UCRÂNIA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: UCRÂNIA

#2116 Mensagem por EDSON » Qui Dez 20, 2018 10:30 pm

Pensamentos sobre a Engenharia Ucraniana

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A Guerra no Leste é de natureza prolongada e é tudo que Napoleão e os alemães não desejavam. Os ucranianos mobilizaram seu Exército para o leste na primavera de 2014, e estes esperavam uma vitória rápida sobre um bando de separatistas e voluntários russos. É por isso que as unidades de engenharia, com exceção de alguns BREM (parte baseada em veículos de combate de infantaria) e guindastes na enorme massa de veículos blindados e de artilharia, não estava lá. O plano geral era que até o outono tudo estaria terminado.

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A transição para uma defesa estratégica (mais precisamente permanentemente) tornou-se aparente em setembro de 2014, o Exército Ucraniano perdeu a capacidade de realizar operações ofensivas. Assim, as máquinas de engenharia tiveram que ser trazidas, herdadas do Exército Soviético, que ainda tivessem capacidade operacional vieram para linha de frente. A maioria das máquinas são bem conhecidas não vejo a necessidade de descreve-las em detalhes, pois para funções especificas do campo de batalha, como retroescavadeiras, guindastes, veículos recuperadores, unidades tratoras de artilharia e etc.


1. Trench machine BTM-3. Não pintado desde os dias da URSS, mas em movimento:
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2. BAT-M track wrapper. A foto do verão de 2014, a julgar pelo irmão mais novo que está por perto, está na em operação:
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3. Os milicianos usaram suas máquinas de forma mais regular pois devido suas poucas tropas foi meio mais eficaz para impedir o avanço generalizado dos ucranianos:
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4. 3. Um interessante implantador de minas I-52, estava na cidade de Novograd-Volynsky, região de Zhytomyr, no 12º regimento de engenharia:
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5. BREM-84 “Atleta” fotos de 2013:
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6. 5. Este não é um veículo de engenharia, a princípio pensei que fosse apenas um trator de artilharia. Mas tudo acabou sendo muito mais interessante - a estação de reconhecimento de artilharia SNAR-2 no chassi do trator de artilharia leve AT-L
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Re: UCRÂNIA

#2117 Mensagem por P44 » Sex Dez 21, 2018 8:30 am

Galeria
Tanques, armas e neve. Ucrânia prepara-se para eventual conflito com a Rússia

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https://www.jn.pt/mundo/galerias/interi ... 46071.html




Triste sina ter nascido português 👎
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Re: UCRÂNIA

#2118 Mensagem por EDSON » Seg Dez 24, 2018 3:19 pm

Para finalizar antes de seguir para o assunto das atividades operacionais vou descrever rapidamente para as máquinas antiaéreas de cano (como o ZSU23-4 Shilka e o 2K22 Tunguska) já que os separatistas não possuem força aérea nem os russos participam com suas aeronaves elas foram usadas contra UAV e contra as tropas inimigas. Bem isto é usado desde a 2º Guerra como fogo de saturação sempre muito eficaz.

ZSU23-4 Shilka e o 2K22 Tunguska

E AQUELES QUE SOBREVIVEREM TERÃO INVEJA DOS MORTOS! (ROBERT STEVENSON, "ILHA DO TESOURO")

1. Esclarecendo algumas duvidas

Tudo que poderia ser lançado contra a os separatistas na Bacia do Don, foi levado a cabo mas os 2A6 ZSU-23-4 ficaram na retaguarda e veremos a seguir o porquê disto já que a Ucrânia herdou 300 destas máquinas mas suas situação geral é desconhecida. Antigo mas confiável este sistema de muitas Guerras.
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Durante os anos de sua existência, o Exército Ucraniano adquiriu notoriedade por expor e divulgar o patrimônio da URSS, as armas de defesa aérea das forças terrestres não foram exceção. Indo a Guerra contra o mundo russo, as tropas mobilizaram massivamente o que tinham disponível, mas no começo vira-se apenas uma dúzia de Tunguska sendo que herdaram 70 da URSS, e um pequeno número de Strela-10 e o OSA (do qual não entraremos em detalhes). Além disso a maioria dos misseis já passou da efetividade de suas vidas uteis.

Este 2S6 foi utilizado como canhão de tiro rápido para cobertura das tropas terrestres nas formações de combate de infantaria, mas foi rasgado por um impacto direto de um projetil em Debalsetseve.
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Mas o destino do ZSU-23-4 foi mais triste ele simplesmente não aparecia no Exército na expressão literal da palavra.

A experiência dos recente conflitos militares com a participação do “Shilka" mostrou como uma unidade de combate valida, onde tem um impacto psicológico no inimigo – pois a infantaria não resiste a uma saraivada de fogo e ferro desta máquina e sempre cobra um grande número de baixas e sempre usado efetivamente contra snipers. É na universalidade dos objetivos onde reside sua força. Poderia ser usado contra os milicianos já que este tinham falta de veículos aéreos e misseis AT.


Isto nos leva as seguintes conclusões: um pequeno número de ZSU-23 vivos se mostrou insignificante e por isto foram menosprezados no início das hostilidades, servindo apenas como antigos monumentos da era gloriosa da URSS.

2. Os sobreviventes
A primeira foto destes veículos foi registrado na vila Perevalnoe, na Criméia, onde em março de 2014, a equipe da 36º de Defesa Costeira manteve a defesa sem sucesso contra os russos. Pode ser visto na foto 12 Shilka em armazenamento. As condições técnicas são insatisfatórias, pois vemos que não recebem pintura desde os tempos soviéticos.
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Duas fotos antes de seguirem para as hostilidades:
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Mias um em Nikolaev:
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Três com a 28º Brigada mecanizada (Chernomorskoye, região de Odessa):
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Dois na unidade militar A1890 (p. Ulyanovka, região Nikolaev), número. 262 e 268:
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93º Brigada Mecanizada (aldeia Cherkassky, região Dnipropetrovsk), números 847 e 848:
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O Shilka estava em um posto de controle na cidade de Nikolaev, quando o governo ucraniano cercou histericamente todos as cidades do Leste com ele. Neste caso não temos o número de possui uma camuflagem tricolor incomum:
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E nessa foto conseguimos identificar o “Shilka” do outro posto como 416:
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Em um acampamento ucraniano nem quando nem o local são conhecidos, a foto foi enviada na rede em 6 de janeiro de 2015, provavelmente na primavera de 2014, o destino do veículo é desconhecido:
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No outono com as perdas da frente, o exército ucraniano começou a enviar tudo que rodava para as unidades, neste processo mais três Shilka apareceram:

No centro de treinamento em Desna:
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Perto de um prédio militar na Região de Karkov sem ter como identificar pois o número está ilegível:
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Na cidade de Nikolaev quando começaram a reparar:
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Um sem a torre na Academia do Exército:
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E 1999, a Ucrânia demonstrou o sistema de mísseis e artilharia antiaéreos Donets, criado a partir da Shilka. A fábrica de Malyshev Kharkov desenvolveu o sistema:
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Em janeiro de 2015, um Shilka, em uma exposição de defesa aérea em Chuguev:
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Os planos para o Shilka começaram a aparecer e identificamos está unidades com gaiola RPG com o número de identificação 842 para ser usado na linha de frente:
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Em Odessa:
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Podemos notar que o Exército ucraniano não possui muitas desta máquinas em bom estado e prontas para uso.


