União Europeia
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Re: União Europeia
No Luxemburgo já era bem conhecido por gostar da " pinga " ....
A decadência da europa é mais que visível , é um descalabro . O Trump qualquer dia vai aproveitar este acontecimento , para fazer um reparo bem duro ...
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Re: União Europeia
UE e Japão assinam acordo de comércio livre contra protecionismo
Jornal Económico com Lusa
A União Europeia (UE) e o Japão assinaram hoje, em Tóquio, um acordo de comércio livre que o presidente do Conselho Europeu considerou ser uma “mensagem clara” contra o protecionismo.
“Enviamos uma mensagem clara de que fazemos uma frente comum contra o protecionismo”, disse Donald Tusk, em conferência de imprensa após a assinatura do acordo.
A UE e o Japão assinaram hoje um Acordo de Associação Económica que, segundo uma declaração conjunta dos três líderes signatários, “envia uma mensagem poderosa de promoção do comércio livre, justo e regrado, e contra o protecionismo”.
Este é o maior acordo comercial negociado pela UE e que liberaliza a maior parte das trocas comerciais com o Japão.
O documento foi assinado por Donald Tusk, pelo presidente d e pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, concluindo um processo negocial que se iniciou em 2013.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... smo-334272
Jornal Económico com Lusa
A União Europeia (UE) e o Japão assinaram hoje, em Tóquio, um acordo de comércio livre que o presidente do Conselho Europeu considerou ser uma “mensagem clara” contra o protecionismo.
“Enviamos uma mensagem clara de que fazemos uma frente comum contra o protecionismo”, disse Donald Tusk, em conferência de imprensa após a assinatura do acordo.
A UE e o Japão assinaram hoje um Acordo de Associação Económica que, segundo uma declaração conjunta dos três líderes signatários, “envia uma mensagem poderosa de promoção do comércio livre, justo e regrado, e contra o protecionismo”.
Este é o maior acordo comercial negociado pela UE e que liberaliza a maior parte das trocas comerciais com o Japão.
O documento foi assinado por Donald Tusk, pelo presidente d e pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, concluindo um processo negocial que se iniciou em 2013.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... smo-334272
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Re: União Europeia
Como o quorão nada diz a respeito dos véus, são politicas de estado/governo. Logo apertar o botão da discriminação religiosa é irrelevante e até hilario para os que protestam.
Logo vejo com bons olhos proibir o uso dos véus que cubram todo o rosto.
Já hijab (véu só sobre o cabelo) pra baixo (Que cobre quase nada) não vejo problema. Da mesma maneira que não se proíbe chapéu que cobre o cabelo todo ou um turbante.
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Re: União Europeia
Vêm para outro país, só têm que respeitar as LEIS e TRADIÇÕES desse país.
Estão mal, sempre podem emigrar para a Arábia Saudita!
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Re: União Europeia
O som dos tambores renasce na Europa
A cultura de defesa não deve ser ministrada por militares, cheirar a caserna ou ter as vistas curtas pelas paredes dos quartéis. Tem de ser mais vasta para atrair os jovens.
Não é exagero, é uma constatação. A Europa vive num momento de incerteza sobre o que, durante décadas, pareceu uma questão arrumada pela divisão clássica de áreas de influência geopolítica. A segurança, ou a falta dela, volta ao primeiro plano, quando se desconhece qual o papel reservado à aliança transatlântica na defesa europeia, se os Estados Unidos de Donald Trump e a Aliança Atlântica mantêm a parceria com os sócios do velho continente, e se a União Europeia pós Brexit avançará, finalmente, para uma Política Comum de Defesa. Demasiadas incógnitas, não poucas incertezas e um rol enorme de dúvidas. Os discursos fáceis do populismo ocidental e a afirmação nacionalista da Rússia de Vladimir Putin fazem com que o som dos tambores renasça na Europa.
MAIS POPULARES
“As pessoas têm de se convencer que a carne é para dias de festa. O planeta não aguenta”
Asia Argento nega sexo com menor e diz ter sido Anthony Bourdain a pagar-lhe
O Algarve perdeu-se nos carris: “Esse comboio já não existe”
“O mundo está mais perigoso, estão aí os preliminares de um conflito global às portas da Europa, na Síria, no Leste, como se viu com a Ucrânia, e há o afastamento entre as estruturas que regulavam a ordem internacional no Ocidente, os Estados Unidos e a Europa”. O diagnóstico, quase telegráfico, é do almirante Melo Gomes. O antigo chefe de Estado-Maior da Armada não se demorou nos fenómenos crescentes de populismo que minam a confiança entre os europeus nem nos nacionalismos que acabaram com a cumplicidade dos sócios em Bruxelas.
