Podes ter razão até certo ponto, cupincha, mas acho estranho usar Minimi 5,56 ou algum Fz Mtr 5,56 em nível Pel (Seção de Comando), já em GC faz sentido. No Pel fica a Mtr 7,62...
Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Podes ter razão até certo ponto, cupincha, mas acho estranho usar Minimi 5,56 ou algum Fz Mtr 5,56 em nível Pel (Seção de Comando), já em GC faz sentido. No Pel fica a Mtr 7,62...
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Sim cupincha, mas acho que as doutrinas podem estar mudando, tanto as 5,56 quanto as 7,62 sejam elas lmgs ou gpmgs... Creio que estão ficando mais para nível pelotão.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Sempre muda, mas não por algum tipo de modismo e sim pelos desafios de um novo TO: aquele lance que resultou no M-27 do USMC se prendia, sobretudo, às peculiaridades do combate em MOUT nas áreas mais povoadas das cidades, onde até Mtr 5,56 é coisa perigosa de se usar. Aí sim, o fogo supressivo é arriscado demais e o de precisão, com certeza de alvo, se sobressai em utilidade.
Lembremos, no entanto, que antes desta necessidade ficar cada vez mais urgente, até FAL apareceu nas mãos dos Marines, pois o IN então se abrigava em áreas desabitadas mas montanhosas e atirava de longe até com Lee Enfield .303 do século XIX, impunes perante os M-16/M-4; vi ano passado um documentário onde os caras são emboscados por atiradores empoleirados numa montanha. Atiraram até com .50 e necas, os índios seguiam atirando impunemente. Resultou que chamaram a USAF (dava para ver os F-15 mas não qualquer disparo da parte deles, deviam estar fazendo FAC para a Art) e logo começou a chover explosivo nos muslims. Atiraram um bocado até finalmente silenciar a oposição.
Ou seja, o perigo é generalizar, tipo "acabou a Mtr, viva o DMR" porque há espaço para os dois e até mais tipos. Depende das características do TO.
Lembremos, no entanto, que antes desta necessidade ficar cada vez mais urgente, até FAL apareceu nas mãos dos Marines, pois o IN então se abrigava em áreas desabitadas mas montanhosas e atirava de longe até com Lee Enfield .303 do século XIX, impunes perante os M-16/M-4; vi ano passado um documentário onde os caras são emboscados por atiradores empoleirados numa montanha. Atiraram até com .50 e necas, os índios seguiam atirando impunemente. Resultou que chamaram a USAF (dava para ver os F-15 mas não qualquer disparo da parte deles, deviam estar fazendo FAC para a Art) e logo começou a chover explosivo nos muslims. Atiraram um bocado até finalmente silenciar a oposição.
Ou seja, o perigo é generalizar, tipo "acabou a Mtr, viva o DMR" porque há espaço para os dois e até mais tipos. Depende das características do TO.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Eu concordo contigo, caro cupincha.Túlio escreveu: ↑Qua Ago 08, 2018 6:17 pmSempre muda, mas não por algum tipo de modismo e sim pelos desafios de um novo TO: aquele lance que resultou no M-27 do USMC se prendia, sobretudo, às peculiaridades do combate em MOUT nas áreas mais povoadas das cidades, onde até Mtr 5,56 é coisa perigosa de se usar. Aí sim, o fogo supressivo é arriscado demais e o de precisão, com certeza de alvo, se sobressai em utilidade.
Lembremos, no entanto, que antes desta necessidade ficar cada vez mais urgente, até FAL apareceu nas mãos dos Marines, pois o IN então se abrigava em áreas desabitadas mas montanhosas e atirava de longe até com Lee Enfield .303 do século XIX, impunes perante os M-16/M-4; vi ano passado um documentário onde os caras são emboscados por atiradores empoleirados numa montanha. Atiraram até com .50 e necas, os índios seguiam atirando impunemente. Resultou que chamaram a USAF (dava para ver os F-15 mas não qualquer disparo da parte deles, deviam estar fazendo FAC para a Art) e logo começou a chover explosivo nos muslims. Atiraram um bocado até finalmente silenciar a oposição.
Ou seja, o perigo é generalizar, tipo "acabou a Mtr, viva o DMR" porque há espaço para os dois e até mais tipos. Depende das características do TO.
Meu comentário é mais relacionado com a triste realidade de que nem sempre exércitos tomam as melhores decisões
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Alguém sabe se o colete que o COE da PMESP utiliza é o mesmo do GATE?
