Busca por submarino argentino detecta sinal importante no fundo do marjambockrs escreveu: ↑Sáb Mar 17, 2018 10:23 am Meus prezados
“BUENOS AIRES – O submarino argentino desaparecido há quatro meses no Oceano Atlântico com 44 membros da tripulação, realizava não somente manobras de treinamento, mas também espionagem de navios britânicos. O chefe de Gabinete argentino, Marcos Peña, revelou que “o objetivo tático prioritário” do ARA San Juan era a localização, identificação, registro fotográfico de navios frigoríficos, logísticos, petrolíferos que “realizavam contrabando com um navio pesqueiro”.
Peña também especificou que a atividade de navios e aeronaves britânicas era monitorada desde as Ilhas Malvinas – território insular motivo de um confronto entre Argentina e Reino Unido em 1982.
O deputado opositor Guillermo Carmona comentou em seu Twitter que “as respostas de Peña sobre o ARA San Juan confirmaram versões veiculadas em jornais. “A mais reveladora é a que se refere à missão do ARA San Juan. Se trata de informação que primeiro foi ocultada e logo minimizada”.
Carmona também criticou o ministro de Defesa, Oscar Aguad, que negara a versão de espionagem:
“Tenho a forte impressão que a negação de Aguad sobre as atividades de controle dos navios e aeronaves britânicas se devem à prioridade no governo à relação privilegiada com os britânicos em detrimento do descobrimento da verdade sobre o desaparecimento”, escreveu. “A situação era tão visível que o ARA San Juan realizava ações de Iinteligência que entre os teus tripulantes se encontrava o suboficial de Inteligência da Armada Argentina, Enrique Castillo.”
Alguns meses atrás, a mídia local especulou a possibilidade do submarino argentino ter sido desintegrado por um disparo de uma embarcação britânica, o que foi negado pelo governo.
O submarino teve sua última comunicação nas primeiras horas do dia 15 de novembro de 2017, quando o comandante informou aos seus superiores que a embarcação apresentava princípios de incêndio em um compartimento de baterias. De acordo com a Armada Argentina, o problema foi resolvido e o submarino comunicou que iria seguir viagem até o destino final.
O desaparecimento do ARA San Juan é um caso aberto na Justiça, o que é alvo de críticas pelos familiares das vítimas. Além disso, está em curso também, uma investigação interna na Armada. O presidente argentino, Mauricio Macri, prometeu uma reforma nas Forças Armadas, o que ainda não foi cumprido.”
Fonte: O Globo Online
Publicado em 22/09/2018 - 11:46 Por Da Agência Brasil* Brasília
Um "sinal importante" detectado a 280 metros de profundidade pode indicar onde está o submarino argentino, desaparecido há 10 meses. A informação foi divulgada pelo ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, após buscas realizadas pela empresa americana Ocean Infinity.
"O que surpreende é que não o tenhamos visto antes. Encontramos um sinal importante a 280 metros", afirmou o ministro.
Questionado sobre a expectativa de esse "sinal" ser o submarino da Marinha argentina ARA San Juan, que saiu do radar com 44 tripulantes a bordo no dia 15 de novembro de 2017, Aguad se mostrou prudente.
"Tomara que seja o submarino. São contatos. Tivemos vários com este navio e ainda não pudemos ver o submarino, mas seguimos com boas expectativas", acrescentou.
Buscas
O navio Seabed Constructor da empresa Ocean Infinity - conhecida internacionalmente por ter participado das infrutíferas buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido em 2014 -, contratado pelo governo argentino para retomar a busca pelo submarino, zarpou no dia 7 de setembro - junto a vários parentes dos desaparecidos - para tentar localizar o veículo.
Ao longo de todos esses dias, a Marinha argentina informou detalhadamente o processo da busca e a detecção de diversos objetos que posteriormente foram identificados como formações geológicas ou velhas embarcações naufragadas.
O ministro lembrou que, em um primeiro momento, a função da empresa responsável pela busca é levar veículos submarinos autônomos ao fundo do mar para explorar a superfície e o leito marinho.
"Quando um objeto grande é detectado, desce um ROV (veículo operado a distância), outro elemento teleguiado de busca, para tirar fotos e filmar com alta definição", acrescentou Aguad.
A empresa - que por contrato só cobrará se encontrar o submarino em até 120 dias de busca - calculava que em dez dias rastrearia uma superfície de 3.200 quilômetros quadrados, correspondentes às três áreas definidas com base nas informações recebidas pela Marinha argentina e outras fontes internacionais.
*Com informações da Agência EFE via Agência Brasil/EBC 22 set 2018.