Força Aérea Portuguesa (FAP)
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Finalmente, decolou.
É a primeira de muitas vendas que virão.
Valeu aí pessoal de Portugal.
Abraços
É a primeira de muitas vendas que virão.
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- P44
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Não deites já foguetes...
Do FD
Do FD
Em conversa com pessoa envolvida no processo:
1) A FAP teve mesmo de aceitar o KC-390, era isto ou então provavelmente era C-130J ( mas o Governo quer apostar tudo na fábrica de Évora devido aos votos e agradar a esquerda parlamentar);
2) Duplo uso é so para vender, porque não vão ser adquiridos os MAFFS;
3) A pessoa em causa só acredita quando vir o contrato assinado, e até lá as coisas ainda podem tremer;
4) As compras a partir de agora serão políticas ( há que vender o duplo uso) senão, se for só puramente militar, não é bem visto pelo "politicamente correto".
5) A-400M, continua em análise, mas provavelmente só lá para 2030.
Cump,
Triste sina ter nascido português
- FCarvalho
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Tirando os aspectos técnico-militares de um processo de compra de material bélico, todo o resto é processo político, afinal são eles os donos da caneta e do cheque.
E políticos vivem de agradar a si mesmos e, eventualmente, a seus eleitores.
O resto é consequência.
Vamos torcer para que tudo vá bem.
abs
E políticos vivem de agradar a si mesmos e, eventualmente, a seus eleitores.
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- cabeça de martelo
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
A OGMA anunciou ontem 15 de Julho de 2019, através da sua conta na rede social Twitter, a celebração, com a DGRDN (Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional), de um contrato para a manutenção de 2º e 3º Escalão do sistema de armas EH101 Merlin.
No mesmo "tweet" pode ainda ler-se que o contrato cobre a totalidade dos doze helicópteros que compõem a frota ao serviço da Força Aérea Portuguesa (FAP), actualmente (e por enquanto) ainda baseados na Base Aérea nº6, sita no Montijo.
A manutenção da frota EH101 da FAP tem sido o "calcanhar de Aquiles" de uma aeronave que, sendo excelente para as missões que lhe são atribuídas, tem enfrentado sucessivos problemas de operacionalidade, devido à manutenção, cujo contrato não foi assegurado adequadamente pelo Estado Português aquando da sua aquisição. Desde Dezembro de 2018, quando terminou o anterior contrato com a Leonardo - que é também o fabricante do modelo - que a manutenção estava a ser realizada ao abrigo da extensão do mesmo contrato, que estava contudo limitada legalmente, no tempo.
http://www.passarodeferro.com/2019/07/ogma-anuncia-contrato-de-manutencao-da.html?fbclid=IwAR1_hwZHVX-EUvbu1Rz9Yx43MlUq2trKejvowaOthSV2aEPhFhztiN_9IKE
- cabeça de martelo
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Escola de helicópteros militares da UE fica em Portugal
Portugal candidatou-se a sediar aquela escola na base aérea de Sintra, para onde a Força Aérea vai transferir os EH-101 sedeados no Montijo.
Ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, recebeu esta terça-feira o diretor da Agência Europeia de Defesa, Jorge Domeck, MARIO CRUZ/LUSA
O ministro da Defesa confirmou esta terça-feira que o futuro Centro de Formação Multinacional de Helicópteros militares da UE vai ficar em Sintra, prevendo-se a sua abertura em 2021 e um investimento nacional na casa dos quatro milhões de euros.
João Gomes Cravinho falava em conferência de imprensa no Ministério da Defesa, em Lisboa, após receber o diretor executivo da Agência Europeria de Defesa (AED), embaixador Jorge Domeck (espanhol).
Esse centro dedicado à formação de pilotos e tripulações militares "será um grande valor acrescentado" para Sintra, para a Força Aérea e para Portugal, destacou João Gomes Cravinho.
Esta nova escola em Sintra vai concentrar "um importante centro de formação" a transferir do Reino Unido, em processo de saída da UE, com outras escolas existentes em vários países europeus e que, a partir de 2021, dote a Europa de uma verdadeira escola de formação de pilotos e tripulações de helicópteros militares, indicou Gomes Cravinho.
O ministro adiantou que a construção vai iniciar-se "logo que possível", embora numa primeira fase sejam utilizados edifícios já existentes na base aérea de Sintra até serem construídas infraestruturas próprias.