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Foi exatamente o que pensei.Túlio escreveu: ↑Qua Ago 08, 2018 4:27 pmTendo a concordar com o Gabriel véio: armas como Mtrs são essencialmente para fogo supressivo (pouco preciso, com a finalidade principal de suprimir a capacidade do IN de mirar e atirar, causando danos/baixas), enquanto DMRs se baseiam no fogo preciso contra alvos identificados para serem efetivos.
O problema é quando não se sabe exatamente onde está o IN, apenas sua direção "genérica", ao ouvir os disparos: DMR de pouco irá servir sem alvo específico para botar na luneta, a Mtr já é de origem destinada a complicar a vida do IN através da geração de um volume de fogo - ainda que meio aleatório - suficiente para criar inibições em se expor o mínimo que seja (quem o fizer, no intuito de atacar a própria Mtr ou mesmo a ignorando, aí sim, é carne para o DMR).
Assim, me parece sem sentido querer trocar uma arma com capacidades para uma função por outra de propósito diferente...
Aqueles que estão em vias de substituir as Minimis no nível de esquadrões, estão escolhendo FAP's/IAR, como USMC e o M27, agora o US Army está produrando um meio termo entre ambos, indo de LSAT ou LAMG (ainda há mais duas concorrentes no programa, mas não foram reveladas).
Já os Russos mantiveram o conceito IAR (RPK-16) e estão testando uma Mtr semelhante que o US Army, a Tokar 2. Fora que a RPK-16 é um fuzil universal para FE's, podendo ser um Fz Ass ou um Fz Mtr.
Outros países preferiram manter as Mtr Lv, sem perspectiva de alterar.
Eu já sou mais favorável ao caminho da US Army, uma Mtr Lv atualizada, como a LAMG, substituindo aqui o FAP, a Minini e a Mag, incluindo as novas munições CT's.
Já colocar um DMR no lugar de uma Mtr, só me parece ser efetivo contra guerrilha, numa ação convencional, em que precisará suprimir um alvo pra avançar, a DMR não vai ter 1/4 da capacidade de uma Mtr ou de um IAR.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
gabriel219 escreveu: ↑Qui Ago 09, 2018 6:22 am
Foi exatamente o que pensei.
Aqueles que estão em vias de substituir as Minimis no nível de esquadrões, estão escolhendo FAP's/IAR, como USMC e o M27, agora o US Army está produrando um meio termo entre ambos, indo de LSAT ou LAMG (ainda há mais duas concorrentes no programa, mas não foram reveladas).
Já os Russos mantiveram o conceito IAR (RPK-16) e estão testando uma Mtr semelhante que o US Army, a Tokar 2. Fora que a RPK-16 é um fuzil universal para FE's, podendo ser um Fz Ass ou um Fz Mtr.
Outros países preferiram manter as Mtr Lv, sem perspectiva de alterar.
Eu já sou mais favorável ao caminho da US Army, uma Mtr Lv atualizada, como a LAMG, substituindo aqui o FAP, a Minini e a Mag, incluindo as novas munições CT's.
Já colocar um DMR no lugar de uma Mtr, só me parece ser efetivo contra guerrilha, numa ação convencional, em que precisará suprimir um alvo pra avançar, a DMR não vai ter 1/4 da capacidade de uma Mtr ou de um IAR.
Essa LAMG é puro sonho de consumo, foi o que pensei da primeira vez que li sobre ela, aqui mesmo, no DB. Meu GC "genérico" (09 militares):
CMT - Sgt com IA-2;
1ª Esq Tir
01 Cb com IA-2
01 Sd com IA-2 (Batedor)
01 Sd com IA-2 + LG (Granadeiro)
01 Sd com LAMG
2ª Esq Tir
01 Cb com IA-2
01 Sd com IA-2 (Batedor)
01 Sd com IA-2 + LG (Granadeiro)
01 Sd com IA-2 5,56 DMR (caso um alcance maior fosse necessário, IA-2 7,62 ou mesmo FAL)
A grande diferença sobre o que já foi proposto trocentas vezes aqui no DB seria que pelo menos um dos Cbs, devidamente treinado, operaria e o Sd Batedor transportaria um minidrone, semelhante àquele pequeno quadricóptero chamado Sparrow que mostrei (e que já está obsoleto, tem coisa muito melhor por aí), com opções como câmera diurna, noturna e FLIR (o que vi na empresa Skydrones era da FLIR Systems e, comparativamente, menor que a bateria da minha câmera e com peso semelhante). Os atuais - lembres, o modelo menor que mostrei media 12 x 12 cm e pesava 120 g vazio e 320 g carregado - são ainda menores, mais leves e com maior capacidade de carga. Na época a empresa estava trabalhando em outro com as mesmas capacidades mas com 7 x 7 cm. A própria FLIR Systems produz e comercializa outro, chamado Black Hornet.