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“Há 30 anos, houve uma redução muito sensível do Serviço Militar Obrigatório (SMO) em diversos países europeus, mas agora há o agravamento da tensão entre a Rússia e a Europa”, avança Ângelo Correia. “Há uma diminuição da capacidade militar e de defesa na Europa, existem dificuldades na constituição de uma política de defesa comum e na criação de um exército europeu e ainda há uma imagem de menor relevo dos Estados Unidos em relação à segurança europeia”, reflecte o antigo membro parlamentar da NATO e ex-ministro da Administração Interna.
Luta da JSD não era lógica
Ou seja, há uma mudança sem que esteja desenhado o novo paradigma. Daí a época de incertezas. Mas não restam dúvidas de que a paz perpétua que Kant sonhou em 1795, que fundamentou movimentos pacifistas e um modo de vida de sucesso e racionalidade, é algo do passado. Basta acompanhar a azáfama dos governos europeus com as ameaças ao seu território. Estamos distantes da promessa kantiana do desaparecimento dos exércitos permanentes como condição da paz.
Em França, o governo de Emmanuel Macron já anunciou a expansão em 11 mil efectivos das suas tropas terrestres. E a vetusta Legião Francesa, criada em 1831, com 140 nacionalidades no seu corpo e 90% de gauleses como oficiais, ganhou mais um regimento. Na Áustria, um referendo decidiu, por 59,8%, a continuidade do SMO, com os homens maiores de 18 anos a terem de cumprir seis meses de recruta ou o mesmo em serviço civil. Mais a Leste, a Polónia vai expandir as suas forças armadas de 100 mil para 150 mil efectivos, a que se somam os 50 mil que estão nas chamadas Forças Voluntárias de Defesa do Território. Em Varsóvia vigora a máxima “Tão longe de Deus, tão perto da Rússia”.
Também a Alemanha de Ângela Merkel anunciou o aumento dos seus efectivos militares dos actuais 180 mil para 198 mil. Na Dinamarca, vigoram, segundo as especializações, quatro a 12 meses de SMO obrigatório que, em caso de objecção de consciência, são transformados em meio ano de serviço civil de apoio à comunidade. A Finlândia adopta o mesmo sistema que os dinamarqueses, com períodos de duração diferenciados. Cinco meses e meio de duração de prestação militar ou 11 meses na área civil.
Num quadro de carências são avançadas outras soluções. O recurso a imigrantes para reforçarem as Forças Armadas está em vigor nalguns países, mas de forma encapotada. Os britânicos permitem que os cidadãos dos 53 países da Commonwealth entrem nas suas fileiras. Em Espanha, o critério é permitir a participação na tropa a latino-americanos com ascendência espanhola. Os teóricos anotam que uma participação aberta dos imigrantes nas Forças Armadas dos países onde residem há décadas seria uma forma de conseguir uma mais ampla integração.
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Em comum, todos estes países e várias realidades, apostam num maior envolvimento da juventude em tarefas militares ou civis, na vida em sociedade. Em Portugal, vão longe os tempos do serviço cívico e o fim do serviço militar obrigatório vai cumprir 14 anos.
“O SMO como o conhecemos no passado não tem cabimento”, anota o antigo chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, membro do GREI [Grupo de Reflexão Estratégica e Independente] que organizou um seminário na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa sobre A segurança, a Defesa Nacional e as Forças Armadas. “Defendo um serviço nacional obrigatório para homens e mulheres com uma vertente armada e uma não armada com a duração de 18 meses. A vertente armada daria apoio às populações num serviço cívico mais musculado sob a égide do Ministério da Defesa, com diversos incentivos como a preferência nas vagas para as Universidades, no funcionalismo público e nas polícias”, explica. “Seria a base de promoção e escolha para as Forças Armadas, com a celebração de contratos de seis a oito anos, o que não lhes cortava as pernas para o regresso à sociedade civil”, justifica o militar.
“Há um enorme número de jovens, 20% entre os 15 e os 29 anos, que não estudam nem trabalham, e mais de metade destes nem procuram emprego”, refere o almirante Melo Gomes. “O SMO não serve para resolver a questão de uma geração que está inactiva, mas obriga estes jovens a reconhecerem os seus deveres e direitos”, destaca o presidente do GREI.
