Sobre o KC-390

[Tikuna]

Não sei vocês,mas eu prefiro a Embraer NOSSA, AQUI e Gerando lucros pra nós, do que gigante, lá, gerando mais lucros pra eles, menos ou talvez nenhum pra nós.

Tive familiares que trabalharam décadas lá, E conhecidos também. Quem aqui em SJC não conhece alguém que trabalha ou trabalhou na Embraer? Esses construíram a Empresa. Não conheço nenhum feliz.

Agora se quiserem entregar entreguem. Não é minha nem deles mesmo (a maio parte vendeu suas ações creio). Tanto faz, Vamos focar em commodities.

[EDSON]

Projeto desenvolvido com dinheiro público. Vixe, vai sobrar nada...

Boeing e Embraer querem fabricar cargueiro KC-390 também nos EUA

30/09/2018 às 16h56

https://www.valor.com.br/empresas/58944 ... em-nos-eua

Agora já estou mais tranquilo pois irão gerar empregos nos EUA o nosso grande pai do norte ficara contente com a gente. É Brasil vai custar caro tudo isto.

[Cassio]

Essa notícia ao contrário do que vocês pensam, talvez por estarem cegos por ideologia, trará mais empregos para o Brasil também. Vide o caso do Super Tucano... Tem duas linhas de produção, uma para as vendas via Embraer, outra para vendas via FMS/programa LAS.
Se o KC390 for adquirido pelos EUA ele teria de ser montado por lá de qualquer forma. Mesmo sem Boeing na jogada. E com partes fabricadas aqui.
E a FAB recebendo royalties.
Então essa choradeira toda não cola.
Ahhh... Estendi feliz ou não, a maioria dos funcionários que conheço reconhecem a necessidade do negócio se concretizar.

[FCarvalho]

Essa notícia ao contrário do que vocês pensam, talvez por estarem cegos por ideologia, trará mais empregos para o Brasil também. Vide o caso do Super Tucano... Tem duas linhas de produção, uma para as vendas via Embraer, outra para vendas via FMS/programa LAS.
Se o KC390 for adquirido pelos EUA ele teria de ser montado por lá de qualquer forma. Mesmo sem Boeing na jogada. E com partes fabricadas aqui.
E a FAB recebendo royalties.
Então essa choradeira toda não cola.
Ahhh... Estendi feliz ou não, a maioria dos funcionários que conheço reconhecem a necessidade do negócio se concretizar.

Por curiosidade Cássio, o que no KC-390 é fabricado aqui de verdade, que pode ser, ou será, feito no próprio território americano com largas vantagens financeiras, comerciais e políticas juntos para a Boeing no caso de uma linha de produção lá?
A aeronave em si quase toda ela, como todas da Embraer, tem mais made in USA do que qualquer outra coisa. Então, qual a verdadeira vantagem, e o que não nos assegura que cedo ou tarde, com as óbvias vantagens de produzir nos USA e não aqui (diferenças óbvias), a empresa decida focar na produção apenas no exterior?
Há sim, nenhum KC-390 será vendido pela Embraer, produzido aqui ou lá, sem a devida anuência do velho tio Sam. Tem esses pequenos detalhes também.
Sabedores de como eles tratam seus "parceiros" de negócios, e as últimas vendas do Super Tucano, todas elas feitas via FMS, o que nos garante que amanhã ou depois a tal jont venture para esta aeronave não se volte contra a própria Embraer, ou melhor dizendo, contra os interesses nacionais? Aliás, os interesses dos acionistas da Embraer estão tão acima assim dos do Brasil?
E sim, se o KC-390 for vendido para as ffaa's americanas, com certeza a FAB irá ganhar muitos royalties de lambuja.
Por outro lado, o propósito primário da FAB não é ser uma empresa e gerar/ganhar lucro com suas atividades. Royalties são sempre necessários, bem vindos e importantes no aspecto orçamentário de qualquer força aérea, mas nunca mais do que os legítimos interesses do país a que servem. Ou ao menos deveriam servir.

abs

[Tutankhamon]

Olá aos amigos do fórum,

Como sempre, ao contrário de muitos dos amigos, não consigo ter uma posição se sou a favor ou não da produção do KC-390 nos EUA.

Gostaria de deixar uma tese de doutorado sobre a Embraer que recentemente usei em um site de defesa Argentino, que me chamou a atenção sobre vários aspectos que desconhecia.

Pedindo, antecipadamente, desculpas se já foi debatido, peço atenção às colocações do estudioso.