3. Monumentos:
Poltava, Escola de Defesa Aérea:
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- Zaporozhye, museu ao ar livre:
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- Energodar, região Zaporizhzhya:
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- Yuzhnoukrainsk, região Nikolaev:
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- Kharkov, perto de HUVS:
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- Nikolaev, parque:
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- Kiev, Museu da Grande Guerra Patriótica:
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- Kiev, Academia Militar :
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- centro de formação "Desna", região Chernihiv:
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- Spadshchansky, região de Sumy:
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- Balakley, região de Kharkiv:
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- 865 centro de treinamento do foguete-artilharia central Administrações da unidade militar A0757 na cidade de Shepetivka, região Khmelnitsky:
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“Shilka” do departamento militar do Instituto Politécnico de Donetsk. Cinco estavam disponíveis, duas delas na foto:
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4. Conclusão
Mesmo cincoenta anos depos da criação da ZSU-23-4, ela continua sendo um produto de alta tecnologia que requer um serviço muito qualificado e uma manutenção adequada. Mais de trinta tipos de lubrificantes são usados, vários tipos de munição especiais.


Recapitulando o destino de várias unidades de Shilka


1. Na 36º Brigada de defesa costeira, descobrimos estes com uma camuflagem diferenciada:
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2. Outro carro estava escondido na 93º Brigada Mecanizada sob o nº 844. O interessante que não identificamos nenhum Tungusta, e verificamos uma companhia aérea inteira aqui. O podemos presumir que toda defesa aérea da unidade é feita pelos Shilka:
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3. Verificamos que o 842 pertence a 93º Brigada Mecanizada:
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4. Em Donetskt com separatistas:
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5. Uma foto de 2011 após revisão para um cliente estrangeiro:
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6. Carregando unidades pertencentes a 36º Brigada onde observamos 1 instalações de defesa costeira:
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Devolvidos pela Rússia foram para Nikoalev onde identificamos estes 412, 413, 414, 416, 421, 422, 424 e 425:
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7. Foram identificados 3 Shilkas nos postos de controle em Nikolaev:
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8. Um em um posto de bloqueio a 15Km de Odessa:
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9. Pelo mesmo 12 em uma base de armazenamento:
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Estima-se que 28 unidades forma contadas prontas para o uso mas apenas 10 foram levadas a área operacional mas nem todas foram para Bacia do Don:
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Na verdade 2 Tunguska foram vistos na Batalha de Debalsetev um foi destruído o outro foi capturado:
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O Shilka foi canibalizado para exportação em partes:
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Muitas partes não apareceram em listas de exportação mas os canhões foram utilizados em vários veículos com este BAU-23x2:
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Outros foram vistos na Jordânia no BTR-94:
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Isto causou um escândalo na Jordânia pois o equipamento teria que ser novo. E de fato chegaram veículos blindados de segunda mão com torres semi artesanais.
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Os jordanianos rapidamente os transferiram para o Iraque e lá participaram das batalhas:
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Algumas torres migraram para chassis americanos:
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O desejo dos jordanianos por estes canhões trouxe a vida estes equipamentos antigos. Desta vez eles foram equipados em veículos blindados “Ratel” fabricados pela República da África do Sul:
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Temos uma documento de entrega de novembro de 2006 na imprensa local:

“"A empresa estatal" Malyshev Plant "recebeu uma ordem para a fabricação de 195 torres de artilharia BAU-23X2 para os veículos blindados da Jordânia. Esta é uma "ordem muito promissora", observou o diretor geral. Segundo ele, isso se tornou possível graças à implementação bem-sucedida do pedido de compra anterior da Jordania 190 unidades da BAU-23X2, cujo trabalho será concluído em breve.
O diretor geral disse que sob o contrato anterior, a fábrica já havia fornecido 106 unidades BAU-23X2 para a Jordânia . O trabalho em um novo pedido deve começar em 2007. "
Se somarmos (195+190), então os módulos de combate serão muito maiores do que o próprio veículo de transporte da qual eles deveriam integrar que é o jordaniano “Ratel” (341 unidades). A julgar pela ausência de outas referências, provavelmente a primeira ordem permaneceu única. E o modernizado “Ratel” começou a se espalhar pelo mundo. Por exemplo, uns acabaram no Iêmen:
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A perda destes veículos no LostArmour, contabilizaram 6 unidades:
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No Exército ruandês foram vistos no Congo:

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Algumas fontes afirmam, no entanto, que os cinco ruandeses compraram os módulos BAU-23x2 em 2013.


De qualquer forma, se partimos do fato de que dois BAUS são feitos com o desmantelamento de dois ZSU-23-4 Shilka, então temos menos 125 Shilkas. O leitor pode facilmente observar que os ucranianos não podem replicar armas de 23mm o não tem a indústria adequada para isto:
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Em exercícios em Rivne no ano de 2000:
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Um exemplar no armazenamento em Karkov:
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Foi repintado colocado em uma novo BRT-70 em 2016:
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Um Shilka trazido para reparos, este escapou de ser canibalizado:
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Dois com camuflagem de deserto prontos para algum cliente no Oriente Médio ou Norte da África:
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Aqui podemos ver chassis empilhados na Região de Zhytomyr:
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Re: UCRÂNIA

#2119 Mensagem por EDSON » Seg Dez 24, 2018 6:04 pm

Um pouco sobre o Tunguska

O fato é que a eletrônica militar, lançada na URSS no final dos anos da década de 80, teve grandes problemas e isto tornou-se óbvio. Um caso relatado foi o novo rádio receptor RV-355 Ryabina-M1 HF –a mão de obra que este equipamento exigia era muito sofisticada. Logo a seguir as peças de reposição par ele, começaram a rarear pois nos anos 90 a indústria sofria para se manter, as fabricas entraram em colapso, e a produção de muitos componentes chave cessou. E por isto manter este equipamento agora é muito difícil. Agora o leitor faça um exercício de imaginação para os diversos equipamentos militares sofisticados deixados em diversos países e vejam se é possível que os mesmos podem ser operados de forma satisfatória até os dias de hoje em diversos aspectos.

