EUA

[Viktor Reznov]

Essa marcha é uma invasão, pura e simplesmente uma invasão.

[GIL]

Essa marcha é mais do que isso, é um desafio em toda a regra ao governo de USA e mais especificamente à administração Trump.

[J.Ricardo]

Como se os EUA fossem obrigados a receber qualquer um que queira viver lá.
Como se qualquer país fosse obrigado a receber quem quer que seja.

[Sterrius]

Como se os EUA fossem obrigados a receber qualquer um que queira viver lá.
Como se qualquer país fosse obrigado a receber quem quer que seja.

Obrigado a receber como cidadãos os EUA não é.

Obrigados a receber como refugiados caso os mesmos se digam como tal e julgar individualmente se sua causa é valida ou não. È sim, extremamente obrigatório na verdade.
Apenas após avaliação do caso é que o individuo pode ser mandado de volta ou integrado.

Porque no momento que ele pede refugio. Ele vira um imigrante legal temporariamente.

As leis de refugiados internacional foi feita exatamente pra impedir episódios de refugiados sendo mandados de volta para suas próprias mortes ou abusos tão ruins quanto.
A vários casos ocorrendo devido ao enxame de julgamentos mal feitos por falta de verba, juízes e desdém do próprio sistema de imigração. Que a décadas não recebe um upgrade decente na área judicial.

Em parte pq a lei americana não conseguiu se atualizar a realidade que o trafico de drogas virou um problema transnacional na America Central e de vez em quando um "Shadow State". Tendo +poder estatal que o próprio Estado.
A outra é que o sistema de justiça da imigração não é um braço do Judiciario. E sim do Executivo. Um alienígena jurídico que é grande parte do motivo do sistema nunca ser atualizado.


Agora como o refugiado será tratado tb é descrição dos EUA.
Se quer abrir barracas no fim do mundo pra não tornar a vida deles facil até o julgamente é direito dos EUA. È o que a maioria dos países fazem.
Se quer deixar eles viverem como cidadãos normais até a decisão também.

A segunda é impopular mas bem menos custosa ao Estado. Pelo contrario, costuma gerar renda já que o refugiado precisará pagar impostos e trabalhar pra viver.

[Bourne]

Na questão das drogas o problema é mais profundo. A opção de "guerras as drogas" era uma forma de desviar o foco do problema, acabaram bombando os lucros de traficantes ao redor do mundo junto com mais guerras as drogas. Em boa parte o boom de opiáceos tem haver como a sociedade e políticas públicas norte-americanas são desenhadas.

Entre os elementos que impulsionaram o boom atual duas pernas. Primeiro, a limitação do acesso aos serviços de saúde, seguridade social e redução da massa de salários. Assim, os analgésicos e outras substâncias servem para continuar trabalhando e postergar o custo do tratamento médico. E com o aprofundamento da crise e redução de salário reduz acesso aos planos de saúde, menor poupança e patrimônio empurra para essa estratégia.

Segundo, o sistema de saúde norte-americano é oligopolizado e dominado por laboratórios. Incluindo de como os médicos atuam no tratamento, os custos inchados pelos planos de saúde e até a regulamentação de medicamentos. O objetivo é de elevar preços e impulsionar lucros. Os laboratórios incentivam uso de analgésicos e medicamento que são viciantes. Eles agem como traficantes e protegidos pelo governo.

A resposta é bem similar em outros aspectos. Por exemplo, relacionar crime organizado e imigração ilegal com medicina ilegal. A medicina ilegal e medicamento não certificados é um enorme mercado alternativo fora da lei nos EUA, especialmente utilizado por norte-americanos pobres e imigrantes ilegais. O que atrai interesse do crime organizado pela quantidade de dinheiro movimentada.

Os países do caribe estão pegando fogo. Logo teremos várias intervenções norte-americanas. Honduras é apenas um dos casos. E podem vir várias ondas de refugiados. Se deu certo com sírios, pode dar certo nas Américas. É só o começo.

[cabeça de martelo]

Parece uma telenovela mexicana!

https://www.washingtonpost.com/blogs/pl ... d6022bf55d

[Bourne]

Engraçado o tom triunfalista da imprensa. Eles pegam a quantidade de deputados, senadores e governos republicanos e democratas para dizer quem está no governo, oposição e variação de forças. Quando na realidade dentro dos dois partidos abrangem grupos heterogêneos que são quase outro partido, mais os partidos e estados que tem dinâmicas regionais com regras e tradições próprias.

Assim fica parecendo que o governo Trump fazia o que queria antes, tinha controle total do legislativo e os republicanos os seguiam. Agora, após as eleições "meio termo" (ou que valha a tradução), a casa branca está em colapso. Nenhum dos dois procede. A administração Trump não tem rumo desde o primeiro dia, boa parte dos republicanos nunca levou a sério e ajudaram a bloquear as medidas exóticas. Enquanto boa parte da estrutura de governo (relações internacionais, legislação e regulação, política públicas e fiscal, FED, entre outros) continua tocado pelo tecnocratas e segue uma linha pragmática.