https://www.flir.com/browse/government--defense/uas/
Imagines as utilidades: não é mais preciso treinar fatiamento todos os dias, manda o UAS à frente e se sabe o que vai ou não ter além daquela esquina ou parede, ou atrás daquelas janelas ou moitas. Um Sniper ou posição de Mtr vão ser localizados com absoluta precisão (o UAS leva - já levava - GPS a bordo) e em tempo real, de modo que é só chamar a Art ou mesmo usar um eventual Mrt 60 do próprio Pel (Sç Cmdo).
E muito mais...
CMT - Sgt com IA-2;
1ª Esq Tir
01 Cb com IA-2
01 Sd com IA-2 (Batedor)
01 Sd com IA-2 + LG (Granadeiro)
01 Sd com LAMG
2ª Esq Tir
01 Cb com IA-2
01 Sd com IA-2 (Batedor)
01 Sd com IA-2 + LG (Granadeiro)
01 Sd com IA-2 5,56 DMR (caso um alcance maior fosse necessário, IA-2 7,62 ou mesmo FAL)
A grande diferença sobre o que já foi proposto trocentas vezes aqui no DB seria que pelo menos um dos Cbs, devidamente treinado, operaria e o Sd Batedor transportaria um minidrone, semelhante àquele pequeno quadricóptero chamado Sparrow que mostrei (e que já está obsoleto, tem coisa muito melhor por aí), com opções como câmera diurna, noturna e FLIR (o que vi na empresa Skydrones era da FLIR Systems e, comparativamente, menor que a bateria da minha câmera e com peso semelhante). Os atuais - lembres, o modelo menor que mostrei media 12 x 12 cm e pesava 120 g vazio e 320 g carregado - são ainda menores, mais leves e com maior capacidade de carga. Na época a empresa estava trabalhando em outro com as mesmas capacidades mas com 7 x 7 cm. A própria FLIR Systems produz e comercializa outro, chamado Black Hornet.
https://www.flir.com/browse/government--defense/uas/
Imagines as utilidades: não é mais preciso treinar fatiamento todos os dias, manda o UAS à frente e se sabe o que vai ou não ter além daquela esquina ou parede, ou atrás daquelas janelas ou moitas. Um Sniper ou posição de Mtr vão ser localizados com absoluta precisão (o UAS leva - já levava - GPS a bordo) e em tempo real, de modo que é só chamar a Art ou mesmo usar um eventual Mrt 60 do próprio Pel (Sç Cmdo).
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Eu achei interessamente, mas eu adotaria o conceito de 3 esquadras, vejo mais flexível como:
1 Sgt Cmdt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA);
1 Cb Aux Cmdt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA);
1 Sd-Atr: IA2 DMR (18,5"+M5B1);
2 Cd-Cmt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e ALAC;
2 Sd-Grd: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e IWI GL40;
2 Sd-Mtr: LAMG (18"+NC4x32);
3 Cd-Cmt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e ALAC;
3 Sd-Grd: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e IWI GL40; e
3 Sd-Mtr: LAMG (18"+NC4x32).
O Cabo Auxiliar do Sgt ajudaria nas instruções, além dele e o Atirador servirem como batedores, operando um drone como o Black Hornet, além dos Granadeiros serem equipados desse tipo de granada, a última do vídeo:
https://www.tactical-life.com/gear/spar ... a-grenade/
Seria incrívelmente útil em cenários urbanos.
Haveria 3 elementos capazes de enfretar alvos á média distância (com lunetas de 8x e 4x, sendo DMR e Mtr Lv), elementos de apoio de fogo e entre outros.
Atualizaria o IA2, com cano de 14,5", novo flash-hider, coronha nova (com encosto elevado), sistema de mira novo (perfil alto, acompanhando o encosto da coronha) e seletor ambidestro.