O Exército ucraniano enfrentou isto totalmente e o exemplo fica no recente fiasco na competição de tanques da OTAN do notório T-84 como prova disto. Apenas o T-72 e T64, de mais simples e fácil manutenção se mostraram mais tenazes.
Uma imagem similar na defesa aérea agora compõe o Strela-10 e o ZU-23-2. Um pequeno números de Shilkas não faz nenhum efeito.

A principal força para cobrir um enorme grupo de tropas com meios móveis tornou-se antiga, e temos o pré-histórico Osa-AKM para manter a morte vinda do céu afastada.
O Exército Ucraniano resolveu implantar dois novos regimentos porque os dois existentes claramente não poderiam lidar com a tarefa.
O último grito de defesa aérea do Exército Soviético ao longo dos anos murchava e quase desaparecia de vista. Embora durante a primavera de 2014 ele tenha sido ativamente carregado em locomotivas e enviado a Frente Oriental. A guerra, como sabemos, acelera dramaticamente todos os processos. Então ela trouxe o fim do serviço da instalação de novos misseis no 2S6 Tunguska no exército ucraniano. O segundo fator foi que a fábrica de Balakleysky não havia dominado seus grandes reparos antes do início dos anos 90 (naquela época eles ainda eram completamente novos e simplesmente não havia necessidade disso).
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Não importa como foi, o processo já se tornou irreversível. Os carros restantes estão esperando o mesmo destino para ficar sob as cercas. Os melhores e mais modernos meios de defesa aérea sem estrutura e treinamentos adequados não se sustentaria.

Graças à equipe de autores do portal LostArmour, uma coleção quase completa do exército ucraniano teve seu inventário trazido a luz.

O primeiro sinal tocou no primeiro estágio do trabalho - dois carros foram retirados de serviço e apareceram em exposições.

Universidade de Defesa de Kiev em homenagem a Chernyakhovsky:
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Academia Militar de Lviv:
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Em 2012, o 300º Regimento de Rifles Motorizados de Chernivtsi foi dissolvido. Além disso, de acordo com as condições técnicas do equipamento militar, é o que apresentava melhores condições. Seu material foi levado a vários lugares, incluindo uma bateria do Tunguska - 6 unidades com o números que iam do 581 ao 586:
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Por exemplo, estes apareceram em 2013 na cidade de Vladimir-Volynsky, na localização da 51ª Brigada Mecanizada:
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Durante a guerra, eles não apareceram no contexto da qual foram criados. Vou expressar minhas suspeitas sobre o futuro deles no decorrer da história.

Bases de treinamento


Um total de 5 unidades foi observada no centro de treinamento de Desna para forças terrestres na região de Chernihiv com números 299, 300, 303 e 304:
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A escola da força Aérea de Kharkov é proprietária de 4 unidades:
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Academia de Forças Terrestres de Lviv possui um “Tunguska”:
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Até o início de 2014, 4 unidades de defesa antiaérea foram deixadas na Crimeia, a foto foi tirada na base da antiga 36º Brigada de Defesa Costeira na vila Pervalnoe:
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Ao julgar peal camuflagem apresentada (antiga não usada mais pelos ucranianos) foram enviados para 128º Brigada de Montanha depois de participar de treinamentos de campo de Angarsk em anos anteriores:
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Pertencente a 1º Brigada Blindada, esta foro foi tirada no inverno de 2014-2015 em Uzhgorod:
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Esta camuflagem é característica do regimento de tanques Mukachevo desmembrado em 2011:
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No início do outono de 2014 a 1º brigada Blindada chegou na bacia do Don em veículos com nova camuflagem onde os números de identificação foram suprimidos. Contamos 5 unidades para esta brigada, faltando apenas um e neste caso podemos supor que eles possuem uma bateria completa o outro poderia estar em manutenção:
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Outro apareceu em Chernivtsi em 2015 ainda com camuflagem antiga:
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No total no início da guerra eles possuíam apenas 8 Tunkuska.

Os que pertenciam a 51º brigada foi infeliz. Não só ela foi destroçada na Bacia do Don nos combates e chegou quase sua completa destruição bem como os remanescentes foi criada a nova 14º Brigada Mecanizada. Ela herdou um pouco de material que não foi destruído e sabia-se que seria sobre os canhões autopropulsados Acácia 2C3e todo resto permaneceu de destino incerto. Curiosamente, na primavera de 2014 a 51º brigada puxou para linha de frente uma enorme quantidade de material com companhias e batalhões quase completos, mas sobre o sistema de defesa aérea não haviam sido vistos.
Estranho, no entanto foi a declaração do governo que iriam combater uma invasão russa, mas não considerou necessário cobertura aérea em caso da VVS russa aparecer sobre as unidades ucranianas.

É certo que 5 unidades de Tunguska com camuflagem tricolor e Strela-10 estavam com 233º Regimento de defesa aérea em Rovno:
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Em seguida eles foram distribuídos para 128º Brigada de Montanha:

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Outros 5 foram colocados na 28º Brigada Mecanizada:
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No curso da Guerra seu número diminuiu para três:
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E depois para dois:
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O único fato notável é que eles receberam uma revisão geral em uma instalação- e depois uma cruz foi pintada no centro de gravidade do chassi:
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Onde e como e em que volume seria interessante descobrir.

Provavelmente, na 24º Brigada Mecanizada houve problemas com parte de seu material onde havia 8 unidades de Tunguska:
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A maioria deles chegou para os combates:
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Havia chegada de mais material à medida que alguns puderam ser recuperados a tempo para as batalhas:
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Na 30º Brigada Mecanizada havia duas baterias completas de 2S6:
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No entanto nem todos conseguiram deixar o quartel e chegar a tempo até o fim das hostilidades operacionais de grande envergadura:
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Conseguiram alocar pelo menos uma bateria completa para a proteção da Brigada:
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Na 93º Brigada Mecanizada havia apenas 1 e este foi enviado ao campo de batalha:

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Mas nesta Brigada possui pelo menos um Regimento antiaéreo baseado em Vespas:
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Na 92º Brigada Mecanizada formalmente existem pelo menos 4 unidades mas não foram visas na frente:
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Na 72º Brigada Mecanizada foi um pouco confuso já que a numeração foi mudada durante a guerra:

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Sabe-se que tinham duas baterias:
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Mas alguns carros não puderam deixar o quartel por razões técnicas:
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Aqui um visto na primavera de 2014 pertencente a 72º:
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E estes dois “Tunguska” no velho colorido e com as antigas matrículas até 2015 nunca foram levados a um estado de combate:
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Dois fotografados em posição:
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1º Brigada Blindada durante o desfile de 2014 foi fotografado em desfile militar:

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Em alguns eventos foram enviados a eventos militares do exército:
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Este foi fotografado em uma trincheira na frente:
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Havia pelo mesmo 5 veículos na linha de batalha com numeração diversas:
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Em 2016 na cidade de Konotp, na região de Sumy outro foi tirado:
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Em geral eles conseguiram juntar uma bateria completa de 12 peças disponíveis inicialmente pela brigada:


Em 2017 a 1º Brigada Blinda parti par treinamentos e pode ser visto os Tunguskas;
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17º Brigada Blindada havia 6 unidades no início da guerra, mas nenhum estava presente quando a brigada foi desbordada em campo:
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Em outubro 2017 esse Tunguska pertencente a Brigada foi fotografado na região de Odessa:
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Reservas estratégicas

O Camarada Nikolay Gubenko descobriu três unidades na base de artilharia de Voznesensk. Eles estão l a muito tempo e até 2017 não haviam sido retirados:
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Não se pode dizer que o exército ucraniano tenha esquecido completamente o Tunguska. Por exemplo, estes foram fotografados após um profunda revisão em 2016 no aeródromo de Chuguev e distribuído as tropas:
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Outro apareceu em Kiev em 2017:
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Esta arma foi fotografada em 2015 e coberta de poeira perene, obviamente constata que não foi tocada por um longo tempo:
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Munições

Quase não temos informação aqui já que a marcação para os misseis TRZM é de 1988 e no caos pode ser que não venham a funcionar a contento:
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Conclusão
Nesta coluna são mostrados aqueles que partiram para guerra:

Dois em exposições
169 UCLA - 5 unidades;
HUVS - 4 unidades;
36 OBBBO - 4 unidades;
128 OGPBr - 8 (6) unidades;
51 OMBr - 5 (3) unidades;
28 OMBr - 5 (5) unidades;
24 OMBr - 9 (6) unidades;
30 OMBr - 12 (6) unidades;
92 OMBr - 4 (1) unidades;
93 OMBr - 0 (0) unidades;
72 OMBr - 12 (6) unidades;
1 SELEÇÃO - 12 (6) unidades;
17 SELECIONAR - 6 (0) unidades;
Voznesensk - 3 unidades

Os números falam por si tendo cerca de 90unidades antiaéreas Tunguska no início da guerra, o poder vigente conseguiu colocar aproximadamente 40 em combate. Como eles iriam combater a poderosa aviação russa permaneceu um mistério.

A fotografia mostra os restos mortais do Tunkuska, queimados no verão de 2014 perto de Amvrosiivka:

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Re: UCRÂNIA

#2120 Mensagem por EDSON » Seg Dez 24, 2018 6:30 pm

Agora vou repassar as história dos combates pode ser que retorne para mostrar como estão hoje as brigadas ucranianas.




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Re: UCRÂNIA

#2121 Mensagem por EDSON » Sáb Dez 29, 2018 2:15 pm

Operações terrestres na Guerra Ucraniana

Politica


A Guerra na Ucrânia se mostrou indubitavelmente uma fonte de estudos. Com o Maidan vencido pelas forças pró-ocidentais em Kiev um movimento antimaindan começou a se formar em inúmeras cidades no Sudeste do país bem como Odessa, Kharkov, Donetskt e Lugansk. Em Odessa acabou em um incêndio na casa dos sindicatos e em Kharkov seus principais líderes foram rapidamente eliminados. Mas em Lugansk e Donetskt ganhou um capítulo à parte já que não somente as capitais haviam se levando contra o poder mas também cidades de porte médio como Slaviansk e Kramatorsk e com um avanço de uma unidade vinda Criméia comandada por Igor Ivanovich Strelkov ( a muitas histórias sobre este personagem o mais certo é que esteve na campanha da Chechênia ) com 62 homens armados eles estabeleceram um perímetro de segurança em torno das cidades e estavam decididos começar a revolução pró russa em 12 de abril de 2014. Logo dentro deste centro urbano conseguiram voluntários e mais armas estas com certeza fornecidos pelos russos não sabendo ao certo com autorização estatal ou não pois a Rússia deu apoio as manifestações não esperava-se que tivesse escolhido a via das armas. Muitas autores acham que se recorreu a violência não por uma opção mas como um fato difícil de resistir, ou seja, a bola de neve que rolou cresceu de forma assustadora. Com a delegacia de polícia e outros prédios públicos administrativos nas mãos dos milicianos o Estado Ucraniano não tinha outra opção a não ser recorrer ao Exército e as forças policiais para desalojar, com o agravante de perderem o controle sobre mais regiões do país se não agissem com firmeza necessária. Aqui vamos começar ver as decisões políticas antes das militares e olhar como é visto as decisões políticas passarem para ações militares e aqui a redundância é válida.

Arseniy Petrovych Yatsenyuk se tornou Primeiro Ministro após a renúncia do ex-presidente Viktor Fedorovych Yanukovych e junto com Oleksandr Valentynovytch Turtchynov que se tornou presidente interino da Ucrânia cargo que acumulou como presidente do RADA (Parlamento Ucraniano) este por sinal o rei dos corruptos na Ucrânia e ainda infelizmente possui enorme influência, seriam os atores que nos primeiros dias de crise no Leste decidiriam o destino da Ucrânia para o bem ou para o mal. Após uma série de hesitações os dois interinos do poder decidiram enviar uma força para acabar com aquela rebelião infame em solo ucraíno, já que os russos haviam dominado a Criméia sem um único tiro eles sabiam que suas ações estavam envoltas em uma penumbra. Após eles darem o sinal de movimentação de algumas unidades eles decidiram parar devido uma movimentação de tropas russas para fronteira com a ucraniana o que irritou profundamente os americanos que viam naquela letargia o desmoronamento de cartas. Os russos pararam suas movimentações e declararam que não interveriam militarmente mas pediram a Kiev para que não recorresse a violência contra as populações russófonas. Hora então o urso dava sinal de fraqueza era hora de avançar sobre seus inimigos não declarados mas eleitos.

“Em 7 de abril de 2014 o Presidente da Ucrânia Oleksandr Turchynov, em conexão com a tomada de edifícios administrativos em Kharkov , Donetsk e Lugansk e a proclamação das Repúblicas Populares de Kharkiv e Donetsk, anunciou a criação de um quartel general anti-crise e “medidas antiterrorismo serão tomadas contra aqueles que pegaram em armas” . . Em 14 de abril, o texto do Decreto nº 405/2014 sobre o início da operação antiterrorista foi publicado no site do Presidente da Ucrânia no leste da Ucrânia: "Decretar a decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, de 13 de abril de 2014" Sobre medidas urgentes para superar a ameaça terrorista e preservar a integridade territorial da Ucrânia ".