“Temos de colocar o problema no plano dos direitos e obrigações dos cidadãos, Portugal paga a educação superior da juventude que não retribui, são outros países que beneficiam, o que é uma assimetria irritante”, corrobora Ângelo Correia. “O país deve discutir esta questão o que implica reconhecer que, no passado não o fizemos, a luta da JSD [dirigida por Passos Coelho] não era lógica, não viram para o futuro”, critica.
“Criou-se uma cultura hedonista que só contempla direitos”, lamenta, por seu lado, Melo Gomes. “Tudo o que seja uma cultura de segurança e defesa nacional não faz parte do ideário partidário, esta questão devia fazer parte do programa dos partidos, temos eleições para o ano e seria um assunto a ser debatido”, propõe o almirante.
A discussão mal começou, o debate vai fazer o seu caminho. “É preciso uma cultura de defesa, mas a de uma democracia não está nas mãos das Forças Armadas”, contrapõe um perito que preferiu o anonimato. Deve ser um processo mais vasto, sem cheiro a caserna e com vistas para além dos muros dos quartéis.
https://www.publico.pt/2018/08/18/polit ... pa-1841344
A cultura de defesa não deve ser ministrada por militares, cheirar a caserna ou ter as vistas curtas pelas paredes dos quartéis. Tem de ser mais vasta para atrair os jovens.
Não é exagero, é uma constatação. A Europa vive num momento de incerteza sobre o que, durante décadas, pareceu uma questão arrumada pela divisão clássica de áreas de influência geopolítica. A segurança, ou a falta dela, volta ao primeiro plano, quando se desconhece qual o papel reservado à aliança transatlântica na defesa europeia, se os Estados Unidos de Donald Trump e a Aliança Atlântica mantêm a parceria com os sócios do velho continente, e se a União Europeia pós Brexit avançará, finalmente, para uma Política Comum de Defesa. Demasiadas incógnitas, não poucas incertezas e um rol enorme de dúvidas. Os discursos fáceis do populismo ocidental e a afirmação nacionalista da Rússia de Vladimir Putin fazem com que o som dos tambores renasça na Europa.
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“As pessoas têm de se convencer que a carne é para dias de festa. O planeta não aguenta”
Asia Argento nega sexo com menor e diz ter sido Anthony Bourdain a pagar-lhe
O Algarve perdeu-se nos carris: “Esse comboio já não existe”
“O mundo está mais perigoso, estão aí os preliminares de um conflito global às portas da Europa, na Síria, no Leste, como se viu com a Ucrânia, e há o afastamento entre as estruturas que regulavam a ordem internacional no Ocidente, os Estados Unidos e a Europa”. O diagnóstico, quase telegráfico, é do almirante Melo Gomes. O antigo chefe de Estado-Maior da Armada não se demorou nos fenómenos crescentes de populismo que minam a confiança entre os europeus nem nos nacionalismos que acabaram com a cumplicidade dos sócios em Bruxelas.
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“Há 30 anos, houve uma redução muito sensível do Serviço Militar Obrigatório (SMO) em diversos países europeus, mas agora há o agravamento da tensão entre a Rússia e a Europa”, avança Ângelo Correia. “Há uma diminuição da capacidade militar e de defesa na Europa, existem dificuldades na constituição de uma política de defesa comum e na criação de um exército europeu e ainda há uma imagem de menor relevo dos Estados Unidos em relação à segurança europeia”, reflecte o antigo membro parlamentar da NATO e ex-ministro da Administração Interna.
Luta da JSD não era lógica
Ou seja, há uma mudança sem que esteja desenhado o novo paradigma. Daí a época de incertezas. Mas não restam dúvidas de que a paz perpétua que Kant sonhou em 1795, que fundamentou movimentos pacifistas e um modo de vida de sucesso e racionalidade, é algo do passado. Basta acompanhar a azáfama dos governos europeus com as ameaças ao seu território. Estamos distantes da promessa kantiana do desaparecimento dos exércitos permanentes como condição da paz.
Em França, o governo de Emmanuel Macron já anunciou a expansão em 11 mil efectivos das suas tropas terrestres. E a vetusta Legião Francesa, criada em 1831, com 140 nacionalidades no seu corpo e 90% de gauleses como oficiais, ganhou mais um regimento. Na Áustria, um referendo decidiu, por 59,8%, a continuidade do SMO, com os homens maiores de 18 anos a terem de cumprir seis meses de recruta ou o mesmo em serviço civil. Mais a Leste, a Polónia vai expandir as suas forças armadas de 100 mil para 150 mil efectivos, a que se somam os 50 mil que estão nas chamadas Forças Voluntárias de Defesa do Território. Em Varsóvia vigora a máxima “Tão longe de Deus, tão perto da Rússia”.