"Isto tem de passar por concursos públicos, mas teremos condições para receber, num primeiro momento em edifícios que já existem na base aérea em Sintra, a formação inicial, depois complementado por edifícios construídos de raiz para este efeito", precisou o governante.
A candidatura portuguesa à instalação dessa nova escola europeia de helicópteros militares avançou em paralelo com a decisão da Força Aérea em transferir a sua esquadra de helicópteros EH-101 - sedeada no Montijo, onde deverá ficar o aeroporto complementar de Lisboa - para a base de Sintra (BA1).
A Força Aérea prevê igualmente transferir a esquadra dos helicópteros ligeiros Koala da base de Beja para a BA1, admitiram fontes do ramo ao DN.
Na conferência de imprensa, Gomes Cravinho qualificou a AED como uma "entidade central" no desenvolvimento dos mecanismos ligados á área militar da UE: "No plano europeu, temos uma evolução muitíssimo rápida e substantiva em matéria de Defesa", através da chamada Cooperação Estruturada Permanente (PESCO) ou da futura criação do Fundo Europeu de Defesa.
"Tive oportunidade de agradecer ao embaixador Domecq pelo trabalho que fez para criar as condições para que o centro de formação multinacional de helicópteros viesse para Portugal e estaremos efetivamente em condições de abrir esse centro de formação em Sintra em 2021", disse João Gomes Cravinho.
O diretor executivo da AED, que optou por falar em inglês, disse ter que "este é um momento muito importante" por os orçamentos de Defesa dos países membros da UE "estão a crescer" - de que é exemplo, citou o embaixador espanhol, a recente aprovação por Portugal da Lei de Programalção Militar (LPM), no valor de quase 5000 milhões de euros até 2030.
"Necessitamos de usar o dinheiro de uma forma coerente, que torne os nossos esforços de defesa mais eficientes, que torne a Europa mais forte, porque assim a nossa contribuição para a NATO também melhorará", enfatizou Jorge Domeck.
A finalizar, Gomes Cravinho agradeceu ainda o apoio dado à candidatura portuguesa pela sua homóloga alemã - e candidata a presidente da Comissão Europeia - apesar de Berlim ter manifestado interesse em acolher também aquela escola europeia de helicópteros.
https://www.dn.pt/poder/interior/escola ... 17418.html
Portugal candidatou-se a sediar aquela escola na base aérea de Sintra, para onde a Força Aérea vai transferir os EH-101 sedeados no Montijo.
Ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, recebeu esta terça-feira o diretor da Agência Europeia de Defesa, Jorge Domeck, MARIO CRUZ/LUSA
O ministro da Defesa confirmou esta terça-feira que o futuro Centro de Formação Multinacional de Helicópteros militares da UE vai ficar em Sintra, prevendo-se a sua abertura em 2021 e um investimento nacional na casa dos quatro milhões de euros.
João Gomes Cravinho falava em conferência de imprensa no Ministério da Defesa, em Lisboa, após receber o diretor executivo da Agência Europeria de Defesa (AED), embaixador Jorge Domeck (espanhol).
Esse centro dedicado à formação de pilotos e tripulações militares "será um grande valor acrescentado" para Sintra, para a Força Aérea e para Portugal, destacou João Gomes Cravinho.
Esta nova escola em Sintra vai concentrar "um importante centro de formação" a transferir do Reino Unido, em processo de saída da UE, com outras escolas existentes em vários países europeus e que, a partir de 2021, dote a Europa de uma verdadeira escola de formação de pilotos e tripulações de helicópteros militares, indicou Gomes Cravinho.
O ministro adiantou que a construção vai iniciar-se "logo que possível", embora numa primeira fase sejam utilizados edifícios já existentes na base aérea de Sintra até serem construídas infraestruturas próprias.
"Isto tem de passar por concursos públicos, mas teremos condições para receber, num primeiro momento em edifícios que já existem na base aérea em Sintra, a formação inicial, depois complementado por edifícios construídos de raiz para este efeito", precisou o governante.
A candidatura portuguesa à instalação dessa nova escola europeia de helicópteros militares avançou em paralelo com a decisão da Força Aérea em transferir a sua esquadra de helicópteros EH-101 - sedeada no Montijo, onde deverá ficar o aeroporto complementar de Lisboa - para a base de Sintra (BA1).
