Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
Segundo fontes nada fidedignas, o próximo alvo (até pra garantir o acerto) na falta de um casco panamax dando sopa, será o opalão. A MB já está preparando o edital de compra de algumas toneladas a mais de tinta para alvos. Segundo essas mesmas fontes nada fidedignas, só já vantagens nesse arranjo: se afundar, é menos merda boiando, em caso de errar, já há um comunicado pronto, dizendo que foi proposital a fim de não contaminar o meio ambiente com amianto.
Re: Programa de mísseis da MB
Se o objetivo era atingir e não atingiu. Divulgar essa imagem é quase uma auto flauta.
Agora se o objetivo não era atingir, pq diabos o navio foi pintado como alvo?
Agora se o objetivo não era atingir, pq diabos o navio foi pintado como alvo?
- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Para mim o míssil passou a poucos metros da proa, acho que na casa de uns 10 a 20 metros. Se fosse uma fragata, que tem uns 100 metros, teria mais chances de acertar alguma parte.
Considerando que é apenas o terceiro protótipo, as expectativas são animadoras. Pena que sempre faltam recursos. Com mais aluns testes acho que já é possível se certificar com segurança que o míssil vai atingir o alvo.
Enfim, eu acho que nenhum míssil é considerado pronto, testado e certificado, sem pelo menos uns 10 testes. Ainda estamos no terceiro.
Considerando que é apenas o terceiro protótipo, as expectativas são animadoras. Pena que sempre faltam recursos. Com mais aluns testes acho que já é possível se certificar com segurança que o míssil vai atingir o alvo.
Enfim, eu acho que nenhum míssil é considerado pronto, testado e certificado, sem pelo menos uns 10 testes. Ainda estamos no terceiro.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
Re: Programa de mísseis da MB
Não sei qual era o objetivo, mas pintar como alvo talvez fosse para testes ou prática com outras armas.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Revi o vídeo no momento em que o míssil passa perto do navio, várias vezes, e me parece que ele passou paralelo ou quase na perpendicular da proa. Essa foi a impressão que me ficou.
No mais, pintar os navios algo é como num estande de tiro. É para se ter um comparativo do quanto você chegou perto de acertar onde queria. No caso dos navios, a proa deve ser o centro do alvo, já que somente ela foi pintada. Em outros lançamentos como no caso da corveta, havia várias partes pintadas, significando mais de uma área a ser atingida e mais de um sistema em teste.
abs
No mais, pintar os navios algo é como num estande de tiro. É para se ter um comparativo do quanto você chegou perto de acertar onde queria. No caso dos navios, a proa deve ser o centro do alvo, já que somente ela foi pintada. Em outros lançamentos como no caso da corveta, havia várias partes pintadas, significando mais de uma área a ser atingida e mais de um sistema em teste.
abs
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- arcanjo
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Re: Programa de mísseis da MB
Do Poder Naval
NOTA DO EDITOR: No final do vídeo parece que o míssil errou, passando ao lado do navio, porém segundo o fabricante o objetivo não era acertar o alvo, mas obter todos os parâmetros de lançamento e os dados de voo do míssil equipado com cabeça de telemetria. Segundo a Marinha, o lançamento foi um sucesso.
abs.
arcanjo
NOTA DO EDITOR: No final do vídeo parece que o míssil errou, passando ao lado do navio, porém segundo o fabricante o objetivo não era acertar o alvo, mas obter todos os parâmetros de lançamento e os dados de voo do míssil equipado com cabeça de telemetria. Segundo a Marinha, o lançamento foi um sucesso.
abs.
arcanjo
Re: Programa de mísseis da MB
Realmente, o lançamento foi um sucesso. O resto é que não deu muito certo. Sério a alguém acredita nessa conversa pra boi dormir que o objetivo não era acertar o alvo? Você pega um navio, faz todo o trabalho de descontaminação: drenar óleo e outros fluidos, retirar material contaminante, retirar motor e demais equipamentos, etc; pinta um alvo nele, reboca para alto mar e depois vem com esse papo furado de que era para usa-lo apenas para validar dados de telemetria? Para isso seria msis barato, menos estressante e passaria menos vergonha se utilizassem um dos alvos infláveis que a MB possui. A MB como sempre achando que todo mundo todo vai engolir suas histórias pra boi dormir.
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Talvez pensando aqui com os meus botões, que uma coisa é atirar num alvo plástico, e outra, em um navio de verdade. Os parâmetros podem ter uma diferença significativa.
No mais, errar ou acertar, é como eu disse, nesta fase do projeto é relativo, depende do que se esteja pretendendo.
Qualquer sistema de armas em desenvolvimento vai sempre errar mais do que acertar antes de entrar em linha de produção.
Desenvolver um míssil e fazer ele funcionar detalhadamente em todos os parâmetros planejados não é exatamente um trabalho fácil, e menos ainda realizado no curto prazo.
Se considerarmos que no Brasil perdemos várias vezes pessoal e expertise sobre este tipo de desenvolvimento ao longo dos últimos 30 anos, dá até para entender o fato de que um míssil anti navio de concepção nacional errar o alvo em seu terceiro lançamento. Aliás, foi apenas o terceiro.
Em países sérios e desenvolvidos, eles seriam no mínimo uns trinta contra todo tipo de alvo. Mas aqui vamos ter de nos contentar com muito menos do que isso. E se der certo, maravilha. Se não, alguém vai ter que responder e pagar o pato por "gastar dinheiro público em algo que pode ser simplesmente comprado pronto lá fora quando precisar."
abs
No mais, errar ou acertar, é como eu disse, nesta fase do projeto é relativo, depende do que se esteja pretendendo.