A eleições indicaram duas coisas.

Primeira, o sistema político tradicional está se regerando. Seja pelo lado democrata com uma linha que foca em discussão pragmática de oferta de bens públicas e direitos individuais. Ao mesmo tempo em que foge de ter como única bandeira causas identitárias, financiamento e ideias do mainstream do partido que estavam com os Clintons. Seja pelo lado republica que começa a dar força ao grupo tenta recobrar a tradição republicana do grande partido baseado na responsabilidade e nos direitos individuais.

Segunda, o Presidente de fato não manda nada e ninguém o leva a sério. Dentro e fora dos EUA. Os discursos, redes sociais e barbeiragens diplomáticas são folclore, não passam de cascata que não vai ser feito. Por exemplo, a agente de bloquear a expansão chinesa ao redor do mundo, empurrar a UE e aliados do oriente médio para enfrentar a Rússia, evitar se envolver em conflitos e terceirizar ações militares, tendência ao protecionismo e travar vinda de imigrante estavam indicados desde o segundo governo Bush. É uma agenda que está sendo implementada e continuará sendo.

O pessoal fica rindo de mim quando escrevo sobre "ameaça comunista chinesa no caribe" e "brasil será convidado para essa luta" não é brincadeira. É coerente com terceirizar ações militares e bloquear expansão chinesa.

[knigh7]

https://renovamidia.com.br/efeito-trump ... -12-meses/

[akivrx78]

Agora que o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a um cessar-fogo com o líder chinês Xi Jinping sobre uma guerra comercial entre seus países, Trump parece certo que mudará seu foco para fazer um acordo comercial com o Japão.

Depois de assinar um pacto comercial renovado na sexta-feira com o México e o Canadá em termos melhores para os Estados Unidos, Trump concordou com Xi no sábado em trabalhar para resolver questões como transferência forçada de tecnologia e proteção da propriedade intelectual em troca da suspensão de novas tarifas sobre importações chinesas. 90 dias.

Tais desdobramentos à margem de uma cúpula do Grupo dos 20 em Buenos Aires aconteceram quando Washington se preparava para iniciar negociações com Tóquio para um acordo comercial bilateral em meados de janeiro, com Trump determinado a reduzir o superavit comercial do Japão com os Estados Unidos.

Defendendo o comércio “justo” e “recíproco”, Trump pediu a redução do déficit comercial dos EUA com parceiros comerciais como China, México e Japão - o primeiro a terceiro maior gerador de déficit comercial com os Estados Unidos em 2017.

Sob o mantra "America First" de Trump, abordar os desequilíbrios comerciais com esses países é uma das principais prioridades em sua candidatura à reeleição na corrida presidencial de 2020, especialmente depois que seu Partido Republicano perdeu a maioria na Câmara dos Deputados em novembro. 6 eleições intercalares.

Em uma reunião na sexta-feira com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, na capital da Argentina, Trump disse que o déficit comercial dos EUA com o Japão é "massivo" e "substancial" e disse: "Esperamos estarmos equilibrando isso muito rapidamente".

Enquanto as autoridades japonesas insistem que Tóquio e Washington pretendem um acordo comercial bilateral apenas sobre bens, as autoridades americanas pressionaram pela inclusão de serviços e até mesmo uma provisão para evitar desvalorizações da moeda em um acordo previsto.

Os analistas estão observando como a administração Trump equilibrará suas ambições de um pacto abrangente como um acordo de livre comércio com a sede da indústria agrícola dos EUA, quando outros países agrícolas, como Austrália e Canadá,estão ganhando maior acesso ao mercado japonês através do Compreensível e Acordo Progressivo para Parceria Trans-Pacífico, um TLC de 11 países que entrará em vigor em 30 de dezembro.


http://kticradio.com/agricultural/focus ... ith-china/[/img]

Carro americano no Japão somente venderia se receber fortes subsídios, mesmo assim é duvidoso.





Nos anos 90 os jovens japoneses gostavam do Astro e C-1500 da Chevrolet, mas com a gasolina cara ninguém mais compra um V8.

[Bourne]

Vai acontecer a mesma coisa que aconteceu com a guerra com China: muito barulho para o eleitoral interno, mas nada real e comprar briga que não vai ganhar. A estrutura produtiva norte-americana e relação com China, México e Japão é assim. E quando considera serviços e investimentos a posição norte-americana é muito boa com o mundo.

O resultado da política foi perder os contratos de exportações de bens agrícolas e commodities deixando muitos fazendeiros descontentes. Ao mesmo tempo que os custos de produção de insumos e peças dispararam pela proteção a "eterna indústria nacional nascente". E mais acentuado com a China que é um grande importador de bens agrícolas norte-americanos.