“Como ficou conhecido a partir do relatório do Ministro da Defesa da Ucrânia, Igor Tenyukh, ao levar as Forças Armadas ucranianas a alerta máximo, revelou o “estado depressivo da formação das forças armadas do pessoal da Ucrânia, o pessoal insuficiente das unidades com especialistas militares e a falta de equipamento e armas utilizáveis”. Das forças terrestres da Ucrânia, com um total de 41 mil pessoas, apenas 6 mil estavam prontas para o combate (cerca de 14%), e entre as tripulações de veículos blindados, esse número era de apenas 20% de sua força total. Mais de 70% dos veículos blindados do exército ucraniano eram tanques soviéticos T64 obsoletos com uma vida útil de 30 anos ou mais. Na defesa aérea da Ucrânia, apenas 10% do pessoal estava pronto para realizar missões de combate, e os mísseis S-300P e S-200V tiveram seu período de garantia expirado. Dos quase 507 aviões de combate e dos 121 helicópteros de ataque da Força Aérea Ucraniana, apenas 15% estavam operacionais e aptos a voar, e apenas 10% das tripulações estavam prontas para as missões de combate. Na Marinha Ucraniana, a partir de 1º de março, apenas 4 navios foram classificados como condicionalmente capazes de combate: a fragata Hetman Sagaidachny, a corveta Ternopil, o navio de comando Slavutych e o grande navio de desembarque Konstantin Olshansk”

Depois de dar uma olhada no início da crise tema esse que dever ser abordado em outra ocasião passaremos ao tema principal.

Unidades das Forças Armadas da Ucrânia

Táticas e seu uso nos combates no Leste

No início da operação antiterrorista, as Forças Armadas da Ucrânia estavam bastante empenhadas em bloquear certas localidades capturadas pelas milícias para depois garantir sua liberação. A Guarda Nacional da Ucrânia e os Batalhões de defesa territorial estavam envolvidos no trabalho sujo de eliminar seus adversários políticos. No entanto eles não tinham força e habilidade de combatentes profissionais. Os milicianos nas cidades e vilas colocavam uma resistência decente. Portanto, as forças armadas ucranianas tiveram que enfrentar o peso moral e físico de uma limpeza sem apoio nestas localidades.

A tática era simples, pequenos grupos mecanizados deveriam entrar nas cidades de lados diferentes e capturar todos os pontos mais importantes (administração e similares). E aqui, o fato mais importante, coisas interessante começaram acontecer.
As milícias estavam armadas com RPG com projétil antitanque e sabiam habilmente lidar com eles. Os veículos ucranianos da década de 70 não estavam adaptados para luta urbana, provando ser uma temeridade operações deste tipo acabar em desastre. O comando ucraniano não queria sua Grozny versão 2014.

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Como resultado, fez-se outra manobra e se recusou a atacar as cidades de frente em favor do cerco e do bloqueio, como desligamento da eletricidade, água e gás (esta manobra foi aprendida pelos milicianos como veremos mais tarde). A artilharia foi ativamente empregada, o que afetou a vida dos civis em vez dos milicianos. O que aconteceu fora dos assentamentos? Aqui as forças ucranianas evitaram ao máximo a batalha de contato. Isto se mostrou um erro pois estava dando tempo para que as capitais Lugansk e Donetskt montassem defesas mais sólidas.


Um exemplo foi na localidade de Yampol em junho de 2014, na qual participaram a 25º Brigada Paraquedista, 24º Brigada Mecanizada a 95º Brigada Aeromóvel e a Guarda Nacional. Os ataques começaram com ataques massivos de veículos blindados sem apoio da infantaria. Em caso de oposição acirrada tanques, veículos blindados e veículos de combate de infantaria recuavam, uma manobra diversionista que com certeza lembraria os ataques de cavalaria de outrora. Logo a seguir começava um ataque massivo de artilharia sobre os milicianos entrincheirados. Um grupo blindado de ataque consistiam 2-3 BMP-2, 2 BTR e um T64BV. O fogo de artilharia em muitos destes casos funcionaram perfeitamente pois a destruição da infraestrutura civil levava ao dilema dos milicianos de estarem ali para defender aquele povo e não leva-los a aniquilação de suas vidas e eles ainda naquela altura não tinham como revidar a artilharia ucraniana mas isto mudaria como constatamos em operações futuras. Em um descrição dos eventos por um militar ucraniano ele escreve o seguinte: “é difícil de imaginar o que está acontecendo nas posições dos militantes com nove peças de 122mm, 6 de 152mm e os BM-21 atuaram o dia inteiro sobre as posições deles.” Uma coisa irônica foi que mesmo sabendo o fato de a milícia ter armas antitanques as linhas de colunas ucranianas com veículos leves como Kamaz com Zu-23-2 e BMD-1 da 24º Brigada Mecanizada foram jogadas contra os milicianos. E isso, tendo a disposição T-64 na 24º Brigada Mecanizada que foi incumbida da tarefa e logo este erro tático cobraria o preço sobre seus combatentes. Como resultado, esta tática para minimizar perdas e evitar o combate de contato levou a perda de vários dias ou mesmo semanas, com isto os milicianos tiveram tempo de preparar sua retirada de Slaviansk.
Mapa de uma das etapas da luta perto de Yampol.

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Um episódio muito bem sucedido do conflito no sudeste da Ucrânia para suas forças armadas foi o assalto aéreo móvel em Kramartosk. Em 15 de abril de 2015, quatro Mi-8, apoiados por um para de Mi24, desembarcaram soldados das forças especiais no aeródromo de Kramartosk, onde assumiram seu controle. Em 27 de abril, aconteceu o segundo assalto aeromóvel, embora tenha terminado de forma menos vitoriosa. Na região de Soledar, na mina de Volodarsk, 15 paraquedistas participara de um terceiro assalto de helicópteros. No posto de controle, eles capturaram dois milicianos feridos, mas os mineiros locais lutaram para resgatar os feridos com pé de cabra, canos e pás. Como resultado os paraquedistas deram tiros de advertência no ar mas para evitar um massacre entre os populares retrocederam para seus helicópteros levando um prisioneiro. Mas no quarto assalto, no dia 12 de junho, em plena luz do dia 8 para quedistas foram lançados em uma rota de comboio ucraniano certamente para proteção do mesmo mas em cima de uma posição e milicianos. Naturalmente o desembarque do luto foi cercado e capturado.