1 Sgt Cmdt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA);
1 Cb Aux Cmdt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA);
1 Sd-Atr: IA2 DMR (18,5"+M5B1);
2 Cd-Cmt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e ALAC;
2 Sd-Grd: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e IWI GL40;
2 Sd-Mtr: LAMG (18"+NC4x32);
3 Cd-Cmt: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e ALAC;
3 Sd-Grd: IA2 Fz Ass (14,5"+HDS 3AA) e IWI GL40; e
3 Sd-Mtr: LAMG (18"+NC4x32).
O Cabo Auxiliar do Sgt ajudaria nas instruções, além dele e o Atirador servirem como batedores, operando um drone como o Black Hornet, além dos Granadeiros serem equipados desse tipo de granada, a última do vídeo:
https://www.tactical-life.com/gear/spar ... a-grenade/
Seria incrívelmente útil em cenários urbanos.
Haveria 3 elementos capazes de enfretar alvos á média distância (com lunetas de 8x e 4x, sendo DMR e Mtr Lv), elementos de apoio de fogo e entre outros.
Atualizaria o IA2, com cano de 14,5", novo flash-hider, coronha nova (com encosto elevado), sistema de mira novo (perfil alto, acompanhando o encosto da coronha) e seletor ambidestro.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Para Vant categoria 0, acho esse o melhor de todos:
Capaz de realizar reconhecimento e, se necessário, se jogar contra o alvo para destruí-lo.
Seria importantíssimo para Pel Expl, até se por ventura vier a detectar um alvo de oportunidade, como FH com míssil anticarro.
Capaz de realizar reconhecimento e, se necessário, se jogar contra o alvo para destruí-lo.
Seria importantíssimo para Pel Expl, até se por ventura vier a detectar um alvo de oportunidade, como FH com míssil anticarro.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Dentro do novo GC dos Fuzileiros Navais americanos um só homem (cabo) transporta e opera um minidrone, ele é o "Operador de Sistemas de GC".
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Ué, nada de mais, cupincha véio. Deves compreender que quando menciono coisas que fui treinado para fazer e inclusive usei em ações reais, naturalmente irei recorrer ao que aprendi em Cursos para poder visualizar e assim assimilar coisas novas, como o uso de minidrones, coisa que nunca fiz na vida real. Mas tive de encarar muito mais corner do que as pessoas sem treinamento tiveram e, com base no buddy-sistem que aprendi, me parece mais rápido e fácil* o meu buddy (aqui - RS/SegPub - chamado de meu "dupla") parar e agachar antes do canto, eu também agachar e abrir um compartimento atrás do seu colete tático, retirar e colocar em uso o equipamento, enquanto uma segunda dupla usa o tempo (otimização do tempo é questão crítica em treinamentos e ações reais) para passar à nossa frente e se posicionar, com o fim de tomar o mais caro dos bens, a Iniciativa!
O equipamento, após estar na mão, basta ligar e levanta, rumando direto para o corner (além do qual sempre presumimos que o diabo em pessoa está à espera). É pouco mais do que leva para a outra dupla se posicionar e se preparar para agir; no que eu der a mensagem (sinto, não posso descrever o que ou como se faz porque ainda é usado) de que "a barra está limpa", eles contornam e seguem progredindo ou estabelecem posição para que a "minha" ou outra dupla progrida até o corner seguinte. Já se a mensagem for "tá sujo" uma Flash-Bang (SegPub, se fosse Militar provavelmente** usariam uma granada ofensiva/defensiva, dependendo do que tivessem mais à mão) seria lançada; imediatamente após a detonação do artefato (e recuo da outra dupla, que ocorreria logo após o lançamento) seria a minha ou uma terceira a invadir e neutralizar o que sobrasse do IN (a gente chama "assegurar", entre outros termos) e prosseguiria a Operação. Quanto mais tempo nós ganhamos, mais Iniciativa temos (e, portanto, menos para o IN).
Daí fico estranhando: com base no descrito, que vantagem podes ver em o mesmo índio ter que fazer tudo? Claro, descrevi uma ação em recinto fechado mas neste eu temo que os teus Marines iriam tomar uma sova de uns jostas da SegPub, simplesmente porque enquanto um cara só está tendo que se virar para fazer tudo sozinho, nós operamos em equipe e extraímos (a rigor, no meu caso deveria estar falando no pretérito mas sei que entendes) o máximo, tanto que uma coisa comum num bom Curso é os Instrutores deixarem claro que quem tiver uma ideia para melhorar deve expô-la, e já vi PRO Veterano tomar xixada geral dos Instrutores porque deu risada de uma sugestão (cá entre nós, meio nadavê mesmo mas fiquei com cara de pedra porque sabia no que dava: se UM SÓ for zoado e ficar por isso mesmo, ninguém mais sugere nada)...
