NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1

[Bourne]

[Bourne]

Parece que a Mercedes não lida bem com calor. Precisa reduzir potência para terminar a corrida. Aí temos alguma esperança que tenha outros vencedores ao longo do ano.

Não se enganem. As corridas continuam monótonas e sem emoção. A Áustria foi o ponto fora da curva. Ainda aposto que o campeonato acaba no Japão.

[P44]

[P44]

[akivrx78]

[Bourne]

Ouvi comentários bizarros do Grande Prêmio de que o Verstappen poderia ir para uma equipe maior e vencer campeonatos.

A bizarrice está em que o conjunto RedBull, Honda e Max Verstappen tem tudo para ganhar corrida e ganhar título em 2021. A Redbull é uma equipe muito boa e agora tem uma parceria de fato com fornecedora de motor. Não acredito que o Mad Max encontre uma equipe com maior potencial e com conjunto mais confiável.

Outra parte da bizarrice é quem é grande na Formula 1 atualmente? Só vejo Mercedes e Ferrari. A Mercedes ganha tudo, mas pode se entendiar e voltar a ser apenas uma fornecedora de motores. A Ferrari tem história e dinheiro, mas está toda atrapalhada. Nas estratégias burras, não conseguir montar o carro rápido e consistente, mudam todo tempo o staff e compromete a continuidade do trabalho. Não por acaso o último título da Ferrari foi em 2007 com Kimi.

Olho na McLaren. Eles reaprenderam a fazer carro e trouxeram o guri Norris que é encapetado. Estão liderando a Formula 1B e em crescimento. Quem sabe seja hora da Renault abandonar a equipe própria e aceitar que melhor fazer motor para McLaren.

[Sterrius]

mostra bem como a corrida ta chata.

[Bourne]

As corridas chatas e boas existem em qualquer categoria. O problema é a proporção. Na F1 tem muito mais corrida chata, enfadonha, pífia do que boas. Nesse ano, a Áustria foi a primeira e pode ser a última.

No campeonato se forma uma nova hierarquia e que tende a se repetir na maioria das corridas.

Bloco 1 - Mercedes que ganha quase todas as corridas e às vezes faz bobagem ou fatores aleatórios tira a vitória
Bloco 2 - RedBull e Ferrari que podem fazer alguma graça com poles e vitórias. Certa vantagem dos taurinos que tem carro melhor, mais organizados e o mad max
Bloco 3 - McLaren que cada vez mais está se aproximando do bloco 2. No futuro, se tiver maior apoio da Renault e melhor organização, chegar para disputar com RedBull e Ferrari
Bloco 4 - O resto menos a Williams

Outra coisa, acho que a Renault casa com a McLaren e esquece a história de equipe própria. A equipe própria não deu certo e continuam perdidos apesar de brilharecos. Como consequência, o Ricciardo acabar na McLaren pode ser um caminho previsível. Aliás, a McLaren queria o Ricciardo e só pegou o Sainz porque era o menos pior no mercado.

[Sterrius]

As corridas chatas e boas existem em qualquer categoria. O problema é a proporção. Na F1 tem muito mais corrida chata, enfadonha, pífia do que boas. Nesse ano, a Áustria foi a primeira e pode ser a última.

Não discordo. Mas o importante da gif acima é o fato de apenas 5 carros não tomarem 1 volta do 1º colocado.

Dar 1 volta completa no oponente em pistas que passam de 1 minuto e 30s pra dar a volta completa era pra ser algo extremamente.
Na f1 isso ta virando só +1 episodio do proximo fds.

No caso da austria que a média é 1m20s. Fica +evidente em que nem o pelotão da frente se salvou.

[Bourne]

Aí ouço "não tem como Silverstone deixar a F1. A Inglaterra é tradicional" do alucinado Flávio Gomes. Só que a França ficou anos sem ter corrida e pode perder atual. E a Alemanha está pronta para dizer adeus ao seu GP.

O problema de sediar corrida de F1 não são mais as taxas. Já que a Liberty amenizou na medida em que percebeu que não se ganha dinheiro nesse ponto do negócio. O problema é a estrutura exigida para viabilizar a realização do GP e o retorno. O custo da construção de autódromo é de bilhão para cima, mais reformas frequentes no autódromo e arredores. O circuito de rua não é nada barato, especialmente considerando que terá só um evento. O retorno cada vez mais difícil. Seja em termos reais de público e turistas ou intangíveis como imagem da cidade/país, atração de investimentos e turistas no longuíssimo prazo.

O resultado é os GPs em países tradicionais estão balançando e alguns prontos para sair. Na listinha, o México e Alemanha em que os governos querem cair fora e não vão pagar a conta, Silverstone está quebrado e tem o sério risco fechar o autódromo, os EUA questionado na medida que os organizadores estão para perder subsídios do governo do Texas, Monza e Interlagos estão balançando.