Também a Alemanha de Ângela Merkel anunciou o aumento dos seus efectivos militares dos actuais 180 mil para 198 mil. Na Dinamarca, vigoram, segundo as especializações, quatro a 12 meses de SMO obrigatório que, em caso de objecção de consciência, são transformados em meio ano de serviço civil de apoio à comunidade. A Finlândia adopta o mesmo sistema que os dinamarqueses, com períodos de duração diferenciados. Cinco meses e meio de duração de prestação militar ou 11 meses na área civil.
Num quadro de carências são avançadas outras soluções. O recurso a imigrantes para reforçarem as Forças Armadas está em vigor nalguns países, mas de forma encapotada. Os britânicos permitem que os cidadãos dos 53 países da Commonwealth entrem nas suas fileiras. Em Espanha, o critério é permitir a participação na tropa a latino-americanos com ascendência espanhola. Os teóricos anotam que uma participação aberta dos imigrantes nas Forças Armadas dos países onde residem há décadas seria uma forma de conseguir uma mais ampla integração.
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“O SMO como o conhecemos no passado não tem cabimento”, anota o antigo chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, membro do GREI [Grupo de Reflexão Estratégica e Independente] que organizou um seminário na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa sobre A segurança, a Defesa Nacional e as Forças Armadas. “Defendo um serviço nacional obrigatório para homens e mulheres com uma vertente armada e uma não armada com a duração de 18 meses. A vertente armada daria apoio às populações num serviço cívico mais musculado sob a égide do Ministério da Defesa, com diversos incentivos como a preferência nas vagas para as Universidades, no funcionalismo público e nas polícias”, explica. “Seria a base de promoção e escolha para as Forças Armadas, com a celebração de contratos de seis a oito anos, o que não lhes cortava as pernas para o regresso à sociedade civil”, justifica o militar.
“Há um enorme número de jovens, 20% entre os 15 e os 29 anos, que não estudam nem trabalham, e mais de metade destes nem procuram emprego”, refere o almirante Melo Gomes. “O SMO não serve para resolver a questão de uma geração que está inactiva, mas obriga estes jovens a reconhecerem os seus deveres e direitos”, destaca o presidente do GREI.
“Temos de colocar o problema no plano dos direitos e obrigações dos cidadãos, Portugal paga a educação superior da juventude que não retribui, são outros países que beneficiam, o que é uma assimetria irritante”, corrobora Ângelo Correia. “O país deve discutir esta questão o que implica reconhecer que, no passado não o fizemos, a luta da JSD [dirigida por Passos Coelho] não era lógica, não viram para o futuro”, critica.
“Criou-se uma cultura hedonista que só contempla direitos”, lamenta, por seu lado, Melo Gomes. “Tudo o que seja uma cultura de segurança e defesa nacional não faz parte do ideário partidário, esta questão devia fazer parte do programa dos partidos, temos eleições para o ano e seria um assunto a ser debatido”, propõe o almirante.
A discussão mal começou, o debate vai fazer o seu caminho. “É preciso uma cultura de defesa, mas a de uma democracia não está nas mãos das Forças Armadas”, contrapõe um perito que preferiu o anonimato. Deve ser um processo mais vasto, sem cheiro a caserna e com vistas para além dos muros dos quartéis.

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Re: União Europeia
Não é UE mas está perto:
Morocco reinstating conscription
Jeremy Binnie, London - IHS Jane's Defence Weekly
23 August 2018
Morocco's Ministerial Council approved a draft law re-introducing compulsory military service on 20 August.
The Ministry of Culture and Communication said Draft Law 44.18 stipulates that citizens aged between 19 and 25 will have to serve for 12 months unless they are exempted for physical or health reasons. They will become reserves after completing their service.
Anyone who does not appear when summoned for service without a good reason will be punished with one to three months in prison and a MAD2,000-3,000 (USD164-246) fine.
Morocco ended compulsory military service in 2006 amid growing concerns that Islamists had infiltrated the military and gendarmerie.
https://www.janes.com/article/82531/mor ... nscription
Morocco reinstating conscription
Jeremy Binnie, London - IHS Jane's Defence Weekly
23 August 2018
Morocco's Ministerial Council approved a draft law re-introducing compulsory military service on 20 August.