Qualquer sistema de armas em desenvolvimento vai sempre errar mais do que acertar antes de entrar em linha de produção.
Desenvolver um míssil e fazer ele funcionar detalhadamente em todos os parâmetros planejados não é exatamente um trabalho fácil, e menos ainda realizado no curto prazo.
Se considerarmos que no Brasil perdemos várias vezes pessoal e expertise sobre este tipo de desenvolvimento ao longo dos últimos 30 anos, dá até para entender o fato de que um míssil anti navio de concepção nacional errar o alvo em seu terceiro lançamento. Aliás, foi apenas o terceiro.
Em países sérios e desenvolvidos, eles seriam no mínimo uns trinta contra todo tipo de alvo. Mas aqui vamos ter de nos contentar com muito menos do que isso. E se der certo, maravilha. Se não, alguém vai ter que responder e pagar o pato por "gastar dinheiro público em algo que pode ser simplesmente comprado pronto lá fora quando precisar."
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Re: Programa de mísseis da MB
Se o míssil estava com uma cabeça de telemetria e não com uma cabeça de combate (ogiva) pra que ele iria acertar o alvo? Para perder os dados de telemetria e fazer um buraco no navio alvo podendo até inutilizar esse alvo que depois pode ser reutilizado?
É muito complexo de vira-lata. Achar que nada no Brasil vai dar certo. Tem de 10 a 12 países que dominam essa tecnologia e todos penaram bastante para desenvolver esse misseis. O MAN-1 eu ainda acho que está com seu desenvolvimento bem tranquilo e dentro dos custos e dos prazos.
É muito complexo de vira-lata. Achar que nada no Brasil vai dar certo. Tem de 10 a 12 países que dominam essa tecnologia e todos penaram bastante para desenvolver esse misseis. O MAN-1 eu ainda acho que está com seu desenvolvimento bem tranquilo e dentro dos custos e dos prazos.
Re: Programa de mísseis da MB
É muito complexo de vira lata vir com essa frase idiota de complexo de vira lata para justificar uma cagada da MB. Acertar ou errar não chega a ser um problema nessa fase. O problema é querer fazer de conta que um erro é um acerto. Só pra esclarecer: a telemetria é recolhida "durante o vôo", não após. Ninguém vai perder a telemetria de o míssil não for recuperado (o que además, dificilmente acontecerá).
- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Excelente matéria do Poder Naval sobre o desenvolvimento de mísseis navais por Israel entre a guerra dos 6 dias e a guerra do Yom Kippur.
https://www.naval.com.br/blog/2019/07/3 ... e-gabriel/
É tirado de um livro. Leitura de causar frio na espinha. Isso tinha que virar filme ou série da netflix.
Algumas lições tiradas dessa história ainda são atuais e valem para o Brasil. Alguns de nós aqui, intuitivamente, sem conhecer essa história (pelo menso da minha parte), têm defendido esses pontos:
O desenvolvimento de um míssil naval é cheio de falhas e testes que dão errado. É necessário paciência e persistência;
Deve-se desenvolver os mísseis navais ainda que seu alcance seja inferior aos concorrentes. Concomitantemente deve-se desenvolver tecnologia de contra medidas;
Desenvolver a tecnologia de mísseis e radares é mais importante do que ter um industria local que constrói os navios. Na emergência coloca-se as armas em qualquer coisa que fluta.
https://www.naval.com.br/blog/2019/07/3 ... e-gabriel/
É tirado de um livro. Leitura de causar frio na espinha. Isso tinha que virar filme ou série da netflix.
Algumas lições tiradas dessa história ainda são atuais e valem para o Brasil. Alguns de nós aqui, intuitivamente, sem conhecer essa história (pelo menso da minha parte), têm defendido esses pontos:
O desenvolvimento de um míssil naval é cheio de falhas e testes que dão errado. É necessário paciência e persistência;
Deve-se desenvolver os mísseis navais ainda que seu alcance seja inferior aos concorrentes. Concomitantemente deve-se desenvolver tecnologia de contra medidas;
Desenvolver a tecnologia de mísseis e radares é mais importante do que ter um industria local que constrói os navios. Na emergência coloca-se as armas em qualquer coisa que fluta.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Creio Marcelo, que de alguma forma, ao menos parte dos diversos níveis de comando e estados maiores das ffaa's conhecem e reconhecem estes fatos como referenciais para a nossa própria industria e desenvolvimento.
Uma lástima que não sejam todos.
abs
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- Marcelo Ponciano
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Re: Programa de mísseis da MB
Sem dúvida. Não questiono, no caso, a postura da MB. Digo mais em relação a nós entusiastas. Com frequência questiona-se a escolha da propulsão e o alcance do MANSUP, as falhas nos testes, que seria um míssil obsoleto, que emitiria muita fumaça, etc, etc. O caso de Israel mostra que a MB segue o mesmo caminho e que não é um caminho errado. Poderia ser melhor, mas o que está sendo possível é uma vitória e tanto.
Uma coisa temos que reconhecer, em termos de resiliência ninguém pode acusar a MB de nada, vide como exemplo a persistência em seu programa nuclear.
Uma coisa temos que reconhecer, em termos de resiliência ninguém pode acusar a MB de nada, vide como exemplo a persistência em seu programa nuclear.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Programa de mísseis da MB
Alguém ainda duvida da conveniência e oportunidade desse programa?
Para mim, acrescentar a continuidade das relações dispostas sobre estes aqui seria o caminho natural para quem quer mesmo manter sua autonomia em termos de defesa.
Mas há quem prefira opções à pronta entrega.
abs
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abs
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