes tipos de balística, preenchimento da caderneta do caçador, condução e correção de tiro, avaliação de distâncias, busca, seleção e designação de alvos, abrigos, camuflagem e roupa Ghillie. Entretanto não se restringe ao estudo em sala de aula.
As atividades se estendem diariamente até às 22h, e após isso o aluno mantém no preparo da sua roupa ghillie, que será avaliada ao final da semana. Nesta semana, após adquirir o conhecimento sobre manejo do armamento de precisão, o aluno parte para fazer a perfeita zeragem do seu fuzil.
Essa atividade se repete dois dias no alvorecer. O sábado é preenchido também, porém já com atividade de tiro. Após a zeram do fuzil é realizado o módulo de tiro em alvo estacionário em distâncias conhecidas, onde o aluno é avaliado na Prova de “MOA”.
Ainda no processo de avaliação o aluno realiza uma prova teórica que examina toda a bagagem teórica adquirida até o momento. A administração do tempo face às instruções, estudos, manutenção do armamento e preparação da Roupa Ghilie é um estímulo estressor natural ao aluno.
A terceira semana é carregada de uma carga pesada de tiros. De manhã, de tarde e de noite. Todos os dias. Nos intervalos desses tiros ainda sobra tempo para as instruções sobre a Organização, Preparo e Emprego dos Caçadores de Operações Especiais.
Nessas instruções os alunos começam a compreender o papel do Caçador de Operações Especiais nos conflitos, identificam as atribuições funcionais e adquirem subsídios para fundamentar planejamentos futuros.
Os tiros executados, via de regra, são seguidos de tensas e difíceis avaliações em que os alvos estão dispostos em distâncias que varam de 300 a 1000 metros. Tiro em alvos estacionários em distâncias desconhecidas, tiro noturno, tiro de ângulo, tiro de compensação tática em longa distância e em curta distância, provas de avaliação de distância e busca, seleção e designação de alvos.
A semana é intensa e preocupante para os alunos. A cada avaliação, o temor da reprovação e o consequente desligamento diante das imensas dificuldades técnicas do tiro.
Nessa fase o aluno ainda encontra-se aprendendo a Técnica Básica do Caçador.
A quarta semana conclui a diferença das técnicas de tiro do Caçador do Corpo de Tropa para o Caçador de Operações Especiais.
Conceitos de fotografia operacional são passados aos alunos, a fim de conjugarem esses conhecimentos com a observação, memorização e descrição, capacitando os futuros Caçadores de Operações Especiais em sensores de inteligência operacional eficientes e eficazes.
É nessa semana também que ocorrem as tradicionais avaliações de caçada. Ainda nessa fase o aluno aprende o tiro embarcado em aeronave de asa rotativa, adquirindo conceitos sólidos bem distantes do empirismo e que creditam um aproveitamento satisfatório nesse tipo de tiro.
As situações do combate em área urbana são apresentadas ao aluno, de modo que ele adquira a competência de realizar precisos engajamentos em alvos múltiplos, em movimento e de oportunidade expostos em distâncias de 100 a 700 metros, isso tudo sob as mais diversas e desgastantes condições.
A semana fecha com uma jornada empregando armamentos do Comando de Operações Especiais, como o fuzil MSR .338 M107A1 Barret .50 e com a execução de tiros sob condições especiais e uma pista de stress em que os alunos colocam em prática todos os tipos de tiro aprendidos no estágio.
As duas semanas restantes do Estágio são dedicas ao aprendizado do planejamento, preparo e emprego operacional de Equipes de Caçadores de Operações Especiais. Instruções sobre aspectos jurídicos do tiro do caçador, comunicações, comando e controle, planejamento operacional ocupam o tempo da penúltima semana.
A semana culmina com a infiltração aeromóvel de um Destacamento de Reconhecimento e Caçadores, composto pelos alunos do Estágio, com a finalidade cumprir uma missão de monitoramento de alvos em uma ambiente conjunto e interagências.
A missão reproduz grande parte da dificuldade vivida pelos Caçadores de Operações Especiais do Comando de Operações Especiais (COpEsp). A integração dos conhecimentos adquiridos é necessária.
A bagagem intrínseca da origem de cada aluno, seja das Forças Armadas ou das Forças Auxiliares, potencializa as ações Destacamento. Essa interação ocorre de maneira natural, sobretudo na fase de operações, e é um dos objetivos tácitos do Estágio.
