Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Meus prezados
A Marinha do Brasil não esconde seu interesse em desenvolver um grupo pronto anfíbio, portanto ocorreram mudanças recentes em alternativas para se transformar de uma força de legado de transportadora anti-submarina para uma força anfíbia de pleno vôo.
Com a aquisição da antiga HMS Ocean, enquanto descomissionava o antigo porta-aviões convencional A12 São Paulo, a Marinha está tomando as medidas necessárias para a transição e redefinição de sua força com perda mínima de qualificações de pessoal. As conversões do KC-2 Trader e do AF-1 Skyhawk continuarão mesmo se não puderem operar a partir do A140 Atlántico. Essas idéias terão que lidar com os pensamentos do presidente eleito Jair Bolsonaro, mesmo com grande apoio a iniciativas de desenvolvimento militar, mas que precisam gerenciar a turbulência no orçamento do Estado e nos mercados financeiros do Brasil. Essa Marinha é muito cara para comprar e ainda mais para manter.
A Marinha do Brasil está adquirindo uma frota submarina e de superfície construída localmente, necessária para o apoio desses navios capitais. O A140 Atlántico já está em serviço, mas um segundo navio também será. Fontes navais brasileiras dobraram as apostas e expressaram o interesse da Marinha de transferir a transportadora Camilo Cavour e um grupo de Harriers AV-8B para a defesa aérea da frota de transporte, uma frota poderosa, mas muito improvável que seja mantida adequadamente ao longo do tempo.
Análises e reuniões sobre uma possível compra do ex USMC, Super Cobras AH-1W, foram divulgadas, mas sem ação concreta. Há muito espaço para especulações, mesmo considerando quem pode ser o receptor desses helicópteros em relação aos inventários existentes e agendas internas dentro das forças armadas, algumas conclusões se voltam para considerar não apenas o AH-1W, mas também uma versão marinada, já oferecida por Leonardo, do excedente italiano AW-129Ds. Estes serão substituídos no curto prazo pelos novos helicópteros de escolta e caça AW-249. Não nos esqueçamos também do impulso que a atual parceria entre a Boeing e a Embraer pode proporcionar ao AH-64, considerado um helicóptero especial de ataque anti-tanque para a América Latina e a oportunidade que isso oferece para a Airbus e seu potencial pacote de armas e sensores HForce.
Fonte: LATAMilitary
A Marinha do Brasil não esconde seu interesse em desenvolver um grupo pronto anfíbio, portanto ocorreram mudanças recentes em alternativas para se transformar de uma força de legado de transportadora anti-submarina para uma força anfíbia de pleno vôo.
Com a aquisição da antiga HMS Ocean, enquanto descomissionava o antigo porta-aviões convencional A12 São Paulo, a Marinha está tomando as medidas necessárias para a transição e redefinição de sua força com perda mínima de qualificações de pessoal. As conversões do KC-2 Trader e do AF-1 Skyhawk continuarão mesmo se não puderem operar a partir do A140 Atlántico. Essas idéias terão que lidar com os pensamentos do presidente eleito Jair Bolsonaro, mesmo com grande apoio a iniciativas de desenvolvimento militar, mas que precisam gerenciar a turbulência no orçamento do Estado e nos mercados financeiros do Brasil. Essa Marinha é muito cara para comprar e ainda mais para manter.
A Marinha do Brasil está adquirindo uma frota submarina e de superfície construída localmente, necessária para o apoio desses navios capitais. O A140 Atlántico já está em serviço, mas um segundo navio também será. Fontes navais brasileiras dobraram as apostas e expressaram o interesse da Marinha de transferir a transportadora Camilo Cavour e um grupo de Harriers AV-8B para a defesa aérea da frota de transporte, uma frota poderosa, mas muito improvável que seja mantida adequadamente ao longo do tempo.