A Força Aérea prevê igualmente transferir a esquadra dos helicópteros ligeiros Koala da base de Beja para a BA1, admitiram fontes do ramo ao DN.
Na conferência de imprensa, Gomes Cravinho qualificou a AED como uma "entidade central" no desenvolvimento dos mecanismos ligados á área militar da UE: "No plano europeu, temos uma evolução muitíssimo rápida e substantiva em matéria de Defesa", através da chamada Cooperação Estruturada Permanente (PESCO) ou da futura criação do Fundo Europeu de Defesa.
"Tive oportunidade de agradecer ao embaixador Domecq pelo trabalho que fez para criar as condições para que o centro de formação multinacional de helicópteros viesse para Portugal e estaremos efetivamente em condições de abrir esse centro de formação em Sintra em 2021", disse João Gomes Cravinho.
O diretor executivo da AED, que optou por falar em inglês, disse ter que "este é um momento muito importante" por os orçamentos de Defesa dos países membros da UE "estão a crescer" - de que é exemplo, citou o embaixador espanhol, a recente aprovação por Portugal da Lei de Programalção Militar (LPM), no valor de quase 5000 milhões de euros até 2030.
"Necessitamos de usar o dinheiro de uma forma coerente, que torne os nossos esforços de defesa mais eficientes, que torne a Europa mais forte, porque assim a nossa contribuição para a NATO também melhorará", enfatizou Jorge Domeck.
A finalizar, Gomes Cravinho agradeceu ainda o apoio dado à candidatura portuguesa pela sua homóloga alemã - e candidata a presidente da Comissão Europeia - apesar de Berlim ter manifestado interesse em acolher também aquela escola europeia de helicópteros.
https://www.dn.pt/poder/interior/escola ... 17418.html
- antoninho
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Essa dos alemães quererem a escola não percebo, têm o espaço aéreo congestionado, razão de terem ido para Beja, aliás desde o abandono de Beja aquilo na Alemanha tem ido de mal a pior. E não percebo também a escolha de Sintra em vez de Beja. Só se for pela Academia.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Os Helicópteros vão passar para Sintra.antoninho escreveu: ↑Qui Jul 18, 2019 10:35 pm Essa dos alemães quererem a escola não percebo, têm o espaço aéreo congestionado, razão de terem ido para Beja, aliás desde o abandono de Beja aquilo na Alemanha tem ido de mal a pior. E não percebo também a escolha de Sintra em vez de Beja. Só se for pela Academia.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Caramba e os Koala vão chegar para as encomendas?
Nesta noticia de 2018 deu para perceber a coisa:
O ministro da Defesa revelou que Portugal é, até esta terça-feira, o único país candidato a acolher o Centro Multinacional de Treino de Helicópteros da Agência Europeia de Defesa (AED), propondo como local a Base Aérea de Sintra. Até hoje, a candidatura de Portugal “é a única consolidada”, o que significa que o país soube “convencer” os restantes “aliados” que fazem parte da AED de que é uma “solução boa” para a instalação do centro, disse José Azeredo Lopes.
O ministro falava aos jornalistas na Base Aérea n.º 11, em Beja, onde assistiu a uma operação da edição deste ano do maior exercício de helicópteros da Europa, o “Hot Blade”, que arrancou no passado dia 9 e termina na quarta-feira, inserido no programa de exercícios com helicópteros da AED. José Azeredo Lopes lembrou que a AED quer instalar um Centro Multinacional de Treino de Helicópteros no continente europeu e frisou que Portugal mostrou “imediatamente” e “há mais de um ano e meio” disponibilidade e vontade para acolher a infraestrutura na Base Aérea nº. 1, em Sintra.
Segundo o ministro, “à luz da distribuição de capacidades e forças da Força Aérea Portuguesa”, a Base Aérea nº. 1 foi a escolhida por ser a infraestrutura que tem “as características mais adequadas” para e onde faz “mais sentido” instalar o centro. “Agora, resta esperar pela tomada de decisão da AED”, disse, referindo tratar-se de “um processo que vai demorar algum tempo”.