No caso do Brasil, Interlagos atual saturou. Para manter a F1 tem três alternativas. Primeira, gastar algumas centenas de milhões para adequar Interlagos e o entorno, mais do que as obras emergenciais feitas anualmente. Segunda, construir um novo autódromo que inclui achar o terreno, região e colocar uns 2-3 bilhões de reais. Não duvido da capacidade do setor público brasileiro em gastar dinheiro, mas o problema é que não tem nada no cofre e não terá por muitos anos. Terceira, pista de rua em alguma capital que tem elevado custo para sediar um evento.

[Bourne]

Há poucos anos o WEC tinha LPM1 com Toyota, Porsche e Audi, as categorias GTs lotada de equipes de marcas. Diziam e até eu acreditava que era um exemplo. Pois bem, olhem o que a Formula 1 pode virar.

Até que nos últimos três anos entrou em colapso e criaram uma temporada de transição. A LPM1 sobrou a Toyota que ganhou uma "equalização de performance" que não dá chances para os demais, virou a categoria Toyota. As equipes que acreditaram na LPM1 querem largar por não ter chances. Além da Toyota, ninguém está muito animado e com dinheiro para construir um hipercarro que anda igual ao LPM2. E nas categorias GTs as equipes oficiais estão desistindo. Acredito que teremos outro colapso.

A única coisa que sei é que terá 24 horas de Le mans. O campeonato é um mistério e, se ocorrer, não sabemos se alguém dará importância.



A IMSA é endurance norte-americano. Eles acharam a formula para ter carros de diversas montadoras e equipes, dar competitividade e manter custos baixos. Porém, o pessoal do WEC não quer nem ouvir.

[Bourne]

Estava ouvindo o podcast do Lito Cavalcanti sobre a crise no automobilismo. É crise porque parece que o público geral perdeu interesse. Está cada vez mais competição de nicho. Aqueles que vende por app e tv fechada. Parece que logo o campeão da Nascar ou Formula 1 vão chamar tanta atenção quando medalhista olímpico dos 10 mil metros ou campeão do Tour de France. A Nascar está batendo recordes negativos na TV.

Audiência da NASCAR na TV cai, mas categoria pode comemorar

Se por um lado os números da Fox apresentam queda em comparação a 2016, outros meios de audiência apresentam aumento

O dito popular sempre aponta duas formas de se ver um copo d'água que está semi preenchido: meio cheio ou meio vazio. É neste quadro que se encontra a NASCAR, a maior categoria do automobilismo norte-americano.

A Fox nos Estados Unidos, que transmitiu as provas desde Daytona, na abertura do campeonato, até a etapa de Sonoma, há três semanas, apresentou o relatório de audiência, que em 2017 teve média de 5.5 milhões de telespectadores por prova, excluindo as corridas com atrasos por causa da chuva. São 10% a menos em relação aos índices de 2016.

Spoiler!

Se esses dados fossem mostrados há dez anos, certamente poderíamos decretar uma crise sem precedentes, mas em 2017, com o crescimento incessante dos meios digitais, Brian France pode até ensaiar um leve sorriso, quando outros números são demonstrados.

A NASCAR foi o primeiro ou segundo evento esportivo mais visto dos Estados Unidos em 13 dos 16 fins de semanas em que a Fox ou Fox Sports esteve na transmissão. Em relação ao site e aplicativos que de alguma maneira transmitem informações sobre as corridas, houve um crescimento de 30% em número de acessos, se compararmos com 2016.

Ao mesmo tempo, a análise de Neal Pilson, ex-presidente da CBS Sports, pode fazer com que os France abram uma cerveja gelada (ou uma lata de energético que patrocina a Cup) em relação ao sucesso do interesse da categoria para quem investe nela.

"A audiência (de TV) da NASCAR não pode ser medida sozinha. Estamos vendo uma diminuição da audiência em todos os esportes. A cobertura da NASCAR continua sendo a mais efetiva e eficiente para os patrocinadores.", disse Pilson ao Sports Business Daily.

Os tempos mudaram e índices de audiência televisiva não têm mais o mesmo peso em comparação à década passada, apesar de ainda ter grande relevância. Números dos meios digitais também devem nortear qualquer análise sobre o sucesso ou derrocada de um esporte. O fato é que o mercado necessita de um coeficiente numérico que seja de fácil leitura para o entendimento do grande público e de quem coloca dinheiro no evento.

Por outro lado, a festa de quem comanda a NASCAR só não pode ser completa pelo fato de em muitas provas, as arquibancadas ainda não estarem completamente preenchidas, como era costumeiro ver até a metade dos anos 2000.

Muitos circuitos diminuíram de capacidade e mesmo com o piloto mais popular da categoria anunciando aposentadoria ao término do atual campeonato, e com os fãs podendo vê-lo em ação pela última vez, muitos assentos permanecem vagos.