Análises e reuniões sobre uma possível compra do ex USMC, Super Cobras AH-1W, foram divulgadas, mas sem ação concreta. Há muito espaço para especulações, mesmo considerando quem pode ser o receptor desses helicópteros em relação aos inventários existentes e agendas internas dentro das forças armadas, algumas conclusões se voltam para considerar não apenas o AH-1W, mas também uma versão marinada, já oferecida por Leonardo, do excedente italiano AW-129Ds. Estes serão substituídos no curto prazo pelos novos helicópteros de escolta e caça AW-249. Não nos esqueçamos também do impulso que a atual parceria entre a Boeing e a Embraer pode proporcionar ao AH-64, considerado um helicóptero especial de ataque anti-tanque para a América Latina e a oportunidade que isso oferece para a Airbus e seu potencial pacote de armas e sensores HForce.
Fonte: LATAMilitary
- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se isso for verdade, e a MB pudesse adquirir o Cavour da Itália, seria a melhor compra de oportunidade da história. Ao que me consta ele foi comissionado apenas em 2009.
Nesse caso não seria loucura a MB cair nos braços do F-35!!! Dava para usar os Harries até onde desse enquanto não tem orçamento para o F35. Em que pese, se o Tio Sam liberar para o Bolsonaro, os F35 não sairão tão caros. Claro, sem TOT!
O que faria a Itália se desfazer de um navio tão novo? Não pode ser verdade uma notícia dessas, nem papai noel poderia trazer presente melhor!!!
Nesse caso não seria loucura a MB cair nos braços do F-35!!! Dava para usar os Harries até onde desse enquanto não tem orçamento para o F35. Em que pese, se o Tio Sam liberar para o Bolsonaro, os F35 não sairão tão caros. Claro, sem TOT!
O que faria a Itália se desfazer de um navio tão novo? Não pode ser verdade uma notícia dessas, nem papai noel poderia trazer presente melhor!!!
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- J.Ricardo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Bem improvável isso, o Cavour acabou de atracar para receber atualizações e operar o F-35
https://navaltoday.com/2019/07/24/itali ... -upgrades/
https://navaltoday.com/2019/07/24/itali ... -upgrades/
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A notícia só pode ter se confundido com o Garibaldi, que foi comissionado em 1985.
Nesse caso acho que seria impossível atualizar para o F35.
Nesse caso acho que seria impossível atualizar para o F35.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pura especulação. O Cavour não tem previsão de deixar a marinha italiana nos próximos 10/15 anos. Ele será o único Nae italiano a poder operar os F-35B. O novo LHD recém lançado sequer tem prazo para começar a operar o caça americano, embora ele já tenha sido preparado para tal.
Enfim, os italianos ainda estão pensando no que fazer em relação a melhor combinação de meios para os próximos anos.
O Garibaldi deixa a frota ano que vem, e os navios da classe San Giorgio devem sair todos antes de 2030.
A dúvida dos almirantes italianos parece ser se os novos LHD serão suficientes para cobrir tanto o apoio anfíbio como a defesa aérea da frota ou se há a necessidade de mante um navio dedicado como o Cavour. Se a primeira ideia for provada, mais navios daquele tipo devem ser encomendados, já devidamente preparados para suportar as operações aéreas com os F-35, deixando o Cavour livre para ser negociado. Mas isso não tem amparo em nenhuma base operacional, ou discussão político-institucional no MD, marinha ou governo
italiano.
Não sei se os colegas notaram, mas havia a dúvida até o último momento se o LHD deveria ou não possuir uma rampa sky jump. Bem, ela não veio, embora no projeto tenha sido considerada.
A MB tem vários problemas mais sérios para resolver antes de pensar em ordenar o futuro da aviação de asa fixa embarcada. Não temos sequer tripulação suficiente para equipar os aviões de que dispomos, imagina querer arrumar Nae e caças diferentes do que já temos agora. Já está sendo um baita sufoco manter o VF-1 existindo e o VEC-1 e seus vestutos C-2A em dia com a modernização e formação de tripulação e equipagens. Então, essa notícia não tem base lógica nenhuma. A não ser que o pessoal do almirantado esteja comendo muito camarão estragado...