The Ministry of Culture and Communication said Draft Law 44.18 stipulates that citizens aged between 19 and 25 will have to serve for 12 months unless they are exempted for physical or health reasons. They will become reserves after completing their service.
Anyone who does not appear when summoned for service without a good reason will be punished with one to three months in prison and a MAD2,000-3,000 (USD164-246) fine.
Morocco ended compulsory military service in 2006 amid growing concerns that Islamists had infiltrated the military and gendarmerie.
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Re: União Europeia
https://www.weforum.org/agenda/2018/06/ ... sport-free
Estónia o primeiro país do Mundo a ter transportes totalmente grátis em todo o país.
Comunazzzz
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Re: União Europeia
P44 escreveu: Qua Ago 29, 2018 9:24 am https://www.weforum.org/agenda/2018/06/ ... sport-free
Estónia o primeiro país do Mundo a ter transportes totalmente grátis em todo o país.
Comunazzzz
Por principio até nem seria contra a ideia. Mas depois lembro-me como funcionou em PT. Um governo chega ao poder, manda descer o preço dos transportes, mas não quer estragar a execução orçamental, então manda as empresas contrair divida, repetir umas quantas de vezes e foi assim que a CP, a STCP e outras estão como estão.

"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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Re: União Europeia
Comissão Europeia vai propor o fim da mudança da hora
A Comissão Europeia vai propor o fim da mudança da hora no espaço europeu. A novidade foi anunciada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
As disposições atuais relativas à hora de verão na UE exigem que os relógios sejam alterados duas vezes por ano, para ter em conta a evolução dos padrões de luz do dia e tirar partido da luz do dia disponível num dado período.
A decisão anunciada por Juncker surge para acomodar a vontade demonstrada pela maioria dos cidadão europeus, que votaram pelo fim da mudança de hora entre verão e inverno, em resposta a um inquérito. Segundo os dados recolhidos entre 4 de julho e 16 de agosto, 84% dos inquiridos votaram a favor do fim da mudança da hora.
https://www.jn.pt/mundo/interior/comiss ... 82982.html
A Comissão Europeia vai propor o fim da mudança da hora no espaço europeu. A novidade foi anunciada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
As disposições atuais relativas à hora de verão na UE exigem que os relógios sejam alterados duas vezes por ano, para ter em conta a evolução dos padrões de luz do dia e tirar partido da luz do dia disponível num dado período.
A decisão anunciada por Juncker surge para acomodar a vontade demonstrada pela maioria dos cidadão europeus, que votaram pelo fim da mudança de hora entre verão e inverno, em resposta a um inquérito. Segundo os dados recolhidos entre 4 de julho e 16 de agosto, 84% dos inquiridos votaram a favor do fim da mudança da hora.
https://www.jn.pt/mundo/interior/comiss ... 82982.html
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Re: União Europeia
Esquerda e direita empatam nas legislativas suecas com extrema-direita em progressão
9 set 2018 21:16
O bloco governamental de esquerda e a Aliança de centro-direita, na oposição, obtiveram hoje um resultado idêntico nas legislativas suecas, onde a extrema-direita Democratas da Suécia (SD) se converteu numa decisiva terceira força.
Quando estavam escrutinados 95% dos votos, o conjunto das forças de esquerda estava creditada com 40,6%, face aos 40,3% da Aliança, ambos com 143 lugares no parlamento, segundo a autoridade eleitoral da Suécia.
A extrema-direita, com cerca de 18% dos votos, garantirá 63 deputados, num complexo cenário político pós-eleitoral.
O Partido Social-Democrata do primeiro-ministro, Stefan Löfven, venceu as eleições com 28,35%, seguido pelo Partido Moderado (conservador), com 19,8%, enquanto o SD garantiu 17,6% dos votos.
O chefe do governo é tradicionalmente o dirigente do partido que obteve mais votos, mas a nova fragmentação política torna qualquer solução particularmente difícil.
Numa primeira reação, o líder ultra direitista Jimmie Åkesson convidou o chefe da oposição de centro-direita, o conservador Ulf Kristersson, a iniciar conversações para formar governo.
“Estou preparado para falar com todos os partidos, mas em particular convido Ulf Kristersson a discutir como governar este país de agora em diante”, disse no seu quartel-general eleitoral em Estocolmo.