Sobre o Japão terá o mesmo destino. Porque não tem o que exportar para o Japão e reduzir o déficit. Simples assim. E se o Japão reduz exportações para os EUA, a industrial norte-americana fica sem insumos e peças ou parte do mercado consumidor deixa de ser atendido. E colocar as coisas de câmbio e outros no acordo é uma aberração. Literalmente, o governo norte-americano quer impor a política macroeconômica para Japão. Esse tempo passou.

Mais um sinal do movimento protecionista nos países do ocidente (EUA e UE) que era identificado pós-crise 2007/08, deve crescer nos próximos anos. No caso dos EUA, se em 2020 elegem um Sanders da vida, a política não muda. Talvez a justificativa que pode ser "as tarifas sobre importações de tais países porque o trabalhador de lá ganha menos que o norte-americano e não podemos permitir concorrência desleal".

No fim das contas, o investimento direta estrangeiro e fluxo de comércio vai ser cada vez mais liderado pelos emergentes. O Japão, pelo que lembro, tinha mais da metade das exportações para países emergentes.

[Sterrius]

a parte mais triste é que essas cortinas de fumaça funcionam pra maioria do eleitorado. È bem visível que os novos "acordos comerciais" com o México e Canada não deram em nada. E com a China pelo visto seguirá a mesma rota.

[knigh7]

Bom, já que não está dando em nada em termos comerciais e continuarão não dando em nada vocês não vão poder criticar os EUA por isso...

[Bourne]

Ué.. Os EUA em si é irrelevante na análise. O que interessa são as políticas adotadas e como afetam o Brasil e mundo. No momento, a política comercial, tarifas e investimento estrangeiro, renegociação de acordos, guerra comercial criam um ambiente propício para formular hipóteses, indicar possibilidades e implicações.

E apresento o novo super-herói norte-americano: THE TARIFF MAN




E existem fortes indicações de que a visão anti-livre comércio vai continuar por boas décadas. Seja pelas eleições no legislativo e senado, nos governos estaduais e pelo possível novo presidente. O que pode mudar é a forma de vender a ideia. Os eleitos vão ter que incorporar essa ideia ou as defendem de fato.

[Bolovo]

Efeito Trump. Vem aí uma crise global.

Índices de Wall Street despencam por medo de recessão

O Dow Jones caiu 3,1%, S&P 500 perdeu 3,23% e Nasdaq recuou 3,8%.

Por Reuters

04/12/2018 20h28 Atualizado há 13 horas

Os principais índices de Wall Street despencaram mais de 3% nesta terça-feira (4), queda liderada por ações industriais e de bancos, conforme o mercado de títulos dos EUA mostrava sinais preocupantes sobre crescimento econômico e investidores se preocupavam novamente com o comércio global.

O Dow Jones caiu 3,1%, para 25.027 pontos, o S&P 500 perdeu 3,23%, para 2.700 pontos e o Nasdaq recuou 3,8% para 7.158 pontos.

Comentários de uma importante autoridade do Federal Reserve sobre o caminho das altas de juros contribuiu para incertezas na visão dos investidores, da mesma forma que retrocessos nos planos do Reino Unido de deixar a União Europeia.

O S&P 500 teve a maior queda diária em cerca de dois meses, devolvendo ganhos da véspera e da semana anterior, quando o índice marcou seu maior ganho percentual em quase sete anos.

Investidores estão focados nos rendimentos dos Treasuries (títulos dos EUA), com o retorno dos papeis de 10 anos caindo ao piso desde meados de setembro. A diferença entre os rendimentos dos papeis de 10 e de 2 anos também caiu ao menor valor em mais de uma década, sinal observado de perto porque a inversão da curva de rendimentos - quando o retorno de dois anos está acima do de 10 anos - precedeu todas as recessões nos últimos 50 anos.

Parte da curva realmente se inverteu, com os rendimentos de dois e três anos se mantendo acima do retorno de cinco anos pelo segundo dia.

"São temores sobre a inversão da curva de rendimentos e o que isso significa para a economia e é um precursor de uma recessão", disse Chuck Carlson, da Horizon Investment Services.

A Bolsa de Nova York e a Nasdaq ficarão fechadas na quarta-feira (5), para um dia de luto pelo ex-presidente George H.W. Bush, que morreu na sexta-feira passada.

Ações financeiras, particularmente sensíveis a mudanças no mercado de títulos, caíram 4,4%.

O setor industrial, sensível ao comércio, caiu 4,4%, com a Boeing e a Caterpillar recuando 4,9% e 6,9%, respectivamente.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... ssao.ghtml

[GIL]

O efeito Trump já se ve, na China que ja esta mijando pra tras, fazendo uma tregua pra não sofrer mais nenhum tipo de retaliação comercial.
Que apostamos que a China vai ter que abaixar enormemente esse superavit com USA!

O que não livra da bolsa ficar subindo e abaixando sempre, de que a midia mundial de esquerda pregone as 7 pragas egipcias ou que as minorias histericas soltem espuma pela boca só porque é o Trump que esta adotando tal politica.