Um novo Nae e seu correspondente GAE para a MB é algo que está cada vez mais longe de ser uma prioridade. Já foi jogado para lá de 2035. E nem pense agora em mudar isso. A esquadra praticamente deixou de existir como força naval há vários anos, e os projetos de substituição/renovação de meios estão todos mais do que atrasados em seus cronogramas. Já até se fala novamente em compras de oportunidade.
Enfim, conjecturar tem suas validades, mas isso de comprar o Cavour e AV-8B por oportunidade foi meio sem noção. Aliás, meio não, foi totalmente fora de noção.
abs.
Enfim, os italianos ainda estão pensando no que fazer em relação a melhor combinação de meios para os próximos anos.
O Garibaldi deixa a frota ano que vem, e os navios da classe San Giorgio devem sair todos antes de 2030.
A dúvida dos almirantes italianos parece ser se os novos LHD serão suficientes para cobrir tanto o apoio anfíbio como a defesa aérea da frota ou se há a necessidade de mante um navio dedicado como o Cavour. Se a primeira ideia for provada, mais navios daquele tipo devem ser encomendados, já devidamente preparados para suportar as operações aéreas com os F-35, deixando o Cavour livre para ser negociado. Mas isso não tem amparo em nenhuma base operacional, ou discussão político-institucional no MD, marinha ou governo
italiano.
Não sei se os colegas notaram, mas havia a dúvida até o último momento se o LHD deveria ou não possuir uma rampa sky jump. Bem, ela não veio, embora no projeto tenha sido considerada.
A MB tem vários problemas mais sérios para resolver antes de pensar em ordenar o futuro da aviação de asa fixa embarcada. Não temos sequer tripulação suficiente para equipar os aviões de que dispomos, imagina querer arrumar Nae e caças diferentes do que já temos agora. Já está sendo um baita sufoco manter o VF-1 existindo e o VEC-1 e seus vestutos C-2A em dia com a modernização e formação de tripulação e equipagens. Então, essa notícia não tem base lógica nenhuma. A não ser que o pessoal do almirantado esteja comendo muito camarão estragado...
Um novo Nae e seu correspondente GAE para a MB é algo que está cada vez mais longe de ser uma prioridade. Já foi jogado para lá de 2035. E nem pense agora em mudar isso. A esquadra praticamente deixou de existir como força naval há vários anos, e os projetos de substituição/renovação de meios estão todos mais do que atrasados em seus cronogramas. Já até se fala novamente em compras de oportunidade.
Enfim, conjecturar tem suas validades, mas isso de comprar o Cavour e AV-8B por oportunidade foi meio sem noção. Aliás, meio não, foi totalmente fora de noção.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Almirante Mário César Flores: ‘A guerra é assunto de todos’
1 de agosto de 2019
https://www.naval.com.br/blog/2019/08/0 ... 4zLl6dW42U
* Alte Mário César Flores - in memorian
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esta é apenas uma pequena mostra do que o IPqM abriga em termos de pesquisa e desenvolvimento.
Agora, imaginem se tivéssemos tomados decisões mais coerentes com a realidade e com o orçamento. O quanto não poderia estar pronto e operacional em vários meios da MB, que não propriamente nos navios do Prosuper ou, por agora, nas Tamandaré?
Será que era tão difícil assim entender que sem economia de escala não se consegue manter e P&D?
abs
Agora, imaginem se tivéssemos tomados decisões mais coerentes com a realidade e com o orçamento. O quanto não poderia estar pronto e operacional em vários meios da MB, que não propriamente nos navios do Prosuper ou, por agora, nas Tamandaré?
Será que era tão difícil assim entender que sem economia de escala não se consegue manter e P&D?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esta é apenas uma pequena mostra do que o IPqM abriga em termos de pesquisa e desenvolvimento.