A votação de hoje foi a primeira a ser realizada desde que a Suécia, país com uma população que ronda os dez milhões de habitantes, recebeu 163 mil requerentes de asilo em 2015, o maior rácio per capita da Europa, no acolhimento de migrantes.
Em poucos meses, o Governo de Estocolmo teve, no entanto, que recuar nas políticas de acolhimento, e o primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, admitiu que o país não estava a conseguir lidar com tal fluxo migratório.
Apesar do endurecimento das leis migratórias e do reforço dos controlos fronteiriços, muitos suecos sentem-se abalados por um crescente sentimento de insegurança, alimentado por relatos de violações, carros incendiados e violência de gangues em bairros normalmente associados com a população imigrante, e com uma elevada taxa de desemprego.
O cenário tem sido fértil para a agenda anti-imigração do SD, que, durante a campanha eleitoral, também anunciou a intenção de apresentar um pedido no parlamento para que a permanência sueca na União Europeia (UE) vá a referendo.
Na sexta-feira, o partido divulgou que o líder tinha sido ameaçado de morte.
[Notícia atualizada às 23:33]
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/s ... ma-direita
9 set 2018 21:16
O bloco governamental de esquerda e a Aliança de centro-direita, na oposição, obtiveram hoje um resultado idêntico nas legislativas suecas, onde a extrema-direita Democratas da Suécia (SD) se converteu numa decisiva terceira força.
Quando estavam escrutinados 95% dos votos, o conjunto das forças de esquerda estava creditada com 40,6%, face aos 40,3% da Aliança, ambos com 143 lugares no parlamento, segundo a autoridade eleitoral da Suécia.
A extrema-direita, com cerca de 18% dos votos, garantirá 63 deputados, num complexo cenário político pós-eleitoral.
O Partido Social-Democrata do primeiro-ministro, Stefan Löfven, venceu as eleições com 28,35%, seguido pelo Partido Moderado (conservador), com 19,8%, enquanto o SD garantiu 17,6% dos votos.
O chefe do governo é tradicionalmente o dirigente do partido que obteve mais votos, mas a nova fragmentação política torna qualquer solução particularmente difícil.
Numa primeira reação, o líder ultra direitista Jimmie Åkesson convidou o chefe da oposição de centro-direita, o conservador Ulf Kristersson, a iniciar conversações para formar governo.
“Estou preparado para falar com todos os partidos, mas em particular convido Ulf Kristersson a discutir como governar este país de agora em diante”, disse no seu quartel-general eleitoral em Estocolmo.
A votação de hoje foi a primeira a ser realizada desde que a Suécia, país com uma população que ronda os dez milhões de habitantes, recebeu 163 mil requerentes de asilo em 2015, o maior rácio per capita da Europa, no acolhimento de migrantes.
Em poucos meses, o Governo de Estocolmo teve, no entanto, que recuar nas políticas de acolhimento, e o primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, admitiu que o país não estava a conseguir lidar com tal fluxo migratório.
Apesar do endurecimento das leis migratórias e do reforço dos controlos fronteiriços, muitos suecos sentem-se abalados por um crescente sentimento de insegurança, alimentado por relatos de violações, carros incendiados e violência de gangues em bairros normalmente associados com a população imigrante, e com uma elevada taxa de desemprego.
O cenário tem sido fértil para a agenda anti-imigração do SD, que, durante a campanha eleitoral, também anunciou a intenção de apresentar um pedido no parlamento para que a permanência sueca na União Europeia (UE) vá a referendo.
Na sexta-feira, o partido divulgou que o líder tinha sido ameaçado de morte.
[Notícia atualizada às 23:33]
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Re: União Europeia
É o fim dos memes (e muito mais). Parlamento Europeu aprova novas regras de Direitos de Autor
Por ZAP - 12 Setembro, 2018
O Parlamento Europeu aprovou, esta quarta-feira, a proposta de reforma sobre direitos de autor no mercado único digital, que gerou muita polémica e divisões entre os eurodeputados, mas também entre empresas e consumidores.
Os eurodeputados deram luz verde à proposta da Comissão de reforma da legislação sobre direitos de autor no mercado único digital. 438 eurodeputados votaram a favor, 226 foram contra, e contabilizaram-se 39 abstenções.
Agora, segue-se uma fase de negociações entre a Comissão Europeia e os 28 países da União Europeia para conciliar diferentes posições antes de atualizar as leis de direitos de autor atualmente existentes.
Em causa estão questões sobre definição dos direitos dos utilizadores de Internet quando partilham informação que está protegida por lei; a remuneração de criadores artísticos e culturais; ou a existência ou não de mecanismos que filtrem conteúdos autorais protegidos, destaca o Jornal de Negócios.