Também em declarações aos jornalistas, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Manuel Teixeira Rolo, disse que o que, atualmente, deixa o Governo e a FAP “muito satisfeitos” é que a candidatura de Portugal “tem imenso potencial”. Portugal é “o país que melhores condições ofereceu” à AED e, portanto, “é expectável” que a candidatura portuguesa “tenha sucesso” e seja possível instalar o centro na Base Aérea nº. 1, em Sintra, frisou o general.
Segundo o CEMFA, a escolha da Base Aérea nº. 1 “tem uma razão de ser”, ou seja, “este tipo de centros, normalmente, tem que estar próximo o mais possível das capitais dos países por questões logísticas”. No entanto, frisou, “a razão principal” prende-se com o facto de a Força Aérea Portuguesa prever colocar os seus helicópteros na Base Aérea nº. 1, no âmbito da reconfiguração do seu dispositivo, devido à necessidade de retirar esquadras da Base Aérea n.º 6, no Montijo, onde se prevê construir um novo aeroporto.
“Se os helicópteros ficarem em Sintra faz todo o sentido que o centro esteja em Sintra, essa é a razão principal”, afirmou o general, referindo que o processo de escolha do local para a instalação do centro “está a decorrer na AED” e “tem de reunir o consenso de todos os países que fazem parte” da agência. Segundo o CEMFA, “está estimado” que “possa haver uma decisão” da AED sobre a matéria “no final deste ano” e “depois dar-se-á início à construção do centro”.
“Se tudo correr bem”, disse o general, a AED estima que a capacidade inicial de operação (“initial operational capability”) do centro “acontecerá em 2021” e a capacidade final de operação (“final operational capability”) em 2022. “Estes são os prazos que a AED está a conformar” e aqueles que a FAP considera “razoáveis” para que “tudo aconteça” e “se poder construir e consolidar” o centro, disse o CEMFA.
Atualmente, “não existe” um centro multinacional de treino de helicópteros no formato pretendido pela EAD, explicou o general, referindo que existe um centro de simuladores em Inglaterra, “onde os países normalmente fazem os seus treinos e a simulação”. De acordo com o CEMFA, o que Portugal propõe é a instalação do “centro de treino em si, com o seu ‘staff’ e os instrutores”, na Base Aérea nº. 1, e depois “ter também acoplado o edifício de simuladores, onde o treino seria complementado com simuladores”.
Nesta noticia de 2018 deu para perceber a coisa:
O ministro da Defesa revelou que Portugal é, até esta terça-feira, o único país candidato a acolher o Centro Multinacional de Treino de Helicópteros da Agência Europeia de Defesa (AED), propondo como local a Base Aérea de Sintra. Até hoje, a candidatura de Portugal “é a única consolidada”, o que significa que o país soube “convencer” os restantes “aliados” que fazem parte da AED de que é uma “solução boa” para a instalação do centro, disse José Azeredo Lopes.
O ministro falava aos jornalistas na Base Aérea n.º 11, em Beja, onde assistiu a uma operação da edição deste ano do maior exercício de helicópteros da Europa, o “Hot Blade”, que arrancou no passado dia 9 e termina na quarta-feira, inserido no programa de exercícios com helicópteros da AED. José Azeredo Lopes lembrou que a AED quer instalar um Centro Multinacional de Treino de Helicópteros no continente europeu e frisou que Portugal mostrou “imediatamente” e “há mais de um ano e meio” disponibilidade e vontade para acolher a infraestrutura na Base Aérea nº. 1, em Sintra.
Segundo o ministro, “à luz da distribuição de capacidades e forças da Força Aérea Portuguesa”, a Base Aérea nº. 1 foi a escolhida por ser a infraestrutura que tem “as características mais adequadas” para e onde faz “mais sentido” instalar o centro. “Agora, resta esperar pela tomada de decisão da AED”, disse, referindo tratar-se de “um processo que vai demorar algum tempo”.
Também em declarações aos jornalistas, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Manuel Teixeira Rolo, disse que o que, atualmente, deixa o Governo e a FAP “muito satisfeitos” é que a candidatura de Portugal “tem imenso potencial”. Portugal é “o país que melhores condições ofereceu” à AED e, portanto, “é expectável” que a candidatura portuguesa “tenha sucesso” e seja possível instalar o centro na Base Aérea nº. 1, em Sintra, frisou o general.