Os grupamentos táticos das forças armadas da Ucrânia na ofensiva de verão se tornaram os principais protagonistas do teatro de operações. Como parte da Brigada Mecanizada das Forças Armadas da Ucrânia, esse grupo constituía de uma companhia de infantaria, 1-2 pelotões de tanques, uma bateria de artilharia de obus, um esquadrão de atiradores, um pelotão de reconhecimento e subgrupos de reparadores de equipamento e sub grupos de engenharia. Havia os grupamentos táticos das Brigadas de Tanques (Blindadas) e estas se baseavam em uma companhia de tanques, e os pelotões de infantaria pareciam como apoio. Mas em julho depois dos famosos cercos e destruição destas unidades que ficavam isoladas, a liderança mudou a lógica dos grupamentos táticos: agora cada Grupamento Tático possuía uma companhia de tanques e uma companhia mecanizada. Os grupos de obuses foram removidos, e em seu lugar colocaram uma bateria de morteiros. Esta estrutura organizacional é mantida até hoje. Neste grupamento típico das companhias das Forças Armadas da Ucrânia, há 250-450 pessoas, 20-25 veículos de combate de infantaria/ e veículos blindados.
Houve também a formação do batalhão tático, sendo formados na base por um batalhão de infantaria, que foram ligados a uma companhia de tanques, batalhão de obus, bateria de morteiros, um pelotão de atiradores, um pelotão de reconhecimento, e uma companhia engenharia. Desde agosto de 2014, uma parte do Batalhão Tático Operacional passou por outra reforma: agora eram três batalhões (tanque, mecanizado e de reconhecimento) eram baseados ao mesmo tempo junto com um batalhão de artilharia e MRLS e neste batalhão apareceu uma bateria antitanque.

A falta de pessoal foi a principal razão para formação de uma massa tão grande de Companhias Táticas Operacionais e de Batalhões Táticos Operacionais. Para o início das hostilidades, as brigadas de armas combinadas das Forças Armadas da Ucrânia foram constituídas em 30%, na melhor das hipóteses em 50% do efetivo necessário. Ou seja, não apenas o equipamento estava em estado deplorável, às vezes não tinha ninguém para lutar. A elite se tornou unidades que havia 70%-80% do efetivo em tempo de paz e está eram as 25 Brigada Paraquedista, a 80º Brigada Aero móvel e a 1º Brigada de Tanques. A primeira e a segunda onda de mobilização não adicionaram mais de 30% do número necessário de combatentes para transição para lei marcial (parece que os ucranianos não estavam muito animados em ir à guerra). Por exemplo, a 30º Brigada Mecanizada mesmo nos tempos mais “bem alimentada”, não contava com mais de 1.500 efetivos. E é por isto que a liderança das Forças Armadas da Ucrânia recorreram a formação de Companhias Táticas Operacionais e Batalhões Táticos Operacionais, com tudo que estava no Exército, caso contrário seria suicido permitir unidades incompletas de pessoal fossem para o combate. O lado que distinguia essas unidades das maiores eram os grupamentos de engenharia onde havia 70%-80% do pessoal. Não possuíam BREM, CET-LMTO-AT e outros equipamentos.

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De muitas maneiras, a liderança das forças armadas da Ucrânia planejou adotara experiência avançada dos militares americanos no uso de grupos Mecanizados em operações e combate. Como no Iraque. As Companhias Táticas e Batalhões Táticos Operacionais deveriam circular pelas estradas e, na interseção montavam barreiras nas quais os notórios grupos radicais de direita e a Guarda Nacional estava estacionados. Cada grupo tinha postos avançados de marcha apenas na cabeça e na cauda durante a marcha, a conselho dos americanos, os ucranianos decidiram negligenciar os postos avançados laterais. Todos esperavam que os milicianos estivessem equipados apenas com armas leves ou na melhor das hipóteses com lançadores de granadas de mão.

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E esses grupos manobráveis, com centenas de outros veículos cada um, mudaram-se para o espaço operacional, a fim de capturar assentamentos nos eixos de Berezovoe, Novy Svet, Staborobeshevo, Kuteinilovo, Stepanovo e Amvrosiivka.

Foi planejado instalar um Bloqueio nas estrada em cada vila ou cidade liberada. Vale ressaltar que os ucranianos copiaram a experiência dos “boinas verdes” no Iraque em 2003, quando unidades das forças especiais fizeram marchas relâmpagos em frente ao grupo principal das forças em movimento. As Forças Armadas da Ucrânia equiparam o 3º Regimento de Forças Especiais com UAZ e BTRs. Ninguém na liderança do Exército e entre os assessores estrangeiros contava com a feroz resistência dos milicianos, suas armas pesadas e a baixa disponibilidade moral das Forças Armadas da Ucrânia para tais hostilidades.

Entre as vantagens óbvias do Exército Ucraniano pode ser distinguido o suporte médico em unidades de combate. Há muitos hospitais Militares na Ucrânia que aceleraram a restauração de 30 dos feridos para linha de batalha. O Ministério da Defesa aprovou um único algoritmo de ações no campo de batalha, que foi incluído no programa de treinamento de pessoal para operações antiterroristas. De muitas maneiras, o sucesso médico está associado ao trabalho de voluntários que fornece aos combatentes equipamentos de primeiros socorros. A dor de cabeça do LDNR tornou-se grupos de sabotagem e reconhecimento, penetrando profundamente na retaguarda, até Donetslt e Lugansk. Geralemente armados com morteiros causaram danos aos milicianos. Curiosamente, os ucranianos adotaram está tática dos americanos no Vietnam, bem com os instrutores na Líbia. Os ucranianos tem um trunfo na manga: o potencial de mobilização de todo o país. De acordo com as estimativas mais conservadoras o potencial é 12:1. Mas esta vantagem estratégica não foi vista no campo de batalha.

Poderosos canhões com calibres de mais de 100mm, assim como MRLS, são usados massivamente na Bacia do Don. Vários sistemas de artilharia de combate operam em média, duas a três vezes mais ativamente do que todas as guerras locais anteriormente. Especialmente Grads e Hurricanes, que são relativamente fáceis de usar tanto para milicianos quanto par a artilharia das Força Armadas da Ucrânia. Além disso as vantagens do MLRS incluem alta potência, mobilidade e um enorme campo de destruição de até 6 hectares. A Ucrânia acumulou enormes reservas de equipamento militar para esses sistemas de artilharia, mesmo que em atraso.

Uma característica distintiva desse conflito é o fato de que ambas as partes usam armas obsoletas entre os quais o Grad, o D20, e canhões de 122mm e 100m que são considerados idosos para este tempo. Relativamente novo pode ser chamado o Msta de 152mm rebocado, ou jacinto autopropulsado, o Hurricane e o canhão Nona de 120mm. O mais novo, talvez o mais poderosos deus da guerra da Bacia do Don é o Smerch.

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A artilharia é um dos principais atores da Guerra do Donbass. Segundo o ex-vice-ministro da Defesa da Ucrânia, Vladimir Tereshchenko, a artilharia se tornou o principal recurso da Guerra. Capaz de realizar até 1,5 a 2 mil tiros em pouco tempo. Em média, uma arma de artilharia na Bacia do Don dispara em um mês ou dois uma quantidade tal de munições que em um mês ou dois meses, seu cano deve ser substituído. Na Ucrânia sua própria produção de artilharia, e os seus estoques de canhões não são ilimitados. Obviamente alguma assistência será fornecida pelos antigos integrantes do pacto de Varsóvia, mas o fim é inevitável. No final, o canhão de artilharia ucranianos proveniente das reservas soviéticas irá se extinguir. O dilema poderia ser uma panaceia para as Forças Armadas da Ucrânia, embora o fato que tais armas sejam usadas durante a Guerra Civil seja chocante. A Ucrânia não possui fabricas nem especialistas nestas armas o que fara com que se torne uma importadora destas armas no futuro próximo.

