Lord Nauta escreveu: ↑Qui Jun 06, 2019 8:54 pm
Concordo plenamente. Caso houvesse este recurso o mesmo deveria ser utilizado em construções no país. E os navios deveriam ser os tão necessários NaPaOc e NaPa
Sds
Lord Nauta
Eu particularmente penso na seguinte questão. Os colombianos tem um projeto de NaPaOc através da COTECMAR, que é modular e, segundo informações disponíveis, pode receber diversos armamentos como mísseis de defesa aérea e anti navio, assim como torpedos, canhões, helos e o que mais se quiser aprouver.
São navios menores, com 93 mts de comprimento apenas, mas pensam cerca de 2550 ton carregados totalmente.
Então é o seguinte. A MB tem a intenção de apor 12 NaPaOc do porte de corvetas, segundo o projeto do CPN, pois são basicamente derivados da Barroso. Neste sentido, penso que entre os navios de 2 mil ton do CPN e os Napa 500 caberia sem maiores problemas uma classe na faixa das 1 mil a 1500 tons de deslocamento. Exatamente onde entraria o projeto colombiano.
Vale lembrar que a ARC está em busca de uma nova fragata para substituir as atuais, e que este projeto deve começar a sair do papel a partir de 2025. O que nos impede de tratar com eles no sentido fazer uma troca justa de produtos onde eles entram com o seu NaPaOc (dentre outros projetos) e nós com as fragatas e/ou NaPaOc e demais navios que possam interessar as industrias e aos MD de ambos os países?
Os navios de patrulha e outros modelos da Cotectmar poderiam ser uma excelente opção para nós neste momento em que precisamos dispor de navios que realmente possam resolver na prática o nosso problema de patrulha e presença efetiva na Amazônia Azul, e não apenas fazer figuração. Se chegarmos a um bom acordo com eles para as fragatas, seria algo excelente, já que a MB precisa urgentemente, segundo os critérios dela, substituir as fragatas atuais, que não por acaso há muito tempo não apresentam mais valor militar concreto.
Enfim, era só pensar com a cabeça. A mesma relação pode ser envidada com Peru e Chile que tem industrias navais e produtos que podem nos interessar, assim como demandas por substituir meios navais e fluviais no curto e médio prazo.
Ao menos na minha visão seria bem melhor do que simplesmente ficar esperando por um milagre que nunca vem da Europa ou dos USA.
abs