FCarvalho escreveu: ↑Sáb Fev 16, 2019 1:22 pm Bem, há de se refletir, antes de mais nada, sobre a conveniência ou não de apor tantos recursos a um único país no que compete a Marinha.
Já disse e repito. Há soluções em casa que se bem orientadas e suportadas, ainda que com apoio externo, podem dar cabo da imensa maioria dos problemas que temos, e ao mesmo tempo alavancar a P&D e industria nacional.
A MB tem que se concentrar no papel dela de defesa, e deixar o papel de autoridade na marítima para uma guarda costeira. Só essa separação de missões já abriria um leque de possibilidades financeiras e orçamento enormes, podendo se focar no que realmente interessa a uma marinha de águas azuis e a expressão efetiva do poder naval em suas três vertentes.
Já passou da hora de colocar os pés no chão e admitir que não é possível fazer tudo na atual organização e recursos disponíveis. Ou a MB foca na missão primária ou vamos passar a eternidade sem fazer nada direito.
Abs
Em minha opinião caso a agenda de defesa tivesse mesmo prioridade para o país não haveria neste momento esta masturbação mental em torno de um programa naval que contempla quatro corvetas na faixa de 3.000 ton para um país que tem cerca de 4,5 milhões km² de águas jurisdicionais. Para mim e uma vergonha ter um projeto de reconstrução naval compatível com um país do tamanho de Trinidade Tobago.
Lord Nauta