Por fim, a última semana inicia com a longa e árdua exfiltração do Destacamento de alunos após o cumprimento de sua missão. Entrar, cumprir a missão e sair o mais rápido possível sem ser percebido é primordial para um bom Caçador.
Após o retraimento para o CIOpEsp o Estágio inicia sua fase de desmobilização, que é caracterizada por palestras com Caçadores de Operações Especiais consagrados no cenário nacional e internacional.
Um mini seminário é realizado onde cada aluno expõe, agora sob a ótica de um Caçador de Operações Especiais, como sua instituição utiliza essa capacidade e o que ele poderá já levar de prático para potencializar o seu emprego. Ao final da sexta semana ocorre a formatura de Brevetação do Estágio.
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A bagagem de conhecimento do corpo de instrutores é elevadíssima, contando com mais de 5 anos de intenso trabalho na atividade Caçador de Operações Especiais, cursos no exterior e diversos intercâmbios.
Ainda em que um período curto de 06 semanas mais algumas poucas de preparação, os instrutores vivem e respiram a atividade do Caçador de Operações Especiais e estão sempre fazendo o possível e impossível para melhoraria do processo ensino-aprendizagem.
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Embora pareça uma mera segregação, e seja visto por aqueles que confundem o real significado de Operações Especiais por não possuírem uma identidade consolidada, esse pré-requisito permite aos instrutores focar o máximo de tempo em conhecimentos novos a serem adquiridos, mormente na atividade de Caçador de Operações Especiais, ao invés de gastarem tempo com instruções individuais básicas ou cobranças agregadas de estímulos estressantes em eventos simples.
Por essas e outras razões o Centro de Instrução de Operações Especiais, já capacitou mais de 120 militares nos 20 anos de desenvolvimento doutrinário desta atividade e se apresenta uma referência nacional na condução e difusão da capacidade militar em que não há sorte, apenas habilidade.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Ponto de Reunião 2019
https://issuu.com/herminiolopes/docs/prn2019web
Revista do Centro de Tropas de Operações Especiais
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Revista do Centro de Tropas de Operações Especiais
- jambockrs
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Meus prezados
Aqueles animais que nos salvam
Lioda, um Malinois de 6 anos, é membro das forças especiais francesas.
Pertence ao 1º Regimento de Infantaria Paraquedista de Bayonne.
Com seu guia, Patxi, ele foi pára-quedista em zonas de guerra várias vezes, um exercício no qual ele é regularmente treinado
Observem os acessórios usados por Lioda: uma câmera, lanterna, rádio, óculos etc.
Aqueles animais que nos salvam
Lioda, um Malinois de 6 anos, é membro das forças especiais francesas.
Pertence ao 1º Regimento de Infantaria Paraquedista de Bayonne.
Com seu guia, Patxi, ele foi pára-quedista em zonas de guerra várias vezes, um exercício no qual ele é regularmente treinado
Observem os acessórios usados por Lioda: uma câmera, lanterna, rádio, óculos etc.
- Frederico Vitor
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Esta é a maneira louca em que os operadores de missões especiais do US Army atacam rapidamente trens em movimento
Não é de surpreender que as Forças de Operações Especiais do Exército dos EUA (SOF) tenham muitos conjuntos de missão e cenários que devem ser treinados e ensaiados constantemente para manter a proficiência. Esta é a marca de uma organização verdadeiramente profissional. No entanto, alguns dos métodos são bem únicos em uma comunidade única. Por exemplo, deixando cair rapidamente operadores especiais no teto de um trem em movimento que pode estar cheio de pessoas bem astutas que não têm intenção de recebê-los em sua viagem de trem.
Atacar um alvo em movimento é mais frequentemente percebido como um automóvel em movimento que deve ser desativado antes de os assaltantes se moverem. No entanto, nem sempre é prático usar esse método devido a vários fatores, sendo o mais brilhante o alvo em movimento. simplesmente seja grande demais para imobilizar facilmente. Como resultado, os operadores de SOF devem ser colocados nesse objeto para atacar, obter controle e / ou desativá-lo.
É fácil entender como este método pode entrar em jogo no Estreito de Hormuz, com um confronto entre SOF aliados e navios iranianos ou para assumir o controle de navios em andamento . Mas um conjunto de missões menos conhecido é realmente atacar um trem em movimento - uma habilidade ensaiada por nossas unidades de elite das SOFs.