Em julho, o Parlamento Europeu votou contra a proposta legislativa que iria alterar as regras sobre os direitos de autor na Internet. Agora, a Internet voltou a captar atenções: os eurodeputados votaram mais de 200 emendas ao documento que pretende atualizar os direitos de autor no contexto da Internet e uniformizá-los no espaço europeu.
A reforma em causa, proposta em 2016 e em discussão deste então, tem gerado forte polémica entre quem se opõe, alegando que poderá abrir a porta ao fim da Internet como ela existiu até hoje; e quem apoia, como artistas e meios de comunicação social, que argumentam por maior compensação pelo seu trabalho.
Em causa está, por exemplo, a definição dos direitos dos utilizadores de Internet, quando partilham informação que está protegida por lei, a remuneração de criadores artísticos e culturais, a existência ou não de mecanismos que filtrem conteúdos autorais protegidos.
Os opositores desta reforma – sobretudo plataformas Google, Apple, Facebook e Amazon, mas também organizações como a Electronic Frontier Foundation e figuras como o criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, ou o cofundador da Wikipedia, Jimmy Wales – alegam que o projeto vai colocar em perigo a gratuitidade de vários sites e vai penalizar o pluralismo na sociedade.
Esta luz verde deverá fazer com que grandes plataformas, como o Google ou o Facebook, remunerem os autores de imagens, músicas e até de notícias utilizadas nestes espaços, e removam aquelas para as quais não tiverem autorização de utilização ou que representem violações aos direitos de autor.
Em plenário, Axel Voss defendeu que “não podemos aceitar a exploração dos nossos artistas na Internet através das plataformas”. O eurodeputado, que é também o relator do texto que volta agora a votação, apontou o dedo “às grandes empresas tecnológicas que há anos não conseguem obter grandes lucros graças ao trabalho de artistas e criadores europeus”.
Assim, segundo o Expresso, defendeu que é necessário “garantir uma remuneração justa para os criadores e para os jornalistas” e acrescentou que, para isso, é preciso que “as plataformas assumam uma maior responsabilidade” quando disponibilizam conteúdos.
Mas o assunto não reúne consenso e, por esse motivo, tem gerado várias polémicas. Há eurodeputados que voltaram a frisar, esta terça-feira, que a proposta inclui artigos que limitam a liberdade de expressão dos utilizadores na Internet. Aliás, o artigo 11.º e o artigo 13.º da legislativa são os mais polémicos.
A deputada britânica Catherine Stihler vai mais longe e fala mesmo em “censura”, referindo-se à criação de filtros que travem qualquer upload que possa “pôr em risco” direitos de autor. Apesar de concordar na importância da proteção dos direitos de autor, Stihler argumentou que algumas propostas “podem restringir dramaticamente as liberdades dos cidadãos na Internet”.
Julia Reda, do partido Pirata alemão, uma das vozes mais criticas da diretiva, acrescentou: “enquanto os filtros não tiverem sentido de humor, não saberão a diferença entre uma paródia e um direito de autor, e vão bloquear ambos“.
Com este argumento não concordam os defensores da diretiva, que rejeitam que a nova legislação acabe com os chamados “memes”, as paródias ou com o carregamento de vídeos caseiros que utilizem músicas sujeitas a direitos de autor.
Neste período, entre julho e setembro, Voss alterou o texto e retirou os “mecanismos automáticos de bloqueios”. “Os consumidores não estão a ser ameaçados, os filtros ficaram fora das propostas de alteração do relatório Voss”, reiterou Helga Trupel, sublinhando não haver censura.
Foram várias as emendas que, esta sexta-feira, foram a votos. A proposta de Voss passa então por responsabilizar as plataformas pela identificação dos conteúdos que incluam direitos de autor previamente comunicados às prestadoras de serviços de internet. Outras emendas colocam nos autores e editores de notícias essa função de “policiamento”.
ZAP // Lusa
https://zap.aeiou.pt/luz-verde-internet ... tor-217889
Por ZAP - 12 Setembro, 2018
O Parlamento Europeu aprovou, esta quarta-feira, a proposta de reforma sobre direitos de autor no mercado único digital, que gerou muita polémica e divisões entre os eurodeputados, mas também entre empresas e consumidores.