Segundo o CEMFA, a escolha da Base Aérea nº. 1 “tem uma razão de ser”, ou seja, “este tipo de centros, normalmente, tem que estar próximo o mais possível das capitais dos países por questões logísticas”. No entanto, frisou, “a razão principal” prende-se com o facto de a Força Aérea Portuguesa prever colocar os seus helicópteros na Base Aérea nº. 1, no âmbito da reconfiguração do seu dispositivo, devido à necessidade de retirar esquadras da Base Aérea n.º 6, no Montijo, onde se prevê construir um novo aeroporto.
“Se os helicópteros ficarem em Sintra faz todo o sentido que o centro esteja em Sintra, essa é a razão principal”, afirmou o general, referindo que o processo de escolha do local para a instalação do centro “está a decorrer na AED” e “tem de reunir o consenso de todos os países que fazem parte” da agência. Segundo o CEMFA, “está estimado” que “possa haver uma decisão” da AED sobre a matéria “no final deste ano” e “depois dar-se-á início à construção do centro”.
“Se tudo correr bem”, disse o general, a AED estima que a capacidade inicial de operação (“initial operational capability”) do centro “acontecerá em 2021” e a capacidade final de operação (“final operational capability”) em 2022. “Estes são os prazos que a AED está a conformar” e aqueles que a FAP considera “razoáveis” para que “tudo aconteça” e “se poder construir e consolidar” o centro, disse o CEMFA.
Atualmente, “não existe” um centro multinacional de treino de helicópteros no formato pretendido pela EAD, explicou o general, referindo que existe um centro de simuladores em Inglaterra, “onde os países normalmente fazem os seus treinos e a simulação”. De acordo com o CEMFA, o que Portugal propõe é a instalação do “centro de treino em si, com o seu ‘staff’ e os instrutores”, na Base Aérea nº. 1, e depois “ter também acoplado o edifício de simuladores, onde o treino seria complementado com simuladores”.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Presença da FAP no desfile aéreo do 14 de Julho em Paris.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Não é só por aí não.
Por aqui está cada vez mais difícil segurar bons profissionais de farda.
E não tem reajuste de salário e seguridade social especial que ajude.
abs
Por aqui está cada vez mais difícil segurar bons profissionais de farda.
E não tem reajuste de salário e seguridade social especial que ajude.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Conheço um Sargento que desistiu da carreira militar porque o governo prepara-se para transformar a sua BA em Aeroporto Internacional e ele seria transferido não sabe muito bem para onde. Ele é pai de família e ele já não estava para ter esta incerteza na sua vida. O resultado foi ele ter deixado a FAP e está neste momento a trabalhar para a TAP por um salário muito superior.
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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)
Este é um drama de muitos nas ffaa's em vários países. Principalmente naqueles cujas sociedades a escolaridade e a educação tem altos índices e a vida militar não é apenas um meio de arrumar a vida em meio ao caos da pobreza e indigência social.
Mas, é vida que segue. A maioria dos que saem das ffaa's para a vida civil normalmente são bem remunerados e reconhecidos pela profisssionalidade e qualidades pessoais.
Enfim, resta a readaptação a vida civil, que é fato que muitos não conseguem regular de forma equilibrada, de acordo com suas origens nas armas. Mas é superável.
Ao mesmo tempo é algo bom e mau para o país, pois o investimento feito na formação do homem, do profissional e do combatente é longa e via de regra de alto custo. Mas ao mesmo tempo devolve-se à sociedade um indivíduo extremamente preparado e produtivo, e um cidadão de bem em geral.
As vezes se ganha, as vezes se perde. Ou as duas coisas juntas.
abs
Mas, é vida que segue. A maioria dos que saem das ffaa's para a vida civil normalmente são bem remunerados e reconhecidos pela profisssionalidade e qualidades pessoais.
Enfim, resta a readaptação a vida civil, que é fato que muitos não conseguem regular de forma equilibrada, de acordo com suas origens nas armas. Mas é superável.
Ao mesmo tempo é algo bom e mau para o país, pois o investimento feito na formação do homem, do profissional e do combatente é longa e via de regra de alto custo. Mas ao mesmo tempo devolve-se à sociedade um indivíduo extremamente preparado e produtivo, e um cidadão de bem em geral.
As vezes se ganha, as vezes se perde. Ou as duas coisas juntas.
abs
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