Na foto abaixo, tirada em 2017 na Tailândia, membros do 1º Grupo de Forças Especiais do Exército estão conduzindo um ataque similar de um trem em movimento com membros do Exército Real da Tailândia. Neste caso, um helicóptero MH-60M pertencente ao lendário 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (SOAR), mais conhecido como Night Stalkers, é usado como plataforma de entrega da equipe de assalto.
Em algumas circunstâncias, um número significativo de assaltantes deve ser entregue a um trem em movimento. Para colocá-los no trem de forma rápida e uniforme, os pilotos devem, na verdade, mover o helicóptero um pouco mais devagar que o trem, para que os operadores possam pular em um local aberto no teto sem cair sobre a pessoa à sua frente.
Como um sistema de transporte tridimensional complexo, como o Black Hawk fica de lado e à medida que o trem passa abaixo, operadores especiais saem rapidamente do helicóptero e enchem a área do teto do trem. Lembre-se, o trem poderia estar se movendo em alta velocidade com obstáculos passando, o ar turbulento girando em torno de seus carros, e os ventos cruzados fazendo a posição de segurar um desafio ainda maior para os pilotos. Chuva e outras condições meteorológicas também podem afetar a equação e existem fatores não-atmosféricos adicionais para enfrentar, assim como bandidos que podem estar fortemente armados. Ah, e tudo isso pode estar acontecendo na escuridão da noite.
Se executado corretamente, uma dúzia de operadores pode ser transportada com segurança do helicóptero MH-60 em questão de segundos. Novamente, habilidades como essa facilitam a compreensão de por que os pilotos dos famosos Night Stalkers têm a merecida reputação de serem os melhores tripulantes de helicópteros do mundo.
Na foto abaixo você pode ver operadores SOF pulando dos “bancos” anexados a um Night Stalker MH-6 Little Bird em um trem em movimento. O helicóptero está realmente no ar, a centímetros acima do vagão do trem, movendo-se na mesma velocidade do trem enquanto apontava para o lado.
Eu tive a oportunidade de falar com o operador SOF em destaque na foto e no centro da foto sobre a difícil técnica de assalto.
O sargento do Exército dos EUA Major Jamey Caldwell passou uma carreira de 21 anos na SOF, começando pelo célebre 75º Regimento Ranger. Até o momento esta foto foi tirada em 2002, ele era bem versado em uma ampla variedade de técnicas complexas de assalto. Ele enfatizou a especificidade das habilidades dos pilotos que tiveram que manter o posicionamento perfeito e a consciência situacional com segurança e depositar rapidamente os assaltantes no trem.
No cenário de treinamento descrito nesta foto, foi a missão de Jamey e sua equipe atacar o trem e ganhar o controle da locomotiva. Outras equipes podem ter a responsabilidade de neutralizar combatentes inimigos ou garantir cargas, que podem ser armas contrabandeadas , armas de destruição em massa (WMD) ou qualquer outra coisa que sua imaginação possa evocar.
Então, como você pode ver, assaltar um trem não é apenas o material dos filmes de Steven Seagal . É um método real que é praticado com profissionalismo meticuloso pelos nossos melhores guerreiros SOF, caso seja necessário de repente durante uma crise futura.
https://www.thedrive.com/the-war-zone/2 ... ing-trains
Não é de surpreender que as Forças de Operações Especiais do Exército dos EUA (SOF) tenham muitos conjuntos de missão e cenários que devem ser treinados e ensaiados constantemente para manter a proficiência. Esta é a marca de uma organização verdadeiramente profissional. No entanto, alguns dos métodos são bem únicos em uma comunidade única. Por exemplo, deixando cair rapidamente operadores especiais no teto de um trem em movimento que pode estar cheio de pessoas bem astutas que não têm intenção de recebê-los em sua viagem de trem.
Atacar um alvo em movimento é mais frequentemente percebido como um automóvel em movimento que deve ser desativado antes de os assaltantes se moverem. No entanto, nem sempre é prático usar esse método devido a vários fatores, sendo o mais brilhante o alvo em movimento. simplesmente seja grande demais para imobilizar facilmente. Como resultado, os operadores de SOF devem ser colocados nesse objeto para atacar, obter controle e / ou desativá-lo.