É certo que as opções de um jovem fã de esportes são inúmeras em 2017, se compararmos com a década passada, mas o sinal amarelo precisa ser ligado, para que o cenários das corridas não sejam prejudicados e o caixa dos envolvidos reduzido.

https://motorsport.uol.com.br/nascar-cu ... 53/929153/

A diferença é que Nascar, IMSA, Indy, Moto GP estão mudando para reduzir a perda de público, manter a categoria viável para equipes e patrocinadores. Já WEC (ou falecido WEC) e Formula 1 viraram as costas para o público, realidade e reclamações das equipes. Por exemplo, as corridas do WEC não passam em lugar nenhum. Nem Youtube. É corrida de 6, 12 ou 24 horas. Não tem como transmitir integral pela TV.

Na Formula 1, existem as punições estranhas dos comissários, mas também regras técnicas bizarras. Por exemplo, o carro de hoje é um caminhão que anda no trilho e com muita pressão aerodinâmica. Agora querem reduzir a pressão aerodinâmica e deixar o carro mais difícil. Então, não faz sentido o carro ser gigante e pode voltar ao tamanho do começo do fim da década de 1990 e começo de 2000. Assim como ser mais limpo e simples.

[Bourne]

Como disse, o carro atual da F1 é um caminhão grudado no trilho.

Vettel: Regras de 2021 vão ajudar a decidir o meu futuro na F1

Tetracampeão mundial, piloto alemão da Ferrari vive jejum na categoria e critica os atuais regulamentos do campeonato
Em meio à má fase da Ferrari, Sebastian Vettel condicionou sua permanência na Fórmula 1 à mudança de regulamentos pela qual a categoria passará na temporada 2021. As diretrizes das regras estão sendo definidas em 2019 e a expectativa é por alterações significativas, com o objetivo de equilibrar a disputa. Segundo o tetracampeão, seu futuro na F1 depende disso.

Para o alemão, um dos principais aspectos está nas regras de conduta dos pilotos durante as corridas. Vencedor de 52 provas na F1 (relembre todos os triunfos em galeria especial no fim desta matéria) Vettel tem expressado insatisfação com as constantes polêmicas por causa de punições, após dois episódios emblemáticos nas últimas três etapas.

No GP da Áustria, os comissários levaram três horas para ratificar a vitória de Max Verstappen, da Red Bull. O motivo? A investigação da ultrapassagem do piloto sobre o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari. A polêmica ficou por conta do espaço deixado pelo holandês para o companheiro de Vettel no momento da manobra. No fim das contas, os comissários acabaram inocentando Verstappen.

No GP do Canadá, o tetracampeão levou a pior. Ele disputava o lugar mais alto do pódio com Lewis Hamilton quando escapou na chicane de Montreal. Na volta à pista, o ferrarista acabou fechando o rival britânico, tomando punição de cinco segundos no tempo de prova. O gancho foi suficiente para tirar a vitória de Vettel, que teve de assistir a festa do rival no circuito Gilles Villeneuve.

Tendo tudo isso em vista, o Motorsport.com questionou o alemão sobre a importância das novas regras. “Sim, eu ainda preciso olhar de uma forma que eu diga que os carros são excitantes, que as corridas são excitantes. Espero que o esporte faça as curvas certas para crescer, para nos permitir correr, para nos permitir desafiar a nós mesmos e explorar nossas habilidades”, respondeu Vettel.

Ele fez sua estreia na F1 em 2007 e está contratado pela Ferrari até o final de 2020. Sua carreira inclui quatro títulos mundiais entre 2010 a 2013, todos com a Red Bull. Até hoje, o alemão é o mais jovem campeão da história da F1, além de ser o pole mais novo.

Apesar do sucesso arrebatador no começo da carreira, o piloto não vem conseguindo repetir a dose na Ferrari. Inclusive, começam a surgir rumores de um eventual retorno à Red Bull, mas Vettel nega. Ele insiste que continuará no time de Maranello.

De toda forma, o alemão terá apenas 33 anos no início da temporada 2021. Ou seja: estará relativamente novo, de modo que uma eventual aposentadoria da F1 seria uma decisão meramente pessoal.

Caso isso aconteça, a provável justificativa seriam os fatores supracitados. Por isso, Vettel foi questionado sobre o nível de satisfação que os carros atuais dão aos pilotos: “Em alta velocidade, eles são os melhores. Em baixa velocidade, eles são muito pesados. É algo que eu não gosto. Os carros que pilotei no passado eram muito emocionantes em todas as faixas de velocidade”.

“E as corridas eram pura velocidade. Era ótimo, porque você podia dar o máximo a toda volta. Isso mudou um pouco. Algum gerenciamento sempre vai ser importante e você precisa usar a cabeça, mas o cara mais rápido deveria ser sempre o premiado”, ponderou o tetracampeão.

https://motorsport.uol.com.br/f1/news/v ... 1/4493206/

[Bourne]

[Sterrius]

é cena assim que a gente quer XD. Rivalidades e cabeças acaloradas na hora da corrida.

Obvio que lá no salão geral é pra cabeça esfriar e tomarem uma cerva juntos ^^. O que ocorre na pista é pra ficar na pista ^^.