Um abraço a todos.

https://www.unicamp.br/unicamp/ju/notic ... or-de-tese

[saullo]

Essa notícia ao contrário do que vocês pensam, talvez por estarem cegos por ideologia, trará mais empregos para o Brasil também. Vide o caso do Super Tucano... Tem duas linhas de produção, uma para as vendas via Embraer, outra para vendas via FMS/programa LAS.
Se o KC390 for adquirido pelos EUA ele teria de ser montado por lá de qualquer forma. Mesmo sem Boeing na jogada. E com partes fabricadas aqui.
E a FAB recebendo royalties.
Então essa choradeira toda não cola.
Ahhh... Estendi feliz ou não, a maioria dos funcionários que conheço reconhecem a necessidade do negócio se concretizar.

Correto Cassio, concordo com você.
Pergunta pra Toyota se ela está triste pelo Corolla ser fabricado em um sem número de países ao invés de só no Japão.
Gente, fabricando em duas linhas fica excelente, vende mais e aí a linha se sustenta e vem versão modernizada no futuro e por aÍ vai.

Abraços

[Cassio]

O melhor exemplo é o caso do Super Tucano... Existem duas linhas de produção, uma lá, e outra aqui.
Não as últimas vendas foram divididas. Algumas foram feitas via FMS, outras via Embraer.
Quanto ao KC390 ser produzido somente lá, no futuro, tudo vai depender da demanda... Se a USAF comprar 300 aviões, por exemplo... É provável que a linha lá tenha uma longevidade maior que a daqui. E qual o problema?
Qualquer decisão vai depender de quem tem a propriedade intelectual do projeto, que é a FAB.
Se não montar lá, não vende para os EUA... Se não vende, como fica a mão de obra que os componentes para os aviões aqui no país?

[FCarvalho]

Cássio, quaisquer vendas do ST e do KC-390 estão atreladas aqui e lá à autorização do Dpto de Estado americano. Se eles quiserem, ou interessar, qualquer linha de produção da Embraer no Brasil fica inviabilizada. Então fica a pergunta: a quem interessa no USA manter empregos no Brasil competindo com empregos americanos?

E convenhamos, não existe em qualquer prazo previsível a mínima hipótese do KC-390 ser adquirido pela USAF, ou por nenhuma outra ffaa's armadas americanas. Isso hoje seria considerado quase que um ato de traição ao país e um tiro no pé da maior empresa de defesa dos USA, no caso a LM; e uma pá de cal definitiva no futuro do C-130J no país e fora dele. A Boeing parece estar querendo jogar verde para colher maduro, só que com as mãos nas nossas costas.

Obvio que existem milhares de Hércules merecendo o devido descanso hoje nas fileiras estadunidenses, mas na prática não há qualquer intenção da USAF em substituí-los por outra aeronave que não o próprio C-130J e versões. E a LM trabalha arduamente em Washingnton DC para que assim permaneça. E com uma pequena e indisfarçável ajuda do atual presidente, que pode, ou não, durar mais 4 anos. Ou seja, não existe mercado real para o KC-390 no USA pelo menos até 2024.

E duvido que a Boeing abra uma linha de produção lá apenas para fomentar exportações via FMS. Isso ela pode fazer com a linha no Brasil mesmo, se for o caso. Mas o filé, e o interesse real são mesmo as ffaa's americanas. Sem isso, nada de KC-390 made in USA.

Vai demorar.

abs.

[Cassio]

FCarvalho...

Se fosse assim o tal Depto de Estado já teria parado com a produção do Super Tucano e muito, muito tempo. Mas isso não interessa a eles não... afinal são muitos componentes americanos e isto também ajuda a girar a roda da economia e dos empregos nos EUA. Se agem desta maneira, nenhum país mais coloca componentes americanos em seus aviões.
Ué... se não existe a mínimo chance dos EUA comprarem o KC para suas forças armadas, então não tem como a linha ir para os EUA... ou a USAF (ou outra força) compra, ou um outro grande país compra via FMS... se não nada de montagem lá. Simples assim. Então sem choradeira por algo que, segundo você mesmo, não tem sentido.


E apenas para dizer alguns motivos para que isso não ocorra pura e simplesmente... (sem que haja demanda para tal):


1- Custo MUITO caro mover uma linha de produção de um país para outro... Se já existe e produz, é difícil justificar. Já no caso de se precisar duplicar uma linha de produção, aí este custo já cai, porque vai ter que se investir de qualquer maneira.

2- É mais barato produzir nos EUA do que no Brasil (estamos falando de aviões).... NÃO É...

3- Qualquer compra dos EUA, para suas Forças Armadas (ou para venda via FMS, snme) exige que o produto seja produzido (ou pelo menos montado) nos EUA. Então não importa ter ou não acordo com a Boeing, seria montado lá de qualquer jeito.