É fácil entender como este método pode entrar em jogo no Estreito de Hormuz, com um confronto entre SOF aliados e navios iranianos ou para assumir o controle de navios em andamento . Mas um conjunto de missões menos conhecido é realmente atacar um trem em movimento - uma habilidade ensaiada por nossas unidades de elite das SOFs.
Na foto abaixo, tirada em 2017 na Tailândia, membros do 1º Grupo de Forças Especiais do Exército estão conduzindo um ataque similar de um trem em movimento com membros do Exército Real da Tailândia. Neste caso, um helicóptero MH-60M pertencente ao lendário 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (SOAR), mais conhecido como Night Stalkers, é usado como plataforma de entrega da equipe de assalto.
Em algumas circunstâncias, um número significativo de assaltantes deve ser entregue a um trem em movimento. Para colocá-los no trem de forma rápida e uniforme, os pilotos devem, na verdade, mover o helicóptero um pouco mais devagar que o trem, para que os operadores possam pular em um local aberto no teto sem cair sobre a pessoa à sua frente.
Como um sistema de transporte tridimensional complexo, como o Black Hawk fica de lado e à medida que o trem passa abaixo, operadores especiais saem rapidamente do helicóptero e enchem a área do teto do trem. Lembre-se, o trem poderia estar se movendo em alta velocidade com obstáculos passando, o ar turbulento girando em torno de seus carros, e os ventos cruzados fazendo a posição de segurar um desafio ainda maior para os pilotos. Chuva e outras condições meteorológicas também podem afetar a equação e existem fatores não-atmosféricos adicionais para enfrentar, assim como bandidos que podem estar fortemente armados. Ah, e tudo isso pode estar acontecendo na escuridão da noite.
Se executado corretamente, uma dúzia de operadores pode ser transportada com segurança do helicóptero MH-60 em questão de segundos. Novamente, habilidades como essa facilitam a compreensão de por que os pilotos dos famosos Night Stalkers têm a merecida reputação de serem os melhores tripulantes de helicópteros do mundo.
Na foto abaixo você pode ver operadores SOF pulando dos “bancos” anexados a um Night Stalker MH-6 Little Bird em um trem em movimento. O helicóptero está realmente no ar, a centímetros acima do vagão do trem, movendo-se na mesma velocidade do trem enquanto apontava para o lado.
Eu tive a oportunidade de falar com o operador SOF em destaque na foto e no centro da foto sobre a difícil técnica de assalto.
O sargento do Exército dos EUA Major Jamey Caldwell passou uma carreira de 21 anos na SOF, começando pelo célebre 75º Regimento Ranger. Até o momento esta foto foi tirada em 2002, ele era bem versado em uma ampla variedade de técnicas complexas de assalto. Ele enfatizou a especificidade das habilidades dos pilotos que tiveram que manter o posicionamento perfeito e a consciência situacional com segurança e depositar rapidamente os assaltantes no trem.
No cenário de treinamento descrito nesta foto, foi a missão de Jamey e sua equipe atacar o trem e ganhar o controle da locomotiva. Outras equipes podem ter a responsabilidade de neutralizar combatentes inimigos ou garantir cargas, que podem ser armas contrabandeadas , armas de destruição em massa (WMD) ou qualquer outra coisa que sua imaginação possa evocar.
Então, como você pode ver, assaltar um trem não é apenas o material dos filmes de Steven Seagal . É um método real que é praticado com profissionalismo meticuloso pelos nossos melhores guerreiros SOF, caso seja necessário de repente durante uma crise futura.
https://www.thedrive.com/the-war-zone/2 ... ing-trains
- FCarvalho
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
A FAB está doidinha para colocar as mãos em alguns desses aí para equipar o Pelicano.
O que se sabe é que a ideia é essa. O que não se sabe é como vão fazer isso, já que cada um deles custa quase dois Caracal juntos.
Entretanto, ao que parece, a USAF vai começar a receber os novos MH-60R para o lugar dos atuais por este ano ou ano que vem. Então é provável que comece a sobrar unidades usadas, embora sejam bem poucas as utilizadas pelo SOCOM.
Não deixa de ser uma alternativa razoável na falta de comprometimento do poder público com o programa HX-BR.
Aliás. seria até natural uma nova aquisição para cobrir a saída dos H-1 do Pelicano e dos Super Puma da Avex e AN. Mas pela situação em que está esse programa, já vai ser um alívio ele chegar ao fim.
Infelizmente.
abs
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