* - A alternativa comum é um ficar próximo à parede para dar cobertura armada e o outro ir fatiando. Um PRO experiente ("rápido", portanto; eu mesmo, nos começos, levava mais de dois minutos) leva pelo menos meio minuto - com risco da própria vida - para percorrer uns 70º. Com um minidrone acredito que se levaria menos de 1/4 do tempo para decidir o que fazer, e com risco quase ZERO!
** - Em determinados casos, como Operações com presença de reféns, mesmo militares usam FB.
O equipamento, após estar na mão, basta ligar e levanta, rumando direto para o corner (além do qual sempre presumimos que o diabo em pessoa está à espera). É pouco mais do que leva para a outra dupla se posicionar e se preparar para agir; no que eu der a mensagem (sinto, não posso descrever o que ou como se faz porque ainda é usado) de que "a barra está limpa", eles contornam e seguem progredindo ou estabelecem posição para que a "minha" ou outra dupla progrida até o corner seguinte. Já se a mensagem for "tá sujo" uma Flash-Bang (SegPub, se fosse Militar provavelmente** usariam uma granada ofensiva/defensiva, dependendo do que tivessem mais à mão) seria lançada; imediatamente após a detonação do artefato (e recuo da outra dupla, que ocorreria logo após o lançamento) seria a minha ou uma terceira a invadir e neutralizar o que sobrasse do IN (a gente chama "assegurar", entre outros termos) e prosseguiria a Operação. Quanto mais tempo nós ganhamos, mais Iniciativa temos (e, portanto, menos para o IN).
Daí fico estranhando: com base no descrito, que vantagem podes ver em o mesmo índio ter que fazer tudo? Claro, descrevi uma ação em recinto fechado mas neste eu temo que os teus Marines iriam tomar uma sova de uns jostas da SegPub, simplesmente porque enquanto um cara só está tendo que se virar para fazer tudo sozinho, nós operamos em equipe e extraímos (a rigor, no meu caso deveria estar falando no pretérito mas sei que entendes) o máximo, tanto que uma coisa comum num bom Curso é os Instrutores deixarem claro que quem tiver uma ideia para melhorar deve expô-la, e já vi PRO Veterano tomar xixada geral dos Instrutores porque deu risada de uma sugestão (cá entre nós, meio nadavê mesmo mas fiquei com cara de pedra porque sabia no que dava: se UM SÓ for zoado e ficar por isso mesmo, ninguém mais sugere nada)...
* - A alternativa comum é um ficar próximo à parede para dar cobertura armada e o outro ir fatiando. Um PRO experiente ("rápido", portanto; eu mesmo, nos começos, levava mais de dois minutos) leva pelo menos meio minuto - com risco da própria vida - para percorrer uns 70º. Com um minidrone acredito que se levaria menos de 1/4 do tempo para decidir o que fazer, e com risco quase ZERO!
** - Em determinados casos, como Operações com presença de reféns, mesmo militares usam FB.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Eu gosto de dividir os 9 em 3 esquadras, principalmente para tropas mecanizadas e blindadas.
Uma das vantagens de possuir um Cb Auxiliar do Sargento é que, mesmo desmontado, ele consiga gerir o GC e até atuar de certa forma independente, enquanto o Sgt foca na viatura.
As duas esquadras de manobra - 2 e 3 do meu esqueminha - permaneciam com suas atribuições e formação, uma dando supressão/apoio de fogo (GL, AT-4 e LAMG) enquanto a outra manobra, enquanto a esquadra de Comando, com ou sem o Sargento desmontado da viatura, permaneceria no apoio ou menos no "reconhecimento" com mini-drone.
QUASE isso
As esquadras de manobra, 2 e 3, ainda poderiam possuir granadas SPARCS para reconhecimento de uma área fechada ou mesmo aberta.
Em ambiente urbano, ai sim sou favorável ao uso de 2 mini-drones, mas os demais não.
Uma das vantagens de possuir um Cb Auxiliar do Sargento é que, mesmo desmontado, ele consiga gerir o GC e até atuar de certa forma independente, enquanto o Sgt foca na viatura.