Os eurodeputados deram luz verde à proposta da Comissão de reforma da legislação sobre direitos de autor no mercado único digital. 438 eurodeputados votaram a favor, 226 foram contra, e contabilizaram-se 39 abstenções.
Agora, segue-se uma fase de negociações entre a Comissão Europeia e os 28 países da União Europeia para conciliar diferentes posições antes de atualizar as leis de direitos de autor atualmente existentes.
Em causa estão questões sobre definição dos direitos dos utilizadores de Internet quando partilham informação que está protegida por lei; a remuneração de criadores artísticos e culturais; ou a existência ou não de mecanismos que filtrem conteúdos autorais protegidos, destaca o Jornal de Negócios.
Em julho, o Parlamento Europeu votou contra a proposta legislativa que iria alterar as regras sobre os direitos de autor na Internet. Agora, a Internet voltou a captar atenções: os eurodeputados votaram mais de 200 emendas ao documento que pretende atualizar os direitos de autor no contexto da Internet e uniformizá-los no espaço europeu.
A reforma em causa, proposta em 2016 e em discussão deste então, tem gerado forte polémica entre quem se opõe, alegando que poderá abrir a porta ao fim da Internet como ela existiu até hoje; e quem apoia, como artistas e meios de comunicação social, que argumentam por maior compensação pelo seu trabalho.
Em causa está, por exemplo, a definição dos direitos dos utilizadores de Internet, quando partilham informação que está protegida por lei, a remuneração de criadores artísticos e culturais, a existência ou não de mecanismos que filtrem conteúdos autorais protegidos.
Os opositores desta reforma – sobretudo plataformas Google, Apple, Facebook e Amazon, mas também organizações como a Electronic Frontier Foundation e figuras como o criador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, ou o cofundador da Wikipedia, Jimmy Wales – alegam que o projeto vai colocar em perigo a gratuitidade de vários sites e vai penalizar o pluralismo na sociedade.
Esta luz verde deverá fazer com que grandes plataformas, como o Google ou o Facebook, remunerem os autores de imagens, músicas e até de notícias utilizadas nestes espaços, e removam aquelas para as quais não tiverem autorização de utilização ou que representem violações aos direitos de autor.
Em plenário, Axel Voss defendeu que “não podemos aceitar a exploração dos nossos artistas na Internet através das plataformas”. O eurodeputado, que é também o relator do texto que volta agora a votação, apontou o dedo “às grandes empresas tecnológicas que há anos não conseguem obter grandes lucros graças ao trabalho de artistas e criadores europeus”.
Assim, segundo o Expresso, defendeu que é necessário “garantir uma remuneração justa para os criadores e para os jornalistas” e acrescentou que, para isso, é preciso que “as plataformas assumam uma maior responsabilidade” quando disponibilizam conteúdos.
Mas o assunto não reúne consenso e, por esse motivo, tem gerado várias polémicas. Há eurodeputados que voltaram a frisar, esta terça-feira, que a proposta inclui artigos que limitam a liberdade de expressão dos utilizadores na Internet. Aliás, o artigo 11.º e o artigo 13.º da legislativa são os mais polémicos.
A deputada britânica Catherine Stihler vai mais longe e fala mesmo em “censura”, referindo-se à criação de filtros que travem qualquer upload que possa “pôr em risco” direitos de autor. Apesar de concordar na importância da proteção dos direitos de autor, Stihler argumentou que algumas propostas “podem restringir dramaticamente as liberdades dos cidadãos na Internet”.
Julia Reda, do partido Pirata alemão, uma das vozes mais criticas da diretiva, acrescentou: “enquanto os filtros não tiverem sentido de humor, não saberão a diferença entre uma paródia e um direito de autor, e vão bloquear ambos“.
Com este argumento não concordam os defensores da diretiva, que rejeitam que a nova legislação acabe com os chamados “memes”, as paródias ou com o carregamento de vídeos caseiros que utilizem músicas sujeitas a direitos de autor.
Neste período, entre julho e setembro, Voss alterou o texto e retirou os “mecanismos automáticos de bloqueios”. “Os consumidores não estão a ser ameaçados, os filtros ficaram fora das propostas de alteração do relatório Voss”, reiterou Helga Trupel, sublinhando não haver censura.
Foram várias as emendas que, esta sexta-feira, foram a votos. A proposta de Voss passa então por responsabilizar as plataformas pela identificação dos conteúdos que incluam direitos de autor previamente comunicados às prestadoras de serviços de internet. Outras emendas colocam nos autores e editores de notícias essa função de “policiamento”.
ZAP // Lusa
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