O próximo destaque negativo das Forças Armadas da Ucrânia são as comunicações, que não é protegida por quase nada em termos de codificações. É digno de nota que 95% das informações operacionais são transmitidas por meio de telefones celulares de generais, oficiais e soldados, e os 5%são transmitidos por estações digitais estrangeiras de suas forças especiais em campo. No entanto mesmo as unidades de elite nem sempre usam corretamente esses equipamentos, muitas vezes não observando o modo silêncio de rádio. A prática mostra que, ao se comunicar durante uma marcha, os sinais de rádio das unidades das Forças Armadas da Ucrânia são facilmente detectados pelos milicianos, e ataques de artilharia são feitos do ponto de saída. É claro que essa experiência não passa desapercebida pelos militares ucranianos. No momento, esses incidentes estão se tornando mais raros e isolados. Mas o exército ucraniano usa comunicação celular, obviamente, continuará a usá-la. Essa comunicação telefônica se torna uma fonte inestimável d informações, não apenas para os milicianos mas também para a inteligência russa.

Assim, em 11 de julho de 2014, a sede do Exército da Ucrânia ficou sabendo da destruição da 24º Brigada Mecanizada depois que a esposa de um dos combatentes sobreviventes conseguiu chegar ao general comandante. Situações semelhantes no Exército Ucraniano não são raras. Muitas vezes os detalhes da ofensiva iminente aparecem na rede de comunicações como Twitter e Facebook. Um perigo que pode ser fatal é que o trabalho ativo da sede do QG no rádio é possibilidades de que os milicianos triangular sua localização usando métodos de triangulação. Dada a baixa mobilidade do QG, aumenta a possibilidade de uma greve de artilharia sobre eles.

A destruição da 24º Brigada Mecanizada das Forças Armada da Ucrânia sob Zelenodolye foi em grande parte resultado da negligência do treinamento em engenharia nas fileiras do exército e isto é claramente visível.

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A couraça tornou-se um culto nas fileiras do exército ucraniano.

Este culto as armaduras individuais de proteção pessoal teve como resultado um completo desrespeito pelas fortificações, isso se tornou a marca registrada das táticas das Forças Armadas da Ucrânia no Sudeste. Nesse sentido, o exemplo da operação de bloqueio de Slavyansk é indicativo, quando equipamentos, pessoal e tendas foram colocados em um área aberta de cerca de um hectare. Agora fica claro porque os milicianos usavam sua artilharia com tanta eficácia levando a destruição várias unidades ou retirando de combate muitos equipamentos essenciais par o prosseguimento das operações. Durante s operações ofensivas de 2014, os equipamentos do exército em campo quase nunca estavam em valas profundas o suficiente. Os solados dormiam em camas em barracas colocadas em campo aberto, mesmo sem um rolo. O equipamento era frequentemente lotado de “board to board” naturalmente, no caos de um ataque de artilharia, aumentava a perda de veículos de combate.

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Uma série de equipamentos destruídos, localizados de forma irregular.

De muitas maneiras, tal descuido é uma consequência do pouco esforço do Alto Comando do exército ucraniano nos primeiros anos de conflito para o apoio de engenharia as tropas. Tanques em bloqueios de estrada não devem ser postos em fortificações erguidas de pneus, tábuas tijolos. Ao longo do tempo, o exército ucraniano chega ao entendimento de que mesmo a mais avançada armadura da OTAN é inferior em termos de defesa a uma trincheira regular. Isto é especialmente verdade nas possibilidades de uso maciço pelo inimigo de todos os tipos de artilharia. Na verdade, agora lutando no sudeste da Ucrânia pode-se notar que ambas as partes possuem um meio de proteção baseado em concreto e trincheiras e isto em pontos de ancoragem e verificação.

A esterilidade operacional-tática do comando das Forças Armadas da Ucrânia se manifesta claramente no cerco de vilas e cidades e de tentativas de cortar o LDNR da Fronteira com a Rússia. Cercados, via de regra, não recebem nenhuma ajuda externa e são obrigados se render em massa, morrer ou, na melhor das hipóteses romper por conta própria. Então perto de Ilovaysk em 12 de agosto de 2014, depois de uma série de tentativas frustradas de tomara a cidade pela força, o comando enviou um grupo tático de batalhão para atacar a partir do norte. E conseguiu com este golpe de punhal romper entre Mospino e Ilovaisk, e entãose moveu na direção de Zelenoye-Fedovka. Não houve apoio para este avanço de outras unidades do exército, e os milicianos lançaram ataques de flanco, colocando o Batalhão Tático Operacional em uma ratoeira.

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Melhoramentos da defesa de veículos mas não o suficiente.
A razão pra tais falhas das Forças Armadas da Ucrânia nos campos de batalha foi a ignorância do alto comando, bem como a falta de habilidades básicas de combate entre os comandantes médios e subalternos. As pessoas são frequentemente nomeadas para cargos de comando, não com qualidades profissionais, mas em bases ideológicas. Também é um indicador de problemas graves no Estado Maior ao observarmos o cargo de Ministro da Defesa que mudou cinco vezes em um curto período de tempo. Um deles foi Valery Geletei, que geralmente passou apenas dois anos no exército, o resto do tempo ele serviu no Ministério da Administração Interna. Também devemos notar a influência americano no comando das Forças Armadas da Ucrânia onde especialistas de West Point estejam tentando traduzir as táticas de operações de combate do exército ucraniano a seu modo (tarefa difícil de fazer já que os ucranianos não contam com a capacidade aérea americana). O problema é que o exército ucraniano esteve muito tempo sem padronizar alguma doutrina sem saber como mesmo par os cânones soviético, sem mencionar é claro os padrões internacionais. É extremamente difícil para as forças terrestres levar a cabo operações ofensivas. Isso se deve, em grande parte, à baixa motivação de infantaria, que se recusa a lutar sem o apoio de veículos blindados, e essa mesma técnica, com suas problemáticas, muitas vezes atrapalha o movimentos de tropas ao longo da frente pois tarefas que podem ser executadas somente pela infantaria a pé são negligenciadas. O baixo nível dos serviços e logística não permite o reparo efetivo dos veículos blindados com defeito, que muitas vezes caíram nas mãos dos milicianos, e eles, por sua vez, são muito atentos a tais presentes e restauram com sucesso os veículos. O comando da força de tanques da Ucrânia não é efetivamente capaz, por isso, limitam-se a manobras de 6 a 8 veículos. Eles depositaram suas esperanças em veículos blindado tipo Hummer na 95º Brigada Aero móvel de Zhytomyr, mas como esse tipo de veículo é mal blindado, e não gosta da lama ucraniana e são difíceis d consertar devido à falta de peças sobressalentes.