As duas esquadras de manobra - 2 e 3 do meu esqueminha - permaneciam com suas atribuições e formação, uma dando supressão/apoio de fogo (GL, AT-4 e LAMG) enquanto a outra manobra, enquanto a esquadra de Comando, com ou sem o Sargento desmontado da viatura, permaneceria no apoio ou menos no "reconhecimento" com mini-drone.
QUASE isso
As esquadras de manobra, 2 e 3, ainda poderiam possuir granadas SPARCS para reconhecimento de uma área fechada ou mesmo aberta.
Em ambiente urbano, ai sim sou favorável ao uso de 2 mini-drones, mas os demais não.
Editado pela última vez por gabriel219 em Sex Ago 10, 2018 6:02 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Complementanto meu outro post, as 3 esquadras seriam um constante até mesmo para tropas leves, porém essas - gostaria que a 10a e a 18a Bda fossem transformadas em Bda Inf Lv, até aeromóvel - eu focaria no combate urbano.
Nesse caso, eu substituiria o AT-4 pelo GS 777. Como as distâncias de engajamento são menores, chegando até 200 metros, no máximo, a precisão em si - levando em conta que canhões sem recuo são mais precisos que granadas-foguetes - seria irrelevante, enquanto o GS 777 (3,5 kg) seria mais versátil com munições HEAT (ogiva simples e tandem), Termobárica e Fragmentação.
Nesse caso, eu substituiria o AT-4 pelo GS 777. Como as distâncias de engajamento são menores, chegando até 200 metros, no máximo, a precisão em si - levando em conta que canhões sem recuo são mais precisos que granadas-foguetes - seria irrelevante, enquanto o GS 777 (3,5 kg) seria mais versátil com munições HEAT (ogiva simples e tandem), Termobárica e Fragmentação.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Ela é precisa? Não tem aquele problema das RPG russas (Da qual ela se baseia) que depois de uns 30 ou 40 metros de voo o foguete começa a entrar em espiral e acertar o alvo se torna complicadogabriel219 escreveu: ↑Sex Ago 10, 2018 4:19 pm Complementanto meu outro post, as 3 esquadras seriam um constante até mesmo para tropas leves, porém essas - gostaria que a 10a e a 18a Bda fossem transformadas em Bda Inf Lv, até aeromóvel - eu focaria no combate urbano.
Nesse caso, eu substituiria o AT-4 pelo GS 777. Como as distâncias de engajamento são menores, chegando até 200 metros, no máximo, a precisão em si - levando em conta que canhões sem recuo são mais precisos que granadas-foguetes - seria irrelevante, enquanto o GS 777 (3,5 kg) seria mais versátil com munições HEAT (ogiva simples e tandem), Termobárica e Fragmentação.
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Re: Armas de Fogo e Equipamentos em Geral
Ai não sei te dizer, mas creio que o problema seja, em si, no propulsor, no caso o foguete.Ckrauslo escreveu: ↑Sex Ago 10, 2018 5:09 pmEla é precisa? Não tem aquele problema das RPG russas (Da qual ela se baseia) que depois de uns 30 ou 40 metros de voo o foguete começa a entrar em espiral e acertar o alvo se torna complicadogabriel219 escreveu: ↑Sex Ago 10, 2018 4:19 pm Complementanto meu outro post, as 3 esquadras seriam um constante até mesmo para tropas leves, porém essas - gostaria que a 10a e a 18a Bda fossem transformadas em Bda Inf Lv, até aeromóvel - eu focaria no combate urbano.
Nesse caso, eu substituiria o AT-4 pelo GS 777. Como as distâncias de engajamento são menores, chegando até 200 metros, no máximo, a precisão em si - levando em conta que canhões sem recuo são mais precisos que granadas-foguetes - seria irrelevante, enquanto o GS 777 (3,5 kg) seria mais versátil com munições HEAT (ogiva simples e tandem), Termobárica e Fragmentação.
Os Alemães conseguiram contornar isso no Panzerfaust 3, apesar de, segundo alguns reports ele continuar sendo menos preciso que o Carl Gustav.
No caso, pros Alemães, não faz diferença pros Panzergranadiertruppe, já que seu cenário é bem restrito, principalmente ao Norte/Noroeste Alemão.
Se conseguir atingir bem um alvo há 150 metros, o GS 777 seria perfeito para tropas leves, seja Aeromóvel ou Selva.
Lembrando que, quando digo Infantaria de Selva, falo na utilização do GS 777 em cidades, seja elas ribeirinhas ou mesmo em Vilareijos mais urbanizados.