EDIT MOD: CV 3, agora FCT

[FCarvalho]

Nesta fase de negociação do contrato, são os alemães que terão de provar que tudo o que foi oferecido na proposta deles possui a melhor relação custo x benefício para a MB.
Eu presumo que a marinha irá apresentar as suas demandas e projetos locais, e a partir daí, negociar com os alemães a inserção disso tudo o mais possível nos 30-40% de nacionalização prometidos em cada navio.
Na verdade não é muita coisa, mas o pouco que possuímos é mais que suficiente para manter a BID/Industria Naval com a cabeça fora da água e respirando. E melhor, não deixar passar mais essa oportunidade de manter o aprendizado e dar alguma regularidade e longevidade a estes mesmos projetos.
E se caso haja a oportunidade de a partir das Meko 100 desenvolvermos alguma parceria em outros sistemas, melhor ainda.
O pensamento neste aspecto é de longo prazo. E assim deve ser.

abs

[Luís Henrique]

Até mesmo o CAMM-ER eu acho um desperdício. Eu sinceramente sou contra a aquisição de mísseis de médio alcance, pois a facilidade com que misseis e até bombas guiadas de hoje estão deixando as aeronaves em Standoff, mísseis de médio alcance (considero entre 50-70 km de alcance) acabam se tornando armas anti-PGM de luxo. Prefiro um mix de longo alcance (acima de 120 km) para enfrentar vetores e curto alcance para abater o que é enviado contra.

Apesar de eu achar o CAMM um excelente míssil, o preço cobrado por ele é caro demais e com a aproximação com Israel, talvez a solução esteja ai.

Concordo.
No lugar de 12 sea Ceptor da para colocar uns 120 Tamir ou mais.

E como o Barak possui quase o mesmo preço do Sea Ceptor, da para ter um míssil com 100 km de alcance sem pagar a exorbitância de um Aster-30 ou de um SM-2 ou SM-6.

Por isso indico um mix, de modo que o custo não mude quase nada, 8 Barak + 20 Tamir.

Como comparação as corvetas israelenses de projeto Meko 100, bem menores que o nosso navio, serão armadas com 36 Barak + 20 Tamir.

[Lord Nauta]

DAN entrevista o Diretor de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha sobre a futura classe “Tamandaré”


https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... -tamandare

[FCarvalho]

Pagar royalties... é cada um se vira como pode. Segue o trem.

abs

[alex]

Pela entrevista o Siconta praticamente vai morrer com as ultimas 3 Niteroi. Ou seja adotaremos o sistema sugerido pelo fabricante das corvetas e só. O Siconta não tinha sido adquirido para os Scorpene e agora também não para as corvetas. Entao estamos vendo mais um projeto nacional indo para o ralo e dinheiro do contribuinte jogado fora. Eu imagino como será o sub nuclear brasileiro . UM unico sub nuclear em que se o fabricante de parafusos bloquear a entrega destes teremos um monumento a burrice na baia da Guanabara.

[FCarvalho]

Se minha memória não me trai, é uma empresa ligada à marinha que detém todo o know how da arquitetura do SISCONTA. Inclusive, essa mesma empresa irá participar de qualquer jeito do novo sistema de combate das Meko 100.
Então, de um jeito ou de outro, tudo que se refere ao sistema que for adotado terá obrigatoriamente que ser repassado para esta empresa ou para quem a MB indicar.

abs.

[FCarvalho]

Para quem quiser conhecer mais sobre o consórcio vencedor da classe Tamandaré

https://consorcioaguasazuis.com.br/

[Lord Nauta]

Existe a possibilidade que a assinatura do contrato seja antecipada em 3/4 meses permitindo assim que a primeira chapa para construção da FFG Tamandaré ocorra ainda em 2019. Caso este fato ocorra o simbolismo do mesmo terá um significado muito positivo.

Sds

Lord Nauta

[FCarvalho]

Há muitos comentários na internet de que o atual presidente poderia concorrer novamente em 2022.
Caso essa boataria tenha algum fundo de verdade, e se a economia retomar uma curva ascendente, talvez isso facilite até mesmo um segundo lote desses navios, ou mesmo o adiantamento do cronograma de entrega dos atuais.
A MB está desesperada por navios, pois praticamente os que sobraram, tirando a Barroso, nada funciona ou está em condições operacionais, o que torna o valor militar desses navios basicamente nulo.
Então, qualquer coisa que possa ser feita no sentido de obter mais recursos financeiros e/ou navios novos, de preferência, está sendo considerada solução "pra ontem".
Agora como deixamos a situação chegar a esse ponto, bem, me parece que se existisse justiça de verdade nesse país, com certeza nós teríamos muitos almirantes sentados em várias cadeiras em Brasília tendo de dar explicações.
Mas como ninguém por aqui está acostumado ou se acha no direito e/ou competência, de cobrar explicações dos militares para nada...

abs

[arcanjo]

Compra de corvetas pela Marinha vai parar no Tribunal de Contas da União
Trabalhadores da indústria metalúrgica de Pernambuco veem direcionamento em concorrência e pedem ação cautelar para cancelar assinatura de contrato com consórcio vencedor, que inclui a Embraer e a alemã ThyssenKrupp

Por Claudia Dianni



Trabalhadores da indústria metalúrgica de Pernambuco apresentaram denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o resultado da concorrência internacional conduzida pela Marinha com a Emgeprom, estatal ligada ao Ministério da Defesa. A deleção, vencida pelo consórcio Águas Azuis, visava a construção de quatro corvetas classe Tamandaré (CCT), navios-escolta, com previsão de entrega entre 2024 e 2028, conforme anunciou a Marinha em 28 de março. O projeto tem valor estimado em R$ 5,5 bilhões.

Continuar lendo » https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... a-vai.html

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

Estava demorando...

Abs

[Fábio Machado]

Isso aí não vai dar em nada, a maior ameaça a este projeto é o da falta de recursos mesmo.

[Marcelo Ponciano]

Não vai dar nada. No máximo vai atrasar um pouco, mas considerando o contexto orçamentário acho que a MB nem vai achar ruim esse atraso.

O TCU acompanhou todas as fases. Se fosse a Fincantieri eu até teria medo por causa do rolo envolvendo o projeto básico. Mas sendo a TK, e considerando que o TCU prestou assessoria em todo o processo, creio que não vai dar nada.

No máximo que vai acontecer é a MB talvez fazer um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público de Contas para incluir a construção de algum módulo da Tamandaré em outros estaleiros. Isso se a MB quiser destravar as coisas para resolver mais rápido, mas acho que nem a MB tem esse interesse. No atual contexto essa demora vai ser um alívio pra MB.

[FCarvalho]

Com a necessidade premente de novos navios na esquadra, e os atuais em condições cada vez piores de manutenção, e segurança, para operar, eu tenho cá minhas dúvidas de que a MB vá aceitar calmamente mais esta postergação, já que o cronograma original do projeto está mais do que atrasado.
Levar oito anos para receber apenas 4 míseros navios é realmente brochante.
Considerando que podemos ficar com apenas um realmente operacional na esquadra, aí nem viagra em dose dupla resolve.

abs

[Marcelo Ponciano]

O TCU é um tribunal político, não jurídico. Possui um excelente corpo técnico, isso é inegável, mas é político.

Apesar de ter o nome de "tribunal" ele não faz parte do judiciário. É instância única e sem recurso para outro "tribunal" revisional.

Se tiver interesse político esse processo acaba em no máximo 6 meses. Eles pretendiam assinar o contrato em dezembro, aí fica pra janeiro. Não é tanto atraso.