4- Montar o KC390 nos EUA elimina postos de trabalho no Brasil. A resposta é mais uma vez NÃO. Serão criados empregos lá... e mantidos ou até criados aqui também. Partes da aeronave são feitas aqui, e um aumento na produção destas partes exigirá mão de obra. Se o KC390 sem os EUA vender 100, e com os EUA vender 300... são mais 200 shipsets de peças a serem fabricados. Se alguma montagem ficar no país (asas por exemplo), serão mais 200 asas, e mais mão de obra. E não só na Embraer como em vários fornecedores nacionais.
No caso extremos de 100% da produção ser lá (talvez uma nova versão com muita customização, que resolvam produzir 100% por lá)... Mesmo assim ainda será vantajoso, pois traz lucros e royalties para cá.

5- Os EUA produzem 100% dos T-6 (que é um projeto Pilatus) nos EUA. O Brasil produziu 100% do Xavante no Brasil... (com 100% quero dizer toda a estrutura e a montagem dos sistemas)... Como Itália e Suíça são países burros não é mesmo? Isso se chama business. OU seja... ou você vende 100... ou vende 300 sendo que estes 200 a mais seriam produzidos fora do país. Meus Deus, qual o problema disso? Os japoneses devem estar putos com os empregos que a Toyota gera nos EUA, no Brasil e etc. E a GM então... como esses americanos são idiotas, né mesmo.

Estou anotando tudo o que está sendo dito nos fóruns... daqui a alguns anos vamos voltar e fazer um retrospecto. Alguns (eu inclusive) admitirão caso se provem estar errados. Já outros, mesmo que tudo mostre o oposto... ainda acharão que estão com a razão e vão inventar mil histórias para justificar seu ponto de vista. Como já disse antes, tudo pode acontecer. EU só não acredito que seja isso aí que muitos acham não. Ozires é a favor do acordo porque não é bobo e entende o que está se passando no mercado. Ele, e eu, sabemos que uma parceria é fundamental para a EMbraer neste momento. Seguir sozinha hoje é caminhar na direção do abismo. Ou esquecer qualquer plano de crescimento e se contentar em encolher e voltar a produzir aviões para aeroclubes. Pode ser que não... mas quem tem visão, e informações sabe o que vem por aí. Enquanto isso, foristas "sabe-tudo" acha que tudo é uma conspiração dos governos entreguistas comprados pela CIA, em conluio com empresários inescrupulosos que estão recebendo uma bolada para entregar a empresa, e coisa e tal. Bem cada um acredita no que quiser.

[EDSON]

Muito bom o rebolado para defender o indefensável.

[Cassio]

Olha aí... foi só jogar a isca que um dos foristas sabe-tudo das conspirações das galáxias apareceu. COm este tipo de forista não adianta manter uma conversa com um mínimo de inteligência.

[Tikuna]

E de qualquer forma... Pode significar mais vendas, o que é ótima notícia anyway.

Tá treinando o inglês já né não?

[EDSON]

Olha aí... foi só jogar a isca que um dos foristas sabe-tudo das conspirações das galáxias apareceu. COm este tipo de forista não adianta manter uma conversa com um mínimo de inteligência.

[Cassio]

Vou fazer um curso intensivo... De conversação.

[arcanjo]

02/10/2018
KC-390 - Boeing e Embraer querem fabricar cargueiro também nos EUA



Comentário DefesaNet à matéria do jornal Valor

Seguirá o KC-390 o mesmo roteiro que o Super Tucano?

Aparentemente sim, pela matéria do jornal Valor publicada acima, no portal do jornal na tarde de Domingo(30SET18).

Os objetivos das empresas são dois, enumerados no artigo, mas podemos citar outros:

• 1) Focar a possiblidade do próprio mercado americano, que inclui a Força Aérea, Exército, Marines e também outras instâncias como a Guarda Nacional;
  
  2) Mercado de nações aliadas dos EUA dentro do programa “Foreign Military Sales” (FMS), que conta com a estrutura diplomática e de financiamento do país para comercialização de produtos americanos.
  
  3) Além de a própria Boeing e o Governo Americano garantirem a venda da aeronave.

O segundo é fundamental pois certamente o tesouro brasileiro não terá caixa suficiente para bancar a exportação da aeronave cargueira multimissão KC-390. Cada aeronave devera custar cerca de U$ 100 milhões. No terceiro o peso do governo americano e da Boeing validam o projeto e a negociação.

http://www.defesanet.com.br/newsletter/ ... Movimento/



U$ 100 milhões!

Assino embaixo o comentário feito pelo DefesaNet.

abs.

arcanjo