É claro que, como qualquer outro exército, as Forças Armadas da Ucrânia aprendem com seus erros e, com o tempo aumentam seu potencial de combate. No entanto, o efeito de uma baixa base de partida, bem como um crescimento muito mais eficaz nas capacidades do exército LDNR nos últimos tempos, ainda afeta seu desempenho em campo




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Re: UCRÂNIA

#2122 Mensagem por EDSON » Ter Jan 01, 2019 11:06 am

Não esta disposto as brigadas somente as divisões russas.

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Re: UCRÂNIA

#2123 Mensagem por EDSON » Dom Mar 24, 2019 8:03 pm

Destruído BRM-1K "Kite" 93º Ombre VSU.
Foi minado em uma mina antitanque na área de Avdeevka

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As cruzes aumentam todos os dias.
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Re: UCRÂNIA

#2124 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 24, 2019 9:58 pm

E sao esquecidas ou ignoradas todos os dias por muitos.

Abs




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Re: UCRÂNIA

#2125 Mensagem por EDSON » Seg Mai 06, 2019 9:16 pm

Novo comandante das tropas ucranianas na zona de conflito


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"Por sugestão do ministro da Defesa Stepan Poltorak e chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia, comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrânia Viktor Muzhenko, decidiu-se rotacionar a liderança da OOS. Por isso, decidi apoiar a proposta do Ministério da Defesa e nomear Alexander Syrsky para o cargo de comandante da OS", disse Poroshenko.

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No posto de Major General Syr, à frente do grupo Bars formado por ele, ele cobriu a saída das forças armadas ucranianas de Debaltseve em fevereiro de 2015. Durante os combates na cabeça de ponte Debaltsevskom Syrsky Alexander foi condecorado com a Ordem de Bohdan Khmelnytsky I do I do I do grau.


Nos anos 2000, o tenente-general Alexander Syrsky comandou uma brigada mecanizada separada.
No início de 2014, ele foi o primeiro vice-chefe do Centro de Comando Principal das Forças Armadas da Ucrânia.
Com a eclosão das hostilidades, Alexander Sirsky foi nomeado chefe da sede da ATO.
No início de 2015, Syrsky atuou como chefe de gabinete - primeiro vice-chefe da operação antiterrorista no território das regiões de Donetsk e Lugansk.
Por decreto do Presidente da Ucrânia No. 541 datado de 5 de dezembro de 2016, Syrsky Alexander Stanislavovich, que na época ocupava o cargo de Chefe da Sede Operacional Conjunta das Forças Armadas da Ucrânia, recebeu a patente de tenente-general. Pelo mesmo decreto, o posto de tenente geral foi dado a Sergey Naev.
Em 2017, Syrsky foi o chefe da operação antiterrorista no território das regiões de Donetsk e Lugansk.
Em fevereiro de 2015, ele participou das batalhas de Debaltseve, Uglegorsk, Logvinovo; assegurou a saída das tropas ucranianas de Debaltseve.
Ele tem um filho, Alexander, e uma esposa, Tamara, que tem uma casa na região de Kiev de 159,2 metros quadrados. m e 2 hectares de terra, também, na região de Kiev.
Na declaração do general para 2018 - o salário anual - 632 mil 157 UAH, carro Renault Megane, um apartamento em Kiev com uma área de 105,6 metros quadrados. m
O general também declarou 6350 UAH de assistência social aos participantes da operação anti-terrorista e um presente não monetário do Centro para assegurar as atividades oficiais do Ministério da Defesa e do Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia por um montante de 6.300 UAH.




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Re: UCRÂNIA

#2126 Mensagem por Túlio » Seg Mai 06, 2019 10:15 pm

Descontando o tipo de site e o articulista claramente "militonto", vale a pena conferir, há algumas boas verdades aqui:


Eleição de Zelensky na Ucrânia: Imagine o Brasil presidido por Marcelo Adnet

https://revistaopera.com.br/2019/05/06/ ... elo-adnet/




"Na guerra, o psicológico está para o físico como o número três está para o um."

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Re: UCRÂNIA

#2127 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 07, 2019 1:34 am

EDSON escreveu: Seg Mai 06, 2019 9:16 pm Novo comandante das tropas ucranianas na zona de conflito
O que muda de fato, se é que muda, com essa alteração de comando na operação contra a insurgência no leste?

abs




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Re: UCRÂNIA

#2128 Mensagem por J.Ricardo » Ter Mai 07, 2019 11:00 am

Túlio escreveu: Seg Mai 06, 2019 10:15 pm
Descontando o tipo de site e o articulista claramente "militonto", vale a pena conferir, há algumas boas verdades aqui:


Eleição de Zelensky na Ucrânia: Imagine o Brasil presidido por Marcelo Adnet

https://revistaopera.com.br/2019/05/06/ ... elo-adnet/
Isso é relativo, quem venceu de fato a guerra fria, foi Ronald Reagan, presidente e ator de cinema...




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Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: UCRÂNIA

#2129 Mensagem por EDSON » Ter Mai 07, 2019 11:17 am

FCarvalho escreveu: Ter Mai 07, 2019 1:34 am
EDSON escreveu: Seg Mai 06, 2019 9:16 pm Novo comandante das tropas ucranianas na zona de conflito
O que muda de fato, se é que muda, com essa alteração de comando na operação contra a insurgência no leste?

abs
Vai mudar o modo que as operações serão feitas, talvez passe para operações ofensivas limitaras ou quem sabe em uma loucura coletiva uma ofensiva geral.




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Re: UCRÂNIA

#2130 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 07, 2019 11:49 am

Já li aqui e ali que os ucranianos ou não tem culhões, ou não tem competência, ou não tem ffaa's, ou todas essas coisas juntas para terminar de uma vez com essa guerra.
Os rebeldes só não foram debelados por causa da massiva e inequívoca presença militar russa em apoio no próprio da Ucrânia.
Mas me parece, neste aspecto, que cortar as linhas de suprimentos com a Rússia seria o propósito lógico de qualquer ação a fim tornar a vida nos bolsões inviável.
Mas fato é que a Ucrânia apesar de contar com tropas pqdt e aeromovel, além de OpsEsp hoje bem melhor equipadas e adestradas não são suficientes para garantir esse movimento no longo prazo.
Ademais, nada garante, obviamente, que os russos iriam ficar apenas olhando.
Então, a sinuca xe bico ucraniana continua.

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