Agora, imaginem se tivéssemos tomados decisões mais coerentes com a realidade e com o orçamento. O quanto não poderia estar pronto e operacional em vários meios da MB, que não propriamente nos navios do Prosuper ou, por agora, nas Tamandaré?
Será que era tão difícil assim entender que sem economia de escala não se consegue manter e P&D?
www.abimde.org.br/index.php/downloads/files/71
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Agora, imaginem se tivéssemos tomados decisões mais coerentes com a realidade e com o orçamento. O quanto não poderia estar pronto e operacional em vários meios da MB, que não propriamente nos navios do Prosuper ou, por agora, nas Tamandaré?
Será que era tão difícil assim entender que sem economia de escala não se consegue manter e P&D?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E lá vamos nós mais uma vez.
Marinha do Brasil estuda alternativas para viabilizar cluster naval
15 de agosto de 2019
https://www.naval.com.br/blog/2019/08/1 ... ter-naval/
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O tal dinheiro do fundo da Marinha Mercante que nunca vem!!!
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O problema com esse tipo de solução é que ela tem de passar pela mão de muita gente, não dá para resolver em uma única canetada.
Então, procrastinação é a regra.
Não vou nem falar do dinheiro do Pré-Sal que o gato comeu..
abs
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- GIL
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
@Lord Nauta
Qual seria a razão de mandar pra reserva os 2 dos submarinos mais modernos da classe Tupi (em vez dos mais antigos)?
Qual seria a razão de mandar pra reserva os 2 dos submarinos mais modernos da classe Tupi (em vez dos mais antigos)?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não sou o Lord, mas acho que posso ajudar.
O Timbira e o Tapajó ainda vão passar por um PMG grande, e isso demandará muitos recursos. Recursos que a MB não tem.
Então, colocar na reserva, e no caso, vender é a saída mais prática no sentido de manter os dois mais antigos, que já passaram por este processo, e mais o Tikuna. O que se vai fazer com a verba que venha a ser recebida ainda é uma incógnita.
Mas do jeito que as coisas estão, demanda é que não vai faltar para isso. E suponho, não vai demorar muito para gastar.
abs
O Timbira e o Tapajó ainda vão passar por um PMG grande, e isso demandará muitos recursos. Recursos que a MB não tem.
Então, colocar na reserva, e no caso, vender é a saída mais prática no sentido de manter os dois mais antigos, que já passaram por este processo, e mais o Tikuna. O que se vai fazer com a verba que venha a ser recebida ainda é uma incógnita.
Mas do jeito que as coisas estão, demanda é que não vai faltar para isso. E suponho, não vai demorar muito para gastar.
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- alex
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vamos falar de coisas mais realistas? Como vai o projeto dos patrulhas de 500 toneladas? O arsenal de marinha esta trabalhando em quantos?
-
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Apenas dois navios o Maracanã e o Mangaratiba, que devem ficar prontos por volta de 2020/2021. O que de fato esta previsto para acontecer até 2025 e o seguinte:
1. Conclusão da construção dos SSK's classe Riachuelo;
2. Inicio da construção do SNA Alvaro Alberto;
3. Construção das FFG classe Tamandaré;
4. Construção de um Navio de Apoio Antártico;
5. Conclusão dos 2 NaPa classe Macaé já mencionados;
6. Modernização da corveta Barroso;
7. Revitalização de 3 FCN;
8. Obtenção por oportunidade de navios contra minas; e
9. Obtenção por oportunidade de um navio de salvamento submarino.
E no campo das necessidades mas ainda sem qualquer garantia de R$:
1. Contratação da construção de SSK's adiconais;
2. Contratação de um segundo lote de FFG's;
3. Construção de NaPa 500 e NaPaflu;
4. Concorrência para a construção de um lote de NaPaOc;
5. Construção de navios auxiliares e hidrograficos;
6. Obtenção de SARP's, Aviões e helicópteros;e
7. Obtenção de novos meios blindados e de artilharia para o CFN.
Sds
Lord Nauta